Folha de S.Paulo

Um jornal a serviço do Brasil

  • Assine a Folha
  • Atendimento
  • Versão Impressa
Seções
  • Opinião
  • Política
  • Mundo
  • Economia
  • Cotidiano
  • Esporte
  • Cultura
  • F5
  • Classificados
Últimas notícias
Busca
Publicidade

Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

Perfil completo

Tag Archives: budapeste

Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
30/07/12 10:02

Grosjean, durante o GP da Hungria (Darko Vojinovic/AP)

 

Depois de Hockenheim, escrevi sobre Raikkonen. O finlandês ainda foi tema da minha coluna de quinta, na Folha. Hoje não vou abrir o texto com ele, mas com um assunto relacionado. Sua equipe, a Lotus. Como é bom, num meio que atrai tantos picaretas, ver gente de corrida comandando uma equipe. Legítimos “racers”. Pessoas do ramo, que entendem do assunto. A Lotus, claro, vem de uma base ótima: era a Renault, que era a Benetton, que um dia foi a Toleman. A estrutura já estava lá. Mas já cansei de ver boas estruturas se desmancharem por maus comandos. (Lembram o que houve com a Jaguar? Ou com a Jordan?) Enfim, a turma da Lotus está lá para competir, não para fazer marketing, dinheiro e vazar no ano que vem. Não é coincidência o time estar hoje em terceiro no Mundial. Sem contar que é uma bela forma de honrar um nome com tanta história no automobilismo; 

Ainda sobre a Lotus, aplausos para a postura de Grosjean sobre a dividida com Raikkonen, que definiu suas posições na corrida: “Ele fez o que tinha que fazer. Peguei detritos de borracha nos meus pneus e tive dificuldade para me recuperar, mas é o que é. Apenas aconteceu”. Sim, além de tudo, a Lotus mostra uma postura esportiva. A equipe é, na minha opinião, a grande boa novidade do ano; 

Para passar a régua no assunto Lotus: Boullier disse que não acredita na saída de Raikkonen para a Ferrari no fim do ano, o grande boato do paddock de Budapeste. Ok, o finlandês tem contrato até o fim de 2013, mas sabemos que isso não vale muito na F-1. O principal motivo, diz o cartola, é que “não há motivos para ele nos deixar”. É, talvez o francês tenha razão;

Sobre Hamilton: quando ele está com a cabeça boa, num final de semana bom, é difícil de ser batido. Talento, ele tem. Muito. Seu problema é a instabilidade emocional. Se um dia ele conseguir mais auto-controle, será páreo mais frequente para Alonso;

Eu já disse isso algumas vezes no Pit Stop e agora está ficando claro como Bruno faz uma temporada mais consistente do que Maldonado. O venezuelano ganhou em Barcelona, enfiou um monte de pontos no bolso, mas não fez muito além do que isso: pontuou em apenas mais um GP, China. Já o brasileiro marcou pontos em 6 das 11 corridas e está a apenas cinco pontos do companheiro. Aposto que termina na frente. A concorrência com Bottas por uma vaga em 2013 é grande, Maldonado leva um caminhão de dinheiro, mas pelo menos Bruno pode provocar um constrangimento para a Williams ao fim da temporada. Dispensar seu melhor piloto pode soar estranho. De mais a mais, será um bom cartão de visitas se for preciso bater em outras portas;

A participação de Massa nos pontos da Ferrari, passadas 11 das 20 etapas da temporada: 13,23%. Assim fica difícil renovar. Cada vez mais, seus melhores argumentos são o bom relacionamento com a equipe e a falta de bons pilotos no mercado. O primeiro resolve-se com um “amigos, amigos, negócios à parte”. O segundo não é exatamente uma verdade. Argumentos frágeis, enfim;

A F-1 entra agora em férias. GP, só em Spa, no início de setembro. Quem entra nas férias em alta: Hamilton, McLaren, Alonso, Vettel, Raikkonen, Lotus, Bruno. Quem vai passar esses dias de cabeça quente e/ou com pulgas atrás da orelha: Ferrari, Massa, Webber, Button, Sauber, Schumacher, Mercedes;

Na GP2, com dois terceiros lugares na Hungria, Razia manteve a liderança do campeonato. É se é verdade que sua folga para Valsecchi caiu de 10 para 7 pontos, também é que faltam agora duas corridas a menos para o fim da temporada. São seis pela frente: rodadas duplas em Spa, Monza e Cingapura. Não está fácil. Mas está bem possível;

Na MotoGP, Stoner voltou a vencer depois de passar duas corridas fora do pódio. E foi uma vitória sólida, com ultrapassagens sobre Pedrosa e Lorenzo, seu concorrentes pelo título. Com o resultado, foi a 173 pontos, 32 a menos que o espanhol da Yamaha. Pedrosa soma 182.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Hamilton, vitória num GP de pit stops

Por Fábio Seixas
29/07/12 11:02

Hamilton vibra (Bernadett Szabo/Reuters)

Grande Prêmio da Hungria de Pit Stops. Porque F-1, que é bom, não houve.

Pelo menos F-1 da maneira como a concebo. Como esporte. Com disputas. Com pilotos buscando a superação. Com homens indo ao limite. Com trocas de posição. Com indefinição.

O que houve foi uma procissão de poucas emoções, vencida por Hamilton, seguido por Raikkonen e Grosjean.

Foi a segunda vitória do inglês nesta temporada, a 19ª na carreira.

Um resultado, como imaginado após um grid tão mexido, que mudou um pouco a cara da tabela; Porque líder do Mundial, Alonso foi o quinto no GP. Vice-líder, Webber não passou de oitavo. Isso aumentou ainda mais a folga do espanhol na ponta do campeonato, é verdade. Mas aumentou também o bolo do segundo ao quinto colocados.

Foi um domingo de muito calor na Hungria.

No início da prova, 30ºC no ar, 46ºC na pista.

E uma confusão, tudo indica, causada pela direção de prova. A largada foi abortada, e Schumacher apareceu com o carro parado no grid.

O motivo teria sido falha na sinalização. Ele alega que desligou o motor quando percebeu o diretor do GP mexendo os braços, indicando problemas na largada. Ou seja, não teria sido ele o motivo do cancelamento. Enfim, tanto faz agora. Mas o alemão acabou se dando mal: teve de sair dos boxes.

Hamilton largou bem. Vettel tentou atacar Grosjean e dançou: perdeu a posição para Button. Massa foi outro com largada ruim: caiu de sétimo para nono.

O top 10 ao fim da primeira volta, Hamilton, Grosjean, Button, Vettel, Alonso, Raikkonen, Webber, Bruno, Massa e Hulkenberg.

Para Hamilton, não poderia haver cenário melhor. Na sétima volta, ele tinha 2s3 para Grosjean. Tenho certeza de que trabalho seria mais complicado se fosse outro o segundo colocado.

E virou procissão, como quase sempre na Hungria. Ninguém passando ninguém.

Agito, só nos boxes.

Button, Hulkenberg e Maldonado pararam na 16ª volta, abrindo a janela de pits. Na 17ª, Bruno, Di Resta e Rosberg pararam. Na 18ª, Alonso e Vettel. Na 19ª, Hamilton e Massa. Duas voltas depois, pit para Raikkonen e Webber.

Ao fim da primeira janela de pits, na 22ª volta, o top 10 tinha Hamilton, Grosjean, Button, Vettel, Raikkonen, Alonso, Webber, Bruno, Massa e Rosberg.

Com um ótimo desempenho, irreconhecível até, Grosjean passou então a virar voltas muito rápidas e encostou em Hamilton. Mas nossa esperança de ver um duelo durou pouco. O inglês respondeu e conseguiu abrir de novo.

Sem briga. Procissão de novo. Bocejei, admito.

Na 35ª, Button inaugurou a segunda janela de pits. Vettel e Grosjean entraram na 39ª. Na 40ª, Webber. Na 41ª, Hamilton. Bruno parou na 43ª. Alonso e Massa, na 44ª.

Raikkonen parou só na 45ª, o que proporcionou pelo menos um momento bacana na prova: disputa roda a roda com Grosjean na saída dos boxes, com o finlandês prevalecendo.

O top 10 na 48ª volta, com a janela de pits encerrada: Hamilton, Raikkonen, Grosjean, Vettel, Webber, Alonso, Button. Bruno, Massa e Rosberg.

(Nesse meio tempo, mais uma absurda punição dos comissários da F-1. Desta vez, a vítima do mimimi foi Maldonado, considerado culpado por tocar em Di Resta. De novo, não houve nada. De novo, a FIA passa a mensagem errada aos pilotos, de que “ultrapassar é feio, não faça mais isso, menino”.)

Sem mais pits pela frente, a nova esperança de duelo passou a ser Raikkonen se aproximando de Hamilton. Em vão. O finlandês até conseguiu reduzir sua desvantagem para 0s8, mas em nenhum momento teve abertura para tentar o bote.

Na chegada, Hamilton cruzou com 1s de vantagem para Raikkonen, que passou com 9s4 de folga para Grosjean. Completando a zona de pontos, Vettel, Alonso, Button, Bruno, Webber, Massa e Rosberg.

Uma boa prova de Bruno, diga-se, cumprindo sua antiga profecia de que as coisas começariam a melhorar a partir da Hungria, circuitos nos quais andou com a Renault no ano passado.

Uma prova apagada de Massa, diga-se também. Caiu para nono na largada e não tentou nada diferente para sair de lá. Assim fica difícil negociar contrato com quem quer que seja.

Com o resultado, Alonso aumentou sua folga para Webber no Mundial. Eram 34 pontos, agora são 40: 164 a 124.

De Webber para trás, porém, o grupo está mais próximo. Vettel foi para 122 e encostou no companheiro. Hamilton tem 117. E Raikkonen caiu para quinto, mas com um ponto a menos que o vencedor de hoje.

Lá atrás, Bruno ameaça Massa. Está em 15º, com 24 pontos, só um a menos que o ferrarista.

No Mundial de Construtores, a Red Bull tem agora 246 pontos, contra 193 da McLaren, nova vice-líder. A Lotus é a nova terceira colocada, com 192. A Ferrari despencou de segundo para quarto _e taí a pior notícia que Massa poderia carregar para essas férias da F-1.

“A corrida foi decidida para mim na largada. Meu carro patinou, o que não é normal. Não tinha um ritmo forte, mas aquelas posições eu perdi na largada”, disse Massa, ao fim da prova.

GP, agora, só em setembro, na Bélgica. Mas serão férias pouco relaxantes, imagino.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

O último palpite

Por Fábio Seixas
29/07/12 08:23

Há que fale em chuva em Budapeste, o que pode mudar tudo. Há quem aposte que não chove nem a pau.

Mas pitaquear é preciso. Acho que dá Hamilton, seguido por Button e Vettel.

E você?

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Hamilton, pole com facilidade

Por Fábio Seixas
28/07/12 10:10

Em Budapeste, um grid de largada que pode trazer impactos para o campeonato.

Porque o líder do Mundial, Alonso, larga apenas em sexto. Vice-líder, Webber sai ainda mais atrás, em 11º.

Os três primeiros colocados no grid da Hungria (Tom Gandolfini/AFP)


 

E a pole é de Hamilton, quinto colocado na temporada, um piloto em busca da recuperação, que tenta voltar a sonhar com o título.

É a 22ª do inglês, a terceira em 2012.

Um dia quente na Hungria.

Não apenas nos termômetros, mas na pista.

Pela manhã, com todos querendo recuperar o tempo perdido com a chuva de ontem. E quem se deu melhor foi Webber: 1min21s550. Hamilton ficou a 0s093, seguido por Vettel, Bruno, Alonso, Raikkonen, Grosjean, Massa…

À tarde, com os 30ºC no ar, com os 45ºC no asfalto e, claro, com a briga pela pole.

Após um Q1 bem disputado, sem incidentes e com todo mundo rodando bastante, deu Hamilton: 1min21s794. Di Resta ficou em segundo, a 0s118. Na sequência, Button, Rosberg, Alonso, Pérez, Hulkenberg, Massa, Raikkonen e Bruno.

Os cortados, Ricciardo, Kovalainen, Petrov, Pic, Glock, De la Rosa e Karthikeyan.

Veio o Q2. E Hamilton sobrou, mostrando que era aposta segura para a pole. Fez 1min21s060, 0s347 melhor que o segundo colocado, Vettel. Maldonado passou em terceiro, seguido por Massa.

Completando a turma do top 10, Raikkonen, Alonso, Button, Hulkenberg, Grosjean e Senna _que encaixou uma bela volta na sua última tentativa.

Entre os cortados, gente que não costuma viver essa situação: Webber, Di Resta, Rosberg, Pérez, Kobayashi, Vergne e Schumacher.

E veio o Q3. Com dois jogos de pneus macios, um carro muito bom, uma pilotagem redondinha e a tranquilidade de estar andando bem no final de semana, Hamilton logo mandou 1min21s260.

No final, como que para humilhar a concorrência, melhorou ainda mais sua marca, quebrando a barreira do 1min20s: 1min20s953.

Grosjean ficou a 0s413. Vettel ficou em terceiro, a 0s463, seguido por Button.

A terceira fila tem Raikkonen e Alonso. Na quarta, Massa e Maldonado. Fechando o top 10, Bruno e Hulkenberg.

(Enfim, um bom sábado dos dois brasileiros. Para ambos, seria ótimo deixar uma boa impressão antes da temporada de férias da F-1, quando tanta coisa deve ser decidida…)

Para a prova, amanhã, Hamilton é franco favorito. Ainda mais se largar bem e Grosjean segurar, por algumas voltas, a turma mais experiente que vem atrás.

E retomo o tema lá do início do texto: é um grid que pode provocar alguns rebuliços na classificação do campeonato. Ressuscitar sonhos. Iniciar preocupações. 

Mas antes disso, claro, há 70 voltas pela frente. Aguardemos.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Hungaroring, 1º e 2º treinos livres

Por Fábio Seixas
27/07/12 11:14

Hamilton, nesta sexta-feira, em Hungaroring (Attila Kisbenedek/AFP)


 

Em Budapeste, Hamilton pela manhã e Hamilton à tarde.

Mas calma lá, é preciso relativizar.

O segundo treino foi prejudicado pela chuva, e quem tinha tempo antes de a água cair acabou se dando bem.

Os pés no chão valem para os torcedores de Hamilton, mas também para os ufanistas brasileiros _no segundo treino, pelo mesmo motivo, Bruno foi terceiro, seguido por Massa.

Foram duas sessões bem distintas.

Pela manhã, com muito sol, a McLaren dominou. Hamilton assumiu a ponta na metade da sessão e se impôs. Terminou com 1min22s821, 0s101 melhor do que seu companheiro de equipe, Button.

Alonso foi o terceiro, a 0s576, seguido por Rosberg, Grosjean, Schumacher, Massa. Bottas mais uma vez treinou no lugar de Bruno e foi o nono.

À tarde, o tempo virou. Antes de água surgir, porém, Hamilton já tinha cravado 1min21s995. Raikkonen ficou a 0s185, em segundo. Depois, Bruno, Massa, Alonso, Button…

A Red Bull ficou escondidinha. No primeiro treino, Webber foi 13º e Vettel ficou em 15º. No segundo, Vettel foi oitavo e Webber, o 14º.

Normalmente, a Red Bull não abre muito o jogo às sextas. Mas, claro, pode ser também efeito das mudanças no mapeamento do motor. O paddock só tirará essa pulga de trás de orelha amanhã, no treino oficial.

O que eu acho? Que está mais para McLaren x Ferrari.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Saber ler

Por Fábio Seixas
26/07/12 10:08

Gary Anderson começa muito bem, de forma bastante didática, sua coluna técnica na “Autosport” desta semana.

“O artigo 5.5.3 [do Regulamento Técnico] diz que, quando o pedal do acelerador está 100% pressionado, você precisa ter 100% de torque à sua disposição. No 0%, você precisa ter 0% de torque. Mas não há nada especificando o que deve acontecer entre um ponto e outro”, escreve o engenheiro, ex-Jordan e Stewart.

Pois é. Ninguém percebeu isso. Só a Red Bull, que criou um mapeamento do motor todo especial, de forma a reduzir o torque mesmo com as rotações do motor num nível médio.

Isso, explica, dá ao piloto “uma janela maior de controle do carro” e mais pressão aerodinâmica em saídas de curva.

A FIA percebeu a brecha, ameaçou até punir a Red Bull em Hockenheim, mas daí percebeu que, formalmente, não havia nenhum irregularidade.

Agora, na Hungria, resolveu “esclarecer” a regra, estipular, preto no branco, que precisa haver uma relação direta entre pé no acelerador-torque.

Sinceramente, acho que não vai mudar muita coisa.

Mas é o tipo de historinha que explica porque Newey vale uma fortuna.

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor

Programe-se

Por Fábio Seixas
25/07/12 16:14

Às vezes é engraçado pensar sobre as lembranças que retemos dos lugares.

Acho que a grande maioria das pessoas que vai à capital húngara lembra do Danúbio, das pontes que ligam Buda e Peste, dos castelos, das belas praças.

Eu lembro dos taxistas.

Em nenhum outro lugar do mundo enfrentei tantos problemas com taxistas como na Hungria.

O auge foi em 2005. Peguei um táxi no circuito para o hotel. Distância curta, menos de 10 km, a maior parte por uma autoestrada.

Assim que o táxi começou a rodar, perguntei pro sujeito se ele não ia ligar o taxímetro. “Fixed price”, ele respondeu, puxando no erre, aquele sotaque carregado. E o tal preço era na faixa dos US$ 80, um roubo.

Eu disse que não concordava, pedi para ele ligar o taxímetro. “Fixed prrrrrice.” Pedi então para ele parar o táxi e me deixar ali mesmo. “Fixed prrrrrice”, lançou de novo, acelerando e pegando a autoestrada. Deve ter imaginado que, ali, seria mais difícil de eu saltar do táxi.

Tinha sido um dia difícil no autódromo, Barrichello saindo da Ferrari, Massa o substituindo, eu não estava com o humor nas alturas. E não aguentei aquele achaque: olhei pra trás, vi que a estrada estava livre, e puxei o freio de mão em plena rodovia.

O carro deu aquele rabeada, o cara conseguiu parar no acostamento e eu desci. “Fixed prrrrrice porra nenhuma”, eu falei, em português mesmo. A discussão voltou pro inglês, quase descambou para a porrada, até que o cara perguntou quanto eu queria pagar. Lancei o valor que eu considerava justo e ele falou pra eu entrar no carro.

Entrei. E daí caiu a ficha que, talvez, aquilo não fosse muito prudente. Ele pegou o celular e começou a fazer várias ligações, falando sempre em húngaro. “É, vai me desovar no Danúbio.”

Após alguns minutos de preocupação, vi a saída para meu hotel. Indiquei-a pro cara, ele pegou o caminho certo, não houve mais problemas.

Enfim, mais uma história que corrobora a célebre frase lançada pelo amigo Pedro Bassan, quando deixamos de cobrir todos os GPs, no fim de 2006: “A F-1 só nos tornou pessoas piores”.

Bom, mas vamos à programação do GP da Hungria, no horário de Brasília:

sexta
5h-6h30: 1º treino livre
9h-10h30: 2º treino livre

sábado
6h-7h: 3º treino livre
9h: treino classificatório 

domingo
9h: GP da Hungria, 70 voltas

Mais opções
  • Google+
  • Facebook
  • Copiar url
  • Imprimir
  • RSS
  • Maior | Menor
Posts seguintes
  • RSSAssinar o Feed do blog
  • Emailfseixasf1@gmail.com
  • Twitter@fabio_seixas

Buscar

Busca

Seções

  • A foto
  • Colunas na Folha
  • F1 sem mimimi
  • Geral
  • O país da F-1
  • Pit Stop em vídeo
  • Recent posts Fábio Seixas
  1. 1

    Linha de chegada

  2. 2

    Programe-se

  3. 3

    Spa-2000

  4. 4

    Spa-1960

  5. 5

    Por um detalhe

SEE PREVIOUS POSTS

Arquivo

  • ARQUIVO DE 03/09/2006 a 11/02/2012

Sites relacionados

  • Folha.com
  • UOL
  • Tazio
  • Esportividade
  • Capelli
  • Victor Martins
  • Flavio Gomes
  • Pandini
  • Saloma
  • Comparsas
  • Voando Baixo
  • A Mil por Hora
  • Garagem do Bellote
  • Poeira na Veia
  • Pilotoons
  • Luciano Monteiro
  • Manual do Homem Moderno
  • O Blog da Rodada
  • Alessandra Alves
  • Italia Racing
  • Autosport
  • Guardian
  • Marca
  • As
  • ScarbsF1
  • GP Guide
  • BBC
  • Regulamento Técnico da F-1
  • Regulamento Esportivo da F-1

Tags

alonso austin bahrein barcelona barrichello bruno budapeste button classificação colunas ferrari foto grosjean hamilton indy interlagos maldonado massa mclaren melbourne mercedes montreal motogp mônaco palpite pit stop programação pérez pílulas raikkonen razia red bull relato rosberg schumacher senna sepang silverstone spa testes treinos vettel vídeo webber xangai
Publicidade
Publicidade
Publicidade
  • Folha de S.Paulo
    • Folha de S.Paulo
    • Opinião
    • Assine a Folha
    • Atendimento
    • Versão Impressa
    • Política
    • Mundo
    • Economia
    • Painel do Leitor
    • Cotidiano
    • Esporte
    • Ciência
    • Saúde
    • Cultura
    • Tec
    • F5
    • + Seções
    • Especiais
    • TV Folha
    • Classificados
    • Redes Sociais
Acesso o aplicativo para tablets e smartphones

Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress (pesquisa@folhapress.com.br).