A imprensa italiana começou a fritar Massa. Em fogo bem alto.
A “Autosprint” desta semana dedicou capa, reportagem e editorial para criticar o brasileiro.
Ao ler pesados relatos em inglês, achei que havia erros de tradução. Paguei US$ 1,99 e baixei a revista no iPad.
Não, não havia nenhum “lost in translation”. Está pesado mesmo.
A capa dá mais destaque à má fase do brasileiro do que à vitória de Button: “O caso Massa. Com Alonso, apenas, o Mundial de Construtores já corre risco”.
Depois vem o editorial. Que começa falando sobre um tweet de Alonso, em que o espanhol alude sua situação àquela imagem do copo “meio cheio”.
Foi a deixa para a principal revista de automobilismo da Itália chamar Massa de “copo meio vazio”.
Um trecho: “Alonso está sozinho. A outra metade do copo é simbolizada pelo seu companheiro e está completamente vazia. O brasileiro já é um case: treinos desastrosos e corridas vergonhosas. No ano passado, tinha a desculpa de não conseguir aquecer os pneus corretamente. Neste ano, acontece o contrário: ele os destrói após poucas voltas. Pilotando assim, Felipe é inútil para a equipe e para o campeonato.”
O texto termina citando Pérez e Trulli como eventuais seus substitutos.
A reportagem interna mostra as diferenças de tempos entre Alonso e Massa na Austrália, tanto em treinos como na corrida, e volta a criticar o (mau) trato que o brasileiro deu aos pneus.
A Ferrari saiu em defesa de Massa. Em nota, recordou 2008, quando ele começou o ano muito mal e terminou disputando o título. E anunciou que ele usará um novo chassi em Sepang, deixando de lado o carro da Austrália.
Um apoio importante. Mas até quando?
Aí, vai depender do braço (e da cabeça) de Massa.