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Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

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Tag Archives: bruno

Webber, vitória e luta pelo título

Por Fábio Seixas
08/07/12 10:43
Webber celebra em Silverstone (Andrew Yates/France Presse)

 

Em Silverstone, uma vitória estratégica de Webber.

Alonso, seu grande adversário na prova, apostou em largar com pneus duros e deixar os macios para o último trecho. O australiano fez justamente o oposto, e tinha pneus melhores nas últimas voltas.

Ganhou.

Sua segunda vitória na temporada, a nona da carreira.

Vettel completou o pódio.

A largada aconteceu com pista seca e Alonso, o pole, de pneus duros, confiando em chuva ao longo da prova. Atrás dele, a grande maioria estava com pneus macios, esperando um GP sem água.

Alonso largou dando uma cortada agressiva em Webber e garantindo a dianteira na primeira curva. O australiano e Schumacher mantiveram suas posições. Massa superou Vettel e pulou para quarto. Bruno também fez uma bela largada, saindo de 13º para nono.

Ao fim da primeira volta, o top 10 tinha Alonso, Webber, Schumacher, Massa, Vettel, Maldonado, Raikkonen, Hamilton, Bruno e Pérez.

Começou, então, uma briga boa: Massa tentando atacar Schumacher, mas precisando se defender de Vettel.

Ficou assim por gerações e gerações, até que Vettel entrou nos boxes, na décima volta, abrindo os pits. Instantes depois, sem o bicampeão no cangote, Massa enfim passou Schumacher, numa belíssima manobra.

Alheio a tudo isso, Alonso abria vantagem, mesmo com pneus teoricamente mais lentos que os da concorrência. Na 12ª volta, tinha 4s4 sobre Webber.

Um pouco mais atrás, Maldonado fez lambança com Pérez. O mexicano tentava a ultrapassagem, o venezuelano não tirou o pé na curva, escorregou… Bateram.

Pior para Pérez, que saiu chutando tudo o que via pela frente, irritadíssimo, e, nas entrevistas, chamou o adversário de “estúpido”.

Maldonado, o culpado, continou na corrida _ e a FIA, inexplicavelmente, deixou o veredicto para depois da prova. Ê, la-iá…

Na 13ª volta, Schumacher parou. Na 14ª, Massa e Raikkonen. Webber parou na seguinte. Alonso entrou na 15ª.

Hamilton, que ainda não havia parado, ocupou a liderança provisória. O que valeu um belo duelo com Alonso na 19ª volta: após algumas ameaças, o espanhol ultrapassou, levou o xis, mas não aliviou e deu o troco de novo. Aplausos.

O inglês só entrou na 22ª volta, fechando a janela de pits entre os pilotos de ponta _e quem se saiu melhor nisso tudo foi Vettel, que ganhou as posições de Massa e de Schumacher e pulou para terceiro.

Na 23ª volta, o top 10 tinha Alonso, Webber, Vettel, Massa, Schumacher, Raikkonen, Hamilton, Grosjean, Kobayashi e Hulkenberg. Bruno estava à margem dos pontos, em 11º.

Na 28ª, Hamilton, que era o único lá na frente com pneus macios, parou de novo. Colocou os duros, para ir até o final. Três voltas depois, Vettel entrou. Na 32ª, Webber. Raikkonen e Schumacher entraram na 35ª. Massa foi para os boxes na 36ª e voltou atrás do alemão da Red Bull.

Na 37ª, Alonso tinha 21s1 sobre Webber e entrou nos boxes. Seria suficiente para manter a ponta?

Sim, foi. O espanhol acelerou muito na volta anterior à parada e conseguiu voltar à frente do australiano.

O top 10, ao final da segunda janela de pits, Alonso, Webber, Vettel, Massa, Raikkonen, Grosjean, Hamilton, Schumacher, Hulkenberg e Bruno.

Pelo rádio, a Red Bull dizia para Webber, de pneus duros, que sua chance seria esperar o desgate dos compostos macios de Alonso nas voltas finais. E foi o que aconteceu.

A dez voltas do fim, Webber começou a virar mais rápido que o espanhol. E a diferença foi desaparecendo.

Na 44ª, era de 1s3. Na 45ª, 0s5.

Na 48ª, não deu mais pra Alonso. Webber embutiu e passou, por fora. Venceu ali o GP.

Na linha de chegada, o australiano tinha 3s sobre Alonso. Vettel passou 1s7 atrás do espanhol.

Massa foi o quarto. Completando a zona de pontos, Raikkonen, Grosjean, Schumacher, Hamilton, Bruno e Button.

(Algum alívio para os brasileiros, enfim…)

A segunda vitória de Webber traz consequências para a tabela. Porque ele reduziu de 20 para 13 pontos sua desvantagem em relação a Alonso, ainda o líder: 129 a 116. E aumentou sua folga para o terceiro. Chegou a Silverstone com três pontos em relação a Hamilton. Deixa a Inglaterra com 16 sobre Vettel.

No Mundial de Construtores, a Red Bull tem 216 pontos, contra 152 da Ferrari. A Lotus tem 144 e a McLaren despencou de segunda para quarta, com 142.

Webber na luta pelo título? Por que não? 

Chegando à metade da temporada, ele já tem argumentos para cobrar mais atenção da Red Bull. Seria justo.

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Pit Stop #235

Por Fábio Seixas
03/07/12 11:04

Hoje é terça-feira. Hoje tem Pit Stop.

E o programa desta semana tem uma tese: Vettel é o piloto que chega mais pressionado a Silverstone. Por vários motivos. Como ele se sairá? Taí uma bela discussão.

Lá vai…

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
25/06/12 09:52

A punição a Maldonado, após o GP, fez justiça duas vezes. Primeiro, porque o venezuelano realmente exagerou na vontade naquela manobra com o Hamilton. É um piloto em evolução, uma das boas surpresas desta temporada, mas às vezes lembra o Maldonado despirocado da GP2. Foi o caso. Os 20 segundos a mais no seu tempo de prova ainda alçaram Bruno ao décimo lugar, o que valeu mais um ponto no Mundial. Taí a segunda justiça. O brasileiro merecia. Fez uma boa prova e não teve culpa nenhuma no acidente com Kobayashi. A única explicação para aquela punição, ao meu ver, é a reincidência. Foi a segunda batida neste ano defendendo posição. Bruno não teve culpa em nenhuma, na minha opinião. Mas acho que a FIA quis dar um sinal de alerta para o brasileiro, algo na linha “fica esperto, meu filho”;

Massa alegou, ao fim da prova, que enfrentou problemas no carro após a sétima volta. Algo no assoalho, talvez. “Comecei a perder o balanço do carro de um momento para outro. Tinha alguma coisa estranha na parte traseira. Eu vinha reclamando para a equipe desde o começo, mas não tinha o que fazer. Então, eu lutei a todo o momento com o problema. Nas curvas de alta velocidade, tinha que ‘arrancar o pé’ e ir lento, senão eu rodava”, explicou. Pode ser, faz sentido, até porque ele fez um bom início de prova. Mas tenho dúvidas de o quanto essas explicações e problemas influenciarão no momento de a escuderia definir sua dupla. Acredito mais na análise da tabela do campeonato. E, nela, Alonso tem 100 pontos a mais que o companheiro;

Domenicali: “Em relação ao começo do ano, nosso carro está em outro nível, mas ainda não é nosso carro que está nos colocando à frente”. Alonso não poderia receber elogio melhor;

Além das duas vitórias, há que se aplaudir a regularidade de Alonso. Muito já foi dito que, em campeonatos tão equilibrados, marcar pontos sempre faz a diferença. E adivinhem que é o único piloto a pontuar em todas as etapas do campeonato?;

O terceiro lugar de Schumacher merece mais um registro. Se seu sorriso no pódio não foi dos maiores, suas declarações pós-GP deram mais uma dimensão histórica do feito. “Quando falaram pelo rádio, não pude acreditar . Eu não esperava. É um daqueles momentos que você curte intensamente. É um sentimento maravilhoso”. Não, não é um novato falando. É um cara que, ontem, subiu pela 155ª vez a um pódio na F-1;

A Renault pediu desculpas a Vettel e Grosjean. Ambos abandonaram com problemas idênticos, pane no alternador. Um prejuízo inestimável. Uma pecinha elétrica provavelmente tirou da montadora uma dobradinha no pódio;

Noves fora o problema de ontem, acho que Grosjean ainda vence um GP neste ano. Está batendo na trave. Raikkonen também deve levar uma;

Aplausos a três brasileiros em outros campeonatos pelo mundo. Na GP2, Razia fez uma manobra sensacional na última volta da corrida para vencer e ficar a um ponto da liderança do Mundial. É o tipo de desempenho que a F-1 acompanha com atenção. Na Indy, Kanaan conseguiu seu segundo pódio consecutivo, mesmo correndo por uma equipe tão modesta. E, na segunda divisão da Nascar, a Nationwide, Nelsinho colheu sua primeira vitória, dando mais um passo no seu novo sonho, de conquistar a América.

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Webber, vitória e recorde histórico

Por Fábio Seixas
27/05/12 10:56

Seis provas, seis vencedores diferentes. A F-1 de 2012 bate um recorde histórico.

Webber, Alonso e a festa em Mônaco (Tom Gandolfini/AFP)

 

A vitória em Mônaco foi de Webber. Antes dele, Button, Alonso, Rosberg, Vettel e Maldonado já haviam vencido GPs neste ano.

Nunca a categoria havia visto tanta gente diferente celebrando. E é irônico que a quebra da marca de 1983 tenha vindo com Webber, que reclamou dessa diversidade no começo da semana.

Acho que agora ele não vai chiar, né?

Enfim, foi a oitava vitória do australiano, a primeira desde o GP Brasil do ano passado.

Ao seu lado, no camarote real, Rosberg e Alonso.

Uma prova morna, sem ultrapassagens, em que o grande atração foi o nervosismo pela espera de uma chuva que nunca veio.

O agito ficou quase todo na largada, com um enrosco entre Schumacher e Grosjean. Eles tentaram dividir a primeira curva, sobrou vontade, mas faltou espaço. Resultado, um toque entre os dois.

Pior pra Grosjean, que ficou na contramão e, com a suspensão traseira esquerda detonada, teve de abandonar. Mais atrás, Maldonado também acabou no guard rail.

Safety car.

O top 10 na primeira volta, Webber, Rosberg, Hamilton, Alonso, Massa, Vettel, Raikkonen, Schumacher, Hulkenberg e Bruno.

A relargada, na quarta volta, foi mais tranquila. Webber manteve a ponta, sem ser ameaçado por Rosberg. Logo atrás, tudo como estava.

Começou então o trenzinho. Todos muito próximos, mas com poucas tentativas de ultrapassagens. Na décima volta, Webber tinha 1s4 sobre Rosberg, que tinha 1s3 para Hamilton. Entre Alonso e Massa, apenas 0s5 _e o espanhol segurava atrás de si um fila compacta até Hulkenberg.

Começaram, também, conversas mais firmes sobre mudanças no tempo. Na 13ª volta, o engenheiro de Raikkonen o alertou sobre a possibilidade de chuva “dentro de 15 voltas”. Virou o assunto nos papos via rádio. 

(E, confesso, passou a ser a minha torcida, na expectativa por mais agito na pista, já que ninguém passava ninguém.)

Na 28ª volta, enquanto todo mundo esperava a chuva, Rosberg entrou nos boxes e colocou os pneus macios. Só o desespero puro explica: seus supermacios estavam no bagaço, no limite da segurança, e não dava para esperar a chuva.

Outros também não conseguiram esperar. Webber, Hamilton, Raikkonen, Bruno e Hulkenberg pararam na 29ª. Na 30ª, Alonso. Na 31ª, Massa.

Vettel, então, assumiu a ponta. Com os mesmos compostos macios da largada.

Ou seja, com condições de adiar sua parada, colocar os pneus de chuva junto com todo mundo e, assim, mandar a vitória pro bolso.

Mas não deu certo. Até caiu uma garoa, na altura da 39ª volta, mas nada que demandasse pneus de chuva.

Vettel aguentou até a 45ª volta, mas precisou entrar. Foi bem, mesmo assim. Retornou em quarto, com supermacios para 33 voltas.

Ordem reestabelecida lá na frente, portanto. Na 48ª volta, o top 10 tinha Webber, Rosberg, Alonso, Vettel, Hamilton, Massa, Schumacher, Vergne, Di Resta e Hulkenberg. Bruno era o 12º.

Na 62ª volta, aleluia! Uma ultrapassagem. Com dificuldades com os pneus, Schumacher foi superado por Vergne.

Cinco voltas depois, um quase aleluia! Guarda-chuvas foram abertos no principado, mas a água que caiu não foi suficiente para ensopar o asfalto.

Lá na frente, a coisa também ficava mais interessante. Com pneus desgatados, Webber reduziu o ritmo e o primeiro pelotão ficou embolado. Faltando sete voltas para o fim, apenas 3s1 separavam os seis primeiros colocados.

Vergne parou para colocar os intermediários, mas a aposta não se pagou. Na 75ª volta, ele girava 13 segundos mais lento que os líderes. Bom para Bruno, que, com isso, entrou na zona de pontos.

Webber cruzou a linha de chegada com 0s6 sobre Rosberg, que impôs 0s3 sobre Alonso. Vettel foi o quarto, seguido por Hamilton e Massa. Fechando a zona de pontos, Di Resta, Hulkenberg, Raikkonen e Bruno.

Com o resultado, Alonso lidera o Mundial, com 76 pontos. Webber e Vettel têm 73. Hamilton tem 63. Rosberg, 59. Bruno, com 15, é o 13º colocado no campeonato. Massa, agora com 10 pontos, é o 14º.

Nos Construtores, a Red Bull tem 146 pontos contra 108 da McLaren.

Tudo continua embolado na luta pelo campeonato. Mas Massa tirou um peso dos ombros.

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
14/05/12 10:43

O incêndio nos boxes da Williams, ontem (Josep Lago/AFP)

 

Sete integrantes de equipes continuam internados em hospitais de Barcelona após o incêndio que irrompeu na Williams cerca de 1h30 depois da corrida. As imagens impressionam, mas não houve explosão, equipamentos não foram atingidos, corpos não saíram carbonizados. Houve, sim, muita fumaça. Daí o motivo das internações: intoxicação. Segundo a Williams, o fogo aconteceu na “área de combustíveis” dos boxes. Para um relato completo de quem estava lá na hora do susto, recomendo a leitura do blog da colega Vanessa Ruiz;

Agora um relato de quem já acompanhou muita desmontagem de boxes na F-1. Combustível é transportado enquanto mecânicos acionam motores para secar gasolina, mecânicos fumam, caixas são carregadas. Tudo com pressa, porque a turma não vê a hora de se mandar. Pensando bem, agora, é estranho que acidentes assim não sejam mais frequentes. Que o caso da Williams sirva para uma revisão de procedimentos;

Passado o susto, a melhor piadinha que li, nos comentários ao post da corrida: “foi o Schumacher”;

Aliás, sobre a punição ao alemão: foi merecida. Revi o acidente algumas vezes e mantenho minha opinião. Bruno dá uma leve guinada para a direita, mas Schumacher errou mais, exagerou na dose. Resquícios, talvez, da época em que reinava nas pistas e estava acostumado a ver todos lhe abrindo passagem. Deve ser difícil reeducar os instintos;

Impressiona o que apareceu de gente, de ontem pra hoje, dizendo que sempre achou Maldonado um fenômeno das pistas. Minha opinião é que o venezuelano é um piloto em clara evolução. Um cara que cumpriu todas as etapas até a F-1, correndo de F-Renault, World Series, F-3000 italiana, GP2. E se é verdade que ele conseguiu resultados satisfatórios nessas categorias, também é que se notabilizou por lambanças homéricas e acidentes estapafúrdios. Na F-1, talvez por ter finalmente conseguido seu objetivo de correr ali, ficou mais calminho, esfriou a cabeça, tornou-se um piloto melhor. Fez uma temporada de estreia correta _e, sim, acho que aprendeu algumas coisas com Barrichello_ e ontem conseguiu uma vitória surpreendente. (Ou alguém acha que a Williams chegou a Barcelona sonhando com o que aconteceria?) Enfim, é um piloto talentoso e que, com a cabeça no lugar, pode fazer alguma coisa na F-1. E que não tem culpa de contar com um patrocinador forte. Pelo contrário, hoje em dia esse é um enorme mérito;

Com a vitória, Maldonado foi a 29 pontos. Bruno tem 14. Na Ferrari, Alonso tem 61. Massa, apenas 2. Nem nos tempos de vacas magras, quando Barrichello sofria na Jordan e na Stewart, o Brasil passou por situação tão ruim. Diniz, Rosset, Tarso e quetais ficavam atrás de seus companheiros, mas pelo menos Barrichello se garantia. Agora, nem isso. Bruno, tenho a impressão, ainda pode se recuperar. Noves fora o final de semana de Barcelona, ele vinha fazendo um trabalho mais consistente que o do companheiro. Pode, pelo menos, encostar na pontuação do venezuelano. Quanto a Massa, sem chance. Ontem, foi cobrado publicamente por Domenicali. A hora é de começar a procurar emprego para 2013;

A Lotus está batendo na trave. Não sei se será em Mônaco, mas uma vitória de Raikkonen, em seu ano de retorno à F-1, parece cada vez mais próxima;

Na GP2, Razia ganhou a corrida de domingo. Mas a briga com Valsecchi está dura. Os dois começaram o final de semana separados por 24 pontos. Apesar da vitória do brasileiro, a diferença, agora, é de 25;

Na Indy, o final de semana foi agitado em Indianápolis. O mais veloz do domingo foi Saavedra. Kanaan ficou em 12º. Castro Neves, o 22º. Barrichello ficou em 26º, duas posições à frente de Bia. Alesi foi o 30º e penúltimo. O Pole Day é no próximo sábado, dia 19.

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Mugello, dia 2

Por Fábio Seixas
02/05/12 13:50

Em Mugello deu… um raro empate.

Grosjean foi o mais rápido pela manhã, com 1min21s603, mas, no finalzinho do dia, Kobayashi foi lá e igualou a marca.

O bom desempenho da Sauber pode ter bases bem concretas. A equipe suíça é a que apareceu com mais novidades em Mugello _visíveis, pelo menos: uma nova asa dianteira, mais ondulada, e um novo desenho do difusor.

Kobayashi checa a asa da Sauber após uma escapada (Alessandro Bianchi/Reuters)


 

Um dia, enfim, bem aproveitado. A quarta-feira teve pista seca e transcorreu sem grandes incidentes.

Massa e Bruno estiveram na pista. Ficaram em quinto e 14º lugares, respectivamente. E foi só: amanhã, Alonso testa novamente pela Ferrari e Maldonado assume o carro da Williams.

Aos tempos…

1º. Romain Grosjean (FRA/Lotus-Renault), 1min21s603 (97 voltas)
2º. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari), a 0s000 (87)
3º. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault), a 0s222 (64)
4º. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), a 0s394 (54)
5º. Felipe Massa (BRA/Ferrari), a 0s654 (106)
6º. Jean-Éric Vergne (FRA/Toro Rosso-Ferrari), a 0s819 (65)
7º. Daniel Ricciardo (AUS/Toro Rosso-Ferrari), a 0s985 (22)
8º. Michael Schumacher (ALE/Mercedes), a 1s801 (144)
9º. Charles Pic (FRA/Marussia-Cosworth), a 2s379 (46)
10º. Vitaly Petrov (RUS/Caterham-Renault), a 2s709 (112)
11º. Gary Paffett (ING/McLaren-Mercedes), a 2s877 (59)
12º. Timo Glock (ALE/Marussia-Cosworth), a 2s896 (37)
13º. Paul di Resta (ESC/Force India-Mercedes), a 3s146 (14)
14º. Bruno Senna (BRA/Williams-Renault), a 3s239 (100)

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Xangai, 1º e 2º treinos livres

Por Fábio Seixas
13/04/12 09:01

Ah, os motores Mercedes…

Na primeira sessão livre em Xangai, formaram as três primeiras posições. Na segunda, dobradinha na ponta.

Estão sobrando naquelas longas retas.

Schumacher, nesta sexta, em Xangai (Greg Baker/AP)


 

A programação do GP da China começou com pista molhada e pouquíssima atividade na pista. Agito mesmo, só nos 15 minutos finais, quando o asfalto já tinha mais condições e os pilotos puderam colocar pneus slick.

Deu até para rolar um duelo entre Hamilton e Rosberg, vencido pelo inglês por 1s010. Schumacher foi o terceiro, seguido por Pérez, Kobayashi, Webber, Vettel e Button.

Alonso foi o 11º, seguido por Massa. Senna não testou, substituído pelo finlandês Bottas _menos mau que tenha sido num treino quase inutilizado pela água.

Na segunda sessão, Schumacher e Rosberg cravaram a maior velocidade da reta dos boxes, 320 km/h. E o heptacampeão terminou com o melhor tempo do dia, 1min35s973.

Hamilton ficou em segundo, a 0s172 _e é bom lembrar que ele perderá cinco posições no grid por ter trocado o câmbio. Na sequência, Vettel, Webber, Rosberg, Button, Kobayashi e Di Resta.

Os brasileiros foram mal. Massa foi o 17º, sete posições atrás de Alonso. E Bruno foi 18º, duas posições atrás de Maldonado.

(E soa estranho abrir hoje o jornal e ler Massa dizendo que achou a “direção certa” do carro.)

O que esperar para a definição do grid?

Com Hamilton fora do páreo pela pole, a Mercedes pode aparecer, aproveitar o vácuo. A Red Bull, quem diria, seria zebra. Todas as outras ainda só fazem número.

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
26/03/12 09:48

Pérez e Alonso, após o GP (Diego Azubel/Efe)

Não fui o único a achar que houve algo estranho na 50ª volta da corrida de Sepang. Muitos colegas no autódromo acharam o mesmo. Tanto que foram perguntar para Sauber. O suíço, claro, negou. “Dissemos para ele tomar cuidado porque, atrás de nós, todos os nossos adversários estavam marcando pontos”, disse. Questionado diretamente se houve marmelada, foi veemente: “Nada, 100% nada. Não houve nenhuma discussão sobre Checo ou sobre sua posição”;

Quando eu era estudante de jornalismo e trabalhava como rádio-escuta na Rádio Trianon, levei um esporro homérico de Fernando Vieira de Mello, diretor da emissora e um dos maiores jornalistas da história deste país. Depois de fazer um comentário inocente sobre uma notícia qualquer, ouvi do seu Fernando, aos berros e com direito a tapas na mesa: “Garoto, você tem que fazer uma escolha: ou você é ingênuo ou é jornalista! Ou você é ingênuo ou você é jornalista! Escolhe agora!” Bom, eu fiquei com a segunda opção;

Para esclarecer minha posição: quando falo em cheiro de marmelada, não me refiro à escapada do Pérez. Sim, na história já teve até quem batesse de propósito para ajudar o companheiro. Mas não acho que foi o caso. Vamos à sequência dos fatos. 1) Pérez se aproxima de Alonso; 2) O engenheiro da Sauber entra no rádio e diz: ““Checo, tome cuidado. Precisamos dessa posição”; 3) Pérez levanta o pé. Para mim, a suspeita termina aí. Porque a disputa terminou aí. Ele já não tentaria passar Alonso. O que veio depois, a escapada, pode ter sido resultado da perda de concentração. Quando um sujeito passa voltas e voltas acelerando no limite e de repente é instado a diminuir o ritmo, é fácil perder o foco. Acho que tudo isso forma um cenário bem razoável para a hipótese de marmelada diante do poder que a Ferrari tem sobre a Sauber, das ligações de Pérez com a escuderia italiana e da histórica falta de escrúpulos dos engenheiros de Maranello com ordens de equipe;

Lembram quando Ecclestone defendeu Massa na Ferrari dizendo que não havia nenhum piloto no mercado melhor do que ele? Agora tem;

Domenicali saiu em defesa de Massa. “Precisamos estar ao lado dele. É um momento difícil e precisamos achar um jeito de aumentar a confiança dele com o carro”, declarou. “Na minha opinião, o problema é que este é um carro difícil. Ele pode ser muito bom, mas pode ser muito complicado. A prioridade para mim é que Felipe tenha ao seu redor uma equipe que trabalhe duro com ele.” É, pode ser. Mas esse tipo de declaração soa cada vez mais como “a última chance”;

E Massa nisso tudo? Questionado sobre Pérez, lançou: “Estou feliz por ele e por sua equipe. O quanto isso me incomoda? Zero. Estou focado em mim, na minha pilotagem, no meu trabalho”;

“Foi bom demais!”, resumiu Bruno. Foi mesmo. Está de parabéns;

Falando em Williams, um movimento surpreendente nesta segunda-feira: Adam Parr, chefe da equipe, anunciou que está deixando Grove. Ele estava por lá desde 2006 e era considerado pelo próprio Frank Williams seu sucessor natural. No comunicado oficial, não há pistas sobre o destino de Parr. 

O problema da Red Bull está no diálogo com os pneus. Horner disse que o time vai usar essas três semanas de intervalo até a China para tentar entender melhor o funcionamento dos novos Pirelli. Acontece com as melhores equipes;

Barrichello disse que o maior desafio na estreia foi entender o duelo estratégico da Indy. “Passei bastante gente, mas nos perdemos na estratégia”, escreveu, no Twitter. Resta saber quanto tempo levará essa adaptação;

Na Stock, tudo igual. Deu Cacá. Normal. Ele sobra por lá.

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Pit Stop #220

Por Fábio Seixas
20/03/12 10:38

O GP da Austrália, claro, é o prato principal do Pit Stop desta semana.

Mas o programa também fala de Barrichello na Indy. E, no quadro Naftalina, os 30 anos das desclassificações de Piquet e Rosberg no GP Brasil de 1982.

Lá vai…

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
19/03/12 16:58

Domenicali disse quer Massa “precisa de manter focado em sua pilotagem”. O diagnóstico é correto. O brasileiro claramente sente mais e mais, GP após GP, a pressão de correr ao lado do melhor piloto da atualidade. É um círculo vicioso. Ou uma bola de neve. Ele sente a pressão, anda mal, a pressão aumenta, ele anda pior ainda. Mola? “Fernando is faster than you”? Não. Acho que esta é a verdadeira razão para seus desempenhos tão ruins. Falta de foco por sentir-se pressionado. E o fim desse drama cada vez mais parece ser a saída da equipe;

Para Massa, o toque com Bruno foi normal.”Ele viu a chance de tentar me passar, fez o máximo que pôde, mas acabou passando um pouquinho do ponto. Só que não dá para dizer que foi culpa dele”, afirmou. Tenho opinião diferente. Acho que foi o ferrarista que forçou a barra;

Sobre Bruno: sua estreia pela Williams foi muito fraca. No sábado e no domingo. A permanência em 2012 precisa começar a ser conquistada já. Do meio do campeonato para a frente, a vaca já foi pro brejo;

A ficha já caiu na Red Bull. “Sabemos onde precisamos melhorar, temos várias coisas sendo produzidas na fábrica e tiramos resultados positivos deste final de semana, com um pódio e um quarto lugar”, disse Horner. É pouco para uma equipe bicampeã mundial. Mas, sinal dos tempos, Horner sabe que o buraco, em 2012, é mais embaixo;

Por pouco a McLaren não protagonizou um vexame épico. Segundo Whitmarsh, a equipe errou no cálculo de combustível e os pilotos tiveram de economizar nas últimas voltas para não pararem com pane seca. Essa é mais uma notícia ruim para a Red Bull. Se com o consumo regulado, Button e Hamilton eram tão rápidos, imaginem com o botãozinho apontado para o outro lado;

Raikkonen foi um dos nomes da corrida. “Parece que eu nunca fui embora”, disse. E parece mesmo. Não, ele não vai lutar pelo campeonato, mas acho que tem boas chances de vencer um GP ou outro. E lutar por poles. Se Grosjean foi terceiro no grid…;

Para Maldonado, a Williams está perto de McLaren e Red Bull. Calma, meu filho, calma.

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