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Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
11/06/12 09:47

Adoro a língua portuguesa. Entre outros motivos, pela capacidade de sintetizar de forma única eventos tão complexos. É de Massa a frase do final de semana: “Na verdade, para falar a palavra certa, foi uma cagada”. Assim ele respondeu à questão sobre sua rodada no começo do GP do Canadá. Continuou: “Cheguei na curva e não tentei nada demais, não perdi o ponto de freada. Na hora de pegar a zebra, perdi a traseira do carro do nada. Não imaginava que a traseira sairia assim. Foi uma pena, porque seria uma ótima corrida”. Sim, seria. Àquela altura da prova, apenas Vettel, Hamilton, Alonso e Webber estavam à sua frente. Não é absurdo imaginar que o brasileiro poderia ser segundo colocado, lavando a alma após corridas tão ruins. Mas, enfim, foi uma cagada. Quero ver alguém traduzir isso, com todo o peso do seu significado, para outro idioma;

Ainda sobre a cagada: o resultado está no Mundial de Construtores. A ineficiência de Massa em ajudar a Ferrari tem enorme peso na queda da equipe na tabela. A escuderia chegou a Montreal em terceiro lugar. Saiu de lá em quarto, atrás da Lotus. Na Ferrari, um só piloto é o responsável por 89% dos pontos até agora. Na Lotus, dos 108 pontos conquistados, 55 (51%) foram com Raikkonen e 53 (49%) com Grosjean. Montezemolo e Domenicali já devem ter feito essa conta;

Alonso: “Tomamos a decisão para tentar vencer a corrida e não funcionou, não por causa da estratégia, mas por causa do desgaste dos pneus. Quero deixar claro porque vai ter confusão das pessoas que não entendem a corrida. Paramos na mesma volta que Grosjean, e ele terminou em segundo com os mesmos tempos de volta de Hamilton. Então, o problema não foi parar com Hamilton ou não parar. O problema é que Grosjean fez 55 voltas com os pneus em um bom ritmo e fizemos 45. Este foi o único problema.” Assino embaixo. E, nas voltas finais, ele estava sem opção. Se parasse, despencaria na corrida. O jeita era tentar levar como dava, mesmo sabendo que seria presa fácil para quem se aproximasse;

É difícil, admito, analisar a corrida de Bruno. Porque não teve corrida. Ele andou o tempo todo lá atrás, não tentou nada e terminou frustrado, em 17º, reclamando dos pneus. Mais um GP insosso;

O recorde de sete vencedores nos sete primeiros GPs é bacana, é lindo, é histórico, mas acho que a festa acaba por aqui. Sim, Schumacher, Pérez, Raikkonen e Grosjean são pilotos com chances de vencer neste ano, mas talvez não seja em Valência. Seis dos sete que já venceram (Maldonado à parte) me parecem hoje em melhores condições do que esses quatro;

O grande mistério do ano é Button. Venceu na Austrália, foi segundo colocado na China e, depois, ninguém sabe, ninguém viu. Whitmarsh diz que confia na reação do seu piloto e revelou que a McLaren tentou uma nova configuração da suspensão traseira para ajudá-lo no Canadá. Não funcionou. A explicação do dirigente para desempenhos tão diferentes entre seus dois pilotos é parecida com a que já ouvimos tanto da Ferrari: afinidade com os atuais pneus. O curioso é que, até o ano passado, uma das principais qualidades atribuídas a Button (inclusive por este blogueiro) era a capacidade de compreender o comportamento dos compostos. Caímos todos do cavalo. Inclusive o piloto; 

Se sou o chefe da Mercedes, mando um novo contrato para o Schumacher hoje, com um pedido de desculpas por este 2012;

Encerro esta edição das “Pílulas” como comecei: usando o termo usado por Massa. O “troféu cagada” do fim de semana vai pra Graham Rahal. Justin Wilson, claro, agradece.

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Barcelona, 1º e 2º treinos livres

Por Fábio Seixas
11/05/12 10:48

Alonso e Button no pit lane de Barcelona, nesta sexta (Lluis Gené/France Presse)

 

O que muita gente disse após os testes de Mugello confimou-se hoje. Não serviram para nada.

Ou, vai lá, serviram para pouquíssima coisa, para acertar detalhes. Não mudaram a relação de forças da temporada.

É só bater o olho na lista de tempos do primeiro dia de treinos para o GP da Espanha.

Pela manhã deu Alonso, mas ainda naquele climão de início de trabalhos. Não, não foi um resultado real. 

O espanhol cravou 1min24s430, 0s378 melhor do que Vettel. Kobayashi foi o terceiro, seguido por Button, Bottas, Schumacher, Grosjean, Hamilton, Raikkonen… Massa ficou apenas em 12º, a 1s003 do companheiro.

A coisa pareceu-me mais realista à tarde, quando estava mais quente, os pilotos lançaram mão dos pneus macios e trabalharam muito mais _na primeira sessão, ninguém atingiu 30 voltas. 

Aí deu Button, com 1min23s399. Vettel ficou a 0s164. Depois vieram Rosberg, Hamilton, Raikkonen, Grosjean, Webber, Schumacher, Kobayashi…

Massa ficou em 11º, três posições e 0s182 melhor do que Alonso. Bruno ficou em 18º, cinco lugares e 0s579 aquém de Maldonado.

Um dia com poucos incidentes e que teve um passeio de Webber pela brita, no fim do segundo treino, como grande emoção.

Depois do que aconteceu em Mugello, eu esperava um pouco mais da Lotus.

O time continua lá na briga pelas primeiras filas do grid, mas ainda não deve ameaçar.

McLaren x Red Bull. Vettel x Button x Hamilton. Devem ser estas as batalhas pela ponta no treino oficial.

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Ricaços

Por Fábio Seixas
08/05/12 09:36

Ok, a vida nas pistas não anda lá muito fácil, mas Schumacher ainda tem motivos para sorrir.

Ao cancelar a aposentadoria e, assim, ganhar uns trocos na Mercedes, o alemão subiu para a segunda posição na lista dos esportistas que mais ganharam dinheiro ao longo da carreira.

O levantamento é do “Sunday Times” _e, obviamente, foi divulgado no domingo.

O alemão acumula US$ 823 milhões. Está atrás apenas de Tiger Woods que, pobrezinho, já embolsou US$ 869 milhões.

Atrás deles estão nomes como Michael Jordan (US$ 516 milhões), Roger Federer (US$ 316 milhões) e David Beckham (US$ 258 milhões).

Na turma da F-1, Alonso e Raikkonen estão empatados na segunda colocação, com US$ 161 milhões. Depois aparecem Irvine (US$ 129 milhões), Hamilton (US$ 89 milhões) e Button (US$ 85 milhões).

Aliás, vale a pena reproduzir uma das peças da campanha publicitária da lista do “Sunday Times”, que leva a uma reflexão…


 

(Nascido em 1985, Rooney já ganhou US$ 72,7 milhões na carreira. Fergunson, que dirige o time desde 1986, soma US$ 51,6 milhões.)

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A foto

Por Fábio Seixas
16/04/12 14:15

Button foi bem de mira. E Rosberg se esbaldou, merecidamente.

É a foto do final de semana…

Button e Rosberg no pódio de Xangai (David Gray/Reuters)


 

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Pit Stop #220

Por Fábio Seixas
20/03/12 10:38

O GP da Austrália, claro, é o prato principal do Pit Stop desta semana.

Mas o programa também fala de Barrichello na Indy. E, no quadro Naftalina, os 30 anos das desclassificações de Piquet e Rosberg no GP Brasil de 1982.

Lá vai…

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Hamilton pole, e esperanças adiante

Por Fábio Seixas
17/03/12 04:26

Em Melbourne, um treino que confimou pistas deixadas na pré-temporada e que deixou uma enorme esperança no ar.

A pole foi de Hamilton, a 20ª da carreira, o que o iguala a Alonso e Hill, o Damon. Ao seu lado, Button. Dobradinha da McLaren.

Mas uma dobradinha sem ares de domínio, de hegemonia, de tédio .

Por tudo o que aconteceu na uma hora de treino oficial, ficou uma sensação de que o campeonato vai ser interessante.

Já pela manhã, na última sessão livre, a McLaren mostrou que estava realmente forte. Hamilton foi o mais rápido, com 1min25s681, 0s077 melhor que Grosjean. Na sequência vieram Webber, Button e Rosberg.

As Red Bull ficaram lá para trás. Num sábado? É… Começou ali o cheiro de batata (austríaca) assada.

O treino classificatório começou com outro cheiro. De chatice, com a notícia de que Lotus e Red Bull devem protestar contra a asa traseira da Mercedes.

(Ok, é direito delas. Mas a FIA já vistoriou e já considerou legal. Difícil voltar atrás.)

No Q1,Kobayashi ficou com o melhor tempo, 1min26s182, seguido por Vergne, Grosjean, Schumacher, Pérez, Alonso, Rosberg, Vettel, Hamilton e Maldonado.

Foram cortados Raikkonen (errou na última tentativa!), Kovalainen, Petrov, Glock, Pic, De la Rosa e Karthikeyan.

E se o 3º treino livre acendeu o alerta sobre a Red Bull, o Q2 serviu para tirar qualquer dúvida sobre a Ferrari.

Por incrível que pareça, tinha gente achando que os italianos ainda estavam escondendo o jogo. Não, não estavam.

Brigando com o carro, buscando o limite, Alonso escapou, atolou, abandonou.

Quer mais? Ok. Massa foi o 16º, a 2s028 do melhor tempo.

Como tornou-se jargão no Twitter, “parabéns aos envolvidos”.

Lá na frente, dobradinha da Mercedes. Rosberg foi o mais veloz, com 1min25s469, seguido por Schumacher. Depois Hamilton e Button. 

Completaram o top 10, Grosjean, Vettel, Maldonado, Webber, Hulkenberg e Ricciardo.

Além de Massa e Alonso, dançaram Vergne, Kobayashi, Bruno, Di Resta e Pérez.

“A gente não teve um dia bom. Eu sofri muito para achar o grip do carro, Mesmo com pneu novo, o grip não vem. Era muito difícil, pelo balanço que eu tinha, fazer uma volta certa. Estava sempre brigando com o carro”, explicou Massa, à TV Globo. É…

Já Bruno admitiu que poderia ter sido mais agressivo. “Fui cauteloso demais hoje. O importante é que tenho bons pneus para amanhã. A gente pode ter uma corrida melhor que o qualifying.”

E veio o Q3.

McLaren ou Mercedes?

Hamilton não deixou a dúvida persistir por muito tempo. Cravou 1min24s922 logo na primeira saída e não foi superado por mais ninguém.

Button até chegou perto, a 0s152. Grosjean sai em terceiro, comprovando que o carro da Lotus é mesmo bom. Schumacher sai em quarto.

A terceira fila tem Webber e Vettel. Na quarta, Rosberg e Maldonado _é, ficou feio para Bruno. Hulkenberg sai em nono. Ricciardo é o décimo.

McLaren na pole? Mercedes forte? Lotus saindo em terceiro? Red Bull mais ou menos?

Hamilton e Button, com um bico sem o horroroso degrau, são os favoritíssimos à vitória amanhã, mas isso é quase um detalhe.

O que importa, o que realmente importa, é que temos um campeonato, senhoras e senhores!

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Melbourne, 1º e 2º treinos livres

Por Fábio Seixas
16/03/12 09:24

Schumacher estava esbanjando confiança: “Temos um carro excelente”.

Schumacher, no segundo treino livre (Rob Griffith/AP)

 

Para Rosberg, o dia foi produtivo.

“É sempre legal começar a temporada com o melhor tempo do dia”, disse Button.

Hamilton definiu-se como “altamente empolgado”.

Vettel e Webber não falaram muito porque também não conseguiram muito. É o normal para a Red Bull nas sextas-feiras, aliás.

São dois os pontos que resumem o primeiro dia de treinos em Melbourne: 1) Pilotos de McLaren e Mercedes empolgados, com razão e 2) Pena que choveu na segunda sessão.

Na primeira sessão, deu Button, com 1min27s560 _para efeito de comparação, Webber foi o mais rápido no mesmo treino de 2011, com 1m26s831.

Hamilton foi o segundo, estabelecendo a dobradinha da McLaren. Depois vieram Schumacher, Alonso, Webber… Bruno foi o 14º. Massa ficou em 18º.

Na segunda sessão, com pista molhada na maior parte do tempo, deu Schumacher, com 1min29s183. Atrás dele, Hulkenberg _este motor Mercedes é bom_, Pérez, Alonso, Kobayashi. Massa foi o 7º. Bruno, o 19º.

Red Bull x McLaren x Mercedes parece ser um sonho possível. Ótimo para quem gosta de esporte, para quem curte competição.

Que assim seja.

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Sexta, coluna

Por Fábio Seixas
09/03/12 09:37

Seis campeões mundiais. Todos os campeões do século ao mesmo tempo na pista.
A pulverização de títulos entre 2006 e 2010 e o retorno de Raikkonen para a F-1 proporcionaram algo inédito neste ano, artigo a ser festejado num esporte que já vai para sua 63ª temporada.
Nunca, nas 858 corridas disputadas, houve seis campeões mundiais na pista. Em Melbourne, a partir da noite de quinta-feira, haverá.
Schumacher, Alonso, Raikkonen, Hamilton, Button e Vettel. Cada um no seu papel, cada um ao seu estilo.

A coluna de hoje fala sobre essa reunião inédita de campeões. A F-1 vive um momento especial.

A íntegra está aqui, para assinantes da Folha e do UOL. Na Folha Digital e na Folha de papel, o texto está na pág. D9.

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