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Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

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Tira, põe, deixa ficar

Por Fábio Seixas
31/07/13 11:44

Nesses anos acompanhando F-1, acho que nunca vi uma “silly season” tão “silly” quanto esta.

Porque os sinais estão muito difusos.

Muita coisa pode significar algo como pode também não significar nada.

Os fatos: há uma vaga na Red Bull para 2014, Ricciardo foi bem nos testes de Silverstone, o contrato de Raikkonen com a Lotus termina no fim do ano, Ferrari e Alonso se estranharam publicamente, Massa está devendo, Hulkenberg tem o emprego ameaçado.

As pistas: o empresário de Alonso foi conversar com Horner na Red Bull (mas disse que estava tratando de outro piloto, Sainz Jr., o que tem coerência), Raikkonen declarou que sua decisão será considerada “estúpida” por muita gente e, agora, o “La Repubblica” escreve que o pai de Hamilton esteve em Maranello.

O que eu acho?

Hoje (vejam bem, hoje, 31 de julho de 2013), acho que Hamilton, Raikkonen e Alonso ficam onde estão. Imagino que Hulkenberg seja uma ameaça para Massa caso o brasileiro não reaja até Monza. E vejo Ricciardo como companheiro de Vettel no ano que vem.

Mas que seria divertido um troca-troca ali na ponta, isso seria…

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Leitura obrigatória

Por Fábio Seixas
30/07/13 15:45

Morro de inveja dos ingleses, que têm uma enorme tradição de literatura automobilística.

No centro de Londres, há uma livraria só com títulos sobre esporte a motor e aviação, uma delícia. Em Silverstone, no final de semana da F-1, vendedores armam barracas em meio ao gramado para vender livros e revistas antigas.

Também já visitei livrarias especializadas em Roma e Barcelona. Deixei um bom dinheiro em todas, levei verdadeiros tesouros para casa.

Por aqui, é raro encontrar livros sobre automobilismo.

Por isso a alegria com este post. O Paulo Roberto Peralta lança na quinta-feira seu primeiro livro. O assunto é instigante, importante e certamente foi tratado com a atenção e a precisão que são marcas do autor.

O lançamento será em São Paulo. Um programaço…

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Pit Stop #286

Por Fábio Seixas
30/07/13 10:40

Ainda acho que é apenas uma crise de relacionamento, sem sinais de separação. Mas uma crise é uma crise.

O Pit Stop desta semana fala bastante sobre o GP da Hungria e sobre as rusgas entre Alonso e a Ferrari.

No Naftalina, os 35 anos da estreia de Piquet na F-1, completados hoje.

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
29/07/13 08:31

Hamilton foi impecável na Hungria. Rápido o tempo todo, agressivo quando teve de ser. A ultrapassagem dele sobre Webber, após o último pit stop, já é barbada para o vídeo oficial do fim da temporada. “Não participamos dos testes, chegamos aqui na retaguarda, sem expectativa de pole e nos surpreendemos. Esta foi provavelmente uma das vitórias mais importantes da minha carreira”, disse. Certamente ele sentiu uma enorme satisfação pessoal ao se ver no alto do pódio usando um macacão que não o da McLaren. Isso traz confiança. Foi bom ver também que ele não se deixou abalar com os problemas pessoais das últimas semanas. A F-1 ganha quando Hamilton está bem;

Empolgada, a Mercedes falou em luta pelo título. Faltam nove etapas e matematicamente, claro, Hamilton está na luta. Mas esporte é mais do que matemática. O grande adversário de Vettel ainda é Alonso;

Massa vem fazendo um campeonato murcho, sem grandes performances, mas foi espetacular ao comentar o drive through para Grosjean. “Se ele tomou aquela punição por conta do que fez comigo, é totalmente errado. Ele não colocou as quatro rodas fora da pista, mas apenas duas, o que é permitido”, disse o brasileiro. Nos comentários ao post abaixo, alguém fez um paralelo com o futebol e comparou o francês a Luis Fabiano. Tem sentido. Ambos estão marcados pelas lambanças que vivem fazendo. Na dúvida, a culpa é deles. Mas comissários de F-1, assim como juízes de futebol, não podem agir assim. Precisam analisar caso a caso. Da mesma forma, continuo com a opinião de que ele foi inocente no choque com o Button. Por aquela manobra, levou 20 segundos no tempo total do GP, o que não afetou em nada seu sexto lugar _cruzou a linha com 21s524 para o inglês da McLaren;

No mais, onde esses comissários da F-1 estavam nos anos 80? E será que eles não assistiram à MotoGP, um domingo antes? Devem ser todos garotos de apartamento, criados pelo avó, comendo iogurte todo dia;

Ainda sobre Massa, o maior problema para sua negociação com a Ferrari não está na tabela do Mundial de Pilotos: ele é sétimo, com 61 pontos. Está no Mundial de Construtores, que define o prêmio que a equipe ganhará no final do ano. Em Silverstone, a Ferrari perdeu o segundo lugar para a Mercedes. Agora, está perto de perder o terceiro lugar para a Lotus: só 11 pontos as separam. Seu grande adversário para ficar em Maranello passou a ser Grosjean, quem diria;

O papo mais quente do quente paddock húngaro foi o rumor sobre a ida de Alonso para a Red Bull em 2014. O que, para mim, não passa disso: um rumor. Não faria a menor lógica. Tudo isso começou porque Luis Garcia Abad, empresário do espanhol, foi visto no motorhome da Red Bull conversando com Christian Horner. Sua explicação é das mais plausíveis: estavam discutindo o futuro de Carlos Sainz Jr, que ele também representa. Até acho que Alonso não está feliz da vida na Ferrari. Ele esperava mais de Maranello, as trapalhadas da equipe devem irritar. Mas daí a sair agora existe um abismo;

A Ferrari foi punida em 15 mil euros porque Alonso abriu a asa traseira em três ocasiões em que não estava a menos de 1 segundo do carro da frente. O problema, defesa da equipe acatada pela FIA, foi técnico: o equipamento não foi ajustado para a corrida, permanecendo em configuração de treino. A Ferrari ainda alegou que isso na verdade o atrapalhou, porque ele ficou privado de usar o DRS em várias ocasiões da prova. Ok, as explicações são coerentes. Mas em se tratando de Ferrari…;

Raikkonen chegou a 27 GPs seguidos na zona de pontuação. Pelo Twitter, recebi isso…

 

A Michelin deve anunciar, no meio de semana, sua intenção de voltar à F-1. Seria para 2015. E seria um golpe de mestre. Depois do papelão da Pirelli nesta temporada, até a Borracharia do Zé conseguirá uma boa imagem se fizer um serviço mediano ao sucedê-la;

Na GP2, Nasr conseguiu um terceiro e um quinto lugares e reduziu de 27 para 6 pontos sua desvantagem para Coletti. Há duas formas de analisar este final de semana em Budapeste. A turma do copo meio cheio vai dizer que ele esquentou a briga pelo campeonato, que vem fazendo tudo certo ao manter a regularidade. A turma do copo meio vazio vai apontar que poderia ter sido ainda melhor: o monegasco teve duas provas terríveis, e Nasr falhou em vencer no sábado. Talvez por ser ranzinza, fico mais com esta segunda corrente. O brasileiro teve a vitória nas mãos na primeira corrida, que distribui mais pontos, mas preferiu guardar pneus para o domingo. Eu entendo a lógica. Mas entendo ainda mais o instinto de vencer a corrida e só depois pensar no depois.

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Milagre ou blefe, vitória de Hamilton

Por Fábio Seixas
28/07/13 10:47

Ou foi blefe de Hamilton ou testemunhamos uma intervenção divina neste domingo em Budapeste.

Após cravar a pole, no sábado, o inglês declarou que só venceria por milagre.

Hamilton e Raikkonen no pódio de Budapeste (Luca Bruno/AP)

 

Pois bem. Venceu.

Foi sua 22ª vitória na carreira, o que o iguala a Damon Hill.

Foi a primeira pela Mercedes.

Mas o principal motivo da comemoração, acho: foi uma vitória daquelas para tirar a zica. Livrar-se de um peso nos ombros. Mostrar que um carro tão rápido pode, sim, ser um carro vencedor em suas mãos.

E foi merecido. Como foi…

Raikkonen ficou em segundo, com Vettel em terceiro.

Uma corrida quente, literalmente: 34°C no ar, 51°C no asfalto.

Na largada, Hamilton usou bem o lado mais limpo da pista e contornou a primeira curva na frente, seguido por Vettel e Grosjean.

Rosberg era o quarto, mas se enroscou com Massa no meio da volta e caiu para 12º.

O top 10 na primeira volta, Hamilton, Vettel, Grosjean, Alonso, Massa, Raikkonen, Webber, Button, Ricciardo e Pérez. A diferença do líder para o segundo colocado, 1s1.

Desses, apenas Webber, Button e Pérez optaram por largar com os pneus médios. Olho neles, portanto: pilotos com estratégias diferentes, que poderiam aprontar.

Este primeiro trecho da prova foi de Hamilton. Com vento na cara, o inglês não conseguiu escapar de Vettel, mas tampouco foi ameaçado.

Na décima volta, o inglês abriu a janela de pits. Taí a explicação para a tal frase do “milagre”, lançada no sábado: ele sabia que os pneus macios não durariam muito no seu carro.

Maldonado e Di Resta também pararam. Na 11ª, Ricciardo, Bottas e Rosberg entraram. Vettel parou na 12ª, e Massa e Hulkenberg o seguiram. Alonso entrou na 13ª.

Na 14ª, a Lotus deu um show nos boxes: chamou Grosjean e Raikkonen, separados por poucos segundos, e trabalhou de forma impecável nos dois carros.

Assim, Webber (lembram?) chegou à ponta, sem passar pelos boxes e virando tempos muito parecidos com os da turma que tinha pneus médios novos.

Hamilton também se deu bem, saindo atrás de Button, mas ultrapassando o compatriota e chegando ao segundo lugar.

Vettel se deu mal: também saiu atrás de Button, mas ficou trancado, perdeu um pedaço da asa ao tocar o inglês e, de quebra, passou a enfrentar problemas no Kers.

Webber só parou na 24ª volta. Pérez também.

Enquanto isso acontecia, Vettel passava Button, e Grosjean se estranhava com o inglês na pista.

Achei que nunca fosse escrever isso, mas lá vai: na minha opinião, o francês foi vítima. Button escapou da pista e voltou como se não houvesse ninguém ali. Mas havia.

Ambos tiveram de passar pelos boxes e voltaram babando pra pista. Azar de Massa, que levou um passão de Grosjean.

(O francês seria punido depois, por ter saído da pista ao fazer a manobra. Um absurdo. Se a MotoGP usasse os critérios da F-1, Márquez teria sido punido pela manobra em Rossi em Laguna Seca. Ridículo…)

O top 10 na 30ª volta, Hamilton, Vettel, Alonso, Webber, Raikkonen, Grosjean, Massa, Button, Hulkenberg e Pérez.

Na 32ª, Hamilton e Massa pararam. O inglês voltou atrás de Webber, mas tomou a posição duas voltas depois.

Alonso entrou na 35ª.

Metade da prova, e Hamilton tornou-se líder novamente. E, com ótimo ritmo. Na 41ª, cravou a então melhor volta da corrida: 1min25s798.

Deve ter sido este o momento em que começou a acreditar em milagres.

Enquanto isso, Vettel passava Button, Pérez parava de novo e Raikkonen, conservando pneus como um monge, fazia seu último pit stop.

Na 44ª, Webber foi aos boxes e colocou novos médios: ou seja, ainda teria de parar para macios.

Grosjean entrou na 48ª.  Alonso, na seguinte. Massa e Rosberg, logo depois.

Na 50ª, Grosjean passou Button.

Hamilton entrou na 51ª e, ao sair dos boxes, protagonizou um lance genial com Webber. Os dois se encontraram, e o inglês não aliviou. O australiano quase foi parar no rio Danúbio, mas conseguiu retornar à pista.

Vettel, líder fictício, parou na 56ª. Voltou atrás de Webber (lembram?), que ainda pararia.

O pódio, então, começou a ficar mais claro: Hamilton na ponta, com Raikkonen e Vettel brigando pela segunda posição.

Na 60ª volta, Raikkonen tinha 0s784 de vantagem para Vettel, que pisava fundo.

Foi quando Webber parou para, enfim, calçar os macios. Disputa aperta.

Raikkonen reagiu e abriu 1s4 na 62ª.

O que vinha sendo um voo de cruzeiro para Hamilton ganhou ares de agonia na 66ª volta: Rosberg encostou, com o motor fumando.

Mas não. Hoje não.

Deu Hamilton, enquanto lá atrás Vettel e Raikkonen se engalfinhavam, mas com o finlandês prevalecendo.

Completando o top 10, Webber, Alonso, Grosjean, Button, Massa, Pérez e Maldonado.

Sobre Massa, uma corrida apagada, insossa. Mais uma.

Com o resultado, Raikkonen chega a 134 pontos, supera Alonso por um ponto e é o novo vice-líder do Mundial.

Vettel continua na ponta, com 172.

A F-1 agora entra em férias, só retorna no final de agosto, em Spa.

Com a sensação de que esta vitória de Hamilton, blefe ou milagre, e este segundo posto de Raikkonen no Mundial abrem um sorriso enorme no alemãozinho…

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O último palpite

Por Fábio Seixas
28/07/13 08:16

Se o Hamilton diz que uma vitória será milagre hoje, quem sou eu para discordar?

Então acho que dá Vettel, seguido por Hamilton e Alonso.

E você?

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Hamilton, pole magistral

Por Fábio Seixas
27/07/13 10:11

“Eu sou pole?”

A pergunta de Hamilton, ao cravar a 30ª pole da carreira _a quarta no ano e a terceira consecutiva_, mostra como o treino classificatório para o GP da Hungria foi disputado, brigado, definido nos últimos instantes.

Um trabalho magistral do inglês e da Mercedes.

Porque a concorrência foi complicada.

E que nos faz imaginar o que teria acontecido se a equipe tivesse participado dos testes em Silverstone.

Se fez isso sem conhecer os pneus, imaginem se os conhecesse.

Vettel sai em segundo, com Grosjean em terceiro.

Um sábado quente, como esperado: 30°C no ar, 50°C no asfalto.

Pela manhã, Grosjean fez o melhor tempo, 1min20s730, vantagem de 0s168 para Alonso. Pérez foi o terceiro _e acabou o treino no muro da curva 11, quando abusou do limite para tentar melhorar.

Vettel foi o quarto, seguido por Massa, Hamilton e Webber.

A McLaren trabalhou rápido e conseguiu mandar o mexicano à pista no treino classificatório. E ele conseguiu avançar, em 16º no Q1.

Os cortados, Gutiérrez, Di Resta, Pic, Van der Garde, Bianchi e Chilton.

Lá na frente, a Mercedes finalmente apareceu. Rosberg fez 1min20s350, com Hamilton em segundo, a 0s013. Grosjean mais uma vez foi bem, em terceiro, seguido por Vettel, Alonso, Maldonado, Raikkonen e Massa.

No Q2, a coisa começou a ficar mais séria. Vettel respondeu às ameaças de Lotus e Mercedes e fez uma volta como que para tentar marcar território. Baixou do 1min20s: 1min19s992.

Mas seu sorriso durou pouco. Rosberg e Hamilton o superaram: 1min19s778 para o alemão e 1min19s862 para o inglês.

Além deles, avançaram Grosjean, Alonso, Raikkonen, Massa, Webber, Ricciardo e Pérez.

Ficaram pelo caminho Sutil, Hulkenberg, Button, Vergne, Maldonado e Bottas.

Veio o Q3, a hora da decisão, os 10 minutos da verdade. Vettel x Mercedes.

O alemãozinho, contra a montadora compatriota, logo fez 1min19s506. Superou em 0s818 a marca que Hamilton tinha até então.

Fim de festa? Não mesmo. Porque Hamilton retornou à pista e fez uma voltaça: 1min19s388. Bateu Vettel por 0s038.

Grosjean ficou em terceiro, num belíssimo trabalho. Rosberg foi o quarto.

A terceira fila terá Alonso e Raikkonen. Massa sai em sétimo, seguido por Ricciardo, Pérez e Webber.

O melhor de tudo? O duelo Hamilton x Vettel deve se repetir na corrida.

Imperdível.

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Budapeste, 1º e 2º treinos livres

Por Fábio Seixas
26/07/13 12:51

“Foi um pouco de surpresa.”

Vettel, nesta sexta-feira, em Budapeste (Lars Baron/AFP)

 

Vale analisar a frase de Vettel após os dois primeiros treinos livres em Budapeste.

O fato dele estar na frente não surpreende. O que sua declaração evidencia é a enorme superioridade da Red Bull para a concorrência. Isso, ninguém esperava.

Em suma: não teve pra ninguém. Dois treinos, duas dobradinhas da Red Bull, ambas com o alemão à frente de Webber.

No primeiro, o tricampeão cravou 1min22s723, com 0s259 de vantagem para Webber. A seguir vieram Raikkonen, Alonso, Grosjean, Button, Sutil…

Massa foi encarregado de testar componentes para a Ferrari, não se jogou em voltas lançadas e ficou apenas em 15º.

Na segunda sessão, Vettel mandou 1min21s264, 0s044 melhor do que Webber. Grosjean ficou em terceiro, seguido por Alonso, Massa, Hamilton, Rosberg…

A Mercedes sentiu a punição da semana passada, que a privou de conhecer os novos pneus da Pirelli? Talvez.

Sorte da Lotus, que aproveitou este vácuo, embora não dê para descartar Alonso brigando pela segunda fila.

Lá na frente, parece óbvio.

Vettel ruma para sua 40ª pole na F-1.

Ele tem 26 anos e está em seu sexto Mundial na categoria. Só Schumacher (68) e Senna (65) têm mais poles do que ele.

Não será surpresa nenhuma o que acontecerá com esse recorde daqui a duas ou três temporadas…

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A escola do automobilismo brasileiro

Por Fábio Seixas
26/07/13 09:11

Na coluna, no post abaixo, citei as condições da pista de Eusébio, que recebe neste final de semana o Brasileiro de kart.

A talentosa turma do Allkart.net fez o serviço completo: uma volta com uma câmera onboard.

Estou chocado até agora. É inacreditável.

Vejam vocês mesmos, neste link aqui.

Se tivesse vergonha, a cúpula da CBA pediria pra sair. “Gente, desculpa, não sabemos fazer isso, vamos dar lugar para quem sabe.”

Seria mais honroso do que chancelar um evento tão importante numa porcaria de piso como este.

(E ainda tem gente que pergunta por que o Brasil corre risco de ficar sem pilotos na F-1…)

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Colonização predadora

Por Folha
26/07/13 03:00

Parece que foi ontem que Yeongam recebeu a F-1 pela primeira vez.

Os sul-coreanos fizeram festa, encararam aquela inauguração como a realização de um sonho.

Foi o desfecho de um processo longo, com etapas que tiveram de ser cumpridas à risca, para que o país recebesse um GP.

Tilke, o arquiteto preferido de Ecclestone, foi contratado. Um circuito foi construído a 360 km de Seul ao custo de US$ 200 milhões. Outros US$ 264 milhões foram pagos à FOM pelos promotores. Os boxes são espaçosos, a sala de imprensa é ampla, o paddock é dotado de suntuosos prédios para as equipes. Nenhuma exigência foi esquecida.

O lugar recebeu a categoria em 2010, 2011 e 2012. Receberá a 14ª etapa do campeonato, em outubro.

E corre o risco de não receber a F-1 nunca mais.

Nesta semana, a Red Bull anunciou que seu circuito receberá o GP da Áustria no ano que vem. Já tem até a data: 6 de julho. É a velha pista de Zeltweg: traçado mantido, mas com instalações novíssimas.

Os russos também divulgaram um acordo com Ecclestone: o GP de Sochi acontecerá em 19 de outubro, dizem.

O inglês ainda tem acordo para a estreia de um segundo GP dos EUA, nas ruas de Nova Jersey, em 2014. É o seu mercado dos sonhos, uma velha obsessão.

São 19 corridas nesta temporada. No máximo, serão 20 no ano que vem, palavra de Ecclestone.

A aritmética é simples e cruel: dois circuitos atuais vão dançar.

O da Coreia é favorito à degola. Seu acordo com a FOM é de sete anos, mas quem acompanha F-1 sabe que, por lá, contratos existem para serem rasgados. O de Nova Jersey pode não sair do papel, o que salvaria temporariamente lugares como Malásia e Bahrein.

E, assim, Yeongam se juntaria a Istambul, outro autódromo moderníssimo, projetado por Tilke, e que hoje é um parque fantasma. Com a sanha da F-1 em tomar dinheiro de “novos mercados”, locais sem tradição no automobilismo, a lista será ampliada nos próximos anos.

Uma sugestão: que sejam usados para viagens escolares, em aulas práticas sobre os limites da ambição e do desrespeito.

*

Na semana passada, esta coluna tentou apontar motivos para o fato de nenhum brasileiro ter participado dos testes da F-1 para jovens pilotos, em Silverstone.

Nesta semana, de terça a domingo, acontece o Brasileiro de kart, em Eusébio, no Ceará. Os dois primeiros dias foram cancelados porque o asfalto precisou ser refeito.

Só ontem os pilotos receberam a notícia de que o evento seria levado adiante. O campeonato é organizado (?!) pela Confederação Brasileira de Automobilismo.

Tem tudo a ver.

(Coluna publicada nesta sexta-feira na Folha de S.Paulo)

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