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Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

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Tag Archives: vettel

Quinta, coluna

Por Fábio Seixas
12/07/12 09:54

Na era pré-marmelada, talvez fosse mais fácil acreditar no comunicado da equipe à imprensa, argumentando “interesse mútuo” e “decisão lógica”.
Hoje, é prudente acreditar que a explicação esteja 16 pontos atrás na tabela.
Vettel, terceiro colocado, é desde sempre o queridinho da equipe, o garoto talhado para a glória, uma ótima plataforma de marketing.
Para a Red Bull, é melhor ter um Webber sob controle do que um Webber já comprometido com outro time.
Bonito não é. Mas é assim que as coisas funcionam.

A coluna de hoje fala sobre a vitória de Webber em Silverstone e a renovação de contrato, dois dias depois. E lembra que, após a marmelada de 2002, não temos mais o direito à ingenuidade.

A íntegra está aqui, para assinantes da Folha e do UOL. Na Folha Digital e na Folha de papel, você encontra a coluna na pág. D

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A foto

Por Fábio Seixas
09/07/12 15:55

A expressão de Vettel não deixa dúvidas. Acho que a disputa interna na Red Bull será das grandes histórias da segunda metade da temporada…

Vettel e Webber no pódio de Silverstone (Dimitar Dilkoff/France Presse)


 

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Webber, vitória e luta pelo título

Por Fábio Seixas
08/07/12 10:43
Webber celebra em Silverstone (Andrew Yates/France Presse)

 

Em Silverstone, uma vitória estratégica de Webber.

Alonso, seu grande adversário na prova, apostou em largar com pneus duros e deixar os macios para o último trecho. O australiano fez justamente o oposto, e tinha pneus melhores nas últimas voltas.

Ganhou.

Sua segunda vitória na temporada, a nona da carreira.

Vettel completou o pódio.

A largada aconteceu com pista seca e Alonso, o pole, de pneus duros, confiando em chuva ao longo da prova. Atrás dele, a grande maioria estava com pneus macios, esperando um GP sem água.

Alonso largou dando uma cortada agressiva em Webber e garantindo a dianteira na primeira curva. O australiano e Schumacher mantiveram suas posições. Massa superou Vettel e pulou para quarto. Bruno também fez uma bela largada, saindo de 13º para nono.

Ao fim da primeira volta, o top 10 tinha Alonso, Webber, Schumacher, Massa, Vettel, Maldonado, Raikkonen, Hamilton, Bruno e Pérez.

Começou, então, uma briga boa: Massa tentando atacar Schumacher, mas precisando se defender de Vettel.

Ficou assim por gerações e gerações, até que Vettel entrou nos boxes, na décima volta, abrindo os pits. Instantes depois, sem o bicampeão no cangote, Massa enfim passou Schumacher, numa belíssima manobra.

Alheio a tudo isso, Alonso abria vantagem, mesmo com pneus teoricamente mais lentos que os da concorrência. Na 12ª volta, tinha 4s4 sobre Webber.

Um pouco mais atrás, Maldonado fez lambança com Pérez. O mexicano tentava a ultrapassagem, o venezuelano não tirou o pé na curva, escorregou… Bateram.

Pior para Pérez, que saiu chutando tudo o que via pela frente, irritadíssimo, e, nas entrevistas, chamou o adversário de “estúpido”.

Maldonado, o culpado, continou na corrida _ e a FIA, inexplicavelmente, deixou o veredicto para depois da prova. Ê, la-iá…

Na 13ª volta, Schumacher parou. Na 14ª, Massa e Raikkonen. Webber parou na seguinte. Alonso entrou na 15ª.

Hamilton, que ainda não havia parado, ocupou a liderança provisória. O que valeu um belo duelo com Alonso na 19ª volta: após algumas ameaças, o espanhol ultrapassou, levou o xis, mas não aliviou e deu o troco de novo. Aplausos.

O inglês só entrou na 22ª volta, fechando a janela de pits entre os pilotos de ponta _e quem se saiu melhor nisso tudo foi Vettel, que ganhou as posições de Massa e de Schumacher e pulou para terceiro.

Na 23ª volta, o top 10 tinha Alonso, Webber, Vettel, Massa, Schumacher, Raikkonen, Hamilton, Grosjean, Kobayashi e Hulkenberg. Bruno estava à margem dos pontos, em 11º.

Na 28ª, Hamilton, que era o único lá na frente com pneus macios, parou de novo. Colocou os duros, para ir até o final. Três voltas depois, Vettel entrou. Na 32ª, Webber. Raikkonen e Schumacher entraram na 35ª. Massa foi para os boxes na 36ª e voltou atrás do alemão da Red Bull.

Na 37ª, Alonso tinha 21s1 sobre Webber e entrou nos boxes. Seria suficiente para manter a ponta?

Sim, foi. O espanhol acelerou muito na volta anterior à parada e conseguiu voltar à frente do australiano.

O top 10, ao final da segunda janela de pits, Alonso, Webber, Vettel, Massa, Raikkonen, Grosjean, Hamilton, Schumacher, Hulkenberg e Bruno.

Pelo rádio, a Red Bull dizia para Webber, de pneus duros, que sua chance seria esperar o desgate dos compostos macios de Alonso nas voltas finais. E foi o que aconteceu.

A dez voltas do fim, Webber começou a virar mais rápido que o espanhol. E a diferença foi desaparecendo.

Na 44ª, era de 1s3. Na 45ª, 0s5.

Na 48ª, não deu mais pra Alonso. Webber embutiu e passou, por fora. Venceu ali o GP.

Na linha de chegada, o australiano tinha 3s sobre Alonso. Vettel passou 1s7 atrás do espanhol.

Massa foi o quarto. Completando a zona de pontos, Raikkonen, Grosjean, Schumacher, Hamilton, Bruno e Button.

(Algum alívio para os brasileiros, enfim…)

A segunda vitória de Webber traz consequências para a tabela. Porque ele reduziu de 20 para 13 pontos sua desvantagem em relação a Alonso, ainda o líder: 129 a 116. E aumentou sua folga para o terceiro. Chegou a Silverstone com três pontos em relação a Hamilton. Deixa a Inglaterra com 16 sobre Vettel.

No Mundial de Construtores, a Red Bull tem 216 pontos, contra 152 da Ferrari. A Lotus tem 144 e a McLaren despencou de segunda para quarta, com 142.

Webber na luta pelo título? Por que não? 

Chegando à metade da temporada, ele já tem argumentos para cobrar mais atenção da Red Bull. Seria justo.

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Pit Stop #235

Por Fábio Seixas
03/07/12 11:04

Hoje é terça-feira. Hoje tem Pit Stop.

E o programa desta semana tem uma tese: Vettel é o piloto que chega mais pressionado a Silverstone. Por vários motivos. Como ele se sairá? Taí uma bela discussão.

Lá vai…

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Rumor?

Por Fábio Seixas
27/06/12 10:55

Sobre Vettel na Ferrari em 2014: não acho impossível.

E na F-1, quando o mesmo rumor começa a surgir de várias fontes diferentes, normalmente é porque é mais do que rumor.

Se eu fosse o Massa, torceria para ser verdade. As chances de renovação por mais um ano, 2013, aumentariam bastante.

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Vettel, igualando mitos

Por Fábio Seixas
23/06/12 10:12

É, Vettel tem mesmo uma relação especial com Valencia.

Pelo terceiro ano seguido, sai na pole no circuito espanhol. E é favoritíssimo a uma terceira vitória em série por lá.

É, também, a terceira pole do alemão nesta temporada tão acirrada.

Mas o mais emblemático vem agora. Esta é sua 33ª pole na carreira.

Os mais novo talvez não se lembrem, mas 33 poles foi um número quase mítico na F-1. Um recorde de Clark que durou 21 anos, até ser igualado por Senna no GP do México de 1989.

Depois, a marca foi igualada por Prost, em 93. E por Schumacher, em 2001.

Nenhum outro homem havia chegado lá. Vettel chegou hoje. Agora, à frente dele, em poles, apenas Schumacher (68) e Senna (65).

Com um detalhe: Vettel tem 24 anos. Tem tempo de sobra para destroçar estatísticas.

Pela manhã, na última sessão livre, deu Button, com 1min38s562. Grosjean foi o segundo, a 0s093, seguido por Raikkonen, Hulkenberg, Di Resta, Pérez, Schumacher, Hamilton, Massa… Bruno foi o 14º.

O detalhe é que Vettel vinha muito bem para cravar a moçada, mas deu um escorregada. Ou seja, deixou uma pulga atrás da orelha de todo mundo para o treino classificatório.

A sessão oficial aconteceu com céu claro, 26ºC no ar e 45ºC no asfalto.

Começou devagar, com todos os pilotos virando tempos muito altos, e só passou a ficar mais séria quando faltavam 5 minutos para o fim.

Uma primeira parte de treino incomum.

Lá na frente, com Maldonado em primeiro, marcando 1min38s825, seguido por Di Resta, Hulkenberg, Rosberg, Hamilton, Pérez, Massa, Alonso… Bruno foi o décimo.

E lá atrás, com Webber dançando. O australiano passou boa parte do terceiro treino livre nos boxes, tentando resolver um problema nos freios do RB8, e, na classificação, sofreu com um problema na asa traseira. Sai em 19º, um dia para esquecer. 

Além dele, foram excluídos Vergne, Petrov, De la Rosa, Karthikeyan, Pic e Glock _que, com um problema estomacal, não treinou e é dúvida para o GP.

O Q2 foi mais normal. Ou quase.

Porque, sob olhares de forte desaprovação de Montezemolo, a Ferrari ficou fora. Alonso ficou em 11º e Massa, em 13º. A batata provavelmente assou no briefing pós-treino.

(E talvez finalmente tenha caído a ficha de que a direção da equipe é muito fraca.)

Também foram cortados Schumacher, Bruno, Pérez, Kovalainen e Ricciardo.

Lá na frente, Grosjean foi o melhor, com 1min38s489. Rosberg ficou a 0s015. Completando o top 10, Di Resta, Vettel, Raikkonen, Button, Maldonado, Hamilton, Hulkenberg e Kobayashi.

À Globo, chateado, Bruno justificou ter um acerto mais focado na corrida. Confesso que é difícil entender. Massa também estava desanimado: “É uma diferença muito pequena, tem um monte de carro no mesmo grupo, foi por um pelo. A volta não foi ruim, mas não foi suficiente para passar. É uma pena, fico chateado”.

Que fase dos brasileiros. Que fase…

No Q3. Rosberg foi o mais rápido na primeira série de voltas. Grosjean e Maldonado até sentiram o gostinho do melhor tempo. Mas Vettel estava impossível.

O alemão mandou 1min38s086 e garantiu a pole, com 0s389 sobre Hamilton. Maldonado larga em terceiro, seguido por Grosjean. Na terceira fila, Raikkonen e Rosberg. Logo atrás, Kobayashi e Hulkenberg. Na quinta fila, Button e Di Resta.

Num circuito qualquer, já seria óbvio apostar em vitória de Vettel. Numa pista em que as ultrapassagens são quase impossíveis, essa aposta é quase obrigatória.

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Valencia, 1º e 2º treinos livres

Por Fábio Seixas
22/06/12 10:41

Dos quatro GPs já disputados em Valencia, Vettel ganhou dois _os outros, aliás, foram conquistados por brasileiros: Massa e Barrichello, em 2008 e 2009.

Das quatro poles já disputadas em Valencia, Vettel faturou duas _as outras ficaram com Massa e Hamilton.

Vettel, em Valencia, nesta sexta-feira (Valdrin Xhemaj/Efe)


 

Sim, o alemãozinho tinha um carro do outro mundo em 2010 e 2011. Mas também é fato que, em outros circuitos, ele não tem esse índice de aproveitamento. Parece claro que ele tem uma relação especial com o insosso circuito valenciano.

Foi o que se viu nesta sexta-feira.

Pela manhã, ele foi o segundo mais rápido. À tarde, cravou todo mundo.

Maldonado foi o melhor da manhã. Já na segunda metada da sessão, o venezuelano fez 1min40s890 e não foi superado por ninguém.

(Mas Vettel chegou perto, a 0s083.)

Webber foi o terceiro, também na cola, a 0s094. Button foi o quarto, seguido por Alonso, Di Resta, Schumacher, Hamilton, Rosberg e Raikkonen. Massa ficou em 14º. Bottas andou novamente no lugar de Bruno e foi o 16º.

Na segunda sessão, o tempo de Maldonado foi pro espaço. Vettel fez 1min39s334. Hulkenberg ficou em segundo, a 0s131, seguido por Kobayashi, Schumacher, Bruno, Di Resta, Alonso, Grosjean, Webber e Rosberg. Massa foi o 15º.

Vettel é o favorito? Ainda é cedo, as cartas parecem bem embaralhadas. Mas é uma boa aposta de segurança.

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Vettel, pole fenomenal

Por Fábio Seixas
09/06/12 15:09

Prestem atenção nisso: um garoto de 24 anos é o quinto piloto da história com mais poles na F-1.

E está muito próximo da terceira posição no ranking histórico, o que o deixaria atrás apenas de dois gênios, Schumacher e Senna.

Vettel comemora a pole em Monteal (Chris Wattie/Reuters)

 

Vettel cravou neste sábado a pole para o GP do Canadá, em Montreal. Foi sua segunda pole na temporada, a 32ª na carreira.

Com isso, iguala Mansell. E só tem menos poles do que Schumacher (68), Senna (65), Clark e Prost (ambos com 33).

Preferências à parte, alguém ainda duvida que seja um fenômeno?

A história desta pole começou a ser escrita na manhã canadense, quando o alemão e Alonso fizeram questão de desmanchar o favoritismo de Hamilton.

Os dois bicampeões duelaram por milésimos de segundo, com vantagem final para Vettel: 1min14s442, 0s006 melhor que o espanhol. Hamilton ficou em terceiro. Massa ficou em sexto, Bruno foi o 14º.

O treino classificatório aconteceu numa bela tarde de sábado: 24ºC no ar, 39ºC no asfalto. Foi bom para lembrar como é _chove há dias no Rio.

No Q1, Vettel voltou a mandar. Fez 1min14s661, com 0s138 para Button. Depois deles, Hamilton, Schumacher, Alonso, Webber, Maldonado, Bruno. Massa ficou em 15º.

Foram cortados Kovalainen, Petrov, Vergne, De la Rosa, Glock, Pic e Karthikeyan.

O Q2 aconteceu com todo mundo lançando mão dos pneus supermacios e com apenas um susto, no finalzinho: Maldonado carimbou o muro dos campeões, mas sem grandes prejuízos.

Em 17º, o venezuelano tentava a todo custo melhorar. Não conseguiu. Além dele, dançaram Kobayashi, Raikkonen, Hulkenberg, Ricciardo, Pérez e Senna.

“Acho que faltou um pouco de pressão aerodinâmica no carro. É frustrante largar lá atrás. A pista mudou muito do Q1 pro Q2 e isso nos pegou de surpresa. Mas o carro está bom para a corrida, fomos bem nas simulações”, disse Bruno, à Globo.

Três comentários rápidos sobre o segundo bloco do treino:

1) O fôlego da Sauber acabou;

2) O fôlego da Williams parece estar acabando. Que a equipe curta muito aquela vitória na Espanha;

3) Ok, Raikkonen está voltando, mas a coisa fica mais difícil largando mal. O placar de grids na Lotus agora aponta 6 a 1 para Grosjean. Tá ficando feio.

O mais rápido foi Vettel, com 1min14s187, 0s127 melhor do que Alonso. Hamilton foi o terceiro. Fechando a turma da superpole, Webber, Schumacher, Rosberg, Grosjean, Di Resta, Massa e Button.

No Q3, Vettel logo marcou território. E abusou, baixando da casa do 1min14s: fez 1min13s905, assustando a concorrência.

Como se não bastasse, voltou à pista no final e melhorou ainda mais: 1min13s784. Ninguém chegou perto.

Hamilton ficou a 0s303 e larga em segundo. Na segunda fila, Alonso e Webber. Rosberg e Massa saem logo atrás. Na quarta fila, Grosjean e Di Resta. Schumacher e Button fecham o top 10.

Ainda acho que Hamilton está bem cotado para a vitória, mas é preciso incluir Vettel e Alonso na briga. Ficarei surpreso se o vencedor não sair deste trio.

(E pena que as câmeras não mostraram Newey ao fim da sessão. O inglês devia estar rindo da tal polêmica dos furos no assoalho…)

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Quinta, coluna

Por Fábio Seixas
26/04/12 11:59

Vettel estava reticente em colocar o novo equipamento no seu carro. Na China, bateu o pé, como uma criança mimada. Largou em 11º, chegou em quinto. No Bahrein, levou um pito. Foi enquadrado. Largou na pole, venceu a prova.
Humildade, agilidade, um puxão de orelha.
Vettel e a Red Bull podem servir de exemplo para grandes times que dão seus escorregões. Uma dica: o próximo GP é em Barcelona.

A partir desta semana, a coluna passa a ser publicada às quintas-feiras. E o texto de estreia deste novo dia tenta entender a rápida reação da Red Bull e faz um  paralelo com o futebol.

A íntegra está aqui, para assinantes da Folha e do UOL. Na Folha Digital e na Folha de papel, a coluna Motor está na pág. D9.

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Vettel, e 2012 já é histórico

Por Fábio Seixas
22/04/12 10:52

Deu Vettel no GP do Bahrein.

E o Mundial de 2012 já é histórico: o início de campeonato mais equilibrado em 29 anos.

Quatro pilotos de quatro equipes venceram as quatro primeiras etapas.

Não acontecia desde 1983, quando Piquet (Brabham), Watson (McLaren), Prost (Renault) e Tambay (Ferrari) venceram em Jacarepaguá, Long Beach, Paul Ricard e Imola, respectivamente. Em 2012, Button (McLaren), Alonso (Ferrari), Nico (Mercedes) e Vettel (Red Bull) venceram em Melbourne, Sepang, Xangai e Sakhir.

Naquele ano, diga-se, houve um quinto vencedor de uma quinta equipe na quinta prova: Rosberg, da Williams. Do jeito que a coisa vai, é bem capaz que 2012 iguale a marca.

Com a Lotus, por exemplo, que colocou dois pilotos no pódio. Raikkonen foi o segundo e Grosjean (sim, é verdade!), foi o terceiro.

É a 22ª vitória de Vettel na F-1, o que o iguala a Damon Hill como o 11º piloto na estatística.

Uma corrida boa. Com mais pit stops do que eu gostaria, mas ainda assim com belas ultrapassagens.

(Há quem goste de corridas cheias de pits. Eu não. No momento em que os pilotos começam a se aproximar uns dos outros, no momento em que os duelos começam a se insinuar, surgem as plaquinha de “box” no pit wall. Houve disputas? Houve, algumas muito boas. Mas eu prefiro corridas puras, abertas, sem interferências externas. Perdoem a divagação, talvez eu esteja querendo demais…)

Para a largada, 23 dos 24 pilotos optaram pelos pneus macios. Só Kobayashi, o mito, foi com os médios. Vettel saiu bem e manteve a ponta, seguido por Hamilton e Webber. Os dois ferraristas deram show. Alonso pulou de nono para quinto. Massa, de 14º para oitavo.

O top 10, Vettel, Hamilton, Webber, Grosjean, Alonso, Button, Raikkonen, Massa, Rosberg e Pérez. Bruno, outro que largou bem, cruzou em 11º.

Na terceira volta, Massa partiu pra cima de Raikkonen e o ultrapassou. Subiu para sétimo. Mas não durou muito. Três voltas depois, levou o troco.

Enquanto isso, Grosjean virava o nome da primeira parte da corrida. Na quarta volta, deixou Webber para trás e assumiu o terceiro lugar. Na sétima, passou Hamilton e torno-se o vice-líder.

O festival de pits começou na oitava volta, com Ricciardo. Na nona, Button, Massa e Rosberg pararam. Na décima, Hamilton, Alonso e Webber. Na 11ª, Grosjean e Vergne. Vettel e Raikkonen pararam na 12ª…A ideia básica era trocar os macios pelos médios. Mas, com tanto agito, houve alguma confusão. 

A McLaren errou com Hamilton. Atrapalhou-se no pneu traseiro esquerdo. De novo. A impressão é que houve um troca-troca de mecânicos da McLaren e da Ferrari entre 2011 e 2012…

Na saída, o inglês ainda levou um chega pra lá de Rosberg. O quase acidente valerá uma investigação para os dois após o GP.

Ao fim da primeira janela de pits, na abertura da 15ª volta, o top 10 era Vettel, Grosjean, Raikkonen, Webber, Button, Hamilton, Alonso, Rosberg, Massa e Pérez.

Raikkonen tornou-se, então, o piloto a ser observado, virando tempos melhores que Vettel e Grosjean e aproximando-se da dupla. Na 21ª, embutiu no companheiro de equipe: 0s7.

E veio mais pit stop. Na 23ª, Button, Rosberg e Massa mantiveram o triozinho da primeira janela de pits e pararam juntos. Na 24ª, Webber, Hamilton, Alonso, Maldonado e Schumacher pararam _na saída, Rosberg espremeu Alonso pra areia, outro incidente que será investigado após a corrida.

(Acredite: a McLaren se embananou de novo no pit de Hamilton, um inglesinho contra esse mundão todo…)

Enquanto isso, quase um detalhe numa corrida com tantos pits, Raikkonen passava Grosjean para assumir o segundo lugar.

Na 25ª, o finlandês parou. Na seguinte, Vettel e Grosjean.

O top 10, à esta altura da prova, tinha Vettel, Raikkonen, Grosjean, Webber, Di Resta, Button, Kobayashi, Rosberg, Alonso e Massa. O escocês da Force India e o japonês da Sauber, em estratégias à parte da concorrência: tinham parado apenas uma vez até então.

E formou-se um trenzinho interessante: Alonso-Massa-Hamilton. O espanhol mais lento que todo mundo, e Massa hesitando em tentar a ultrapassagem.

Lá na frente, Raikkonen partia para cima de Vettel. Na 35ª, grudou no alemão e começou a dar seus botes.

Na 37ª, mais uma janela de pits: Rosberg e Hamilton pararam. E desta vez, milagre, a McLaren não ferrou seu piloto. Na 38ª, Button, Alonso, Pérez e Schumacher pararam. Na 39ª foi a vez de Massa. Que se deu mal: perdeu a posição para Hamilton. Na 40ª, os dois líderes pararam: Vettel e Raikkonen, que saíram com os pneus médios. Por fim, Grosjean entrou na 41ª.

Fim dos pits, 16 voltas de corrida sem interferências até a bandeirada. É a isso que me refiro quando critico o excesso de pits. Sobra muito pouco de corrida pura, franca, aberta.

O esperado duelo pela ponta, que se ensaiou no terceiro trecho da prova, por exemplo, não aconteceu. A maior notícia foram os abandonos de Button e Bruno.

O top 10 na bandeirada: Vettel, Raikkonen, Grosjean, Webber, Rosberg, Di Resta, Alonso, Hamilton, Massa e Schumacher. Sim, os primeiros pontos do brasileiro da Ferrari no ano…

Com o resultado, Vettel é o novo líder do Mundial de Pilotos, com 53 pontos. Hamilton é o segundo, com 49, seguido por Webber, com 48. Button e Alonso têm 43.

Entre os Construtores, a Red Bull tem 101, contra 92 da McLaren e 57 da Lotus.

O equilíbrio tá bacana. Tá? Mas deixaram a Red Bull chegar…

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