Ainda não é a Red Bull de 2010 e 2011. Mas também não é mais aquela Red Bull da abertura do campeonato.

Na pista, a equipe austríaca foi a notícia do primeiro dia de treinos em Sakhir.

Não liderou nenhuma sessão. Mas já se mostrou em melhores condições de lutar pela ponta.

Hamilton, nesta sexta, em Sakhir (Karim Jaafar/AFP)

Hamilton liderou o primeiro treino, sem grandes problemas. Cravou logo 1min33s572, não foi superado por ninguém. Vettel ficou em segundo, a 0s305. Na sequência, Di Resta, Rosberg, Button, Hulkenberg, Schumacher.

(Outro ponto para observar: 6 motores Mercedes entre os 7 primeiros colocados…)

Alonso foi o 13º e Massa, o 15º. Bottas, mais uma vez, treinou no lugar de Bruno.

Na segunda sessão deu Rosberg, com 1min32s816, seguido por Webber e Vettel. Hamilton foi o quarto. Na sequência, Schumacher, Button, Kobayashi, Alonso…

Massa ficou em 12º. Bruno foi o 18º, três posições atrás de Maldonado.

A Force India, tão bem de manhã, não treinou à tarde. E aí o extra-pista influenciou o esporte.

Na quarta à noite, uma van com integrantes do time passou por uma zona em conflito e por pouco não foi pelos ares com um coquetel molotov.

Assustados, funcionários pediram para sair do autódromo ainda com a luz do dia. E a direção do time acatou.

“Fizemos isso pensando no bem estar e no conforto do nosso pessoal”, explicou Bob Fernley, dirigente da Force India.

Como escreveu a Vanessa Ruiz em seu blog, a direção do autódromo declarou apenas que o ocorrido com a equipe foi “falta de sorte”.

“É possível ser pego em um conflito ou briga em qualquer lugar do mundo”, disse Zayed R. al-Zayani, administrador do circuito.

É verdade. Mas num país à beira de uma guerra civil é mais fácil, né, queridão?

Mas voltando ao esporte…

A McLaren é franca favorita. Mas a Mercedes está perto da McLaren. E a Red Bull está se aproximando das duas.

Ferrari? Vai ter de esperar por outro milagre como o da Malásia. E milagres, sabemos, não são lá muito frequentes.