Folha de S.Paulo

Um jornal a serviço do Brasil

  • Assine a Folha
  • Atendimento
  • Versão Impressa
Seções
  • Opinião
  • Política
  • Mundo
  • Economia
  • Cotidiano
  • Esporte
  • Cultura
  • F5
  • Classificados
Últimas notícias
Busca
Publicidade

Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

Perfil completo

Tag Archives: relato

Raikkonen vence, Vettel e Alonso brilham

Por Fábio Seixas
04/11/12 12:57

A vitória foi de Raikkonen. Merecida por tudo o que fez neste ano. Naquele rodízio de vitórias no começo do ano, ficou faltando a dele.

Raikkonen comemora, sob aplausos de Vettel (Luca Bruno/AP)


 

Mas o nome do GP de Abu Dhabi foi Vettel.

O alemão saiu em último, ganhou posições, caiu para último de novo e terminou em terceiro. Desempenho de campeão, calando muita gente que bradava que ele só se dá bem largando na frente.

Alonso também merece aplausos. Foi arrojado, foi consistente, foi inteligente. Largando em sexto, terminou em segundo.

Digno, mas talvez não o suficiente.

Porque o resultado de tudo isso para o Mundial é que a disputa pode ser fechada na próxima etapa, nos EUA, dia 18.

A matemática é simples. Hoje, 10 pontos separam os rivais. Se essa vantagem subir para 25, fim, de papo. Se Vettel vencer e Alonso ficar em quinto, a fatura está encerrada.

(Sim, sei o quanto isso é difícil e acredito em decisão no Brasil. Mas é emblemático que a matemática já dê essa possibilidade ao alemão.)

A 18ª etapa da temporada de 2012 foi uma bela corrida, que começou com um entardecer quente em Abu Dhabi: 29ºC no ar, 33ºC no asfalto.

Na largada, Hamilton manteve a ponta. E Raikkonen brilhou. Não tomou conhecimento da concorrência e pulou de quarto para segundo. Alonso também foi bem: tomou a posição de Webber na chicane.

Um pouco mais atrás, confusão: Bruno e Hulkenberg se tocaram, e o alemão abandonou.

Ainda mais atrás, lá no fundão, Vettel passou Grosjean e Di Resta e ganhou as posições de Hulkenberg e De la Rosa _que teve problemas ainda no grid e também partiu dos boxes.

O top 10 na primeira volta, Hamilton, Raikkonen, Maldonado, Alonso, Webber, Button, Massa, Kobayashi, Pérez e Schumacher.

Veio então o rádio. “Sebastian, sua asa dianteira está danificada. Estamos prontos para recebê-lo. Você decide se quer parar ou não”, informou a Red Bull ao bicampeão. O motivo, um totó no pneu traseiro esquerdo de Bruno.

Vettel preferiu continuar na pista. Na quinta volta, já tinha deixado mais cinco para trás: Glock, Petrov, Bruno, Pic e Rosberg _este se tocou com Grosjean na largada, e ambos tiveram de passar pelos boxes. Era o 16º.

Virou uma corrida de um olho no peixe, outro no gato.

Lá na frente, Hamilton tinha 2s5 sobre Raikkonen na sexta volta, livrando-se do aperto inicial e começando a cravar voltas rápidas.

Lá atrás, Vettel já era o 14º.

Na nona volta, pancão. Batida feia entre Rosberg e Karthikeyan. O alemão veio como uma vaca louca na traseira do HRT, bateu forte, decolou, passou raspando pela cabeça do indiano.

Barbeiragem grotesca do alemão, que não soube lidar com um carro tão lento à sua frente.

Safety car.

A disputa foi retomada na 14ª volta, e Vettel aproveitou para fazer seu pit stop e trocar pneus e bico. Caiu para 21º e último.

Hamilton manteve a ponta. Webber partiu pra cima de Alonso, mas não levou.

Recomeçou a escalada de Vettel. Na 15ª volta, passou De la Rosa e Di Resta. Na 16ª, Pic e Grosjean, numa manobra curiosa: ultrapassou o francês usando a faixa azul, devolveu a posição e daí passou de novo.

Na 17ª, após ganhar as posições de Petrov e Glock, já era o 15º.

Abu Dhabi, então, soltou um “ohhhh!”. Na 21ª volta, Hamilton apareceu se arrastando na pista, levando o carro para a grama, abandonando. A liderança caiu no colo de Raikkonen.

Alonso se animou. Quase que simultaneamente, pisou fundo e aproveitou-se de um errinho de Maldonado, assumindo a segunda posição.

Vettel? Era o 11º.

Na 23ª, Maldonado e Webber se estranharam. O australiano tentou uma ultrapassagem, os dois se tocaram, o veterano foi parar na área de escape. Incidente de corrida, na opinião deste blogueiro e dos comissários.

Na volta seguinte, Button tentou o mesmo e se deu melhor. Deixou o venezuelano para trás, assumiu o terceiro lugar.

O top 10 na 25ª volta, Raikkonen, Alonso, Button, Maldonado, Pérez, Massa, Webber, Kobayashi, Schumacher e Vettel.

Vettel? Passou Schumacher e, com a parada de Kobayashi, subiu para oitavo.

Massa tinha uma vida dura. Sem pneus, mas orientado pela Ferrari a ficar na pista, perdeu posição para Webber, bateu roda com o australiano e acabou rodando. Acabou indo para os boxes.

Vettel? Cravava a volta mais rápida da prova no momento, em sétimo lugar.

Começou então o corre-corre nos boxes, com todo mundo fazendo sua parada.

Vettel? Deve ter aberto um sorriso do tamanho do mundo dentro do capacete.

Porque, na 32ª volta, com o fim da janela de pits, ele era o segundo colocado. Sim, você leu direito. Depois de largar em último, ganhar posições, enfrentar o problema na asa e cair para último de novo… O alemão assumiu a vice-liderança da corrida!

A questão, então, passou a ser se os pneus de Vettel aguentariam ou não. A resposta definiria a corrida e mostraria a nova cara do campeonato.

Em termos de ritmo de prova, o alemão vinha mais lento que os outros ponteiros. Virava na casa de 1min46s9, enquanto Alonso fazia 1min46s4 e se aproximava volta a volta.

Na 35ª volta, o top 10: Raikkonen, Vettel, Alonso, Button, Grosjean, Di Resta, Pérez, Webber, Maldonado e Kobayashi.

Veio então a tal resposta. A Red Bull chamou Vettel para os boxes. Foi bem: no ritmo em que ele estava, o prejuízo de um pit seria menor.

Com pneus macios, voltou em quarto, atrás de Button.

E abriu outro sorrisão: na 39ª volta, Grosjean e Pérez bateram e levaram Webber junto. Francês e australiano abandonaram. Veio o safety car, juntando todo o pelotão.

Prova reiniciada na 43ª volta, faltando 12 para o fim. Era o momento da decisão.

Vettel, de pneus novinhos em folha. partiu para cima de Button. Foi duro. Brigou, brigou… E passou, a três voltas do fim.

O top 10 na linha de chegada: Raikkonen, Alonso, Vettel, Button, Maldonado, Kobayashi, Massa, Bruno, Di Resta e Ricciardo.

Com o resultado, a diferença de Vettel para Alonso caiu de 13 para 10 pontos: 255 a 245. Raikkonen tem 198.

No Mundial de Construtores, a Red Bull foi para 422 contra 340 da Ferrari. Ainda não fechou o tri, mas vai fechar.

Será um belo fim de campeonato, entre dois bicampeões que estão dando aula de pilotagem. Sorte a nossa.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Vettel vence e já faz as contas

Por Fábio Seixas
28/10/12 09:08

O GP da Índia foi o retrato do atual momento do campeonato: Vettel inalcançável, vencedor, arrebatador. E um Alonso batalhador, disposto a vender caro o tricampeonato.

Alonso e Vettel no pódio do GP da Índia (Punit Paranjpe/AFP)

 

Vitória do alemão, a quinta na temporada, a quarta consecutiva.

E segundo lugar para o espanhol, que lutou, lutou, lutou… 

Webber completou o pódio.

Um resultado que ainda aponta para o título de Vettel, quiçá antes mesmo de Interlagos. Mas que não encerra a fatura agora, como parecia até a 48ª das 60 voltas.

Massa foi o sexto e Bruno, o décimo.

Uma corrida que até teve alguns bons momentos, mas que não foi das melhores.

Na largada, Vettel não deu chance para ninguém e disparou. Webber manteve a segunda posição. A briga boa ficou mais para trás: Button e Alonso passaram Hamilton após uma primeira volta bem acirrada.

O maior incidente foi com Schumacher, que recebeu um toque e teve o pneu direito traseiro furado. Teve de ir para os boxes, para último.

O top 10 na primeira volta: Vettel, Webber, Button, Alonso, Hamilton, Massa, Raikkonen, Pérez, Hulkenberg e Rosberg.

Na quarta volta, Alonso chegou em Button, abriu a asa e passou. Sua briga, a partir de então, seria para tentar se aproximar das Red Bulls.

Missão inglória. Na quinta volta, Vettel já abria 2s4 sobre Webber, que tinha 3s8 sobre o espanhol.

Um pouco mais atrás, Hamilton gostou da brincadeira e também passou o companheiro.

Formou-se então um trenzinho promissor na luta pelo quinto lugar: Button-Massa-Raikkonen, separados por 1s5. Mas que ficou na promessa. Ninguém partiu pra cima de ninguém.

É… Ficou nisso. Até pela decisão da maioria de fazer apenas um pit stop, o GP da Índia foi uma corrida chata.

Um dos raros momentos bons nessa altura da prova veio na 16ª volta: Bruno passou Maldonado e ganhou a 11ª colocação, atrás de Grosjean _um sanduíche complicado.

Vettel, lembram dele? Voava lá na frente, brincando de cravar melhores voltas em sequência.

Na 20ª volta, tinha 5s2 sobre Webber, que mantinha 4s sobre Alonso. Completando o top 10, Hamilton, Button, Massa, Raikkonen, Hulkenberg, Rosberg e Grosjean.

Na 22ª, Pérez, que teve um pneu furado um pouco antes, entrou nos boxes e abandonou.

Os pits só foram abertos pra valer na 26ª volta, com Button. Bruno parou na 27ª. Na seguinte, Raikkonen, Karthikeyan, Rosberg e Maldonado.

Massa entrou na 29ª, foi ultrapassado por Raikkonen na curva 3, mas recuperou a posição na 4. Uma briguinha boa.

Alonso parou na 30ª. Webber, na 31ª. Hamilton, na 33ª. Vettel, na 34ª.

Posições reestabelecidas, Vettel tinha 11s8 sobre Webber, que passou a ser ameaçado por Alonso. Apenas 0s8 separava o australiano do espanhol que, obviamente, tinha que partir para o tudo ou nada.

Webber reagiu, chegou a aumentar sua vantagem para 1s4, mas então começou a sofrer com o Kers.

Alonso foi chegando, chegando, e passou: foi na curva 4, na 48ª volta. Webber não teve como se defender.

Vettel seria um alvo inatingível? Na dúvida, o espanhol resolveu acelerar.

Mas não deu. O alemão cruzou com 9s4 sobre o rival. Webber passou a 3s7 do espanhol.

Completando o top 10, Hamilton, Button, Massa, Raikkonen, Hulkenberg, Grosjean e Bruno.

No Mundial de Pilotos, Vettel tem agora 13 pontos sobre Alonso: 240 a 227. Raikkonen, o terceiro, tem 173. Faltam três GPs.

Hora de fazer as contas: com mais duas vitórias, o alemão fecha o campeonato em Austin.

E, pelo visto, acho que é isso que vai acontecer…

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Vettel, o novo dono do Mundial

Por Fábio Seixas
14/10/12 04:47

Aconteceu: o Mundial tem novo dono.

Vettel comemora a vitória em Yeongam (Diego Azubel/Efe)


 

Vettel venceu o GP da Coreia do Sul, nesta madrugada, superou Alonso na pontuação e retomou o posto que já tinha ocupado por dois GPs nesta temporada. A liderança.

Foi sua quarta vitória neste ano, a terceira consecutiva. Mais: foi a 25ª da carreira. Com isso, Vettel supera Fangio e iguala os mitos Clark e Lauda. Apenas seis pilotos, em toda a história da categoria, venceram mais.

Webber foi o segundo, com Alonso logo atrás.

Massa fez uma belíssima prova, ficou em quarto. E só não foi ao pódio porque a Ferrari não deixou. Bruno cruzou em 15º.

Se a corrida não foi das melhores, a largada pelo menos foi das mais bonitas.

Vettel tomou a ponta, Webber emparelhou logo depois, talvez até fazendo um teatrinho, mas teve de tirar o pé na curva. Alonso superou Hamilton. Kobayashi tocou Button. E Grosjean, aleluia, não acertou ninguém.

O top 10 na primeira volta, Vettel, Webber, Alonso, Hamilton, Massa, Raikkonen, Hulkenberg, Grosjean, Pérez e Schumacher. 

Pelo rádio, Button chamou Kobayashi de “idiota!”. E os comissários, pelo visto, concordaram: drive-through para o japonês.

Lá na frente, Vettel e Webber aceleravam forte, mas não abriam tanto para a concorrência. Na décima volta, o alemão tinha 1s9 sobre o australiano, que estava 3s5 à frente de Alonso.

Na 14ª volta, Hamilton abriu os pits. Foi seguido por Hulkenberg, Grosjean, Schumacher, Vergne, Kovalainen…

Na 15ª, Webber, Massa, Raikkonen, Ricciardo e Bruno entraram. Na 16ª, Vettel e Alonso.

E nada mudou. Quase tudo na mesma.

O “quase” é por conta de Maldonado. Que, largando com os pneus mais duros, apostou numa estratégia de apenas uma parada e de repente apareceu ali no melê da ponta.

Ao fim da primeira janela de pits, o top 10 tinha Vettel, Webber, Alonso, Hamilton, Massa, Raikkonen, Maldonado, Hulkenberg, Grosjean e Schumacher,

Na 21ª, Massa foi bem: após se aproximar de Hamilton, deu o bote, colocou pela direita e conseguiu uma bela ultrapassagem.

Hamilton, então, ganhou outra encrenca: Raikkonen. E Yeongam assistiu, então, à melhor disputa da prova. Porque Raikkonen passou, mas Hamilton deu o troco logo depois, com muita categoria. O campeão de 2007 não arrefeceu o ritmo e continuou a perseguição ao campeão de 2008.

Foi isso por três voltas completas até que, na 27ª, Hamilton foi aos boxes abrir a segunda janela de pits.

Vettel? Continuava bem, obrigado. Na 30ª volta, tinha 8s3 sobre Webber, que mantinha 2s3 sobre Alonso.

A novidade era Massa, que vinha num ritmo muito forte, reduzindo a desvantagem para o companheiro. Na 29ª volta, cravou o melhor tempo da corrida até então.

Na 32ª volta, Grosjean parou. Na volta seguinte, Webber, Hulkenberg, Schumacher e Bruno. Pérez entrou an 34ª. Na 35ª, Vettel, Massa e Raikkonen.

Massa, então, encostou em Alonso. Com um ritmo muito forte, semelhante ao de Vettel.

Seria a forra? O dia do “Fernando, Felipe is faster than you”? Não, não foi exatamente o caso…

Na 39ª volta, veio o rádio: “Você não precisa ficar tão próximo de Fernando. Pode aliviar o ritmo. Você tem uma vantagem suficiente para o carro atrás”.

Normal. Compreensível. Esperado. 

Mas uma pena. Porque Massa tinha carro para lutar com os Red Bulls.

Com problemas de equilíbrio por todo o GP, Hamilton ainda fez um terceiro pit, a 12 voltas do fim. Despencou para décimo.

O top 10 na linha de chegada, Vettel, Webber, Alonso, Massa, Raikkonen, Hulkenberg, Grosjean, Vergne, Ricciardo e Hamilton.

Com o resultado, Vettel foi a 215 pontos. Alonso tem 209. Depois aparece Raikkonen, com 167: esquece.

No Mundial de Construtores, a Red Bull já faz as contas para fechar a fatura: tem 367, contra 290 da Ferrari. Pode selar a conquista daqui a dois GPs, em Abu Dhabi.

(E, tudo indica, será só o primeiro do ano…)

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Vettel vence e encosta em Alonso

Por Fábio Seixas
07/10/12 04:39

Lembram quando eu disse, dois GPs atrás, que Alonso tinha colocado uma mão na taça?

Pois bem. Tirou-a hoje.

Lembram quando eu disse que um de seus trunfos era a indefinição sobre o piloto que o perseguiria no campeonato?

Então… Vettel firmou-se na posição.

Massa e Vettel no pódio de Suzuka (Issei Kato/Reuters)

 

O alemão venceu o GP do Japão, 15ª etapa do Mundial. E Alonso abandonou a prova ainda na primeira curva.

Resultado: a vantagem do espanhol na tabela, que era de 29 pontos, despencou para apenas 4. E faltam cinco etapas para o fim do ano.

É, Alonso… Este finalzinho de ano vai ser mais tenso do que você imaginava.

Massa foi o segundo colocado, seu primeiro pódio em quase dois anos. Merecido: driblou muito bem as confusões na largada, fez uma bela prova, tirou um peso dos ombros.

Kobayashi completou o pódio, para festa dos 103 mil japoneses nas arquibancadas. Foi o segundo pódio de um japonês em casa, igualando o feito de Aguri Suzuki em 1990.

Um resultado impactante para o campeonato, mas numa corrida que, convenhamos, não foi das mais emocionantes.

Foi um domingo bonito em Suzuka. Clima ameno, 23ºC no ar, 32ºC no asfalto.

A largada começou tranquila, parecia que tudo iria bem… Mas logo teve confusão.

Alonso dividiu a primeira curva com Raikkonen e, num lance normal, eles se tocaram. Pior para o espanhol, que teve o pneu traseiro esquerdo furado, rodou, abandonou.

Repito: foi um lance normal. Mas talvez tenha sido pouco inteligente por parte do Alonso. Exagerou um pouco na dose e viu suas chances de título diminuirem drasticamente.

E houve mais confusão, com Grosjean tocando Webber e um enrosco entre Bruno e Rosberg. O alemão abandonou a prova, o francês acabou punido com um stop and go… E o safety car foi acionado.

O top 10 na primeira volta, Vettel, Kobayashi, Button, Massa, Raikkonen, Pérez, Hamilton, Hulkenberg, Maldonado e Ricciardo.

Webber, Bruno e Grosjean passaram pelos boxes. Os dois últimos, para trocar o bico.

A relargada veio já na terceira volta. E Vettel tratou de acelerar, sem dar chances para o azar.

Na décima volta, o alemão já tinha 6s2 sobre Kobayashi. O top 10 permanecia idêntico. Nada de ultrapassagens.

Na 14ª volta, Hulkenberg, Raikkonen e Button abriram os pits. Colocaram pneus duros. Uma volta depois, Kobayashi fez o mesmo. Na 16ª, Pérez parou. Na seguinte, Hamilton, Maldonado e Bruno entraram.

Massa e Vettel entraram na 18ª. E o brasileiro se deu bem: ganhou a posição de Kobayashi e se estabeleceu em segundo lugar.

Na 19ª volta, Pérez aprontou. Quis passar Hamilton, por fora, no hairpin. Pois é, só isso. Perdeu a traseira do carro, rodou, foi parar na brita, abandonou o GP.

(Imagino que o inglês, dentro do capacete, tenha deixado escapar um risinho…)

Ah, sim: lembra daquele enrosco entre Bruno e Rosberg na largada? Pois só na 22ª volta veio uma punição ao brasileiro: drive-through.

Lá na frente, Massa ia bem, mas Vettel seguia em voo de cruzeiro. Na 25ª volta, a diferença entre os dois era de 10s1. Kobayashi era o terceiro, seguido por Button.

Depois, fechando o top 10, Raikkonen, Hamilton, Hulkenberg, Maldonado, Webber e Ricciardo.

Na 27ª volta, Webber abriu a segunda janela de pits. Quatro voltas depois, Raikkonen entrou. Na 32ª, pararam Kobayashi, Hamilton e Hulkenberg _na saída, o inglês dividiu a primeira curva com Raikkonen e, numa manobra ousada, colocou-se à frente.

E os pits continuavam… Di Resta parou na 33ª. Maldonado, na 34ª. Ricciardo e Bruno, na 35ª. Button, na 36ª.

(Bocejei, admito.)

Massa entrou na 37ª e voltou na segunda posição. Vettel parou na volta seguinte e, claro, manteve a ponta.

E assim foi, até o final.

Na linha de chegada, o alemão colocou 20s6 em Massa. Kobayashi cruzou a 3s8 do brasileiro, levando o público ao delírio.

Fechando a zona de pontos da etapa japonesa, Button, Hamilton, Raikkonen, Hulkenberg, Maldonado, Webber e Ricciardo.

Foi a 24ª de Vettel, que assim supera Piquet e iguala um mito: Fangio. E com direito a pole, melhor volta e liderança de ponta a ponta. Um “grand chelem”.

Na tabela, Alonso mantém seus 194 pontos, mas Vettel tem agora 190. Depois aparecem Raikkonen, com 157, e Hamilton, com 152. Massa foi a 69, na nona colocação. No Mundial de Construtores, a Red Bull tem 324, contra 283 de McLaren e 263 da Ferrari.

Ainda com a prova acontecendo, Alonso tentou minimizar o efeito do seu abandono: “Para o Mundial, não muda nada. É como se fosse um campeonato curto, de cinco GPs. Basta fazer um ponto a mais que todos os outros”.

Tá bom, Alonso… Disfarçou bem a preocupação…

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Vettel vence, Alonso vibra

Por Fábio Seixas
23/09/12 11:10

“Sorte de campeão”, diria um. Sorte de tricampeão, emendaria eu.

O objeto das frases, claro, Alonso.

Mais uma vez ele não ganhou. Porém, mais uma vez, viu seu adversário direto no Mundial tendo problemas e abandonando. E assistiu a uma nova troca na vice-liderança do campeonato.

Assim, enquanto ninguém se estabelece na condição de perseguidor pelo título, o espanhol segue em seu velocidade de cruzeiro, rumando para mais um título.

A vitória em Cingapura foi de Vettel, sua segunda na temporada. Button foi o segundo. E Alonso completou o pódio.

Mas e Hamilton, que largou na pole, cheio de confiança e favoritismo? A explicação está logo abaixo…

Na largada, tudo limpo. Hamilton disparou na frente e Maldonado perdeu duas posições, para Vettel e Button.

O top 10 ao fim da primeira volta, Hamilton, Vettel, Button, Maldonado, Alonso, Di Resta, Webber, Grosjean, Rosberg e Schumacher. Bruno cruzou em 18º. Massa teve um furo no pneu traseiro esquerdo, caiu pra último e precisou passar pelos boxes.

Na quinta volta, Hamilton tinha 1s8 sobre Vettel. Mas o interesse de todo mundo era nos pneus. Enquanto a maioria do grid optou por largar com os supermacios, alguns poucos arriscaram os macios _mais resistentes.

Massa e Petrov, que pararam logo no começo, também aproveitaram para colocar os macios. E, na quarta volta, Massa cravou o melhor tempo até então, mostrando que aquela era a melhor opção.

Assim, não demorou para que a primeira janela de pits fosse aberta. Logo na nona volta, Webber parou e colocou os macios. Duas voltas depois, Vettel e Bruno pararam. E o brasileiro estava com um “probleminha” para sair dos boxes: sem a primeira marcha.

Na 12ª, Alonso, Schumacher e Ricciardo entraram. Na 13ª, Hamilton, Di Resta e Rosberg. Na seguinte, Raikkonen, Maldonado e Glock. Na 15ª, Button e Grosjean fizeram suas paradas.

Só na 19ª, Pérez e Hulkenbeg, que largaram com os macios, fizeram seus primeiros pits.

O resultado prático desses trocentos pit stops foi… Zero. Nada mudou. Hamilton continuou na ponta, seguido por Vettel, Button, Maldonado e Alonso. Some isso à falta de ultrapassagens na pista e a conclusão é que a corrida, àquela altura, estava uma enorme chatice.

Tanto que a maior emoção foi um abandono. Na 23ª volta, a TV mostrou Hamilton se arrastando, tentando desesperadamente trocar marchas, dando até umas porradas no volante pra ver se pegava no tranco… Não deu. Abandonou o GP de Cingapura.

Pelo rádio, a McLaren informou que foi quebra da caixa de câmbio. O inglês deixou o carro cabisbaixo, ciente de que estava dando adeus à vice-liderança do Mundial e a boa parte de suas chances de título.

E vale a pergunta: será que isso vai influenciar na sua decisão sobre 2013? A ver.

A liderança da prova caiu no colo de Vettel. Mas quem mais sorriu, imagino, foi Alonso. Não bastasse sua técnica exuberante, o espanhol está numa onda de sorte que é brincadeira…

Na 29ª volta, Webber abriu a segunda janela de pits lá na frente. Tirou os macios e colocou os supermacios.

Na 30ª, Maldonado, terceiro colocado, e Alonso, quarto, entraram nos boxes. 

O venezuelano colocou os supermacios, mas Alonso manteve os macios. Cada um com sua aposta, e o espanhol louco para superar o adversário e beliscar o pódio.

A corrida, finalmente, melhorou. Na 33ª volta, Alonso partiu pra cima, colocou duas vezes o carro lado a lado com o do Maldonado, mas não conseguiu a manobra.

E veio então o safety-car, oferecimento Karthikeyan no muro.

Corre-corre pros boxes, todo mundo que não tinha feito o segundo pit aproveitando para trocar os pneus.

E lembra da sorte de Alonso? Pois é… Maldonado sofreu um problema hidráulico, precisou passar pelos boxes mais uma vez, despencou para décimo e logo depois abandonou. Assim, Alonso subiu para terceiro.

O safety car só saiu na 38ª volta.

O top 10 tinha Vettel, Button, Alonso, Di Resta, Hulkenberg, Webber, Pérez, Rosberg, Grosjean e Vergne.

E não demorou muito para um novo safety car. Ainda na volta da relagada, Schumacher veio como um torpedo na traseira de Vergne, uma lambança de dar gosto. Ambos abandonaram.

A nova relargada veio na 43ª volta. Com Bruno em nono, Massa em décimo e um duelo forte entre os dois, com direito a roda batendo. Após alguns momentos de tensão, o ferrarista conseguiu a ultrapassagem.

Mas veio um mimimi pra tentar estragar a brincadeira: a FIA colocou a disputa sob investigação, entendendo que Bruno teria sido agressivo demais na manobra.

Discordo. Discordo muito. Mas não sei porque ainda fico chocado com as frescuras da FIA… GP após GP, fica claro que os cartolas e comissários querem uma F-1 burocrática, chata, insípida. Uma pena.

(Não, não houve punição. Mas o simples fato de ter começado uma investigação diz muito sobre o atual estágio das coisas na FIA…)

Com tanto tempo de safety car na pista, a corrida foi encerrada pelo cronômetro, no limite de duas horas.

Vettel cruzou com 8s9 sobre Button, que teve 6s2 sobre Alonso.

Na sequência, Di Resta, Rosberg, Raikkonen, Grosjean, Massa _fez uma boa prova, até_, Ricciardo e Webber. Bruno abandonou a duas voltas do fim, reclamando de perda de potência do motor.

Com o resultado, Alonso foi a 194 pontos, contra 165 de Vettel. Sua folga na ponta, que era de 37 para Hamilton, agora é de 29 para o alemão. Mas falta um GP a menos para o fim.

Nada está garantido, mas me parece mais lógico apostar no tri de Alonso do que em qualquer outro resultado. Ou você apostaria em outro?

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Hamilton vence, Alonso vibra

Por Fábio Seixas
09/09/12 10:34

Hamilton e Alonso no pódio de Monza (Beto Issa)


 

Em Monza, a vitória foi de Hamilton. Mas a Ferrari não tem motivos para reclamar.

Porque Alonso foi o terceiro colocado. E viu Vettel, vice-líder do Mundial e concorrente pelo campeonato, abandonar no finalzinho.

O espanhol praticamente anulou seu péssimo domingo em Spa. Chegou a Monza com 24 pontos de vantagem para o alemão. Deixará com 37 de folga para Hamilton, o novo vice-líder.

E falta uma prova a menos para o fim do campeonato.

Sejamos francos e diretos: colocou uma mão na taça.

Pérez foi o segundo na prova, executando com maestria uma bela estratégia da Sauber: largou com pneus duros e fez o segundo trecho da prova com os macios, indo na contramão da manada.

Massa foi o quarto. Bruno beliscou um pontinho, em décimo.

A corrida aconteceu com pista seca, céu azul, 28ºC no ar e 39ºC na pista.

Na largada, Massa foi muito bem e passou Button antes que o inglês entendesse o que estava acontecendo. Tentou, ainda, pular pra liderança. Mas Hamilton tinha a tangência da primeira curva e assegurou a ponta.

Alonso e Bruno também foram bem, ganhando posições nos primeiros metros

O top 10 na primeira volta, Hamilton, Massa, Button, Schumacher, Vettel, Raikkonen, Alonso, Kobayashi, Di Resta e Bruno.

Na quarta volta, Vettel passou Schumacher, que passou a sofrer pressão de Alonso.

Um pouco mais atrás, Bruno, que já tinha perdido posição para Pérez, esbarrou em Rosberg na primeira chicane, sem grandes prejuízos para ambos. Logo depois, o brasileiro se enrolou ao tentar passar Di Resta e deu uma voltinha pela área de escape.

Na sétima volta, Alonso deixou Schumacher e partiu para cima de Vettel.

Lá na frente, Hamilton seguia em velocidade de cruzeiro, abrindo gradativamente para Massa, tranquilo na liderança. Na décima volta, tinha 3s4 sobre o brasileiro, que tinha 2s sobre Button.

Vettel era o quarto, seguido por Alonso, Schumacher, Raikkonen, Pérez, Kobayashi e Di Resta. Bruno era o 12º.

Na 14ª volta, Maldonado abriu a primeira janela de pits. Rosberg parou na 15ª. Schumacher, na seguinte. Raikkonen entrou na 18ª.

Enquanto isso, a situação de Massa ia se complicando. Hamilton já tinha 5s4 para ele. E Button encostava, a 1s1.

Na 19ª, Button chegou. E passou, sem muito esforço. Imediatamente, a Ferrari chamou Massa para os boxes. A reação da McLaren também foi rápida: pelo rádio, mandou Button pisar fundo.

Duas voltas depois, Vettel e Alonso pararam. Retornaram à pista exatamente atrás de Massa. Na 22ª, Webber, Di Resta e Button entraram. O inglês voltou à frente do brasileiro, consolidando a ultrapassagem que fizera na pista.

Líder, Hamilton entrou na 23ª, sem sustos.

Com a dobradinha da McLaren já consolidada, a história do GP passou então a ser o avanço de Alonso.

Na 26ª volta, o espanhol tentou passar Vettel, mas o alemão foi duro na jogada. Alonso acabou indo para a grama, controlando bem o carro na volta para a pista, mas reclamando bastante pelo rádio. Na 29ª, em nova tentativa, o ferrarista, enfim, conseguiu a manobra.

Seu alvo, então, passou a ser Massa. Ou seja, era chegar e passar. Totalmente compreensível nesta altura do campeonato, registre-se.

Na 30ª volta, o top 10 tinha Hamilton, Button, Massa, Alonso, Vettel, Schumacher, Raikkonen, Pérez, Rosberg e Webber. Bruno era o 15º.

A FIA, então, voltou a aprontar. Mandou um drive through para Vettel, por ter “forçado um adversário para fora da pista”. Alonso, no caso.

Um exagero, a meu ver. O já célebre “excesso de mimimi” dos comissários.

Como se a punição a um adversário direto não bastasse, Alonso recebeu outra boa notícia logo depois: Button abandonou pouco antes da Parabólica com um problema no pescador de combustível.

Na 37ª, veio o rádio ferrarista. “Felipe, você precisa conservar os seus pneus. E Alonso está logo atrás de você.”

Sim,”conservar os pneus” é o novo “faster than you”. Uma bobagem, até. Desta vez, ninguém condenaria a Ferrari pela ordem.

Simultaneamente, começava a segunda bateria de pits, com Maldonado, Schumacher e Rosberg fazendo as honras da casa.

Na 40ª, o que todo mundo esperava. Alonso passou Massa, que passou então a ter outro problema: Pérez, num ritmo muito mais forte.

Com pneus macios, enquanto os pilotos à frente estavam usando os duros, o piloto da Sauber virava 1s5 mais rápido.

Na 44ª, o mexicano chegou e passou o brasileiro com facilidade. Seu alvo, então, passou a ser Alonso, 2s3 à sua frente.

Uma volta depois, a diferença já era de apenas 0s6. Na 46ª, um replay da manobra anterior: Pérez chegou e passou. Fácil assim.

Ah, sim: lembram da sorte do Alonso? Na 48ª volta, Vettel abandonou. Dentro do capacete, o espanhol deve ter aberto um enorme sorriso.

Na linha de chegada, Hamilton tinha 4s3 sobre Pérez. Foi a 20ª vitória do inglês, que iguala um ídolo da McLaren, Hakkinen, na estatística.

Com o resultado, Alonso foi a 179 pontos. Hamilton agora é o vice-líder, com 142, um a mais do que Raikkonen. Vettel despencou para quarto, com 140. Webber tem 132 e Button, 101.

Entre os Construtores, a Red Bull ainda lidera, mas estacionada nos 272 pontos. A McLaren tem 243 e já começa a ameaçar. Depois surgem Ferrari, com 226, e Lotus, com 217.

Ah, sim: Massa foi bem, mas Pérez impressionou. Conseguiu tirar um ritmo forte dos pneus macios até o final do GP.  Tenho a impressão de que o mexicano será chamado para uma conversinha em Maranello nos próximos dias.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Button, vitória num GP clássico

Por Fábio Seixas
02/09/12 10:48

Em Spa, Button largou em primeiro, terminou em primeiro.

O que não indica corrida chata, apenas reforça o mérito do inglês. Não faltaram emoções e lances controversos na prova, que ainda viu uma ultrapassagem histórica.

Foi a 14ª vitória da carreira de Button, a segunda no ano, a primeira no mais sensacional circuito da F-1.

Vettel e Raikkonen completaram o pódio. Massa foi o quinto. Bruno, o 12º.

Um resultado que mexe bastante com a tabela do campeonato, até porque Alonso não passou da primeira curva e Webber foi só o sexto. Vettel, agora, é o vice-líder, diminuindo bem o conforto do espanhol.

O dia em Spa foi de céu azul, tempo bonito. Mas a largada foi bem feia. Lambança. Culpa total de Grosjean.

Em plena reta, o francês jogou o carro pra direita, como se estivesse sozinho na pista. Bateu em Hamilton, decolou, passou por cima da cabeça de Pérez, bateu também na Ferrari de Alonso e foi pra fora.

Grosjean decola na largada (Beto Issa)

 

Levou os três colegas com ele. Causou bandeira amarela. Provocou a entrada do safety car. E foi pouco: alguém poderia ter ficado seriamente machucado _Alonso chegou a ser atendido pelos médicos antes de deixar o cockpit.

Uma estupidez sem tamanho. E não foi a primeira. Grosjean tem que ser suspenso. No mínimo.

Quem se deu bem com a confusão foi Raikkonen, que pulou para segundo. E Schumacher, que era 13º no grid e subiu para quinto.

Na relargada, na quinta volta, o top 10 tinha Button, Raikkonen, Hulkenberg, Di Resta, Schumacher, Ricciardo, Vergne, Bruno, Webber e Kovalainen.

Hulkenberg arriscou e logo passou o finlandês. Massa também avançou na saída do safety car e se colocou entre os dez.

E Maldonado… Bem… Talvez com ciúme de Grosjean, ele também fez lambança. Primeiro, queimando a largada. Depois, batendo em Glock. Enfim, para segurança geral da nação, ele deixou a corrida, sem bico.

Para Button, ter uma Force India em segundo foi ótima notícia. Sem precisar se preocupar com Raikkonen, ele começou a construir uma vantagem tranquila.

Na décima volta, tinha 6s3 sobre Hulkenberg. Depois, Raikkonen, Schumacher, Ricciardo, Vergne, Bruno, Vettel, Webber e Massa.

Na 11ª, Schumacher foi pra cima de Raikkonen e passou. Quase que simultaneamente, Di Resta entrava nos boxes, abrindo a primeira janela de pits em Spa.

Na 12ª, Raikkonen e Webber entraram. Massa, Glock e Ricciardo pararam na seguinte. Hulkenberg entrou na 14ª. Vergne, na 16ª, assim como Karthikeyan, que foi acertado por Kovalainen em pleno pit lane _a Caterham deve ser punida por liberá-lo antes do tempo.

Schumacher só entrou na 20ª volta, dando uma bela cortada à frente de Vettel _e será investigado por isso. Button e Rosberg, na seguinte. Vettel, na 22ª.

Fechada a primeira série de pits stops, o top 10 tinha Button, Raikkonen, Hulkenberg, Webber, Massa, Vettel, Ricciardo, Schumacher, Vergne e Di Resta. Bruno era o 11º.

Todo mundo, então, começou a fazer contas. As indicações eram que Button, Vettel e Schumacher não parariam.

Hulkenberg, Massa e Webber, sim. Pararam na 27ª, abrindo a segunda bateria de pits. Na 29ª, Raikkonen parou, assim como Ricciardo,.

Schumacher e Raikkonen, então, trataram de dar um presente para os fãs da F-1, do esporte, da disputa. Começaram a travar um duelo sensacional, pelo pódio. De encher os olhos, de valer o domingo.

Na 32ª, Raikkonen passou o alemão. Logo depois, Schumacher deu o troco.

O finlandês continuou na cola e, na 34ª volta, fez história. No mergulho da Eau Rouge (sim, no mergulho da Eau Rouge!), ele lançou o carro e fez uma ultrapassagem antológica. Histórica, daquelas de que lembraremos por anos e anos.

Logo depois, Schumacher entrou nos boxes e despencou na corrida, é verdade. Mas a manobra ficará na memória.

Button venceu com 13s6 para Vettel, outro que fez uma corridaça. Raikkonen cruzou a 25s3. Na sequência, Hulkenberg, Massa, Webber, Schumacher, Vergne, Ricciardo e Di Resta.

Com o resultado, Alonso vê diminuir sua folga na liderança.

Quando chegou a Spa, tinha 40 pontos de vantagem para Webber. Sai com 24 a mais do que Vettel. Webber tem132, um a mais do que Raikkonen. Depois aparecem Hamilton, com 117, e Button, com 101.

No Mundial de Construtores, a Red Bull tem 272. A McLaren, 218. Depois surgem Lotus, com 207, e Ferrari, com 199.

As férias não poderiam ter terminado de maneira melhor.

O que vimos hoje, amigos, foi um clássico.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Hamilton, vitória num GP de pit stops

Por Fábio Seixas
29/07/12 11:02

Hamilton vibra (Bernadett Szabo/Reuters)

Grande Prêmio da Hungria de Pit Stops. Porque F-1, que é bom, não houve.

Pelo menos F-1 da maneira como a concebo. Como esporte. Com disputas. Com pilotos buscando a superação. Com homens indo ao limite. Com trocas de posição. Com indefinição.

O que houve foi uma procissão de poucas emoções, vencida por Hamilton, seguido por Raikkonen e Grosjean.

Foi a segunda vitória do inglês nesta temporada, a 19ª na carreira.

Um resultado, como imaginado após um grid tão mexido, que mudou um pouco a cara da tabela; Porque líder do Mundial, Alonso foi o quinto no GP. Vice-líder, Webber não passou de oitavo. Isso aumentou ainda mais a folga do espanhol na ponta do campeonato, é verdade. Mas aumentou também o bolo do segundo ao quinto colocados.

Foi um domingo de muito calor na Hungria.

No início da prova, 30ºC no ar, 46ºC na pista.

E uma confusão, tudo indica, causada pela direção de prova. A largada foi abortada, e Schumacher apareceu com o carro parado no grid.

O motivo teria sido falha na sinalização. Ele alega que desligou o motor quando percebeu o diretor do GP mexendo os braços, indicando problemas na largada. Ou seja, não teria sido ele o motivo do cancelamento. Enfim, tanto faz agora. Mas o alemão acabou se dando mal: teve de sair dos boxes.

Hamilton largou bem. Vettel tentou atacar Grosjean e dançou: perdeu a posição para Button. Massa foi outro com largada ruim: caiu de sétimo para nono.

O top 10 ao fim da primeira volta, Hamilton, Grosjean, Button, Vettel, Alonso, Raikkonen, Webber, Bruno, Massa e Hulkenberg.

Para Hamilton, não poderia haver cenário melhor. Na sétima volta, ele tinha 2s3 para Grosjean. Tenho certeza de que trabalho seria mais complicado se fosse outro o segundo colocado.

E virou procissão, como quase sempre na Hungria. Ninguém passando ninguém.

Agito, só nos boxes.

Button, Hulkenberg e Maldonado pararam na 16ª volta, abrindo a janela de pits. Na 17ª, Bruno, Di Resta e Rosberg pararam. Na 18ª, Alonso e Vettel. Na 19ª, Hamilton e Massa. Duas voltas depois, pit para Raikkonen e Webber.

Ao fim da primeira janela de pits, na 22ª volta, o top 10 tinha Hamilton, Grosjean, Button, Vettel, Raikkonen, Alonso, Webber, Bruno, Massa e Rosberg.

Com um ótimo desempenho, irreconhecível até, Grosjean passou então a virar voltas muito rápidas e encostou em Hamilton. Mas nossa esperança de ver um duelo durou pouco. O inglês respondeu e conseguiu abrir de novo.

Sem briga. Procissão de novo. Bocejei, admito.

Na 35ª, Button inaugurou a segunda janela de pits. Vettel e Grosjean entraram na 39ª. Na 40ª, Webber. Na 41ª, Hamilton. Bruno parou na 43ª. Alonso e Massa, na 44ª.

Raikkonen parou só na 45ª, o que proporcionou pelo menos um momento bacana na prova: disputa roda a roda com Grosjean na saída dos boxes, com o finlandês prevalecendo.

O top 10 na 48ª volta, com a janela de pits encerrada: Hamilton, Raikkonen, Grosjean, Vettel, Webber, Alonso, Button. Bruno, Massa e Rosberg.

(Nesse meio tempo, mais uma absurda punição dos comissários da F-1. Desta vez, a vítima do mimimi foi Maldonado, considerado culpado por tocar em Di Resta. De novo, não houve nada. De novo, a FIA passa a mensagem errada aos pilotos, de que “ultrapassar é feio, não faça mais isso, menino”.)

Sem mais pits pela frente, a nova esperança de duelo passou a ser Raikkonen se aproximando de Hamilton. Em vão. O finlandês até conseguiu reduzir sua desvantagem para 0s8, mas em nenhum momento teve abertura para tentar o bote.

Na chegada, Hamilton cruzou com 1s de vantagem para Raikkonen, que passou com 9s4 de folga para Grosjean. Completando a zona de pontos, Vettel, Alonso, Button, Bruno, Webber, Massa e Rosberg.

Uma boa prova de Bruno, diga-se, cumprindo sua antiga profecia de que as coisas começariam a melhorar a partir da Hungria, circuitos nos quais andou com a Renault no ano passado.

Uma prova apagada de Massa, diga-se também. Caiu para nono na largada e não tentou nada diferente para sair de lá. Assim fica difícil negociar contrato com quem quer que seja.

Com o resultado, Alonso aumentou sua folga para Webber no Mundial. Eram 34 pontos, agora são 40: 164 a 124.

De Webber para trás, porém, o grupo está mais próximo. Vettel foi para 122 e encostou no companheiro. Hamilton tem 117. E Raikkonen caiu para quinto, mas com um ponto a menos que o vencedor de hoje.

Lá atrás, Bruno ameaça Massa. Está em 15º, com 24 pontos, só um a menos que o ferrarista.

No Mundial de Construtores, a Red Bull tem agora 246 pontos, contra 193 da McLaren, nova vice-líder. A Lotus é a nova terceira colocada, com 192. A Ferrari despencou de segundo para quarto _e taí a pior notícia que Massa poderia carregar para essas férias da F-1.

“A corrida foi decidida para mim na largada. Meu carro patinou, o que não é normal. Não tinha um ritmo forte, mas aquelas posições eu perdi na largada”, disse Massa, ao fim da prova.

GP, agora, só em setembro, na Bélgica. Mas serão férias pouco relaxantes, imagino.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Alonso, em dia de Vettel x Button

Por Fábio Seixas
22/07/12 10:50

Alonso e Vettel no pódio de Hockenheim (Wolfgang Rattay/Reuters)

 

Alonso foi muito bem, largou na frente, segurou a pressão, venceu pela terceira vez no ano, abriu mais folga na liderança do campeonato.

Mas os nomes da prova, na opinião deste que vos bloga, foram Vettel e Button.

Vettel, pela manobra que fez na penúltima volta, superando Button e conquistando a segunda posição.

Button, pela postura combativa durante as 67 voltas. Saindo em sexto, ultrapassou Maldonado na largada, deixou Hulkenberg e Schumacher para trás, superou Vettel nos boxes e pressionou Alonso no final.

Resultado que pode mudar. A FIA investiga a ultrapassagem de Vettel sobre Button, por ele ter colocado as rodas fora da pista. Pelo rádio, o inglês protestou.

Espero muito que não mude. Não vi nada demais na manobra. Foi arrojada, foi agressiva, nada além disso. Não teve malandragem, não teve risco à segurança do outro. Se a F-1 capitular para esse mimimi, será uma tristeza.

Sobre a prova, sejamos sinceros: Button x Vettel à parte, não foi das mais emocionantes.

Na largada, Alonso não deu chance para Vettel e disparou na frente. O alemãozinho manteve a segunda posição, seguido pelos compatriotas Schumacher e Hulkenberg. 

Para os brasileiros, um início desastroso. Massa e Ricciardo se tocaram, e o brasileiro precisou parar nos boxes para trocar o bico. Bruno deu uma escapada até Frankfurt e também precisou passar pelo pit para reparos.

Com os detritos na pista, outros pilotos tiveram problemas. Grosjean também precisou trocar o bico. E Hamilton teve o pneu traseiro esquerdo furado.

Todos esses aproveitaram a parada para tirar os pneus macios e colocar os médios.

Lá na frente, voo de cruzeiro. Ao final da décima volta, Alonso tinha 1s3 sobre Vettel. Schumacher era o terceiro, seguido por Button, Hulkenberg, Maldonado, Webber, Raikkonen, Pérez e Kobayashi. Massa foi o 19º.Bruno, o 24º.

Na volta seguinte, Button, que havia superado Hulkenberg um pouco antes, ultrapassou Schumacher sem dificuldade.

Na 12ª, Raikkonen abriu os pits entre a turma da ponta. Hulkenberg, Webber e Rosberg pararam logo depois. Maldonado entrou na 14ª. Schumacher, na seguinte.

Na 16ª, com apetite, Schumacher superou Hulkenberg. Raikkonen aproveitou o embalo e também passou.

Líder, Alonso fez seu primeiro pit na 19ª. Button entrou na 20ª. Vettel, na 21ª, enquanto Raikkonen ultrapassava Schumacher na luta pela quarta posição. 

Kobayashi entrou na 22ª volta, fechando a primeira janela de pits.

Na 23ª, Alonso tinha 2s1 sobre Vettel, que mantinha 3s5 para Button. Depois vinham Raikkonen, Schumacher, Hulkenberg, Pérez, Webber, Di Resta e Kobayashi.

Na 26ª, adivinhem? Sim, mais boxes. Desta vez, para Massa, que só havia parado lá no comecinho.

Então, enfim, um pouco de emoção de verdade. Na ponta, Vettel começava a apertar Alonso. A diferença despencou para 0s9 na 28ª volta. Na 29ª, caiu para 0s7. Na 30ª, embutiu.

“Alonso e Vettel estão batalhando”, a McLaren alertou Button, pelo rádio. O inglês aproveitou para também pisar fundo.

Foi quando a turma encontrou Hamilton, retardatário, Pelo rádio, o time pediu para ele não atrapalhar Button.

Hamilton fez mais do que isso. Passou Vettel, causando protestos do alemão que, de quebra, passou a sofrer com um problema no Kers.

Alívio para Alonso, que, na 38ª volta, já tinha de novo 2s sobre o alemão. 

Na 41ª, Button abriu a janela de pits da turma da frente. Alonso e Vettel responderam e entraram na 42ª.

Pior para Vettel, que perdeu a posição para o inglês na saída dos boxes.

“Podemos vencer a corrida”, disse o engenheiro, para Button.

E, àquela altura, parecia que podiam mesmo. Button partiu para cima de Alonso, chegou a reduzir a folga do espanhol para 0s7, mas em nenhum momento conseguiu uma brecha para tentar a ultrapassagem.

Nas últimas voltas, ainda teve que lidar com a pressão de Vettel. Que, na penúltima volta, colocando rodas na grama e tudo, fez a tão polêmica ultrapassagem.

Na linha de chegada, Alonso tinha 3s7 sobre Vettel. Button cruzou a 3s2 do alemão.

Fechando o top 10, Raikkonen, Kobayashi, Pérez, Schumacher, Webber, Hulkenberg e Rosberg. Massa foi o 12º. Bruno, o 17º.

No Mundial de Pilotos, Alonso agora tem 154 pontos, 34 a mais do que Webber. Vettel tem 118. Essa turma começa a se destacar bem do próximo grupo, quw tem Raikkonen com 95 e Hamilton com 92.

Nos Construtores, Red Bull tem 238 pontos, contra 177 da Ferrari, 157 da McLaren e 156 da Lotus.

Alonso agora tem um carro bom. E, quem diria, um campeonato que começou tão equilibrado, chega à sua primeira metade com um franco favorito ao título.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Webber, vitória e luta pelo título

Por Fábio Seixas
08/07/12 10:43
Webber celebra em Silverstone (Andrew Yates/France Presse)

 

Em Silverstone, uma vitória estratégica de Webber.

Alonso, seu grande adversário na prova, apostou em largar com pneus duros e deixar os macios para o último trecho. O australiano fez justamente o oposto, e tinha pneus melhores nas últimas voltas.

Ganhou.

Sua segunda vitória na temporada, a nona da carreira.

Vettel completou o pódio.

A largada aconteceu com pista seca e Alonso, o pole, de pneus duros, confiando em chuva ao longo da prova. Atrás dele, a grande maioria estava com pneus macios, esperando um GP sem água.

Alonso largou dando uma cortada agressiva em Webber e garantindo a dianteira na primeira curva. O australiano e Schumacher mantiveram suas posições. Massa superou Vettel e pulou para quarto. Bruno também fez uma bela largada, saindo de 13º para nono.

Ao fim da primeira volta, o top 10 tinha Alonso, Webber, Schumacher, Massa, Vettel, Maldonado, Raikkonen, Hamilton, Bruno e Pérez.

Começou, então, uma briga boa: Massa tentando atacar Schumacher, mas precisando se defender de Vettel.

Ficou assim por gerações e gerações, até que Vettel entrou nos boxes, na décima volta, abrindo os pits. Instantes depois, sem o bicampeão no cangote, Massa enfim passou Schumacher, numa belíssima manobra.

Alheio a tudo isso, Alonso abria vantagem, mesmo com pneus teoricamente mais lentos que os da concorrência. Na 12ª volta, tinha 4s4 sobre Webber.

Um pouco mais atrás, Maldonado fez lambança com Pérez. O mexicano tentava a ultrapassagem, o venezuelano não tirou o pé na curva, escorregou… Bateram.

Pior para Pérez, que saiu chutando tudo o que via pela frente, irritadíssimo, e, nas entrevistas, chamou o adversário de “estúpido”.

Maldonado, o culpado, continou na corrida _ e a FIA, inexplicavelmente, deixou o veredicto para depois da prova. Ê, la-iá…

Na 13ª volta, Schumacher parou. Na 14ª, Massa e Raikkonen. Webber parou na seguinte. Alonso entrou na 15ª.

Hamilton, que ainda não havia parado, ocupou a liderança provisória. O que valeu um belo duelo com Alonso na 19ª volta: após algumas ameaças, o espanhol ultrapassou, levou o xis, mas não aliviou e deu o troco de novo. Aplausos.

O inglês só entrou na 22ª volta, fechando a janela de pits entre os pilotos de ponta _e quem se saiu melhor nisso tudo foi Vettel, que ganhou as posições de Massa e de Schumacher e pulou para terceiro.

Na 23ª volta, o top 10 tinha Alonso, Webber, Vettel, Massa, Schumacher, Raikkonen, Hamilton, Grosjean, Kobayashi e Hulkenberg. Bruno estava à margem dos pontos, em 11º.

Na 28ª, Hamilton, que era o único lá na frente com pneus macios, parou de novo. Colocou os duros, para ir até o final. Três voltas depois, Vettel entrou. Na 32ª, Webber. Raikkonen e Schumacher entraram na 35ª. Massa foi para os boxes na 36ª e voltou atrás do alemão da Red Bull.

Na 37ª, Alonso tinha 21s1 sobre Webber e entrou nos boxes. Seria suficiente para manter a ponta?

Sim, foi. O espanhol acelerou muito na volta anterior à parada e conseguiu voltar à frente do australiano.

O top 10, ao final da segunda janela de pits, Alonso, Webber, Vettel, Massa, Raikkonen, Grosjean, Hamilton, Schumacher, Hulkenberg e Bruno.

Pelo rádio, a Red Bull dizia para Webber, de pneus duros, que sua chance seria esperar o desgate dos compostos macios de Alonso nas voltas finais. E foi o que aconteceu.

A dez voltas do fim, Webber começou a virar mais rápido que o espanhol. E a diferença foi desaparecendo.

Na 44ª, era de 1s3. Na 45ª, 0s5.

Na 48ª, não deu mais pra Alonso. Webber embutiu e passou, por fora. Venceu ali o GP.

Na linha de chegada, o australiano tinha 3s sobre Alonso. Vettel passou 1s7 atrás do espanhol.

Massa foi o quarto. Completando a zona de pontos, Raikkonen, Grosjean, Schumacher, Hamilton, Bruno e Button.

(Algum alívio para os brasileiros, enfim…)

A segunda vitória de Webber traz consequências para a tabela. Porque ele reduziu de 20 para 13 pontos sua desvantagem em relação a Alonso, ainda o líder: 129 a 116. E aumentou sua folga para o terceiro. Chegou a Silverstone com três pontos em relação a Hamilton. Deixa a Inglaterra com 16 sobre Vettel.

No Mundial de Construtores, a Red Bull tem 216 pontos, contra 152 da Ferrari. A Lotus tem 144 e a McLaren despencou de segunda para quarta, com 142.

Webber na luta pelo título? Por que não? 

Chegando à metade da temporada, ele já tem argumentos para cobrar mais atenção da Red Bull. Seria justo.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor
Posts anteriores
Posts seguintes
  • RSSAssinar o Feed do blog
  • Emailfseixasf1@gmail.com
  • Twitter@fabio_seixas

Buscar

Busca

Seções

  • A foto
  • Colunas na Folha
  • F1 sem mimimi
  • Geral
  • O país da F-1
  • Pit Stop em vídeo
  • Recent posts Fábio Seixas
  1. 1

    Linha de chegada

  2. 2

    Programe-se

  3. 3

    Spa-2000

  4. 4

    Spa-1960

  5. 5

    Por um detalhe

SEE PREVIOUS POSTS

Arquivo

  • ARQUIVO DE 03/09/2006 a 11/02/2012

Sites relacionados

  • Folha.com
  • UOL
  • Tazio
  • Esportividade
  • Capelli
  • Victor Martins
  • Flavio Gomes
  • Pandini
  • Saloma
  • Comparsas
  • Voando Baixo
  • A Mil por Hora
  • Garagem do Bellote
  • Poeira na Veia
  • Pilotoons
  • Luciano Monteiro
  • Manual do Homem Moderno
  • O Blog da Rodada
  • Alessandra Alves
  • Italia Racing
  • Autosport
  • Guardian
  • Marca
  • As
  • ScarbsF1
  • GP Guide
  • BBC
  • Regulamento Técnico da F-1
  • Regulamento Esportivo da F-1

Tags

alonso austin bahrein barcelona barrichello bruno budapeste button classificação colunas ferrari foto grosjean hamilton indy interlagos maldonado massa mclaren melbourne mercedes montreal motogp mônaco palpite pit stop programação pérez pílulas raikkonen razia red bull relato rosberg schumacher senna sepang silverstone spa testes treinos vettel vídeo webber xangai
Publicidade
Publicidade
Publicidade
  • Folha de S.Paulo
    • Folha de S.Paulo
    • Opinião
    • Assine a Folha
    • Atendimento
    • Versão Impressa
    • Política
    • Mundo
    • Economia
    • Painel do Leitor
    • Cotidiano
    • Esporte
    • Ciência
    • Saúde
    • Cultura
    • Tec
    • F5
    • + Seções
    • Especiais
    • TV Folha
    • Classificados
    • Redes Sociais
Acesso o aplicativo para tablets e smartphones

Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).