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Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

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Tag Archives: vettel

Raikkonen vence, Vettel e Alonso brilham

Por Fábio Seixas
04/11/12 12:57

A vitória foi de Raikkonen. Merecida por tudo o que fez neste ano. Naquele rodízio de vitórias no começo do ano, ficou faltando a dele.

Raikkonen comemora, sob aplausos de Vettel (Luca Bruno/AP)


 

Mas o nome do GP de Abu Dhabi foi Vettel.

O alemão saiu em último, ganhou posições, caiu para último de novo e terminou em terceiro. Desempenho de campeão, calando muita gente que bradava que ele só se dá bem largando na frente.

Alonso também merece aplausos. Foi arrojado, foi consistente, foi inteligente. Largando em sexto, terminou em segundo.

Digno, mas talvez não o suficiente.

Porque o resultado de tudo isso para o Mundial é que a disputa pode ser fechada na próxima etapa, nos EUA, dia 18.

A matemática é simples. Hoje, 10 pontos separam os rivais. Se essa vantagem subir para 25, fim, de papo. Se Vettel vencer e Alonso ficar em quinto, a fatura está encerrada.

(Sim, sei o quanto isso é difícil e acredito em decisão no Brasil. Mas é emblemático que a matemática já dê essa possibilidade ao alemão.)

A 18ª etapa da temporada de 2012 foi uma bela corrida, que começou com um entardecer quente em Abu Dhabi: 29ºC no ar, 33ºC no asfalto.

Na largada, Hamilton manteve a ponta. E Raikkonen brilhou. Não tomou conhecimento da concorrência e pulou de quarto para segundo. Alonso também foi bem: tomou a posição de Webber na chicane.

Um pouco mais atrás, confusão: Bruno e Hulkenberg se tocaram, e o alemão abandonou.

Ainda mais atrás, lá no fundão, Vettel passou Grosjean e Di Resta e ganhou as posições de Hulkenberg e De la Rosa _que teve problemas ainda no grid e também partiu dos boxes.

O top 10 na primeira volta, Hamilton, Raikkonen, Maldonado, Alonso, Webber, Button, Massa, Kobayashi, Pérez e Schumacher.

Veio então o rádio. “Sebastian, sua asa dianteira está danificada. Estamos prontos para recebê-lo. Você decide se quer parar ou não”, informou a Red Bull ao bicampeão. O motivo, um totó no pneu traseiro esquerdo de Bruno.

Vettel preferiu continuar na pista. Na quinta volta, já tinha deixado mais cinco para trás: Glock, Petrov, Bruno, Pic e Rosberg _este se tocou com Grosjean na largada, e ambos tiveram de passar pelos boxes. Era o 16º.

Virou uma corrida de um olho no peixe, outro no gato.

Lá na frente, Hamilton tinha 2s5 sobre Raikkonen na sexta volta, livrando-se do aperto inicial e começando a cravar voltas rápidas.

Lá atrás, Vettel já era o 14º.

Na nona volta, pancão. Batida feia entre Rosberg e Karthikeyan. O alemão veio como uma vaca louca na traseira do HRT, bateu forte, decolou, passou raspando pela cabeça do indiano.

Barbeiragem grotesca do alemão, que não soube lidar com um carro tão lento à sua frente.

Safety car.

A disputa foi retomada na 14ª volta, e Vettel aproveitou para fazer seu pit stop e trocar pneus e bico. Caiu para 21º e último.

Hamilton manteve a ponta. Webber partiu pra cima de Alonso, mas não levou.

Recomeçou a escalada de Vettel. Na 15ª volta, passou De la Rosa e Di Resta. Na 16ª, Pic e Grosjean, numa manobra curiosa: ultrapassou o francês usando a faixa azul, devolveu a posição e daí passou de novo.

Na 17ª, após ganhar as posições de Petrov e Glock, já era o 15º.

Abu Dhabi, então, soltou um “ohhhh!”. Na 21ª volta, Hamilton apareceu se arrastando na pista, levando o carro para a grama, abandonando. A liderança caiu no colo de Raikkonen.

Alonso se animou. Quase que simultaneamente, pisou fundo e aproveitou-se de um errinho de Maldonado, assumindo a segunda posição.

Vettel? Era o 11º.

Na 23ª, Maldonado e Webber se estranharam. O australiano tentou uma ultrapassagem, os dois se tocaram, o veterano foi parar na área de escape. Incidente de corrida, na opinião deste blogueiro e dos comissários.

Na volta seguinte, Button tentou o mesmo e se deu melhor. Deixou o venezuelano para trás, assumiu o terceiro lugar.

O top 10 na 25ª volta, Raikkonen, Alonso, Button, Maldonado, Pérez, Massa, Webber, Kobayashi, Schumacher e Vettel.

Vettel? Passou Schumacher e, com a parada de Kobayashi, subiu para oitavo.

Massa tinha uma vida dura. Sem pneus, mas orientado pela Ferrari a ficar na pista, perdeu posição para Webber, bateu roda com o australiano e acabou rodando. Acabou indo para os boxes.

Vettel? Cravava a volta mais rápida da prova no momento, em sétimo lugar.

Começou então o corre-corre nos boxes, com todo mundo fazendo sua parada.

Vettel? Deve ter aberto um sorriso do tamanho do mundo dentro do capacete.

Porque, na 32ª volta, com o fim da janela de pits, ele era o segundo colocado. Sim, você leu direito. Depois de largar em último, ganhar posições, enfrentar o problema na asa e cair para último de novo… O alemão assumiu a vice-liderança da corrida!

A questão, então, passou a ser se os pneus de Vettel aguentariam ou não. A resposta definiria a corrida e mostraria a nova cara do campeonato.

Em termos de ritmo de prova, o alemão vinha mais lento que os outros ponteiros. Virava na casa de 1min46s9, enquanto Alonso fazia 1min46s4 e se aproximava volta a volta.

Na 35ª volta, o top 10: Raikkonen, Vettel, Alonso, Button, Grosjean, Di Resta, Pérez, Webber, Maldonado e Kobayashi.

Veio então a tal resposta. A Red Bull chamou Vettel para os boxes. Foi bem: no ritmo em que ele estava, o prejuízo de um pit seria menor.

Com pneus macios, voltou em quarto, atrás de Button.

E abriu outro sorrisão: na 39ª volta, Grosjean e Pérez bateram e levaram Webber junto. Francês e australiano abandonaram. Veio o safety car, juntando todo o pelotão.

Prova reiniciada na 43ª volta, faltando 12 para o fim. Era o momento da decisão.

Vettel, de pneus novinhos em folha. partiu para cima de Button. Foi duro. Brigou, brigou… E passou, a três voltas do fim.

O top 10 na linha de chegada: Raikkonen, Alonso, Vettel, Button, Maldonado, Kobayashi, Massa, Bruno, Di Resta e Ricciardo.

Com o resultado, a diferença de Vettel para Alonso caiu de 13 para 10 pontos: 255 a 245. Raikkonen tem 198.

No Mundial de Construtores, a Red Bull foi para 422 contra 340 da Ferrari. Ainda não fechou o tri, mas vai fechar.

Será um belo fim de campeonato, entre dois bicampeões que estão dando aula de pilotagem. Sorte a nossa.

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E o Vettel?

Por Fábio Seixas
03/11/12 21:48

Vettel tinha 0,85 litro de gasolina no tanque ao encostar na pista, ao fim da classificação. A regra é claro: o artigo 6.6.2 do Regulamento Técnico exige 1 litro.

Já seria razão para ser punido. Mas há o agravante da tentativa de malandragem da equipe, de simular uma quebra mecânica. Enfim.

Larga em último. E que as pessoas não confundam uma infração do regulamento com “sorte de Alonso”. São coisas bem diferentes.

Mais algumas perguntas que se somam à lista do post anterior. Como Vettel se sairá largando da pior posição da carreira? Vai chegar à frente de Alonso?

Meu pitaco: ele termina nos pontos, atrás de Alonso, e adiará para o Brasil sua conquista do tricampeonato.

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Abu Dhabi, 1º e 2º treinos livres

Por Fábio Seixas
02/11/12 12:56

Vettel está impossível.

Ao domínio da McLaren no primeiro treino livre em Abu Dhabi, ele respondeu com o melhor tempo na segunda sessão.

Como que para marcar terrítório. Como que para proclamar que “aqui quem manda sou eu”.

(E hoje, é essa a mais pura verdade.)

Na abertura dos trabalho nos Emirados, dobradinha da McLaren.

Sob forte calor, Hamilton fez 1min43s285, 0s333 melhor do que Button. Vettel ficou em terceiro, a 0s765. Alonso ficou em quarto.

Massa ficou em 11º. Bruno, mais uma vez, cedeu o carro a Bottas _que cravou o nono tempo.

No segundo treino, já no entardecer, Vettel marcou 1min41s751 e não foi superado por mais ninguém.

Hamilton ficou a 0s168. Button foi o terceiro, a 0s661. Depois vieram Webber, Grosjean, Raikkonen, Alonso, Massa… Bruno ficou em 11º, com um capacete todo diferente _celebrando o lançamento de um novo barbeador da Gillette no Brasil.

Para este blogueiro, será zebra se Vettel não cravar, amanhã, sua sexta pole da temporada.

(E numa pista lindíssima, mas chata com a de Abu Dhabi, terá tudo para disparar e vencer no domingo. Má notícia para Alonso, tudo indica que ele terá novamente que duelar com as McLaren antes de poder pensar em combater o líder do campeonato…)

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Pit Stop #252

Por Fábio Seixas
30/10/12 10:49

O Pit Stop desta semana comenta o GP da Índia e fala sobre as expectativas para Abu Dhabi, já no domingo que vem.

O programa fala também da conquista do bicampeonato da MotoGP por Jorge Lorenzo.

Na seção Naftalina, uma homenagem ao primeiro título de Ayrton Senna na F-1, em Suzuka, que hoje completa 24 anos.

Lá vai…

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
29/10/12 09:14

A Lotus renovou com Raikkonen por mais uma temporada. Era a lógica, apesar dos rumores sobre o mau momento financeiro do grupo. O que não entendo é nenhuma equipe maior ter feito proposta pelo finlandês, um dos grandes talentos da atualidade. O anúncio da renovação foi feito de forma diferente, por vídeo…


No sábado, Alonso cutucou Vettel ao dizer que seu grande rival no campeonato era Newey. Uma clara deselegância. Ontem, o alemão se vingou, com classe: “Não é só um fator que faz diferença”. Tomou, Alonso?

Besteiras à parte _e todos falamos algumas de vez em quando_, Alonso fez uma pilotagem magistral na Índia. Saindo em quinto, superou as duas McLaren e a Red Bull de Webber. Foi ao limite do possível, portanto. Por essas e outras é que o considero o melhor da atualidade _e isso não é demérito para craques como Vettel, Hamilton e Raikkonen;

Momento estatístico: na história da F-1, sempre que um piloto venceu quatro GPs consecutivos numa temporada, terminou o ano como campeão. Não por coincidência, a última vez que isso aconteceu foi em 2009, com Button;

Mais uma estatística, esta um oferecimento do leitor Gustavo Vazquez.  No quadro abaixo, estão as chances de título após o GP da Índia…

 

O comentário do Gustavo no blog dele: “Em metade dos cenários Vettel será campeão. A chance de Alonso ainda é alta: 2 em 5. Alonso precisa tirar 4,23 pontos por corrida de Vettel, o que _na teoria_ não é tanto. Raikkonen e Webber precisariam ganhar todas sem Vettel marcar mais nenhum ponto _em suma, muito provável que saiam da disputa no próximo GP”;

Guardadas as devidas proporções, Bruno foi outro que fez uma bela corrida. Numa prova com poucos abandonos, largou em 13º e terminou em 10º. Voltou a pontuar. Não, ele não deve terminar o Mundial à frente do Maldonado, como cheguei a acreditar. Embora mais regular que o venezuelano, suas últimas três provas anteriores foram muito ruins. Mas é correto dizer que ele já entra para aquela turma de pilotos competentes e que merecem ficar no ano que vem, como Di Resta, Hulkenberg e Kobayashi;

Massa: “Foi um susto. Logo no começo, já tive a informação de que teria de salvar combustível, então durante a maior parte da prova, tive de poupar gasolina sempre com um carro próximo de mim [Raikkonen]. Então a corrida foi bem difícil e sofrida do início ao fim”. Saiu em sexto, terminou em sexto, está de bom tamanho. Mas, mais uma vez, ele falhou na tarefa de tentar roubar pontos da Red Bull;

Em Abu Dhabi, a Red Bull deve garantir o tri no Mundial de Construtores. Hoje, a equipe tem 91 pontos sobre a Ferrari. Pode perder cinco pontos dessa vantagem no próximo domingo que ainda assim garante matematicamente a taça;

Schumacher teve um final de semana para esquecer, mas pelo menos sai com um belo consolo: segundo o “Bild”, a Mercedes vai dar a ele o carro com que ele disputou esta sua última (mesmo) temporada na F-1. É um belo item de decoração para uma casa, digamos;

Passou batido aqui no blog nos últimos dias, mas nunca é tarde para comemorar: Paul Ricard deve voltar à F-1 em 2013, na vaga do GP de Nova Jersey. Seria sensacional;

Em Phillip Island, Pedrosa caiu na segunda volta, quando liderava. Não quebrou nenhum osso desta vez, mas foi uma queda das mais doloridas: com seu abandono, Lorenzo, segundo colocado na prova, conquistou o bicampeonato. Merecido. Ele foi mesmo o melhor piloto do ano na MotoGP. Outra festa legal foi a de Stoner, vencendo sua prova de casa pelo sexto ano seguido, a duas semanas de pendurar o capacete. Uma das grandes personalidades da moto, ele vai fazer falta.

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Vettel vence e já faz as contas

Por Fábio Seixas
28/10/12 09:08

O GP da Índia foi o retrato do atual momento do campeonato: Vettel inalcançável, vencedor, arrebatador. E um Alonso batalhador, disposto a vender caro o tricampeonato.

Alonso e Vettel no pódio do GP da Índia (Punit Paranjpe/AFP)

 

Vitória do alemão, a quinta na temporada, a quarta consecutiva.

E segundo lugar para o espanhol, que lutou, lutou, lutou… 

Webber completou o pódio.

Um resultado que ainda aponta para o título de Vettel, quiçá antes mesmo de Interlagos. Mas que não encerra a fatura agora, como parecia até a 48ª das 60 voltas.

Massa foi o sexto e Bruno, o décimo.

Uma corrida que até teve alguns bons momentos, mas que não foi das melhores.

Na largada, Vettel não deu chance para ninguém e disparou. Webber manteve a segunda posição. A briga boa ficou mais para trás: Button e Alonso passaram Hamilton após uma primeira volta bem acirrada.

O maior incidente foi com Schumacher, que recebeu um toque e teve o pneu direito traseiro furado. Teve de ir para os boxes, para último.

O top 10 na primeira volta: Vettel, Webber, Button, Alonso, Hamilton, Massa, Raikkonen, Pérez, Hulkenberg e Rosberg.

Na quarta volta, Alonso chegou em Button, abriu a asa e passou. Sua briga, a partir de então, seria para tentar se aproximar das Red Bulls.

Missão inglória. Na quinta volta, Vettel já abria 2s4 sobre Webber, que tinha 3s8 sobre o espanhol.

Um pouco mais atrás, Hamilton gostou da brincadeira e também passou o companheiro.

Formou-se então um trenzinho promissor na luta pelo quinto lugar: Button-Massa-Raikkonen, separados por 1s5. Mas que ficou na promessa. Ninguém partiu pra cima de ninguém.

É… Ficou nisso. Até pela decisão da maioria de fazer apenas um pit stop, o GP da Índia foi uma corrida chata.

Um dos raros momentos bons nessa altura da prova veio na 16ª volta: Bruno passou Maldonado e ganhou a 11ª colocação, atrás de Grosjean _um sanduíche complicado.

Vettel, lembram dele? Voava lá na frente, brincando de cravar melhores voltas em sequência.

Na 20ª volta, tinha 5s2 sobre Webber, que mantinha 4s sobre Alonso. Completando o top 10, Hamilton, Button, Massa, Raikkonen, Hulkenberg, Rosberg e Grosjean.

Na 22ª, Pérez, que teve um pneu furado um pouco antes, entrou nos boxes e abandonou.

Os pits só foram abertos pra valer na 26ª volta, com Button. Bruno parou na 27ª. Na seguinte, Raikkonen, Karthikeyan, Rosberg e Maldonado.

Massa entrou na 29ª, foi ultrapassado por Raikkonen na curva 3, mas recuperou a posição na 4. Uma briguinha boa.

Alonso parou na 30ª. Webber, na 31ª. Hamilton, na 33ª. Vettel, na 34ª.

Posições reestabelecidas, Vettel tinha 11s8 sobre Webber, que passou a ser ameaçado por Alonso. Apenas 0s8 separava o australiano do espanhol que, obviamente, tinha que partir para o tudo ou nada.

Webber reagiu, chegou a aumentar sua vantagem para 1s4, mas então começou a sofrer com o Kers.

Alonso foi chegando, chegando, e passou: foi na curva 4, na 48ª volta. Webber não teve como se defender.

Vettel seria um alvo inatingível? Na dúvida, o espanhol resolveu acelerar.

Mas não deu. O alemão cruzou com 9s4 sobre o rival. Webber passou a 3s7 do espanhol.

Completando o top 10, Hamilton, Button, Massa, Raikkonen, Hulkenberg, Grosjean e Bruno.

No Mundial de Pilotos, Vettel tem agora 13 pontos sobre Alonso: 240 a 227. Raikkonen, o terceiro, tem 173. Faltam três GPs.

Hora de fazer as contas: com mais duas vitórias, o alemão fecha o campeonato em Austin.

E, pelo visto, acho que é isso que vai acontecer…

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Vettel, domínio e pole na Índia

Por Fábio Seixas
27/10/12 07:38

Vettel, após conquistar a pole deste sábado (Mark Baker/AP)


 

Contando sessões livres e classificatórias, a F-1 realizou até hoje oito treinos na história do circuito de Buddh. Vettel liderou seis.

Isso mostra um pouco da relação do alemão com a pista e da força da Red Bull nas duas vezes em que esteve por lá.

O dia de hoje serviu para engordar esta e outras estatísticas.

O bicampeão conquistou sua segunda pole na Índia, a quinta na temporada, a 35ª na carreira.

Com Webber em segundo e Alonso saindo em quinto, deu mais um passo em direção ao tricampeonato.

Não está fácil pra concorrência.

Pela manhã, Vettel manteve seu incrível domínio no circuito indiano e foi o mais veloz no último treino livre: 1min25s842, 0s192 melhor do que Button. Webber foi o terceiro, seguido por Hamilton. Bruno foi o sexto, enquanto Massa ficou em 11º.

O treino classificatório aconteceu com calor: 30ºC no ar, 37ºC na pista.

E começou sem surpresas. Os eliminados no Q1 foram os suspeitos de sempre: Vergne, Petrov, Kovalainen, Glock, De la Rosa, Karthikeyan e Pic.

Lá na ponta, o melhor foi Maldonado, lançando mão dos pneus mais macios: 1min26s048, 0s339 à frente de Vettel. Na sequência, Rosberg, Hamilton, Button, Raikkonen, Webber, Alonso, Bruno… Massa foi o 11º.

O Q2 também correu sem grandes incidentes ou novidades. Os cortados foram Grosjean, Hulkenberg, Bruno, Schumacher, Ricciardo, Di Resta e Kobayashi.

“Cometi um erro na minha volta e paguei o preço. Qualquer errinho aqui, o preço é caro. Estou desapontado, mas o carro está bom pra corrida”, disse o brasileiro da Williams à Globo.

Vettel colocou a casa em ordem e foi o mais veloz, com 1min25s435. Button ficou a 0s032. Fechando a turma que avançou, Webber, Hamilton, Alonso, Rosberg, Maldonado, Pérez, Raikkonen e Massa.

O Q3 começou com um erro de Vettel, que escapou no S e desperdiçou sua primeira volta lançada. Mas não foi um grande problema para ele: voltou aos boxes, calçou pneus novos e chapuletou a pole.

Seu tempo, 1min25s283, 0s044 melhor do que Webber, seu companheiro de equipe.

A segunda fila é da McLaren: Hamilton e Button. A terceira é da Ferrari: Alonso e Massa. Raikkonen sai em sétimo, seguido por Pérez, Maldonado e Rosberg.

Sim, corridas são corridas e tudo pode acontecer.

Mas será uma enorme surpresa se o domínio de Vettel em Buddh não for ampliado ainda mais. Como será uma surpresa se, daqui a pouco, não começarmos a fazer conta sobre a conquista antecipada do título.

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Buddh, 1º e 2º treinos livres

Por Fábio Seixas
26/10/12 09:37

No ano passado, Vettel cravou na Índia o primeiro “grand chelem” da sua carreira: pole, melhor volta e vitória de ponta a ponta _façanha que ele só repetiu em Suzuka, no começo do mês.

Ou seja, ele gosta do circuito.

Vettel, nesta sexta, no circuito indiano (Vivek Prakash/Reuters)

 

Hoje, na abertura dos treinos para a 17ª etapa da temporada, mostrou que está a fim de manter o domínio. Foi o mais rápido nas duas sessões.

Pela manhã, cravou 1min27s619, 0s310 à frente de Button. Alonso ficou em terceiro, a 0s425.

Único brasileiro na pista, Massa foi o sétimo _Bruno foi novamente substituído por Bottas, que terminou em 11º.

Foi aquela típica primeira sessão de circuito pouco utilizado: muita sujeira no asfalto, com os carros trabalhando como faxineiras. Pouca emoção, pois.

À tarde, sim, a coisa foi mais movimentada, inclusive com muita experiência nos pneus.

Muita gente escapou, rodou, derrapou, entre eles, Massa, Bruno, Grosjean, Hulkenberg, Hamilton, Schumacher…

E o resultado foi ainda mais favorável para a Red Bull: dobradinha.

Vettel fez 1min26s221, 0s118 melhor que Webber. E foi arrasador: outros pilotos até chegaram a ocupar a ponta, mas no momento em que os dois da Red Bull colocaram pneus macios, não teve pra ninguém. 

Alonso foi novamente o terceiro, a 0s599.

Bruno ficou em décimo. Massa terminou em 15º.

Alonso está vivo, e a Ferrari está se dedicando com tudo. Sabem que é a última chance.

Repito o que eu disse no Pit Stop: se Vettel der uma estilingada no campeonato depois deste GP, os ferraristas terão que recorrer à reza para alcancá-lo. E é o que vem pintando até agora.

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Pit Stop #251

Por Fábio Seixas
23/10/12 13:57

O Mundial chega a um momento crucial na Índia: ou Alonso encosta em Vettel ou o alemão pode começar a comemorar o tri. Esse é tema central do Pit Stop desta semana, que também fala de Massa na Ferrari, de Barrichello na Stock e que faz uma homenagem ao aniversário de Zanardi, nesta terça.

Lá vai…

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Pit Stop #250

Por Fábio Seixas
16/10/12 10:51

O Pit Stop desta semana fala sobre o novo cenário do Mundial: as coisas mudaram, e agora é Vettel o grande favorito ao tricampeonato.

No quadro Naftalina, uma homenagem divertida a um dos grandes “inspiradores” de Grosjean e Maldonado…

(Caramba, já é o 250º programa… O tempo passa, amigos. O tempo voa…)

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