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Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

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Tag Archives: rosberg

A foto

Por Fábio Seixas
11/09/12 09:32

A semana está complicada, então publico com um dia de atraso a foto do domingo.

Escolhi pela plástica. Pelas cores. Pelo ângulo inusitado. Espero que vocês curtam.

Pérez e Rosberg disputam posição em Monza (Tom Gandolfini/AFP)

 

(E como tudo está atrasado, aviso aos navegantes que o Pit Stop desta semana será só na quarta-feira. Tentem não morrer de saudades…)

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Diz que me disse

Por Fábio Seixas
06/09/12 15:44

“A melhor coisa da entrevista coletiva, disparado, foram as expressões do Hamilton e do Rosberg”, relata um amigo que está lá em Monza.

O primeiro, conta, dizia o tempo todo que não sabe onde vai correr em 2013.

O segundo jurava que não sabe quem será seu companheiro de equipe.

A coletiva desta quinta-feira, em Monza (Dimitar Dilkoff/AFP)


 

Tudo isso, claro, depois que Eddie Jordan disse na BBC que Schumacher vai parar no fim do ano e que o inglês deixará a McLaren para correr no seu lugar.

“Ecclestone deixou bem claro para mim que Schumacher já decidiu se aposentar de vez no fim do ano”, disse Jordan.

A McLaren se apressou para negar, dizendo que não há nada certo e que ainda negocia com seu pupilo. O estafe de Hamilton foi na mesma linha.

Mas eu acho bem possível.

Até porque Hamilton há tempos mostra-se insatisfeito na equipe _vide o Twittergate.

Nesse caso, abriria-se uma vaga na McLaren. Mas acalmem-se, verde-e-amarelos de plantão: segundo a imprensa britânica, Sutil e Di Resta são os favoritos. E faz todo o sentido.

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Webber, vitória e recorde histórico

Por Fábio Seixas
27/05/12 10:56

Seis provas, seis vencedores diferentes. A F-1 de 2012 bate um recorde histórico.

Webber, Alonso e a festa em Mônaco (Tom Gandolfini/AFP)

 

A vitória em Mônaco foi de Webber. Antes dele, Button, Alonso, Rosberg, Vettel e Maldonado já haviam vencido GPs neste ano.

Nunca a categoria havia visto tanta gente diferente celebrando. E é irônico que a quebra da marca de 1983 tenha vindo com Webber, que reclamou dessa diversidade no começo da semana.

Acho que agora ele não vai chiar, né?

Enfim, foi a oitava vitória do australiano, a primeira desde o GP Brasil do ano passado.

Ao seu lado, no camarote real, Rosberg e Alonso.

Uma prova morna, sem ultrapassagens, em que o grande atração foi o nervosismo pela espera de uma chuva que nunca veio.

O agito ficou quase todo na largada, com um enrosco entre Schumacher e Grosjean. Eles tentaram dividir a primeira curva, sobrou vontade, mas faltou espaço. Resultado, um toque entre os dois.

Pior pra Grosjean, que ficou na contramão e, com a suspensão traseira esquerda detonada, teve de abandonar. Mais atrás, Maldonado também acabou no guard rail.

Safety car.

O top 10 na primeira volta, Webber, Rosberg, Hamilton, Alonso, Massa, Vettel, Raikkonen, Schumacher, Hulkenberg e Bruno.

A relargada, na quarta volta, foi mais tranquila. Webber manteve a ponta, sem ser ameaçado por Rosberg. Logo atrás, tudo como estava.

Começou então o trenzinho. Todos muito próximos, mas com poucas tentativas de ultrapassagens. Na décima volta, Webber tinha 1s4 sobre Rosberg, que tinha 1s3 para Hamilton. Entre Alonso e Massa, apenas 0s5 _e o espanhol segurava atrás de si um fila compacta até Hulkenberg.

Começaram, também, conversas mais firmes sobre mudanças no tempo. Na 13ª volta, o engenheiro de Raikkonen o alertou sobre a possibilidade de chuva “dentro de 15 voltas”. Virou o assunto nos papos via rádio. 

(E, confesso, passou a ser a minha torcida, na expectativa por mais agito na pista, já que ninguém passava ninguém.)

Na 28ª volta, enquanto todo mundo esperava a chuva, Rosberg entrou nos boxes e colocou os pneus macios. Só o desespero puro explica: seus supermacios estavam no bagaço, no limite da segurança, e não dava para esperar a chuva.

Outros também não conseguiram esperar. Webber, Hamilton, Raikkonen, Bruno e Hulkenberg pararam na 29ª. Na 30ª, Alonso. Na 31ª, Massa.

Vettel, então, assumiu a ponta. Com os mesmos compostos macios da largada.

Ou seja, com condições de adiar sua parada, colocar os pneus de chuva junto com todo mundo e, assim, mandar a vitória pro bolso.

Mas não deu certo. Até caiu uma garoa, na altura da 39ª volta, mas nada que demandasse pneus de chuva.

Vettel aguentou até a 45ª volta, mas precisou entrar. Foi bem, mesmo assim. Retornou em quarto, com supermacios para 33 voltas.

Ordem reestabelecida lá na frente, portanto. Na 48ª volta, o top 10 tinha Webber, Rosberg, Alonso, Vettel, Hamilton, Massa, Schumacher, Vergne, Di Resta e Hulkenberg. Bruno era o 12º.

Na 62ª volta, aleluia! Uma ultrapassagem. Com dificuldades com os pneus, Schumacher foi superado por Vergne.

Cinco voltas depois, um quase aleluia! Guarda-chuvas foram abertos no principado, mas a água que caiu não foi suficiente para ensopar o asfalto.

Lá na frente, a coisa também ficava mais interessante. Com pneus desgatados, Webber reduziu o ritmo e o primeiro pelotão ficou embolado. Faltando sete voltas para o fim, apenas 3s1 separavam os seis primeiros colocados.

Vergne parou para colocar os intermediários, mas a aposta não se pagou. Na 75ª volta, ele girava 13 segundos mais lento que os líderes. Bom para Bruno, que, com isso, entrou na zona de pontos.

Webber cruzou a linha de chegada com 0s6 sobre Rosberg, que impôs 0s3 sobre Alonso. Vettel foi o quarto, seguido por Hamilton e Massa. Fechando a zona de pontos, Di Resta, Hulkenberg, Raikkonen e Bruno.

Com o resultado, Alonso lidera o Mundial, com 76 pontos. Webber e Vettel têm 73. Hamilton tem 63. Rosberg, 59. Bruno, com 15, é o 13º colocado no campeonato. Massa, agora com 10 pontos, é o 14º.

Nos Construtores, a Red Bull tem 146 pontos contra 108 da McLaren.

Tudo continua embolado na luta pelo campeonato. Mas Massa tirou um peso dos ombros.

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Quinta, coluna

Por Fábio Seixas
17/05/12 09:47

Há aqueles que já comprovaram talento excepcional: Raikkonen, Hamilton, Alonso, Vettel. Há Button, que comprova o ditado de que o trabalho compensa. Há o próprio Schumacher, que pode beliscar vitórias neste ano.
Mas a graça de 2012, o frescor, vem de uma moçada em franca ascensão, gente que já está na F-1 há algum tempo e que atingiu junta o ponto de maturidade: Pérez, Rosberg, Kobayashi, Maldonado e Grosjean.
Como acontece nas boas safras do esporte, nem todos se tornarão campeões mundiais, mas são garantias de boas disputas no futuro.

A coluna de hoje tenta explicar os cinco vitoriosos em cinco GPs, a indefinição do Mundial, um campeonato tão… diferente.

Há explicações técnicas, claro. Mas, na opinião deste blogueiro, o principal motivo é mais prosaico. É humano.

A íntegra está aqui, para assinantes da Folha e do UOL. Na Folha Digital e na Folha de papel, a coluna estampa a pág. D11.

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Pit Stop #224

Por Fábio Seixas
17/04/12 10:38

O Pit Stop desta semana fala de China, do Bahrein, da Indy, da Stock, de Massa, Barrichello, Bruno…

É clicar e assistir.

 

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A foto

Por Fábio Seixas
16/04/12 14:15

Button foi bem de mira. E Rosberg se esbaldou, merecidamente.

É a foto do final de semana…

Button e Rosberg no pódio de Xangai (David Gray/Reuters)


 

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
16/04/12 09:44

Três corridas, três vencedores de três equipes diferentes. A McLaren está na frente, mas essa mistureba na relação de forças da categoria deve impedir que um piloto dispare na classificação. Não será surpresa se Schumacher, Raikkonen, Webber, Vettel, Pérez e até Massa também vencerem corridas ao longo do ano;

Disse Massa: “É claro que um 13º lugar não é algo que me deixe feliz, mas acho que demos um passo à frente em relação às duas primeiras corridas. Pelo menos pude fazer uma corrida normal, e sei que fiz o possível”. A estratégia dele não era ruim, em tese. Rosberg também fez duas paradas e venceu. A diferença é que, para um plano assim dar certo, o piloto precisa conservar bem os pneus, que serão usados por mais voltas do que a concorrência. E essa não é exatamente uma qualidade do brasileiro. Ele também perdeu tempo atrás de alguns carros que deveria despachar logo, como o Force India de Di Resta. Deu no que deu. Sete pilotos não pontuaram neste ano. As duplas das nanicas Hispania, Marussia e Caterham. E o ferrarista. Está ficando feio…;

Vettel também não tem a tal manha para conservar os pneus. Não foi por acaso que virou saco de pancadas nas últimas voltas. “Não tinha mais pneus no final da corrida. Eu estava reagindo com o balanço de freio, diferencial, tentando tudo para manter os pneus”, afirmou. Pensei algumas vezes em escrever, no post abaixo, que ele fez uma boa corrida. Mas não, não era o caso. Num GP de 56 voltas, não adianta ir bem em 53. Este 2012 será um ano de muito aprendizado para o bicampeão;

Outro que está aprendendo muito, a olhos vistos, é Bruno. Ele ainda peca em largadas, é verdade, e desta vez o prejuízo foi um pedaço da asa dianteira. Mas, em ritmo de corrida, tem mostrado cada vez mais consistência. Se acertar a mão na classificação, seu ponto forte nos tempos de Lotus, pode conquistar ainda mais;

Whitmarsh, em Xangai (Aly Song/Reuters)

Uma declaração do chefe da McLaren causou polêmica no final de semana. Ao falar sobre a decisão de ir para o Bahrein, Whitmarsh citou o exemplo do Brasil. “Vamos para o Brasil e para outros lugares. Sempre tomamos cuidados especiais em alguns países. Nem sempre estamos totalmente confortáveis, mas não é uma decisão nossa.” Não entendi a grita. O cartola inglês não falou nenhuma mentira. Integrantes da F-1 vira-e-mexe são vítimas de assaltos nos arredores de Interlagos. Também não são raros os furtos dentro do autódromo. Em São Paulo, as equipes contratam seguranças particulares armados, o que é impensável na imensa maioria das corridas do calendário. Isso é uma coisa. Outra coisa, com a qual não concordo, é a confusão que muitos internautas fazem ao equiparar a guerra civil do Bahrein à criminalidade em São Paulo. O cenário por aqui é péssimo, todo mundo tem uma história de assalto para contar, mas não há batalhas no meio das ruas, não há uma má vontade específica de manifestantes furiosos contra a F-1, não há coquetéis molotov voando pelos ares. Não confundam as coisas…;

Assisti à Indy. Corrida boa, mas que terminou de forma patética, com aquele congestionamento de carros rodados na última curva. Ruim para Barrichello, já que a classificação final levou em conta a penúltima volta. Assim, em vez de terminar em sétimo, ele apareceu em oitavo na classificação. Duas observações: 1) Foi culpa de Castro Neves, que pediu desculpas, o que é bacana; 2) Barrichello chiou após a prova. “Gostaria apenas que as pessoas tivessem mais respeito um pelo outro na pista. Fui atingido por todos os lados do meu carro.” Não, ele não vai conseguir mudar o estilo da Indy. Acho que é mais fácil ele se adaptar.

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Rosberg, num GP estratégico

Por Fábio Seixas
15/04/12 05:57

A F-1 tem um novo vencedor. O 103º da história da categoria.

Rosberg comemora a vitória em Xangai (Diego Azubel/Efe)


 

Rosberg fez uma pilotagem perfeita, contou com um erro nos boxes da McLaren, e venceu nesta madrugada o GP da China.

Levou 111 provas para isso. E encerrou um jejum incômodo: de zero ponto nesta temporada, pulou para 25.

Um resultado com pitadas históricas. A equipe Mercedes não vencia uma corrida na F-1 desde o GP da Itália de 1955, com Fangio. E Rosberg tornou-se apenas o segundo filho de campeão mundial a vencer na categoria, seguindo os passos de Damon Hill.

Button foi o segundo colocado. Hamilton completou o pódio.

Uma corrida estratégica. Pneus esfarelando, muitíssimos pits e pouca disputa na pista, lembrando o início do ano passado.

Depois de provas tão boas na Austrália e na Malásia, o GP da China decepcionou um pouco. Principalmente partindo de um grid tão interessante.

Na largada, Rosberg disparou na frente, sem ser ameaçado.

A largada em Xangai (Liu Jin/AFP)

Schumacher demorou um pouco pra sair, mas manteve a segunda posição. Button foi bem: pulou de quinto para terceiro.

O top 10 ao fim da primeira volta: Rosberg, Schumacher, Button, Raikkonen, Hamilton, Pérez, Kobayashi, Alonso, Webber e Massa. Bruno, que deu um totó no compatriota na largada, ganhou duas posições, cruzando em 12º.

Não houve muita emoção nas primeiras voltas, nem com a liberação do uso da asa traseira.

Na sétima volta, Webber parou nos boxes para trocar os pneus macios pelos médios. Deu certo. Na oitava, ele cravou o melhor tempo até então.

Pronto, outros começaram a fazer o mesmo. Na nona volta, Kobayashi parou para trocar os pneus. Na décima, Hulkenberg. Na 11ª, Raikkonen e Hamilton _e o inglês, que colocou os macios, se deu melhor na acirrada dividida na saída dos boxes. Button, Grosjean, Di Resta e Maldonado pararam na 12ª.

Schumacher e Alonso pararam na 13ª, e logo depois o alemão abandonou. “O câmbio quebrou, estou fora da corrida”, disse, pelo rádio.

Não, não foi exatamente isso. O replay mostrou o mecânico da roda dianteira direita indo ao desespero no momento em que o alemão deixou os pits. Alguma coisa estava mal apertada ali. Ficou pelo caminho.

Líder, Rosberg entrou na 14ª volta. E Pérez voltou à ponta de uma corrida, o que durou até a 16ª, quando foi sua vez de colocar os médios.

Massa, que largou com os médios, assumiu a liderança. Mas demorou demais para fazer o primeiro pit. Demais, demais. 

Um erro. Enquanto girava em 1min44s, a concorrência estava em 1min42s. Só entrou na 19ª volta. Voltou em 14º lugar. Começava a se desenhar o fiasco do pit wall ferrarista…

Ao fim dos pits, na 20ª volta, o top 10 era formado por Rosberg, Button, Hamilton, Raikkonen, Alonso, Webber, Kobayashi, Grosjean, Vettel e Pérez.

Na 22ª, Webber abriu a segunda janela de pits.

Sim, pit stops de novo. 

Hamilton parou na 23ª. Button, na 25ª. Depois pararam Kobayashi, Alonso, Raikkonen, Vergne, Kovalainen, Bruno…

Massa seguia na pista, numa estratégia diferente, de apenas dois pits. Na 30ª volta, Alonso encostou nele. “Faster than you?”

Não, desta vez a Ferrari explicou melhor a situação. “Fernando está numa estratégia diferente. Deixe-o passar”, disse o engenheiro. E o espanhol passou.

Button, na China (Mark Baker/AP)

Lá na frente, Button, de pneus novos, voava e se aproximava de Rosberg. Enquanto o alemão insistia em permanecer na pista, virando 1min43s, o inglês era o mais rápido, na casa de 1min41s. E a diferença entre eles ia despencando.

Rosberg só parou na 34ª, quando sua folga para Button já tinha caído para 14s. E o inglês assumiu a ponta.

McLaren e Mercedes passaram então a fazer contas. Na 37ª volta, Button tinha 8s sobre Rosberg. Os dois parariam. A vitória parecia nas mãos do inglês.

Parecia.

A McLaren só não contava com o erro no pit. O rapaz da roda traseira esquerda se embananou, e o inglês perdeu um temporal. Mais: perdeu, naquele instante, qualquer chance de vitória.

Rosberg venceria sem esse erro? Provavelmente, até porque fez um pit a menos e, mesmo assim, soube conservar bem os pneus. Mas, claro, o problema nos boxes da McLaren deixou sua vida menos difícil. 

Na 42ª, Massa parou. Era quinto, voltou em 14º. Que bela estratégia, não?

Faltando dez voltas, Button era apenas o quarto, a 26s3 de Rosberg. Entre os dois Raikkonen e Vettel. Não, não daria mais para ele.

Na 48ª, o finlandês errou e foi superado por Vettel e Button. Na 52ª, Button ultrapassou o alemão. O bicampeão ainda perderia duas posições, para Hamilton e Webber, na penúltima volta.

O top 10 na chegada, Rosberg, Button, Hamilton, Webber, Vettel, Grosjean, Bruno, Maldonado, Alonso e Kobayashi. Massa foi apenas o 13º.

Sobre os brasileiros, duas considerações…

Bruno fez uma corridaça. Largando em 14º, chegou em 7º, à frente do companheiro. Parabéns. Quanto a Massa, largou em 12º e chegou em 13º. É preciso dizer mais alguma coisa sobre a estratégia dele e da Ferrari?

Com o resultado, Hamilton assume a ponta do Mundial, com 45 pontos. Button tem 43. Alonso, 37, seguido por Webber, com 36, e Vettel, com 28. Rosberg é o sexto, com os 25 conquistados hoje.

No Mundial de Construtores, 88 para a McLaren, contra 64 de Red Bull e 37 da Ferrari.

A Mercedes está no páreo? Para lutar pelos títulos, não. Para vencer eventualmente e incomodar, sim.

E que venha (infelizmente) o Bahrein.

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Rosberg, Schumacher e um grid surreal

Por Fábio Seixas
14/04/12 04:16

Escrevi ontem sobre a força dos motores Mercedes em Xangai. Some a eles o revolucionário sistema de dutos da equipe alemã. O resultado está no grid.

Primeira fila prateada. Pole para Rosberg, sua primeira na F-1. Ao seu lado, o companheiro de equipe, um certo Schumacher _seu melhor desempenho desde que aposentou a aposentadoria.

E o prenúncio de uma bela prova. Porque a ordem de largada é algo surreal quando lembramos da F-1 dos últimos anos.

O sábado chinês começou com McLaren na frente. Hamilton foi o mais rápido no terceiro treino livre, seguido por Button. O campeão de 2008 cravou 1min35s940, 0s123 melhor melhor que o campeão de 2009.

O treino classificatório aconteceu com tempo seco, uma forte névoa de poluição, 21ºC de temperatura ambiente, 25ºC no asfalto.

No Q1, para alegria do pai, que não pintou na China, deu Pérez: 1min36s198. Alonso foi o segundo, a 0s094. Grosjean foi o terceiro, seguido por Maldonado, Massa, Di Resta, Bruno, Webber, Button, Hamilton…

Um treino dos mais apertados. Todos os 17 que avançaram ficaram no mesmo segundo. Mas sem surpresas lá no fundão. Os cortados foram Vergne, Kovalainen, Petrov, Glock, Pic, De la Rosa e Karthikeyan.

O Q2 viu os dois brasileiros lutando desesperadamente para avançar.

Houve até momentos de esperança. Faltando dois minutos para o fim, Massa era o 10º, Bruno era o 11º colocado.

Durou pouco. Massa terminou em 12º. Bruno foi o 14º. Pior para o ferrarista, que viu o companheiro avançando.

“A gente vinha sofrendo muito com o carro nos treinos. Melhorou na classificação, sem explicação, na verdade. Fomos no limite. Estamos trabalhando pra melhorar, vamos tentar fazer um bom trabalho amanhã”, disse Massa à TV Globo.

“A classificação foi boa, a melhor do ano por enquanto. Cometi um erro ou outro que me fizeram perder um pouco de tempo. Não está fácil, mas tenho um carro bom para a corrida”, afirmou Bruno.

A surpresa foi Vettel, que não avançou para o Q3. Ficou em 11º, a 0s331 do melhor tempo. É, surreal…

Além deles, foram cortados Maldonado, Di Resta, Hulkenberg e Ricciardo,

Para piorar a situação de Vettel, Webber foi o mais veloz: 1min35s700. Rosberg ficou em segundo, seguido por Schumacher. Avançaram ainda Pérez, Kobayashi, Hamilton, Grosjean, Raikkonen, Button e Alonso.

No Q3, a maioria foi para o tudo ou nada. Uma volta rápida e pronto. Faltando 3 minutos para o fim, só 4 pilotos tinham tempo.

E Rosberg logo liquidou a fatura. Cravou 1min35s121, um temporal, e não foi superado por ninguém. Hamilton foi o segundo, a distante 0s505, mas larga em sétimo porque trocou o câmbio.

Por isso Schumacher, dono do terceiro tempo, larga ao lado do companheiro.

Na segunda fila, Kobayashi e Raikkonen. Na terceira, Button e Webber. Logo atrás, Hamilton e Pérez. Alonso e Grosjean foram a quinta fila do grid.

Repararam nas duas primeiras filas? Rosberg, Schumacher, Kobayashi e Raikkonen. É uma nova F-1. Ou uma F-1 bem diferente, pelo menos.

A Mercedes é favorita? Difícil dizer. O sistema de dutos depende da abertura da asa traseira, liberada nos treinos, mas limitada a apenas um trecho na corrida. Ou seja, a mágica funciona menos.

Mas não precisa ser gênio para imaginar que Schumacher vai largar babando.

Odeio ficar em cima do muro mas, pela configuração do grid, é uma corrida imprevisível.

Pensando melhor, isso não é nada mal…

(Juro que, antes de apertar o botão “publicar” deste post, fui dar uma última conferida se o grid era este mesmo..)

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Xangai, 1º e 2º treinos livres

Por Fábio Seixas
13/04/12 09:01

Ah, os motores Mercedes…

Na primeira sessão livre em Xangai, formaram as três primeiras posições. Na segunda, dobradinha na ponta.

Estão sobrando naquelas longas retas.

Schumacher, nesta sexta, em Xangai (Greg Baker/AP)


 

A programação do GP da China começou com pista molhada e pouquíssima atividade na pista. Agito mesmo, só nos 15 minutos finais, quando o asfalto já tinha mais condições e os pilotos puderam colocar pneus slick.

Deu até para rolar um duelo entre Hamilton e Rosberg, vencido pelo inglês por 1s010. Schumacher foi o terceiro, seguido por Pérez, Kobayashi, Webber, Vettel e Button.

Alonso foi o 11º, seguido por Massa. Senna não testou, substituído pelo finlandês Bottas _menos mau que tenha sido num treino quase inutilizado pela água.

Na segunda sessão, Schumacher e Rosberg cravaram a maior velocidade da reta dos boxes, 320 km/h. E o heptacampeão terminou com o melhor tempo do dia, 1min35s973.

Hamilton ficou em segundo, a 0s172 _e é bom lembrar que ele perderá cinco posições no grid por ter trocado o câmbio. Na sequência, Vettel, Webber, Rosberg, Button, Kobayashi e Di Resta.

Os brasileiros foram mal. Massa foi o 17º, sete posições atrás de Alonso. E Bruno foi 18º, duas posições atrás de Maldonado.

(E soa estranho abrir hoje o jornal e ler Massa dizendo que achou a “direção certa” do carro.)

O que esperar para a definição do grid?

Com Hamilton fora do páreo pela pole, a Mercedes pode aparecer, aproveitar o vácuo. A Red Bull, quem diria, seria zebra. Todas as outras ainda só fazem número.

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