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Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

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Tag Archives: pílulas

Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
26/11/12 10:11

Como se não bastasse ser tricampeão aos 25 anos, Vettel mostrou um baita conhecimento da história. Ontem ele contou um causo divertido que aconteceu assim que ele cruzou a linha de chegada. “O Christian veio no rádio e mencionou os nomes dos pilotos que conquistaram três títulos… E ele esqueceu do Prost!  Ele começou com o Michael, depois falou de Senna, Lauda, Piquet… E então começou um barulho e eu comecei a gritar que ele esqueceu do Prost, que ganhou quatro vezes”. É, este é um garoto especial. No esporte, talento até gera conquistas. Mas para ser verdadeiramente grande, é preciso também ter inteligência. E Vettel une as duas coisas;

Três títulos seguidos aos 25 anos? Acho que este é um recorde que ficará eternizado, sem figura de linguagem;

Ainda sobre Vettel, questionado sobre as chances de algum dia igualar as marcas de Schumacher: “Non sense”. Não, não é. Se nada de errado acontecer, o alemãozinho tem no mínimo mais uns 12 anos de F-1 pela frente. Mesmo se diminuir o ritmo das conquistas, dá pra fazer muita coisa;

Alonso classificou esta temporada de “a melhor da carreira”. E foi mesmo. Se lembrarmos da porcaria que era o carro da Ferrari no começo do ano… Para o caso do espanhol, vale aquele chavão do esporte: ele não perdeu o campeonato, foi Vettel quem ganhou;

Não deu para ficar indiferente à emoção de Massa no pódio e nas entrevistas pós-corrida. Não é que ele chorou. Ele chorou muito. Um choro de desabafo, de peso que escorre dos ombros, de fim de uma temporada de tantas dificuldades e tantos sapos engolidos. Massa vomitou alguns ontem. Ao dizer no pódio, por exemplo, que deveria ter colhido um resultado melhor na prova. Deveria mesmo. Nos últimos dois finais de semana de F-1 do ano, Massa foi melhor que Alonso;

Bruno derrapou nas declarações pós-GP ontem: “Quando se está na briga pelo campeonato, é preciso tomar mais cuidado ao andar no meio do pelotão”. Um recado para Vettel, que, segundo ele, “estava por fora e veio para dentro com tudo”. Vi algumas vezes o replay. E não entendi assim. Bruno acertou o alemão;

Falando em Bruno, as próximas semanas serão de negociação intensa. Em Interlagos, já houve jornalista que cravasse o acerto de Bottas com a Williams. Não sei, não tenho essa informação e não vou chutar. Mas acho que não vai demorar muito para vir uma notícia sobre o futuro do brasileiro;

Saber perder é uma tarefa difícil. Sei como é… Julia, minha filha, fica louca da vida quando perde em algum jogo. Chora, esperneia, tenta mudar a situação. A Ferrari é parecida. “Estamos orgulhosos de Alonso. Ele é o piloto que realmente merecia este título”, disse Domenicali ontem. A Julia tem 5 anos, espero que ela aprenda. Quanto à Ferrari, é caso perdido;

Raikkonen foi o único piloto da temporada a terminar todos os GPs. E só não marcou pontos em um, Xangai, quando ainda estava se adaptando nesse retorno à F-1. É um pilotaço, e embora não vá comemorar o terceiro lugar, merece aplausos pelo que fez neste ano;  

Uma das cenas bizarras da corrida foi o finlandês pegando um trecho da pista auxiliar, ali na Junção. E a explicação dele é sensacional: “Eu fiz aquilo em 2001, e o portão ali estava aberto. Desta vez, alguém fechou. No ano que vem, vou me certificar de que estará aberto”;

Hulkenberg é um baita piloto, estranhamente subvalorizado pela categoria;

Fica, Koba! (E você, já deu sua contribuição?)

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
19/11/12 10:43

Nos comentários no blog e no Twitter, muita gente defendendo a Ferrari na linha do “pelo título vale tudo”. Para esses (até porque muitos devem ser jovenzinhos), um vídeo antigo que ajudou a batizar esse pensamento tão tacanho e que, infelizmente, é uma praga no Brasil…


Massa, à imprensa brasileira, após a prova: “A corrida foi como uma vitória, por tudo aquilo que aconteceu na largada. Hoje de manhã, não estava feliz. Não existe piloto que fique feliz após entregar cinco posições no grid. Sem dúvida, estava chateado, mas fiz pelo bem da equipe. Tudo que o time quer é lutar com o Fernando até o final para tentar ser campeão. Talvez seja difícil achar outro piloto que aceitaria o que eu fiz.  E fiz até pelo meu bem, porque largar de 11º e chegar em quarto foi sensacional. Ultrapassei todos os pilotos que estavam à minha frente e só superei um na largada. A corrida de hoje foi a melhor do ano, junto com Japão e Coreia”;

É, ele repetiu a história de que é difícil achar um piloto como ele. Para este blogueiro, já virou um carimbo para sua carreira. Infelizmente;

E a McLaren? A Red Bull é campeã dos Construtores, disputa o Mundial de Pilotos com a Ferrari… Mas o carro mais equilibrado da categoria, hoje, é o MP27. E, claro, é preciso aplaudir o desempenho de Hamilton. O inglês está obviamente determinado a encerrar em alta sua história na equipe. Talvez por saber que, na Mercedes, vai ser uma dureza lutar por poles e vitórias;

Vettel nega estar preocupado com as quebras no alternador do RB8. “Não é uma boa notícia, mas conseguimos administrar isso nas últimas corridas, então será fácil achar uma solução para o problema.” Você acreditou? Nem eu. Em Austin, com Webber, a equipe registrou o terceiro abandono no ano por conta do mesmo problema. Em Interlagos, se Vettel abandonar e Alonso for ao pódio, o título é do espanhol;

Que Ecclestone e os promotores americanos continuem se entendendo. Que o chefão da F-1 não faça com Austin o que já fez em outros circuitos, aumentando taxas, exigências, garantias… Porque, no meio do Texas, o automobilismo ganhou um belíssimo e empolgante palco;

Kubica obteve no fim de semana sua primeira vitória com o Citroen C4. Foi no Rali de Como, na Itália. Seu próximo desafio é o Rali do Var, na Riviera Francesa, que contará com ex-pilotos do WRC. Este blog continua na torcida por sua recuperação.

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
05/11/12 09:55

Foi a melhor corrida do ano ou ainda estamos sob o impacto do que aconteceu ontem? Os GPs de Valencia, da China e do Canadá também foram ótimos, mas parece que muita gente esquece rápido do que passou. Enfim, é sintomático que essa discussão exista, sinal da bela temporada a que estamos assistindo. Abu Dhabi foi um GP memorável;

22ª volta
Engenheiro: “Ok, Kimi, o carro imediatamente atrás de você é Alonso, 5 segundos atrás de você. Eu te manterei informado sobre a distância, eu te manterei informado sobre o ritmo.”
Raikkonen: “Não me encha o saco. Eu sei o que fazer.”
41ª volta
Engenheiro: “Ok, Kimi, continue aquecendo os quatro pneus.”
Raikkonen: “Sim, sim, sim, estou fazendo isso o tempo todo. Você não precisa ficar me lembrando toda hora.”
*
As respostas de Raikkonen pelo rádio foram um dos pontos altos da prova e, enquanto a FOM deixar, estão no Youtube…


Entram para a antologia pessoal do finlandês, ao lado da cena do picolé no GP da Malásia de 2009 e da resposta a Brundle no grid de Interlagos em 2006. Além de um baita piloto, o cara é uma figuraça. Ainda bem que voltou;

(Quando alguém vai fazer uma camiseta com a foto de Kimi e a frase: “I know what I’m doing”?);

Segundo Boullier, chefe da Lotus, o segredo para trabalhar com Raikkonen é justamente deixá-lo a vontade para trabalhar. Não perturbá-lo com detalhes insignificantes, compromissos com patrocinadores e mimimis em geral. Escrevi isso outro dia e repito hoje: não entendo como nenhuma equipe grande puxou o finlandês para 2013;

Outra da série “coisas inexplicáveis”: Kobayashi ainda sem vaga para o ano que vem. Ontem o japonês largou em 15º e terminou em 6º;

Hamilton, sobre Vettel: “A escalada dele foi incrível. Ele deve ser o piloto mais sortudo da F-1”. Dor de cotovelo pouca é bobagem;

Bruno: “Apanhei bastante neste final de semana. Cheguei na corrida com certo cansaço. Mas automobilismo é assim, tem que continuar lutando sempre, não desistir, e hoje valeu.” Ele largou em 14º e viu cinco pilotos à sua frente abandonarem. Terminou em oitavo. Ou seja, não foi nenhuma fantástica exibição de pilotagem, mas sempre ressalto que ficar na pista numa prova tão acidentada é, também, um mérito. Mas foi para o vinagre a ideia de terminar o ano à frente de Maldonado na classificação. Embora pontuando em mais provas que o venezuelano (9×4), foi o companheiro que conseguiu os dois melhores resultados do time no ano: a vitória na Espanha e a quinta posição ontem;

Ainda Bruno: independentemente da notificação de sua saída da Williams, gente que trabalha com ele ainda tenta assegurar a vaga na equipe para 2013. Executivos da P&G (Gillette), sua patrocinadora, estiveram em Abu Dhabi no final de semana e conversaram com a Williams. E não foi um papo de despedida;

Sobre Massa, largou em oitavo e terminou em sétimo. Tivesse chegado entre Alonso e Vettel, seria festejado. Não foi caso;

Kubica vai disputar duas provas importantes até o fim do ano, ao volante de um Citroen C4 WRC: o Rali de Como e o Rali du Var. Ou seja, ele não está morto ou incapacitado como muita gente acreditava. Vamos ficar de olho.

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
29/10/12 09:14

A Lotus renovou com Raikkonen por mais uma temporada. Era a lógica, apesar dos rumores sobre o mau momento financeiro do grupo. O que não entendo é nenhuma equipe maior ter feito proposta pelo finlandês, um dos grandes talentos da atualidade. O anúncio da renovação foi feito de forma diferente, por vídeo…


No sábado, Alonso cutucou Vettel ao dizer que seu grande rival no campeonato era Newey. Uma clara deselegância. Ontem, o alemão se vingou, com classe: “Não é só um fator que faz diferença”. Tomou, Alonso?

Besteiras à parte _e todos falamos algumas de vez em quando_, Alonso fez uma pilotagem magistral na Índia. Saindo em quinto, superou as duas McLaren e a Red Bull de Webber. Foi ao limite do possível, portanto. Por essas e outras é que o considero o melhor da atualidade _e isso não é demérito para craques como Vettel, Hamilton e Raikkonen;

Momento estatístico: na história da F-1, sempre que um piloto venceu quatro GPs consecutivos numa temporada, terminou o ano como campeão. Não por coincidência, a última vez que isso aconteceu foi em 2009, com Button;

Mais uma estatística, esta um oferecimento do leitor Gustavo Vazquez.  No quadro abaixo, estão as chances de título após o GP da Índia…

 

O comentário do Gustavo no blog dele: “Em metade dos cenários Vettel será campeão. A chance de Alonso ainda é alta: 2 em 5. Alonso precisa tirar 4,23 pontos por corrida de Vettel, o que _na teoria_ não é tanto. Raikkonen e Webber precisariam ganhar todas sem Vettel marcar mais nenhum ponto _em suma, muito provável que saiam da disputa no próximo GP”;

Guardadas as devidas proporções, Bruno foi outro que fez uma bela corrida. Numa prova com poucos abandonos, largou em 13º e terminou em 10º. Voltou a pontuar. Não, ele não deve terminar o Mundial à frente do Maldonado, como cheguei a acreditar. Embora mais regular que o venezuelano, suas últimas três provas anteriores foram muito ruins. Mas é correto dizer que ele já entra para aquela turma de pilotos competentes e que merecem ficar no ano que vem, como Di Resta, Hulkenberg e Kobayashi;

Massa: “Foi um susto. Logo no começo, já tive a informação de que teria de salvar combustível, então durante a maior parte da prova, tive de poupar gasolina sempre com um carro próximo de mim [Raikkonen]. Então a corrida foi bem difícil e sofrida do início ao fim”. Saiu em sexto, terminou em sexto, está de bom tamanho. Mas, mais uma vez, ele falhou na tarefa de tentar roubar pontos da Red Bull;

Em Abu Dhabi, a Red Bull deve garantir o tri no Mundial de Construtores. Hoje, a equipe tem 91 pontos sobre a Ferrari. Pode perder cinco pontos dessa vantagem no próximo domingo que ainda assim garante matematicamente a taça;

Schumacher teve um final de semana para esquecer, mas pelo menos sai com um belo consolo: segundo o “Bild”, a Mercedes vai dar a ele o carro com que ele disputou esta sua última (mesmo) temporada na F-1. É um belo item de decoração para uma casa, digamos;

Passou batido aqui no blog nos últimos dias, mas nunca é tarde para comemorar: Paul Ricard deve voltar à F-1 em 2013, na vaga do GP de Nova Jersey. Seria sensacional;

Em Phillip Island, Pedrosa caiu na segunda volta, quando liderava. Não quebrou nenhum osso desta vez, mas foi uma queda das mais doloridas: com seu abandono, Lorenzo, segundo colocado na prova, conquistou o bicampeonato. Merecido. Ele foi mesmo o melhor piloto do ano na MotoGP. Outra festa legal foi a de Stoner, vencendo sua prova de casa pelo sexto ano seguido, a duas semanas de pendurar o capacete. Uma das grandes personalidades da moto, ele vai fazer falta.

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
15/10/12 10:19

Duas notícias esquentam o pós-GP…

A primeira é oficial, vem do site da Ferrari: Montezemolo revelando que vai encontrar Massa amanhã, em Maranello, para discutir o futuro. O amigo Lito Cavalcanti, jornalista muito bem informado, cravou na sexta que a renovação do brasileiro será anunciada justamente amanhã. A Ferrari, em princípio, desmentiu. Mas parece coincidência demais, não?;

A segunda vem da BBC. A respeitada rede britânica é mais uma a escrever que Vettel será companheiro de Alonso em 2014. O contrato, diz, já foi assinado. O que explicaria o porquê de a Ferrari ter “deixado escapar” Pérez. Acho difícil. Acho surpreendente. Mas a experiência nesse negócio de F-1 já me mostrou, alguma vezes, que quando começa a surgir muita fumaça, de muitos pontos diferentes da floresta, é melhor se preparar para o incêndio;

Outra da BBC, menos impactante, mas digna de nota: a emissora também crava que Hulkenberg, que está atualmente na Force India, e Esteban Gutierrez, da GP2, formarão a dupla da Sauber em 2013. Kobayashi estaria à procura de emprego, portanto. Má notícia para Bruno;

Sobre Hulkenberg, aliás, antes tarde do que nunca, minhas homenagens à ultrapassagem dupla do alemão sobre Grosjean e Hamilton, na 40ª volta do GP. A imagem é forte candidata ao clipe dos melhores momentos da temporada;

A Ferrari diz que não há motivos para pânico. E usa um argumento meio estranho para isso. “Não esqueçam que, das últimas cinco corridas, não disputamos duas”, disse Domenicali, referindo-se aos abandonos de Alonso na Bélgica e no Japão. Ok, é verdade. Mas o fato é que esses abandonos entram na conta, e a conta hoje é desfavorável ao espanhol. Mas a pior notícia para a Ferrari não está no passado. Está no presente: a Red Bull, hoje, tem um carro melhor;

Tem muita gente braba nos comentários ao post anterior por eu ter escrito que o comportamento de Massa, ao não partir pra cima de Alonso, foi “normal, compreensível, esperado”. Alguns acusam-me de compactuar com a anti-esportividade de Maranello. Outros, de estar comprado pela categoria. Não. Nem uma coisa, nem outra. Sou um dos primeiros a bater pesado quando há cheiro de marmelada. E a aplaudir quando uma equipe, como McLaren ou Red Bull, se nega a usar o rádio para alterar posições. Mas fato é que, nesta altura do campeonato, o “normal”, sim, é o jogo de equipe. E Alonso tem 209 pontos na tabela, lutando pelo título, contra 81 de Massa, em nono e lutando pela renovação. Anormal seria se o brasileiro ultrapassasse o companheiro;

(Em tempo: se isso acontecesse, eu o aplaudiria de pé. Acharia anormal, ficaria surpreso, mas aplaudiria);

Na MotoGP a briga pelo título está escancarada. Pedrosa venceu em Motegi e reduziu de 33 para 28 pontos a desvantagem para Lorenzo.

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
08/10/12 10:08

Vettel teve um final de semana perfeito, apenas o segundo “grand chelem” de sua carreira. Em Suzuka, como ele mesmo definiu, o carro esteve imbatível. Mas continuará assim? Muita gente na F-1 acha que não. Ou, pelo menos, que a McLaren voltará a andar bem a partir da Coreia do Sul. Enfim, talvez vejamos algo curioso a partir de agora: a maior aliada de Alonso e da Ferrari nessa reta final pode ser a McLaren de Hamilton e Button; 

E a festa da torcida pra Kobayashi? Sem dúvida, uma cena para o clipe de encerramento da temporada. Emocionante;

Massa escorregou no pódio, a garrafa de champanhe estourou antes da hora, mas o que conta é que encerrou um jejum que já ia para dois anos. Após a corrida, seu discurso era todo otimista em relação à permanência na Ferrari em 2013. “A conversa que tivemos até agora é que deve acontecer. Estou muito empolgado para que isso aconteça bem rápido”, disse;

Uma informação apurada por este blogueiro é forte indício de que, se ainda não assinou, o brasileiro já conta com a renovação. Na semana passada, ele anunciou a transferência do seu Desafio das Estrelas de dezembro para janeiro. O motivo, problemas com datas. Quais datas? A Stock termina em 9 de dezembro. E, no dia 16, acontece o “Natal da Ferrari”. Massa estará lá, mas, ok, alguém pode argumentar que isso é normal, ele foi piloto da equipe em 2012. A notícia mora na virada do calendário.  A corrida de kart acabou sendo marcada para 12 e 13 de janeiro. O final de semana seguinte até foi cogitado, mas Massa vetou. O motivo: o tradicional evento da Ferrari em Madonna di Campiglio, que dá o abre as atividades da equipe todos os anos, será no final de semana de 19 e 20 de janeiro;

Webber saiu bufando contra Grosjean, ontem. Rotulou o francês de “maníaco da primeira volta” e sugeriu que “outro feriado” talvez fizesse bem a ele. A novidade é que a Lotus agora reconhece que seu piloto precisa mudar. Foi o oitavo acidente de Grosjean num começo de corrida nesta temporada. “Conversei muito com ele. Mudamos algumas rotinas da equipe, tentamos deixá-lo o mais confortável possível. Mas só ele pode corrigir isso, ninguém mais. Ele tem que achar um equilíbrio”;

Se eu apitasse alguma coisa na Lotus, procuraria outro piloto para 2013. Grosjean pode ser rápido em classificações, mas não paga o investimento. O que adianta largar em quarto, bater na primeira volta, receber uma punição e terminar em 19º?;

O recorde mundial do mimimi foi batido por Hamilton, ontem à noite. Estávamos todos ali no Twitter, discutindo eleições, coisa e tal, quando o inglês surgiu na timeline com um sequência desastrosa de mensagens.  A primeira veio às 19h35 (horário de Brasília): “Acabei de notar que @jensonbutton me deu unfollow. Que pena. Após três anos como companheiros de equipe, achava que respeitávamos um ao outro. Mas claramente, ele não me respeita”. Dois minutos depois, continuou a choradeira: “O engraçado é que nós AINDA somos companheiros de equipe. De qualquer forma, vou me dedicar totalmente a essa equipe e aos fãs até cruzar a linha de chegada no Brasil”. E o que já estava constrangedor, piorou às 20h22. Alguma boa alma avisou Hamilton que Button nunca o seguiu no Twitter. “Foi mal. Acabei de descobrir que Jenson nunca me seguiu. Não o culpem. Preciso usar mais o Twitter”;

Chororô porque o colega não o segue no Twitter? Alguém arrume uma laje pro Hamilton encher, urgentemente;

(Replico aqui um tweet meu, ontem, durante o caso: “Imagina se tivesse Twitter nos anos 80, o que o Mansell ouviria se reclamasse que levou unfollow do Piquet…”);

Pra passar a régua neste assunto: a McLaren até hoje não engoliu aquela história do Hamilton tuitar dados da telemetria. Button também não. O campeão de 2008 é seguido por mais de 1 milhão de pessoas. Numa categoria em que piloto nenhum dá entrevista sem assessor de imprensa do lado, o Twitter pode causar danos. A postura de Hamilton é ótima para jornalistas e torcedores, que o veem sem filtros, mas não pega bem no paddock. A Mercedes provavelmente vai tentar controlar seus impulsos.

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
24/09/12 09:59

“É fundamental que consigamos dar a Fernando um carro melhor”, disse Domenicali, depois de Cingapura. E essa será a chave do campeonato. A equipe levou para o sudeste asiático uma nova asa traseira, esperança de tempos melhores. Um fiasco: foi abandonada na sexta-feira. Fato é que depois de uma evolução na primeira metade da temporada, a Ferrari parou. Confiar apenas nos abandonos dos outros e nos milagres de Alonso pode não ser suficiente. E a Ferrari já acendeu o sinal de alerta;

A tarefa de Alonso pode ser comparada à de Button em 2009. Naquela ocasião, o inglês perdeu a vantagem do carro no final da temporada e passou a administrar resultados. Com um frieza que às vezes irritava. Hoje, faltando seis etapas para o fim, Alonso tem 29 pontos sobre Vettel. Em 2009, à mesma altura do Mundial, Button tinha 18 sobre o vice, Barrichello, e 20,5 para Webber, o terceiro. Não venceu mais nenhuma corrida até o fim, mas levou o título assim mesmo, com vantagem de 11 pontos para o vice-campeão, Vettel;

E a McLaren? Tem um carro veloz, mas pouco confiável. “Não podemos mais abandonar corridas”, disse Whitmarsh. Falar é fácil…

Massa estava louco da vida com Bruno, mas foi diplomático nas declarações. “A regra é assim. É assim que funciona. Não aconteceu nada com o carro dele, nem com o meu, mas a regra diz que, se um carro se colocar ao seu lado, você não pode fechar”, disse. Bruno admitiu que errou: “Quando ele estava atrás de mim, fui para a esquerda para me defender. Pensei que ele ainda não tinha começado a me atacar, mas ele já tinha. Foi um mau julgamento meu”. Continuo achando o mesmo de ontem: foi um lance agressivo, sim, mas não vi excessos que justificassem tanto falatório. A F-1 _fãs, pilotos, dirigentes, comissários, jornalistas_ parece ter se esquecido que ultrapassagens às vezes são assim, apertadas, brigadas, acirradas;

Schumacher perdeu dez posições no grid do Japão pela impressionante batida em Vergne. Pediu desculpas ao piloto francês, à turma da Mercedes, aos torcedores. Deve estar envergonhadíssimo, irritado com o erro. Não sei não, mas acho que isso vai pesar no momento de decidir, no final do ano, se é hora de parar de vez; 

As duas melhores notícias do final de semana vieram da Pirelli. Primeiro, anunciando que vai mudar o esquema de cores em 2013, diferenciando melhor os pneus brancos (médios) dos prata (duros). Depois, com Hembery dizendo que cogita contratar Kubica como piloto de testes no ano que vem. Seria o tipo de negócio bom para todos. Para a Pirelli, que contaria com um baita piloto. Para Kubica, que voltaria ao volante de um F-1. E para a categoria, já que isso pode significar o início do regresso do polonês às corridas;

“A GP2 acabou para mim”. Assim, Razia fala sobre seu futuro. Sua ideia, sua unica ideia, é correr na F-1 no ano que vem. O baiano disputou 80 corridas em quatro temporadas na GP2. Foram cinco vitórias, uma pole e um vice-campeonato, conquistado neste ano. Não é um currículo impressionante, mas ele faz bem em tentar subir o degrau agora. Ou isso ou se consagrar como “piloto de GP2”. Mas não basta querer. É preciso haver vagas. E dinheiro. A Force India parece ser a melhor opção, e a equipe não o teria testado se não tivesse algum interesse. De qualquer forma, tudo vai depender do mercado. E as peças ainda não se movimentaram.

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
10/09/12 10:41

Não é apenas a vantagem de 37 pontos para Hamilton que coloca uma das mãos de Alonso na taça do tri. A análise é mais profunda, o buraco é mais embaixo. Até ser acertado por Grosjean em Spa, o espanhol vinha numa sequência de 23 GPs pontuando. Tem a ver com sua capacidade de levar o carro até a linha de chegada, tem a ver com a alta confiabilidade da Ferrari. Terá que acontecer uma tragédia para que ele fique dois ou três GPs sem pontuar. E, ainda assim, um mesmo piloto teria que coletar esses pontos. Taí mais uma vantagem do espanhol: os pontos que sobram têm ficado, via de regra, dispersos pela concorrência. Ora é Hamilton, ora é Vettel, ora é Webber, ora é Button. Enfim, há vários motivos para acreditar no seu terceiro título. Cenário difícil de imaginar quatro ou cinco meses atrás;

Ainda no capítulo título mundial, acho que a McLaren belisca o de Construtores. A equipe inglesa está em franca ascensão, enquanto a Red Bull estacionou. E não é de hoje;

Revi várias vezes o incidente entre Alonso e Vettel. E muita gente aqui recordou de um lance muito parecido, lá mesmo em Monza, em 2011, em que foi o alemão que escapou da pista. Na ocasião, Alonso não foi punido. Os comissários acertaram. Desta vez, repito, erraram feio;

Senna pediu punição a Di Resta num caso parecido. Também revi a imagem e minha opinião é a mesma do incidente acima: lance de corrida. Não caberia punição;

Massa: “Foi um ótimo resultado pensando que o Fernando largou em décimo e chegou em terceiro. Eu saí em terceiro e terminei em quarto, porque não consegui segurar o Pérez. Era muito difícil. Mais um pouco e ele ganhava a corrida. Então, acho que foi ótimo para a equipe.” Sim, para a Ferrari ficou de bom tamanho. E o brasileiro realmente não tinha o que fazer: nem Alonso segurou o Pérez. Se continuar tomando pontos da concorrência como ontem, Massa pode ter chances de ficar na Ferrari. Mas o que ninguém sabe é o quanto Montezemolo quer esperar até definir a situação. Em Monza, ele deu mostras de que quer resolver rápido. Isso seria ruim para Massa;

Ainda sobre Massa, é compreensível o desejo dele de querer continuar na Ferrari. É mais que uma equipe, é um mito do automobilismo. Mas acho que a reflexão que ele precisa fazer é se vale a pena continuar por mais um ano, ofuscado por Alonso. E isso não é uma crítica ao brasileiro, embora eu já tenha feito tantos. É uma constatação. Qualquer piloto hoje ficaria em segundo plano dividindo a equipe com o espanhol, o melhor da atualidade;

Que pilotaço é o Perez. Se eu sou dirigente de uma equipe grande, qualquer uma, espero o cara na saída do paddock e ofereço um contrato;

Kubica voltou em alto estilo. Disputou neste final de semana o Ronde di Gomitolo Lana, um rali na Itália, e venceu. “Quero restabelecer meu estilo de pilotagem e ajudar meu braço a se recuperar melhor”, disse. Sim, o foco total dele é a F-1. Acho difícil, mas taí o Zanardi para jogar na nossa cara que nada é impossível.

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
03/09/12 08:08

Ficou barato para Grosjean. Pelo absurdo da manobra que provocou o acidente e pela reincidência em fazer lambança, ele merecia uns três GPs de gancho. Mas, enfim, a punição está dada. Que volte com a cabeça mais tranquila em Cingapura. (Embora eu ache que ele nunca vai mudar);

O outro trapalhão da F-1, Maldonado, bateu algum recorde no final de semana. Foram três punições por lambanças: uma no sábado, duas no domingo. Em Monza, ele perderá dez posições no grid: cinco por queimar a largada e cinco por bater em Glock. Algo me diz que o venezuelano vai entrar para a história da categoria. Mas não exatamente como imaginava;

A vantagem de Alonso para Vettel é de 24 pontos. No ano passado, o alemão saiu de Monza com pole e vitória. O espanhol e a Ferrari têm todo os motivos do mundo para acender um sinal de alerta;

A foto abaixo provocou desconforto na McLaren. É da telemetria dos carros de Hamilton e Button no treino oficial, e foi postada pelo primeiro no Twitter. A intenção dele era explicar a perda de velocidade em relação ao companheiro, por conta de maior carga aerodinâmica. Mas a McLaren não gostou. “Pedimos que ele tirasse a foto do ar, o que ele fez imediatamente. Ele subestimou a situação e se desculpou. Obviamente, não estava com a cabeça muito boa”, declarou Whitmarsh. Além das informações colhidas pela telemetria, a imagem revela alguns dados importantes (e sigilosos) como a altura do carro…

Massa fez uma boa corrida. Sim, é bom lembrar que quatro pilotos que estavam à frente dele abandonaram logo na primeira curva. Mas o que a Ferrari vai levar em consideração, acho, é o fato de ele ter tirado pontos de Webber. O que ele precisa, agora, é melhorar o trabalho no sábado. Largar em 14º com uma Ferrari é dose…;

Bruno poderia até lutar pelos pontos, mas tudo foi pro espaço com o furo no pneu, nas voltas finais. Usando o mesmo raciocínio que apliquei pro Massa, é um resultado péssimo. Porque, noves fora as circunstâncias, o que interessa no fim do dia é que ele não pontuou. E isso vai ser analisado no momento de conversar sobre contrato;

(Aliás, cada vez tenho mais convicção de que Bottas já está assinado para correr em 2013);

Na Indy, numa corrida cheia de bandeiras amarelas e intervenções do safety car, a vitória de Hunter-Reay levou a decisão do título para a última etapa, Fontana, no dia 15. Power ainda lidera, com 17 pontos sobre o americano. Ainda é o favorito. Mas, tratando-se dele, é sempre bom um pé atrás. O australiano é chegado num drama.

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
30/07/12 10:02

Grosjean, durante o GP da Hungria (Darko Vojinovic/AP)

 

Depois de Hockenheim, escrevi sobre Raikkonen. O finlandês ainda foi tema da minha coluna de quinta, na Folha. Hoje não vou abrir o texto com ele, mas com um assunto relacionado. Sua equipe, a Lotus. Como é bom, num meio que atrai tantos picaretas, ver gente de corrida comandando uma equipe. Legítimos “racers”. Pessoas do ramo, que entendem do assunto. A Lotus, claro, vem de uma base ótima: era a Renault, que era a Benetton, que um dia foi a Toleman. A estrutura já estava lá. Mas já cansei de ver boas estruturas se desmancharem por maus comandos. (Lembram o que houve com a Jaguar? Ou com a Jordan?) Enfim, a turma da Lotus está lá para competir, não para fazer marketing, dinheiro e vazar no ano que vem. Não é coincidência o time estar hoje em terceiro no Mundial. Sem contar que é uma bela forma de honrar um nome com tanta história no automobilismo; 

Ainda sobre a Lotus, aplausos para a postura de Grosjean sobre a dividida com Raikkonen, que definiu suas posições na corrida: “Ele fez o que tinha que fazer. Peguei detritos de borracha nos meus pneus e tive dificuldade para me recuperar, mas é o que é. Apenas aconteceu”. Sim, além de tudo, a Lotus mostra uma postura esportiva. A equipe é, na minha opinião, a grande boa novidade do ano; 

Para passar a régua no assunto Lotus: Boullier disse que não acredita na saída de Raikkonen para a Ferrari no fim do ano, o grande boato do paddock de Budapeste. Ok, o finlandês tem contrato até o fim de 2013, mas sabemos que isso não vale muito na F-1. O principal motivo, diz o cartola, é que “não há motivos para ele nos deixar”. É, talvez o francês tenha razão;

Sobre Hamilton: quando ele está com a cabeça boa, num final de semana bom, é difícil de ser batido. Talento, ele tem. Muito. Seu problema é a instabilidade emocional. Se um dia ele conseguir mais auto-controle, será páreo mais frequente para Alonso;

Eu já disse isso algumas vezes no Pit Stop e agora está ficando claro como Bruno faz uma temporada mais consistente do que Maldonado. O venezuelano ganhou em Barcelona, enfiou um monte de pontos no bolso, mas não fez muito além do que isso: pontuou em apenas mais um GP, China. Já o brasileiro marcou pontos em 6 das 11 corridas e está a apenas cinco pontos do companheiro. Aposto que termina na frente. A concorrência com Bottas por uma vaga em 2013 é grande, Maldonado leva um caminhão de dinheiro, mas pelo menos Bruno pode provocar um constrangimento para a Williams ao fim da temporada. Dispensar seu melhor piloto pode soar estranho. De mais a mais, será um bom cartão de visitas se for preciso bater em outras portas;

A participação de Massa nos pontos da Ferrari, passadas 11 das 20 etapas da temporada: 13,23%. Assim fica difícil renovar. Cada vez mais, seus melhores argumentos são o bom relacionamento com a equipe e a falta de bons pilotos no mercado. O primeiro resolve-se com um “amigos, amigos, negócios à parte”. O segundo não é exatamente uma verdade. Argumentos frágeis, enfim;

A F-1 entra agora em férias. GP, só em Spa, no início de setembro. Quem entra nas férias em alta: Hamilton, McLaren, Alonso, Vettel, Raikkonen, Lotus, Bruno. Quem vai passar esses dias de cabeça quente e/ou com pulgas atrás da orelha: Ferrari, Massa, Webber, Button, Sauber, Schumacher, Mercedes;

Na GP2, com dois terceiros lugares na Hungria, Razia manteve a liderança do campeonato. É se é verdade que sua folga para Valsecchi caiu de 10 para 7 pontos, também é que faltam agora duas corridas a menos para o fim da temporada. São seis pela frente: rodadas duplas em Spa, Monza e Cingapura. Não está fácil. Mas está bem possível;

Na MotoGP, Stoner voltou a vencer depois de passar duas corridas fora do pódio. E foi uma vitória sólida, com ultrapassagens sobre Pedrosa e Lorenzo, seu concorrentes pelo título. Com o resultado, foi a 173 pontos, 32 a menos que o espanhol da Yamaha. Pedrosa soma 182.

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