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Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

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Tag Archives: massa

Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
23/07/12 10:22

Puniram o Vettel. Levou 20 segundos, caiu de segundo para quinto. Revi algumas vezes a manobra. E recebi, de alguns internautas, a dica abaixo. Em 2003, Schumacher passou Trulli exatamente no mesmo ponto, da mesma forma. Não foi punido. Até onde sei, as duas cenas, ainda que separadas por nove anos, são de um mesmo esporte, a F-1. O que, no mínimo, mostra incoerência e inconsistência da FIA. Mantenho minha opinião: eu não puniria Vettel;


Só mais um toque sobre a polêmica. No fundo, tanto faz pra mim se Vettel foi segundo, quinto ou 18º. O que me interessa no caso é a mensagem que a FIA passa para os pilotos e os efeitos que ela pode ter daqui pra frente. Ao punir o alemão, a entidade diz “comportem-se, sejam robozinhos, não façam graça”. É isso. A FIA quer um esporte sem graça. Todos andando nos trilhos, sem espaço para o arrojo ou a inventividade. F-1 com mimimi, enfim;

Para Domenicali, Alonso não tinha o melhor carro de Hockenheim, o que só aumenta o tamanho de seu feito. “Ele está no seu pico de performance. Está num grande momento e vamos tentar manter este momento pelo máximo de tempo possível. Não temos ainda o melhor carro. Fernando teve que fazer 67 voltas em ritmo de qualifying”;

Massa: “Fernando precisa de mim. Em um campeonato como este, é muito importante ter os dois carros na zona de pontuação”. Aí é que mora o busílis. É essa a maior pressão a que o brasileiro será submetidos nos próximos meses. Eu diria até que é isso que vai definir sua permanência na equipe. Mas Massa terá que melhorar. Muito. Enquanto Alonso tem 154 pontos e lidera o Mundial, o brasileiro soma 23 e é o 14º. Enquanto Alonso acumula seis pódios em dez GPs, Massa não fica entre os três primeiros colocados desde outubro de 2010;

Falando em pressão, a Hungria marca o início da segunda metade do campeonato. E Bruno continua com 18 pontos, só à frente dos pilotos da Toro Rosso e das nanicas. Nada mais que a obrigação, portanto. Para usar um jargão futebolístico, é outro que não conseguiu acumular gordura na primeira fase do Mundial e que vai ter meses de sufoco pela frente;

Para não passar batido: que campeonato vem fazendo o Raikkonen! Não aparece, porque ainda não venceu. Mas pouco a pouco vem subindo na classificação. Em Hockenheim, ganhou mais uma posição na tabela. Superou Hamilton e já é o quarto. Ah, sim: ele estava parado havia dois anos. E pilota uma Lotus;

Na GP2, um bom final de semana para Nasr. Não foi tão bacana para Razia, mas foi ainda pior para seu rival pelo título, Valsecchi. Assim, o baiano segue na liderança da tabela, com 171 pontos, 10 a mais que o italiano;

Na Indy, Castro Neves se colocou definitivamente na luta pelo título. Em Edmonton, conseguiu sua segunda vitória a temporada e subiu para a vice-liderança do campeonato. Tem, agora. 339 pontos, 23 a menos que Hunter-Reay. E importante: está crescendo na hora certa. Faltam quatro etapas para o fim do campeonato;

(Em tempo: se algum piloto da F-1 inventasse de escalar um alambrado após uma vitória não tenho dúvidas de que seria ameaçado de punição por quebra de protocolo, por atrasar o pódio, por prejudicar a transmissão internacional. A FIA quer robozinhos, afinal).

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Alonso x Vettel, 1ª fila emblemática

Por Fábio Seixas
21/07/12 10:16

Em Hockenheim, primeira fila com Alonso x Vettel.

Duelo pela primeira curva, confronto pela vitória, disputa emblemática, que simboliza o que deve ser a segunda metade de campeonato.

Vai ser curioso acompanhar. Até pelo fator psicológico.

Mais curioso ainda se o domingo for tão agitado quanto o sábado.

O dia em Hockenheim, hoje, foi de muito trabalho.

Pela manhã, com pista seca por 55 minutos, Alonso foi o mais rápido: 1min16s014. Hamilton ficou a 0s077, seguido por Pérez, Raikkonen, Webber, Vettel… Massa foi o oitavo. Bruno, o décimo.

Nos cinco minutos finais, choveu, molhando bastante a pista e deixando todo mundo escaldado para o treino oficial.

E não deu outra: no início da sessão classificatória, o que se viu foi os engenheiros olhando pro céu e os pilotos correndo logo pra pista para garantir tempo. A meteorologia indicava chuva a qualquer momento.

No Q1, não choveu. O primeiro tempo ficou com Raikkonen, 1min15s693, a melhor marca do final de semana. Pérez foi o segundo, a 0s033. Depois vieram Rosberg, Alonso, Maldonado, Hamilton, Massa. Bruno passou em 11º.

Os cortados foram os suspeitos de sempre: Vergne, Kovalainen, Petrov, Pic, Glock, De la Rosa e Karthikeyan.

Ninguém mais superaria o tempo do finlandês. Porque, instantes após o final do Q1, a chuva voltou a dar as caras em Hockenheim.

A chuva foi apertando, apertando… Quem fez tempo no começo, fez; quem não fez, dançou.

Massa e Bruno ficaram neste segundo grupo. O ferrarista, em 14º. O piloto da Williams, em 16º.

Ainda dançaram Ricciardo, Pérez, Kobayashi, Grosjean e Rosberg _estes dois, além de Webber, ainda perderão cinco posições no grid por terem trocado câmbio.

O top 10, Hamilton, Schumacher, Vettel, Alonso, Button, Maldonado, Webber, Hulkenberg, Di Resta e Raikkonen. A marca do inglês dá uma boa dimensão do aguaceiro por lá: 1min37s365.

“Difícil de dizer o que aconteceu. Talvez tenha sido pressão do pneu… A diferença é muito grande entre eu e o Pastor”, disse Bruno, à Globo.

“A pista vinha piorando a cada volta, mas errei na primeira, e perdi totalmente o tempo ali. Foi uma pena, porque o carro estava bom, competitivo. Chuva, se você não fizer tudo perfeito, na hora certa, acontece isso”, afirmou Massa.

(As estatísticas dos dois, no confronto com seus companheiros em grids, não estão lá muito bonitas. Na Ferrari, 10 a 0 para Alonso. Na Williams, 8 a 2 para Maldonado. Que coisa…)

O Q3 já foi com chuva o tempo todo. A ponto de Schumacher, pelo rádio, pedir à equipe para avisar a FIA de que a coisa estava complicada.

Faltando poucos segundos para o cronômetro zerar, Vettel tinha 1min42s342. Mas Alonso e Webber o superaram. O tempo do espanhol, 1min40s621.

Na última tentativa, o alemão até conseguiu melhorar, mas suficiente apenas para bater o companheiro.

A primeira fila, portanto, terá Alonso e Vettel. Na segunda, Schumacher e Hulkenberg. Depois, Maldonado e Button. Na quarta fila, Hamilton e Webber _punido, lembram? Di Resta e Raikkonen fecham o top 10.

É a 22ª pole do Alonso. Ele deixa Hamilton pra trás e se torna o terceiro piloto da atualidade em poles, atrás de Schumacher (68) e Vettel (33).

Para amanhã, a previsão é de tempo seco, o que deixa tudo bem imprevisível. Só o que dá para garantir é uma disputa acirrada Alonso x Vettel na primeira curva. Quem a contornar primeiro torna-se franco favorito.

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Pit Stop #237

Por Fábio Seixas
17/07/12 10:54

Na última vez em que correu em Hockenheim, a F-1 ouviu o infame “Fernando is faster than you”. Este é um dos temas do Pit Stop nesta semana.

Lá vai…

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Divã

Por Fábio Seixas
11/07/12 16:30

Ainda não li, mas já dá para afirmar que a amiga Vanessa Ruiz fez uma bela entrevista com Massa para a revista “ESPN” deste mês.

Alguns trechos, sobre o acidente de 2009 e o mau rendimento dos últimos tempos: 

“Já cansei de pensar nisso. Até porque, eu posso ser o que for, mas não sou estúpido. Não só pensei como fiz 45 mil exames. E depois de todos que eu já tinha feito na época [do acidente], eu cansei de fazer mais coisas para ver se tinha algo que a gente não conseguia enxergar. E não tem. Todos os médicos dizem que não tenho nada, que estou absolutamente igual. Então, não tem um porquê, não tem um motivo”.

“O que influiu mais nesse lado foram os resultados ruins. Eles não ajudaram, ainda mais vindo de um acidente. É um momento mais difícil para a cabeça. Quando eu começar a ter bons resultados, isso vai ajudar também. Fui procurar um psicólogo, fui fazer terapia. Tenho que tentar tudo até o fim, porque eu acredito que as coisas vão mudar, vão voltar ao normal”.

Mais sobre a entrevista, aqui.

Parabéns à Vanessa e à turma da revista. E ao Massa, pela coragem de falar. “Procurar um psicólogo” não é nenhum demérito, como vi gente escrevendo por aí. Pelo contrário, é algo corriqueiro no esporte, no dia-a-dia de tanta gente. Buscar ajuda, em qualquer circunstância, é um mérito. E uma demonstração de luta para querer melhorar.

(Já fiz terapia algumas vezes, e é ótimo.)

Saindo daqui vou passar na banca.

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Pit Stop #236

Por Fábio Seixas
10/07/12 15:14

O Pit Stop desta semana fala bastante sobre Webber. Ainda acho que Vettel recupera terreno, mas o australiano é, até agora, a surpresa da temporada.

O programa também fala de Indy, MotoGP, Stock Car… E, no quadro Naftalina, uma homenagem ao mexicano Pedro Rodriguez.

Lá vai…

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
09/07/12 10:38

“Nada mal para um segundo piloto.” A célebre frase de Webber após a vitória em Silverstone, dois anos atrás, encaixa perfeitamente na situação atual. O australiano está na luta pelo campeonato não apenas por suas duas vitórias mas também por sua regularidade. Depois de Alonso, é o piloto que pontuou em mais GPs até agora. Só não marcou pontos na Espanha. Sim, Vettel está em terceiro, não pode ser descartado, mas não vem mostrando o mesmo brilho de temporadas passadas. Estou curioso para acompanhar o comportamento da Red Bull nas próximas provas caso essa distância aumente;

“Há muitas especulações sobre a Ferrari, e não podemos controlar o que outras pessoas dizem. Mas Mark quer continuar na equipe no ano que vem e vamos conversar sobre isso nas próximas semanas”, disse Horner. Até pela falta de opções na Toro Rosso, acho que o veterano renova;

Quando corria na World Series, Maldonado correu risco de banimento por suas atitudes na pista. Na GP2, também vivia se metendo em lambanças. Ontem, após ter feito o que fez com Pérez, o venezuelano declarou que não vai mudar seu estilo. Tem a ver, claro, com as punições brandas da FIA. Deixar para julgá-lo após a prova foi um erro. A punição dada foi outro equívoco: € 10 mil e um puxão de orelha. Bandeira preta existe para quê?;

Aliás, vale uma comparação com Bruno. Com os dois pontos em Silverstone, o brasileiro chegou a 18. São 11 a menos que o companheiro. Uma questão importante é que Bruno pontuou em 5 dos 9 GPs até agora. Maldonado, em apenas dois. E 25 de seus 29 pontos são pela vitória em Barcelona. Minha aposta é que Bruno termina o ano à frente do companheiro. E meu diagnóstico é que é injusto dizer que ele está fazendo um mau campeonato;

Massa fez ontem sua melhor prova em muito tempo. Não chegou ao pódio porque a Red Bull foi mais esperta na estratégia e porque Vettel acelerou muito antes daquele primeiro pit. Mas seu campeonato continua bastante ruim;

Comendo pelas beiradas, Raikkonen já é o quinto no campeonato. Taí um pilotaço;

Começa a pintar um cheirinho de crise pelos lados de Woking. Descontente com o desempenho em Silverstone, Hamilton saiu atirando: “Ainda estamos na briga, mas vai ser difícil continuar assim. Não são apenas Ferrari e Red Bull que estão à nossa frente. Um monte de carros está.” Questionado por um repórter se o carro era “defeituoso”, respondeu: “Eu não estou usando essa palavra, mas vou deixar que você a use”;

Na GP2, parabéns para Razia. Prova a prova, o baiano vem consolidando sua condição de grande piloto da categoria nesta temporada. Mais do que o título, o importante ali é que Ecclestone é dono da bagaça e, até para valorizar seu produto, faz questão de ver o campeão correndo na F-1 no ano seguinte. Para registro: após algumas provas ruins, Nasr se recuperou na Inglaterra e vem fazendo um campeonato ok para um piloto estreante;

MotoGP: Stoner não deve ter dormido nesta noite;

Indy: Power vai conseguir a façanha de perder outro campeonato. Vencedor em Toronto, Hunter-Reay merece a liderança.

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Webber, vitória e luta pelo título

Por Fábio Seixas
08/07/12 10:43
Webber celebra em Silverstone (Andrew Yates/France Presse)

 

Em Silverstone, uma vitória estratégica de Webber.

Alonso, seu grande adversário na prova, apostou em largar com pneus duros e deixar os macios para o último trecho. O australiano fez justamente o oposto, e tinha pneus melhores nas últimas voltas.

Ganhou.

Sua segunda vitória na temporada, a nona da carreira.

Vettel completou o pódio.

A largada aconteceu com pista seca e Alonso, o pole, de pneus duros, confiando em chuva ao longo da prova. Atrás dele, a grande maioria estava com pneus macios, esperando um GP sem água.

Alonso largou dando uma cortada agressiva em Webber e garantindo a dianteira na primeira curva. O australiano e Schumacher mantiveram suas posições. Massa superou Vettel e pulou para quarto. Bruno também fez uma bela largada, saindo de 13º para nono.

Ao fim da primeira volta, o top 10 tinha Alonso, Webber, Schumacher, Massa, Vettel, Maldonado, Raikkonen, Hamilton, Bruno e Pérez.

Começou, então, uma briga boa: Massa tentando atacar Schumacher, mas precisando se defender de Vettel.

Ficou assim por gerações e gerações, até que Vettel entrou nos boxes, na décima volta, abrindo os pits. Instantes depois, sem o bicampeão no cangote, Massa enfim passou Schumacher, numa belíssima manobra.

Alheio a tudo isso, Alonso abria vantagem, mesmo com pneus teoricamente mais lentos que os da concorrência. Na 12ª volta, tinha 4s4 sobre Webber.

Um pouco mais atrás, Maldonado fez lambança com Pérez. O mexicano tentava a ultrapassagem, o venezuelano não tirou o pé na curva, escorregou… Bateram.

Pior para Pérez, que saiu chutando tudo o que via pela frente, irritadíssimo, e, nas entrevistas, chamou o adversário de “estúpido”.

Maldonado, o culpado, continou na corrida _ e a FIA, inexplicavelmente, deixou o veredicto para depois da prova. Ê, la-iá…

Na 13ª volta, Schumacher parou. Na 14ª, Massa e Raikkonen. Webber parou na seguinte. Alonso entrou na 15ª.

Hamilton, que ainda não havia parado, ocupou a liderança provisória. O que valeu um belo duelo com Alonso na 19ª volta: após algumas ameaças, o espanhol ultrapassou, levou o xis, mas não aliviou e deu o troco de novo. Aplausos.

O inglês só entrou na 22ª volta, fechando a janela de pits entre os pilotos de ponta _e quem se saiu melhor nisso tudo foi Vettel, que ganhou as posições de Massa e de Schumacher e pulou para terceiro.

Na 23ª volta, o top 10 tinha Alonso, Webber, Vettel, Massa, Schumacher, Raikkonen, Hamilton, Grosjean, Kobayashi e Hulkenberg. Bruno estava à margem dos pontos, em 11º.

Na 28ª, Hamilton, que era o único lá na frente com pneus macios, parou de novo. Colocou os duros, para ir até o final. Três voltas depois, Vettel entrou. Na 32ª, Webber. Raikkonen e Schumacher entraram na 35ª. Massa foi para os boxes na 36ª e voltou atrás do alemão da Red Bull.

Na 37ª, Alonso tinha 21s1 sobre Webber e entrou nos boxes. Seria suficiente para manter a ponta?

Sim, foi. O espanhol acelerou muito na volta anterior à parada e conseguiu voltar à frente do australiano.

O top 10, ao final da segunda janela de pits, Alonso, Webber, Vettel, Massa, Raikkonen, Grosjean, Hamilton, Schumacher, Hulkenberg e Bruno.

Pelo rádio, a Red Bull dizia para Webber, de pneus duros, que sua chance seria esperar o desgate dos compostos macios de Alonso nas voltas finais. E foi o que aconteceu.

A dez voltas do fim, Webber começou a virar mais rápido que o espanhol. E a diferença foi desaparecendo.

Na 44ª, era de 1s3. Na 45ª, 0s5.

Na 48ª, não deu mais pra Alonso. Webber embutiu e passou, por fora. Venceu ali o GP.

Na linha de chegada, o australiano tinha 3s sobre Alonso. Vettel passou 1s7 atrás do espanhol.

Massa foi o quarto. Completando a zona de pontos, Raikkonen, Grosjean, Schumacher, Hamilton, Bruno e Button.

(Algum alívio para os brasileiros, enfim…)

A segunda vitória de Webber traz consequências para a tabela. Porque ele reduziu de 20 para 13 pontos sua desvantagem em relação a Alonso, ainda o líder: 129 a 116. E aumentou sua folga para o terceiro. Chegou a Silverstone com três pontos em relação a Hamilton. Deixa a Inglaterra com 16 sobre Vettel.

No Mundial de Construtores, a Red Bull tem 216 pontos, contra 152 da Ferrari. A Lotus tem 144 e a McLaren despencou de segunda para quarta, com 142.

Webber na luta pelo título? Por que não? 

Chegando à metade da temporada, ele já tem argumentos para cobrar mais atenção da Red Bull. Seria justo.

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Pit Stop #235

Por Fábio Seixas
03/07/12 11:04

Hoje é terça-feira. Hoje tem Pit Stop.

E o programa desta semana tem uma tese: Vettel é o piloto que chega mais pressionado a Silverstone. Por vários motivos. Como ele se sairá? Taí uma bela discussão.

Lá vai…

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Rumor?

Por Fábio Seixas
27/06/12 10:55

Sobre Vettel na Ferrari em 2014: não acho impossível.

E na F-1, quando o mesmo rumor começa a surgir de várias fontes diferentes, normalmente é porque é mais do que rumor.

Se eu fosse o Massa, torceria para ser verdade. As chances de renovação por mais um ano, 2013, aumentariam bastante.

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
25/06/12 09:52

A punição a Maldonado, após o GP, fez justiça duas vezes. Primeiro, porque o venezuelano realmente exagerou na vontade naquela manobra com o Hamilton. É um piloto em evolução, uma das boas surpresas desta temporada, mas às vezes lembra o Maldonado despirocado da GP2. Foi o caso. Os 20 segundos a mais no seu tempo de prova ainda alçaram Bruno ao décimo lugar, o que valeu mais um ponto no Mundial. Taí a segunda justiça. O brasileiro merecia. Fez uma boa prova e não teve culpa nenhuma no acidente com Kobayashi. A única explicação para aquela punição, ao meu ver, é a reincidência. Foi a segunda batida neste ano defendendo posição. Bruno não teve culpa em nenhuma, na minha opinião. Mas acho que a FIA quis dar um sinal de alerta para o brasileiro, algo na linha “fica esperto, meu filho”;

Massa alegou, ao fim da prova, que enfrentou problemas no carro após a sétima volta. Algo no assoalho, talvez. “Comecei a perder o balanço do carro de um momento para outro. Tinha alguma coisa estranha na parte traseira. Eu vinha reclamando para a equipe desde o começo, mas não tinha o que fazer. Então, eu lutei a todo o momento com o problema. Nas curvas de alta velocidade, tinha que ‘arrancar o pé’ e ir lento, senão eu rodava”, explicou. Pode ser, faz sentido, até porque ele fez um bom início de prova. Mas tenho dúvidas de o quanto essas explicações e problemas influenciarão no momento de a escuderia definir sua dupla. Acredito mais na análise da tabela do campeonato. E, nela, Alonso tem 100 pontos a mais que o companheiro;

Domenicali: “Em relação ao começo do ano, nosso carro está em outro nível, mas ainda não é nosso carro que está nos colocando à frente”. Alonso não poderia receber elogio melhor;

Além das duas vitórias, há que se aplaudir a regularidade de Alonso. Muito já foi dito que, em campeonatos tão equilibrados, marcar pontos sempre faz a diferença. E adivinhem que é o único piloto a pontuar em todas as etapas do campeonato?;

O terceiro lugar de Schumacher merece mais um registro. Se seu sorriso no pódio não foi dos maiores, suas declarações pós-GP deram mais uma dimensão histórica do feito. “Quando falaram pelo rádio, não pude acreditar . Eu não esperava. É um daqueles momentos que você curte intensamente. É um sentimento maravilhoso”. Não, não é um novato falando. É um cara que, ontem, subiu pela 155ª vez a um pódio na F-1;

A Renault pediu desculpas a Vettel e Grosjean. Ambos abandonaram com problemas idênticos, pane no alternador. Um prejuízo inestimável. Uma pecinha elétrica provavelmente tirou da montadora uma dobradinha no pódio;

Noves fora o problema de ontem, acho que Grosjean ainda vence um GP neste ano. Está batendo na trave. Raikkonen também deve levar uma;

Aplausos a três brasileiros em outros campeonatos pelo mundo. Na GP2, Razia fez uma manobra sensacional na última volta da corrida para vencer e ficar a um ponto da liderança do Mundial. É o tipo de desempenho que a F-1 acompanha com atenção. Na Indy, Kanaan conseguiu seu segundo pódio consecutivo, mesmo correndo por uma equipe tão modesta. E, na segunda divisão da Nascar, a Nationwide, Nelsinho colheu sua primeira vitória, dando mais um passo no seu novo sonho, de conquistar a América.

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