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Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

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Tag Archives: massa

Pit Stop #251

Por Fábio Seixas
23/10/12 13:57

O Mundial chega a um momento crucial na Índia: ou Alonso encosta em Vettel ou o alemão pode começar a comemorar o tri. Esse é tema central do Pit Stop desta semana, que também fala de Massa na Ferrari, de Barrichello na Stock e que faz uma homenagem ao aniversário de Zanardi, nesta terça.

Lá vai…

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Massa-2013

Por Fábio Seixas
16/10/12 11:19

Massa renovou com a Ferrari, como já imaginávamos, mas como apenas o colega e amigo Lito Cavalcanti cravou, na última sexta, no Sportv. Até a data do anúncio ele acertou: hoje.

O comunicado da equipe é dos mais sucintos que já vi: duas frases. Informa  que é um contrato por apenas uma temporada, vencendo no final de 2013, e que ele será companheiro de Alonso. (Ah, vá…)

Imagino que Massa tenha suas razões para renovar. Mas não imagino quais sejam além de um bom salário e de pilotar para a mais mítica escuderia do automobilismo.

Porque, do ponto de vista esportivo, da competitividade, não há.

Não vejo motivos para acreditar que o Massa de 2013, dividindo equipe com Alonso, será diferente do Massa que dividiu equipe com Alonso em 2010, 2011 e 2012.

Em suma, parece-me sinal de pouca ambição.

Já escrevi aqui, algumas vezes, que uma mudança de ares seria uma boa para ele. Mesmo que para uma equipe menor. Às vezes, é preciso dar um passo atrás para tomar impulso e dar um salto à frente.

Ele preferiu ficar na mesma.

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Pit Stop #250

Por Fábio Seixas
16/10/12 10:51

O Pit Stop desta semana fala sobre o novo cenário do Mundial: as coisas mudaram, e agora é Vettel o grande favorito ao tricampeonato.

No quadro Naftalina, uma homenagem divertida a um dos grandes “inspiradores” de Grosjean e Maldonado…

(Caramba, já é o 250º programa… O tempo passa, amigos. O tempo voa…)

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
15/10/12 10:19

Duas notícias esquentam o pós-GP…

A primeira é oficial, vem do site da Ferrari: Montezemolo revelando que vai encontrar Massa amanhã, em Maranello, para discutir o futuro. O amigo Lito Cavalcanti, jornalista muito bem informado, cravou na sexta que a renovação do brasileiro será anunciada justamente amanhã. A Ferrari, em princípio, desmentiu. Mas parece coincidência demais, não?;

A segunda vem da BBC. A respeitada rede britânica é mais uma a escrever que Vettel será companheiro de Alonso em 2014. O contrato, diz, já foi assinado. O que explicaria o porquê de a Ferrari ter “deixado escapar” Pérez. Acho difícil. Acho surpreendente. Mas a experiência nesse negócio de F-1 já me mostrou, alguma vezes, que quando começa a surgir muita fumaça, de muitos pontos diferentes da floresta, é melhor se preparar para o incêndio;

Outra da BBC, menos impactante, mas digna de nota: a emissora também crava que Hulkenberg, que está atualmente na Force India, e Esteban Gutierrez, da GP2, formarão a dupla da Sauber em 2013. Kobayashi estaria à procura de emprego, portanto. Má notícia para Bruno;

Sobre Hulkenberg, aliás, antes tarde do que nunca, minhas homenagens à ultrapassagem dupla do alemão sobre Grosjean e Hamilton, na 40ª volta do GP. A imagem é forte candidata ao clipe dos melhores momentos da temporada;

A Ferrari diz que não há motivos para pânico. E usa um argumento meio estranho para isso. “Não esqueçam que, das últimas cinco corridas, não disputamos duas”, disse Domenicali, referindo-se aos abandonos de Alonso na Bélgica e no Japão. Ok, é verdade. Mas o fato é que esses abandonos entram na conta, e a conta hoje é desfavorável ao espanhol. Mas a pior notícia para a Ferrari não está no passado. Está no presente: a Red Bull, hoje, tem um carro melhor;

Tem muita gente braba nos comentários ao post anterior por eu ter escrito que o comportamento de Massa, ao não partir pra cima de Alonso, foi “normal, compreensível, esperado”. Alguns acusam-me de compactuar com a anti-esportividade de Maranello. Outros, de estar comprado pela categoria. Não. Nem uma coisa, nem outra. Sou um dos primeiros a bater pesado quando há cheiro de marmelada. E a aplaudir quando uma equipe, como McLaren ou Red Bull, se nega a usar o rádio para alterar posições. Mas fato é que, nesta altura do campeonato, o “normal”, sim, é o jogo de equipe. E Alonso tem 209 pontos na tabela, lutando pelo título, contra 81 de Massa, em nono e lutando pela renovação. Anormal seria se o brasileiro ultrapassasse o companheiro;

(Em tempo: se isso acontecesse, eu o aplaudiria de pé. Acharia anormal, ficaria surpreso, mas aplaudiria);

Na MotoGP a briga pelo título está escancarada. Pedrosa venceu em Motegi e reduziu de 33 para 28 pontos a desvantagem para Lorenzo.

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Pit Stop #249

Por Fábio Seixas
09/10/12 10:55

O Pit Stop desta semana fala mais sobre essa informação trazida ontem aqui no blog: Massa já faz planos para 2013 contando com a renovação do contrato.

Mas o programa ainda fala bastante do GP que passou, no Japão, e do GP que vira, Coreia do Sul. E, no “Naftalina”, as lembranças de uma corrida especial, há 34 anos.

Lá vai…

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
08/10/12 10:08

Vettel teve um final de semana perfeito, apenas o segundo “grand chelem” de sua carreira. Em Suzuka, como ele mesmo definiu, o carro esteve imbatível. Mas continuará assim? Muita gente na F-1 acha que não. Ou, pelo menos, que a McLaren voltará a andar bem a partir da Coreia do Sul. Enfim, talvez vejamos algo curioso a partir de agora: a maior aliada de Alonso e da Ferrari nessa reta final pode ser a McLaren de Hamilton e Button; 

E a festa da torcida pra Kobayashi? Sem dúvida, uma cena para o clipe de encerramento da temporada. Emocionante;

Massa escorregou no pódio, a garrafa de champanhe estourou antes da hora, mas o que conta é que encerrou um jejum que já ia para dois anos. Após a corrida, seu discurso era todo otimista em relação à permanência na Ferrari em 2013. “A conversa que tivemos até agora é que deve acontecer. Estou muito empolgado para que isso aconteça bem rápido”, disse;

Uma informação apurada por este blogueiro é forte indício de que, se ainda não assinou, o brasileiro já conta com a renovação. Na semana passada, ele anunciou a transferência do seu Desafio das Estrelas de dezembro para janeiro. O motivo, problemas com datas. Quais datas? A Stock termina em 9 de dezembro. E, no dia 16, acontece o “Natal da Ferrari”. Massa estará lá, mas, ok, alguém pode argumentar que isso é normal, ele foi piloto da equipe em 2012. A notícia mora na virada do calendário.  A corrida de kart acabou sendo marcada para 12 e 13 de janeiro. O final de semana seguinte até foi cogitado, mas Massa vetou. O motivo: o tradicional evento da Ferrari em Madonna di Campiglio, que dá o abre as atividades da equipe todos os anos, será no final de semana de 19 e 20 de janeiro;

Webber saiu bufando contra Grosjean, ontem. Rotulou o francês de “maníaco da primeira volta” e sugeriu que “outro feriado” talvez fizesse bem a ele. A novidade é que a Lotus agora reconhece que seu piloto precisa mudar. Foi o oitavo acidente de Grosjean num começo de corrida nesta temporada. “Conversei muito com ele. Mudamos algumas rotinas da equipe, tentamos deixá-lo o mais confortável possível. Mas só ele pode corrigir isso, ninguém mais. Ele tem que achar um equilíbrio”;

Se eu apitasse alguma coisa na Lotus, procuraria outro piloto para 2013. Grosjean pode ser rápido em classificações, mas não paga o investimento. O que adianta largar em quarto, bater na primeira volta, receber uma punição e terminar em 19º?;

O recorde mundial do mimimi foi batido por Hamilton, ontem à noite. Estávamos todos ali no Twitter, discutindo eleições, coisa e tal, quando o inglês surgiu na timeline com um sequência desastrosa de mensagens.  A primeira veio às 19h35 (horário de Brasília): “Acabei de notar que @jensonbutton me deu unfollow. Que pena. Após três anos como companheiros de equipe, achava que respeitávamos um ao outro. Mas claramente, ele não me respeita”. Dois minutos depois, continuou a choradeira: “O engraçado é que nós AINDA somos companheiros de equipe. De qualquer forma, vou me dedicar totalmente a essa equipe e aos fãs até cruzar a linha de chegada no Brasil”. E o que já estava constrangedor, piorou às 20h22. Alguma boa alma avisou Hamilton que Button nunca o seguiu no Twitter. “Foi mal. Acabei de descobrir que Jenson nunca me seguiu. Não o culpem. Preciso usar mais o Twitter”;

Chororô porque o colega não o segue no Twitter? Alguém arrume uma laje pro Hamilton encher, urgentemente;

(Replico aqui um tweet meu, ontem, durante o caso: “Imagina se tivesse Twitter nos anos 80, o que o Mansell ouviria se reclamasse que levou unfollow do Piquet…”);

Pra passar a régua neste assunto: a McLaren até hoje não engoliu aquela história do Hamilton tuitar dados da telemetria. Button também não. O campeão de 2008 é seguido por mais de 1 milhão de pessoas. Numa categoria em que piloto nenhum dá entrevista sem assessor de imprensa do lado, o Twitter pode causar danos. A postura de Hamilton é ótima para jornalistas e torcedores, que o veem sem filtros, mas não pega bem no paddock. A Mercedes provavelmente vai tentar controlar seus impulsos.

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Vettel vence e encosta em Alonso

Por Fábio Seixas
07/10/12 04:39

Lembram quando eu disse, dois GPs atrás, que Alonso tinha colocado uma mão na taça?

Pois bem. Tirou-a hoje.

Lembram quando eu disse que um de seus trunfos era a indefinição sobre o piloto que o perseguiria no campeonato?

Então… Vettel firmou-se na posição.

Massa e Vettel no pódio de Suzuka (Issei Kato/Reuters)

 

O alemão venceu o GP do Japão, 15ª etapa do Mundial. E Alonso abandonou a prova ainda na primeira curva.

Resultado: a vantagem do espanhol na tabela, que era de 29 pontos, despencou para apenas 4. E faltam cinco etapas para o fim do ano.

É, Alonso… Este finalzinho de ano vai ser mais tenso do que você imaginava.

Massa foi o segundo colocado, seu primeiro pódio em quase dois anos. Merecido: driblou muito bem as confusões na largada, fez uma bela prova, tirou um peso dos ombros.

Kobayashi completou o pódio, para festa dos 103 mil japoneses nas arquibancadas. Foi o segundo pódio de um japonês em casa, igualando o feito de Aguri Suzuki em 1990.

Um resultado impactante para o campeonato, mas numa corrida que, convenhamos, não foi das mais emocionantes.

Foi um domingo bonito em Suzuka. Clima ameno, 23ºC no ar, 32ºC no asfalto.

A largada começou tranquila, parecia que tudo iria bem… Mas logo teve confusão.

Alonso dividiu a primeira curva com Raikkonen e, num lance normal, eles se tocaram. Pior para o espanhol, que teve o pneu traseiro esquerdo furado, rodou, abandonou.

Repito: foi um lance normal. Mas talvez tenha sido pouco inteligente por parte do Alonso. Exagerou um pouco na dose e viu suas chances de título diminuirem drasticamente.

E houve mais confusão, com Grosjean tocando Webber e um enrosco entre Bruno e Rosberg. O alemão abandonou a prova, o francês acabou punido com um stop and go… E o safety car foi acionado.

O top 10 na primeira volta, Vettel, Kobayashi, Button, Massa, Raikkonen, Pérez, Hamilton, Hulkenberg, Maldonado e Ricciardo.

Webber, Bruno e Grosjean passaram pelos boxes. Os dois últimos, para trocar o bico.

A relargada veio já na terceira volta. E Vettel tratou de acelerar, sem dar chances para o azar.

Na décima volta, o alemão já tinha 6s2 sobre Kobayashi. O top 10 permanecia idêntico. Nada de ultrapassagens.

Na 14ª volta, Hulkenberg, Raikkonen e Button abriram os pits. Colocaram pneus duros. Uma volta depois, Kobayashi fez o mesmo. Na 16ª, Pérez parou. Na seguinte, Hamilton, Maldonado e Bruno entraram.

Massa e Vettel entraram na 18ª. E o brasileiro se deu bem: ganhou a posição de Kobayashi e se estabeleceu em segundo lugar.

Na 19ª volta, Pérez aprontou. Quis passar Hamilton, por fora, no hairpin. Pois é, só isso. Perdeu a traseira do carro, rodou, foi parar na brita, abandonou o GP.

(Imagino que o inglês, dentro do capacete, tenha deixado escapar um risinho…)

Ah, sim: lembra daquele enrosco entre Bruno e Rosberg na largada? Pois só na 22ª volta veio uma punição ao brasileiro: drive-through.

Lá na frente, Massa ia bem, mas Vettel seguia em voo de cruzeiro. Na 25ª volta, a diferença entre os dois era de 10s1. Kobayashi era o terceiro, seguido por Button.

Depois, fechando o top 10, Raikkonen, Hamilton, Hulkenberg, Maldonado, Webber e Ricciardo.

Na 27ª volta, Webber abriu a segunda janela de pits. Quatro voltas depois, Raikkonen entrou. Na 32ª, pararam Kobayashi, Hamilton e Hulkenberg _na saída, o inglês dividiu a primeira curva com Raikkonen e, numa manobra ousada, colocou-se à frente.

E os pits continuavam… Di Resta parou na 33ª. Maldonado, na 34ª. Ricciardo e Bruno, na 35ª. Button, na 36ª.

(Bocejei, admito.)

Massa entrou na 37ª e voltou na segunda posição. Vettel parou na volta seguinte e, claro, manteve a ponta.

E assim foi, até o final.

Na linha de chegada, o alemão colocou 20s6 em Massa. Kobayashi cruzou a 3s8 do brasileiro, levando o público ao delírio.

Fechando a zona de pontos da etapa japonesa, Button, Hamilton, Raikkonen, Hulkenberg, Maldonado, Webber e Ricciardo.

Foi a 24ª de Vettel, que assim supera Piquet e iguala um mito: Fangio. E com direito a pole, melhor volta e liderança de ponta a ponta. Um “grand chelem”.

Na tabela, Alonso mantém seus 194 pontos, mas Vettel tem agora 190. Depois aparecem Raikkonen, com 157, e Hamilton, com 152. Massa foi a 69, na nona colocação. No Mundial de Construtores, a Red Bull tem 324, contra 283 de McLaren e 263 da Ferrari.

Ainda com a prova acontecendo, Alonso tentou minimizar o efeito do seu abandono: “Para o Mundial, não muda nada. É como se fosse um campeonato curto, de cinco GPs. Basta fazer um ponto a mais que todos os outros”.

Tá bom, Alonso… Disfarçou bem a preocupação…

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Pit Stop #248

Por Fábio Seixas
02/10/12 11:36

O Pit Stop desta semana fala bastante sobre o agitado mercado de pilotos da F-1. Fala também de MotoGP e de Stock.

No Naftalina, os seis anos da última (será?) vitória de Schumacher na F-1.

Lá vai…

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Efeito dominó

Por Fábio Seixas
28/09/12 10:26

“Agora é oficial”, diria o narrador.

As primeiras peças do dominó caíram, os comunicados saíram, as repercussões começaram, muita gente já está com a cabeça em 2013.

Vamos por partes…

1) Hamilton na Mercedes

A Mercedes anunciou que o contrato de Hamilton é por três anos. Até o fim de 2015, portanto. Seu companheiro de equipe será Rosberg.

“Chegou o momento de um novo desafio, e estou empolgado em começar este novo capítulo na Mercedes”, diz o inglês, na nota.

A equipe, como de praxe, também celebra. “A chegada de um piloto do calibre de Lewis reitera o prestígio da Mercedes na F-1. Estou orgulhoso”, completa Brawn.

Aplausos para Hamilton. Mudar não é fácil. Mudar para uma equipe tecnicamente inferior, ainda que para ganhar mais, é complicado. Ao tomar a decisão, ele mostra que confia no taco, na sua capacidade de desenvolver um time.

A história mostra que isso é tarefa para os grandes. E Hamilton não tem medo de tentar entrar para essa turma.

2) Pérez na McLaren

O comunicado da McLaren não traz a duração do contrato, fala apenas que é “plurianual”.

“Ele matou vários gigantes neste ano, conseguiu três pódios e fez a melhor volta em Mônaco. Isso mostrou que Sérgio não deve nada em termos de performance e comprometimento. Com ele, ao lado de Jenson, teremos uma enorme base de talento”, afirmou Whitmarsh, que deixou escapar que o mexicano chega com status de segundo piloto _embora, na McLaren, esse conceito seja mais “liberal”.

“Sergio ainda está desenvolvendo suas habilidades. Estamos convencidos que ele não é apenas talentoso e rápido, mas também alguém disposto a aprender.”

Pérez, por sua vez, falou em orgulho, etc e tal. E citou seu ídolo: “Cresci ouvindo as histórias sobre os títulos de Senna na McLaren”.

Ótima aposta da equipe. E um degrau que Pérez alcança por méritos próprios.

3) Schumacher

Segundo a “Autosport”, foi a indecisão de Schumacher sobre o futuro, em meados do ano, que levou a Mercedes a procurar Hamilton.

Se o alemão tivesse assinado a renovação, este post não existiria. Mas ele hesitou, e o time tinha que resolver o futuro.

No comunicado, o alemão se despede do time, mas não da carreira. “As coisas não aconteceram como planejamos no campo esportivo”, disse.

Eu acho que ele para, escrevi isto na coluna de hoje na Folha. Deve arrumar um cargo na Mercedes, ao lado do amigo e tutor Brawn.

Mas talvez ele queira continuar, até para se tornar o recordista de GPs da F-1. Há duas vagas interessantes ainda sem dono para 2013. Em duas equipes que Schumacher conhece bem: Sauber e Ferrari.

4) Consequências

A ver se Hamilton continuará focado na luta pelo Mundial ou se vai relaxar. De qualquer forma, depois do abandono em Cingapura, a coisa já estava bem difícil pro lado dele.

De certo, a pressão toda agora se volta para Massa. Do jeito que as coisas se mexeram, ele é a próxima peça do dominó.

Com as vagas na Mercedes e na McLaren fechadas, a única opção competitiva que resta é ficar na Ferrari.

Uma sensação estranha, um beco sem saída. Porque, por lá, continuará escudeiro de Alonso. Fora, a melhor alternativa seria a Sauber, onde ele estava em 2005, um retrocesso na carreira. E mais: conviverá, por todo 2013, com os rumores que colocam Vettel em Maranello em 2014.

E Bruno? Se fosse ele, eu já estaria ligando para Sauber…

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Dança das cadeiras

Por Fábio Seixas
27/09/12 23:45

Começou com o amigo Américo Teixeira cravando no seu “Diário Motorsport”: Pérez assinou com a McLaren. Furo histórico de um jornalista brasileirinho contra esse mundão todo.

Agora à noite, Antonio Pérez, pai do piloto, não aguentou e abriu o bico no Twitter: “Já assinou hoje, amanhã será notícia”.

Bom… Até por causa dele, já virou notícia agora mesmo.

A Mercedes deve anunciar amanhã, sexta-feira, a contratação de Hamilton para a vaga de Schumacher, que se aposenta. Ato contínuo, a McLaren confirmará Pérez para o lugar do campeão de 2008.

Ótimas mexidas. Um rara série de ganha-ganha para quase todo mundo.

Schumacher vai parar após um retorno que não disse muita coisa, mas no qual se divertiu sem a pressão de lutar por títulos.

Hamilton mudará de ares. Terá pela frente o desafio de mostrar o que pode fazer numa equipe que não o criou desde a pré-adolescência. Desafios são sempre legais.

Pérez vai na mesma linha: terá um desafio, o primeiro numa equipe grande. E a McLaren, apostando no mexicano, corre o sério risco de acertar.

Fica aberta uma vaga na Sauber. Porta interessante para Bruno bater caso a da Williams se feche. E é bom lembrar que ele tem patrocínio da Embratel, pertecente ao mesmo grupo que um dia colocou Pérez no time suíço.

Massa? Fica na Ferrari por mais um ano, tudo indica. Acomodado, tampão, até que a equipe encontre um piloto para 2014. Falam em Vettel. Não duvido. É o único que perde. 

(Ou vocês acham que Alonso defendia sua renovação porque gosta de conversar sobre futebol nos intervalos de treino?)

Aguardemos os comunicados oficiais. A sexta-feira deve ser agitada por aqui…

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