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Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

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Vettel, vitória para respirar um pouco

Por Fábio Seixas
07/07/13 10:47

O sábado foi um aperitivo. E já foi muito bom.

O prato principal veio hoje, o GP da Alemanha. Que foi ótimo, com acirradas brigas na pista, boas variações estratégicas, incertezas até o final.

Vitória de Vettel, a quarta no ano, a 30ª na carreira, a primeira diante de sua torcida.

Vettel comemora sua primeira vitória em casa (Luca Bruno/AP)

 

Ele fica a um triunfo de igualar Mansell e entrar para o top 5 histórico da F-1.

Raikkonen foi o segundo, com Grosjean em terceiro. Alonso foi o quarto.

Com o resultado, Vettel vai a 157 pontos e ganha um pequeno respiro no campeonato. Sua folga para Alonso subiu de 21 para 34 pontos _o espanhol tem agora 123. Raikkonen tem 116.

Na largada, Hamilton mal viu os carros da Red Bull.

Vettel veio pela direita, Webber atacou pela esquerda, e os dois contornaram a primeira curva à frente do inglês.

Raikkonen e Grosjean mantiveram suas posições. Massa ganhou a posição de Ricciardo e completou a primeira volta em sexto. Alonso ficou em oitavo mesmo. Logo atrás, Pérez passou Button e assumiu o nono lugar.

Ao fim da segunda volta, Vettel já tinha 0s9 sobre Webber, que abria 1s para Hamilton.

A boa corrida que Massa vinha fazendo durou quatro voltas. Ele rodou sozinho na curva 1, o motor apagou, baubau. Abandonou.

(Sei como é, já aconteceu comigo.)

Problema de câmbio, ao que tudo indica. Ele vinha relatando problemas para engatar algumas marchas. E a dinâmica do acidente indica isso mesmo: uma marcha mais baixa entrou, a traseira escapa. Não há como consertar.

Uma volta depois, Di Resta abriu a primeira janela de pits.

Ricciardo, Sutil, Van der Garde e Bianchi pararam na sexta. Hamilton entrou na seguinte. Vettel parou na oitava.

Na nona, Raikkonen e Webber pararam. E então um lance perigoso: quando o australiano deixava os boxes, a roda traseira direita de seu carro se soltou.

Estava mal colocada, e acertou em cheio as costas de um cinegrafista. Webber foi puxado de volta para seu boxes, colocou novos pneus, voltou pra pista. Mas com as chances de vitória já destruídas.

Na 13ª volta, Alonso parou e colocou novo jogo de pneus médios.

Na 14ª, Grosjean, que largou com os macios, foi para os boxes, e se tornou o grande beneficiado desta rodada de pits.

De duas, uma. Ou foi mais uma estratégia furada da Ferrari ou este carro é mesmo muito ruim com pneus macios.

Pensando bem, talvez sejam as duas coisas.

Rosberg entrou na 16ª. Hulkenberg, na 18ª.

Button, Maldonado e Bottas nem tinham parado ainda quando Ricciardo fez seu segundo pit stop programado.

Sim, o australiano fez dois pits em 19 voltas.

Button entrou apenas na 21ª volta, reestabelecendo a ordem “normal” à ponta do pelotão.

O top 10, então, Vettel, Grosjean, Raikkonen, Hamilton, Alonso, Button, Pérez, Hulkenberg, Sutil e Di Resta.

Alonso partiu para cima de Hamilton, que reclamava muito dos pneus traseiros. Tanto que entrou na 23ª volta, deixando o espanhol com ar livre à frente.

Instantes depois, um lance dos mais bizarros.

O motor de Bianchi estourou e ele encostou, com o carro pegando fogo. O guindaste chegou para levar o Marussia, mas algo escapou.

A próxima cena que vimos foi a de um carro sozinho, descendo o gramado, desgovernado.

Imaginem se fosse em Interlagos…

Safety car, e corre-corre para os boxes.

Vettel, Grosjean, Raikkonen, Alonso, Pérez, Sutil, Di Resta, Rosberg, Webber e Pic entraram. E o australiano se deu bem, porque pelo menos recuperou a volta perdida com a lambança da Red Bull.

O top 10 atrás do safety car, após tantas trocas de pneus: Vettel, Grosjean, Raikkonen, Alonso, Button, Hulkenberg, Hamilton, Maldonado, Pérez e Sutil.

A relargada veio só na 30ª volta.

Vettel manteve bem a posição, o que se seguiu mais atrás. Em outras palavras, ninguém ameaçou ninguém _à exceção de Webber, claro, que almoçou três em menos de uma volta.

Minha curiosidade então se voltou para a Lotus. Em Silverstone, a equipe já tinha lançado um “faster than you”, literal, para Grosjean. Aconteceria de novo?

A briga estava boa. Raikkonen cravou a então melhor volta do GP, na 32ª. Grosjean respondeu na 33ª. Raikkonen deu o troco na 34ª.

Neste embalo, os dois se aproximaram de Vettel, que sofreu com um problema no Kers e precisou resetar o sistema no volante.

Na 35ª volta, o trio formava um pelotão compacto, com 0s871 separando-os.

O ritmo dos três era alucinante. Uma linda disputa!

Sem conseguir tentar o bote, Grosjean foi para os boxes na 41ª volta. Vettel entrou na seguinte.

Raikkonen ganhou nove voltas para acelerar como um louco e tentar tomar a posição do companheiro.

Jogo de equipe? Deu pinta que sim. Mas sem chilique desta vez.

O finlandês chegou a Nurburgring como terceiro no Mundial, com 98 pontos. Grosjean em nono, com 26. A opção parece óbvia.

Enquanto Raikkonen acelerava forta lá na frente, Vettel tentava não perder contato. Seria fatal. Na 45ª volta, ultrapassou Hamilton após um acirrado duelo que durou cinco curvas.

Raikkonen e Alonso pararam na 50ª e colocaram os macios para as últimas 10 voltas do GP.

O “problema” para a Lotus é que Raikkonen voltou atrás de Grosjean _num domingo tão bom que chegou a ser irreconhecível. Alonso retornou em quarto.

Na liderança, Vettel tinha 1s5 de folga para o francês.

Pobre Grosjean. Com pneus médios, tinha atrás de si Raikkonen e Alonso babando, cravando sucessivamente a melhor volta do GP. Até que veio o rádio, na 52ª volta.

“Kimi tem pneus macios, não dificulte para ele.”

O francês obedeceu três voltas depois, a cinco do fim.

Tentando minimizar o prejuízo no campeonato, Alonso fez o que podia nas últimas voltas, mas não conseguiu superar Grosjean. Precisou se conformar com a quarta posição. E não conseguiu nem chegar aos boxes: parou logo após cruzar a bandeirada.

Fechando a zona de classificação, Hamilton foi o quinto, seguido por Button, Webber, Pérez, Rosberg e Hulkenberg.

(E a Mercedes, heim? Tem um carro imbatível em treinos classificatórios, mas que desaparece em corridas. Alguém precisa avisar lá que o que vale é o domingo. Enquanto isso, Vettel agradece…)

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O último palpite

Por Fábio Seixas
07/07/13 07:54

Dia bonito em Nurburgring.

Acho que dá Vettel, seguido por Hamilton e Alonso.

E você?

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Pilotei um F-1

Por Fábio Seixas
07/07/13 05:55


 
Está na Folha de hoje, em “Veículos”, meu relato sobre a experiência de pilotar um F-1.

Foi na última quarta, em Paul Ricard. E foi inesquecível.

É difícil colocar em palavras, mas tentei.

A primeira parte está aqui. A segunda, aqui.

Dirigir quase deitado, com troca de marchas na borboleta, embreagem só para a partida, pedais tão próximos um do outro, vento na cara, amarrado, apertado e com traseiro tão rente ao chão é diferente de tudo o que eu já havia feito atrás de um volante.

E teve Emerson. E teve um circuito mítico. E teve chuva. E teve rodada no final _porque sem rodar não tem graça.

Sim, o instrutor estava certo. Nunca mais verei F-1 da mesma forma.

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Hamilton, pole num duelo incrível

Por Fábio Seixas
06/07/13 10:35

Que duelo! Que duelo!

Hamilton e Vettel após o treino classificatório em Nurburgring (Martin Meissner/AP)

 

De um lado, o atual campeão e líder do campeonato, lutando com todas as forças para manter a hegemonia. Do outro, um ex-campeão tentando voltar ao topo, defendendo uma equipe em franca ascensão.

Dois fora de série. Quem ganha é o torcedor.

A pole em Nurburgring ficou com Hamilton. Mas é muito simplista reduzir a conquista a isso.

Foi muito mais.

Depois de uma sexta-feira prateada, o sábado começou com o tom berinjela da Red Bull: Vettel foi o mais rápido no terceiro treino livre: 1min29s517.

O treino classificatório aconteceu com céu azul, 24°C no ar, 42°C no asfalto, um dia lindo na região de Eifel.

No Q1, Massa foi o mais veloz, 1min30s547. Raikkonen ficou em segundo, a 0s129, seguido por Alonso, Ricciardo, Hamilton… Vettel ficou na dele, como que só esperando o momento certo, em nono.

Os cortados, Bottas, Maldonado, Pic, Bianchi, Van der Garde e Chilton.

Uma pena para a Williams, que merecia lembrar de outra maneira sua histórica marca de 600 GPs…

O brasileiro repetiu a dose no Q2. Seu tempo, 1min29s825. Raikkonen foi novamente o segundo, seguido por Alonso e Vettel. Completando o top 10, Grosjean, Hamilton, Webber, Ricciardo, Hulkenberg e Button.

Ficaram pelo caminho Rosberg (que zebra!), Di Resta, Pérez, Gutiérrez, Sutil e Vergne.

Sobre o alemão, uma barbeiragem da Mercedes, que tem a ver com o que escrevi ontem: um pouco de soberba ao acreditar que seu tempo seria suficiente para avançar.

Veio o Q3. E então o melhor duelo da temporada até agora.

Nas primeiras saídas à pista, Hamilton colocou a mão na pole, 1min29s540. Na última tentativa, Vettel fez uma volta impecável e superou o inglês em 0s039.

A melhor marca do final de semana até então.

Delírio nas arquibancadas de Nurburgring e nos boxes da Red Bull. O azarão (quem diria?) superando o favorito.

Não.

Porque Hamilton fez valer seu braço e a melhor fase do carro da Mercedes. Fez 1min29s398. Superou o alemão em 0s103. Um temporal.

Nós, fãs do esporte, agradecemos.

E tenho a impressão de que, dadas as atuais relações de forças na categoria, essas brigas serão cada vez mais frequentes.

Webber sai em terceiro, Raikkonen em quarto. Grosjean e Ricciardo formam a terceira fila. Na quarta, Massa e Alonso.

A Ferrari não conseguiria ir muito além disso. Que fase.

“Eu poderia lutar no máximo pelo quarto lugar”, disse Massa.

Fechando o top 10, Button e Hulkenberg.

É a sexta pole da Mercedes em nove grids no ano. Para Hamilton, é a terceira da temporada, a segunda consecutiva e a 29ª da carreira, o que o iguala a um monstro, Fangio.

Mas vou insistir: nada me anima mais do que a perspectiva de bons duelos, entre dois pilotos tão especiais.

A corrida de amanhã não tem favorito.

(Como é bom escrever isso.)

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Nurburgring, 1º e 2º treinos livres

Por Fábio Seixas
05/07/13 10:49

Como são as coisas.

A supremacia da Mercedes em termos de velocidade já atingiu um ponto que lhe conferiu, nesta sexta-feira, um luxo que nos últimos anos foi da Red Bull: esconder o jogo.

Pela manhã, o time prateado mostrou do que é capaz. Dobradinha na ponta, com Hamilton em primeiro, Rosberg em segundo.

O tempo do inglês, 1min31s754, 0s219 melhor que o do companheiro.

Hamilton, nesta sexta, no primeiro treino em Nurburgring (Martin Meissner/AP)

 

Webber foi o terceiro, seguido por Sutil, Raikkonen e Massa.

Alonso teve problemas elétricos logo na sua volta de instalação. Depois de 40 minutos nos boxes, saiu à pista, mas voltou a ter problemas. Ficou sem tempo.

À tarde, quando as condições são mais parecidas com as encontradas no treino oficial e no GP, a Mercedes tirou o pé. É menos soberba, e mais questão de poupar equipamento.

O time já sabe, já tem a confiança de que o desempenho está lá.

Ironicamente, Vettel, que tanto fez isso até outro dia, ficou com o melhor tempo: 1min30s416, cravado logo na sua primeira saída com pneus macios.

Rosberg foi o segundo, a 0s235. Webber, que chegou a comandar o treino quando todos estavam com pneus médios, terminou em terceiro.

Alonso foi o sexto, seguido pór Massa.

Hamilton ficou em oitavo.

Alguém em sã consciência acha que este é o real desempenho do inglês e do seu carro?

Ah, sim: os pneus aguentaram. Já era esperado, até porque Nurburgring maltrata menos a borracha, seja em abrasividade, seja em força G.

O palpite desta vez é fácil. A Mercedes é favoritíssima para a pole.

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Sorte ou revés

Por Folha
05/07/13 03:00

No comunicado de imprensa da Lotus pré-GP da Alemanha, Raikkonen fala sobre a explosão do pneu de Vergne, bem à sua frente, em Silverstone, no domingo passado.

“Achar pedaços de borracha grudados no seu capacete não é a situação ideal”, diz.

Foi mais do que isso. Ao explodir, o pneu arrebentou também partes da carenagem do Toro Rosso. Ao final da prova, o finlandês encontrou farpas de fibra de carbono incrustadas em sua luva. Não é preciso explicar o perigo que isso representa.

O relato de quem estava nos boxes indica despreparo com a situação.

“De repente mandaram a gente aumentar a pressão dos pneus para 22 PSI. Depois, para 24. Um absurdo. Os pneus estavam inflados, pareciam bexigas de festa”, contou uma testemunha.

A calibragem normal de um pneu de F-1 é 18 PSI.

Todos apontaram o dedo para a Pirelli. Que, em reação, primeiro apontou o dedo para as equipes e depois recuou, mais uma barbeiragem de seu departamento de relações públicas.

Fato é que a F-1 teve muita sorte de ninguém ter se machucado. A direção de prova assumiu um risco ao não suspender a corrida. Contou com a sorte, que desta vez a ajudou.

E está aí, na opinião deste colunista, o xis do problema. Pirelli e equipes têm suas parcelas de culpa. Mas tudo isso só ocorre por conta da inoperância da FIA sob a gestão Todt.

Primeiro, ao não rever a proibição de testes. Essa medida foi tomada ainda por Mosley, como forma de conter custos numa época em que havia duas fornecedoras de pneus e os treinos privados aconteciam quase todas as semanas.

Com o monopólio _também obra de Mosley_ o veto total não faz mais sentido. Até porque não há a necessidade de correr para desenvolver um produto antes do concorrente. A Pirelli marcaria duas ou três sessões ao longo do ano e pronto.

Em 2014 haverá quatro sessões de testes durante a temporada, por conta das drásticas mudanças técnicas que vêm pela frente. Mas e nos últimos anos? E os pneus? Não mereciam atenção especial?

A FIA não pensou nisso.

A FIA também mostra sonolência quando deixa as equipes pressionarem a Pirelli, cada uma com sua preferência.

A fabricante tentou introduzir mudanças a partir do Canadá para evitar que pneus deschapassem. Ferrari, Lotus e Force India foram contra, afinal estão se dando bem com os compostos de 2013. Todt só observou, não fez nada.

Agora, a Red Bull sugere a volta dos pneus de 2012, com os quais teve sucesso. As outras olham para o próprio umbigo se opõem. Todt só observa.

Ou a FIA toma uma atitude ou continuará contando com a sorte. Que uma hora sempre acaba.

(Coluna publicada nesta sexta-feira na Folha de S.Paulo)

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Coming soon...

Por Fábio Seixas
04/07/13 12:47

Prometo contar tudo em breve. Agora tenho um voo pro Brasil pra pegar. Au revoir.


 

 

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Programe-se

Por Fábio Seixas
03/07/13 01:40

Nomes serão poupados por motivos óbvios. Apenas informo que o Flavio Gomes estava, porque ele não tem que ser poupado de nada. Mas aconteceu em Nurburgring, palco da corrida deste final de semana.

O ano, não lembro. Acho que foi em 2002, por aí.

Assim como já relatei sobre Silverstone, é difícil arrumar um restaurante decente para jantar em Nurburgring. Há o “La Lanterna”, em Kelberg, ali pertinho, que vale tanto pela comida como pela amizade que criamos ao longo dos anos com o Maurizio e sua família, os simpáticos donos do lugar.

Mas às vezes é bom variar.

Foi o que fizemos naquela noite de sábado. Saímos do circuito e resolvemos ficar ali mesmo na rua ao lado, bebendo cerveja e comendo todos os tipos de salsichão que você possa imaginar: bratwurst, frankfurt, blutwurst, sülzewurst e quetais.

De repente, passou um ônibus. Um ônibus bem animado. Um ônibus cheio de gente cantando. E a gente ficou curioso com aquilo.

Passaram-se uns 20 minutos, e o ônibus apareceu de novo. Ainda mais animado. E daí percebemos do que se tratava.

Havia, a uns 2 km do circuito, atrás dos acampamentos, uma enorme tenda. Mas não era um circo. Ou era. Um circo da luxúria, digamos assim.

A missão do ônibus era fazer um catadão da turma nas barraquinhas e levar para lá. Foi logo apelidado por nós, fluentes em alemão, de “puttenbus”.

O ônibus passou mais uma vez. Outra. “Vou entrar no próximo”, alguém disse, talvez eu. Entramos todos. Fomos ver de perto o que era.

Nos 5 minutos até lá, ensinamos pitorescas expressões do nosso rico vocabulário para os alemães com cerveja até a tampa. Uma bonito intercâmbio cultural.

Chegamos. E era uma festa. Sim, de tempos em tempos uma menina subia no palco e fazia um striptease. Mas não era nada de muito diferente do que você vê no Carnaval ou na TV depois das 23h.  Pensando bem, era quase inocente.

Mas era uma festa, enfim. E curtimos. E foi bacana.

O único detalhe é que a missão do “puttenbus” era levar a turma pra lá. Mas a volta, aparentemente, não estava programada. Tivemos que descer aquele morro a pé e caminhar até a pensão do “Norman Bates”, carinhoso apelido dado anos depois pelo colega Pedro Bassan ao dono do lugar onde nos hospedávamos. Ele tinha/tem um jeitão meio estranho.

Se você for a Nurburgring neste ano, não deixe de pegar o “puttenbus”. Se você não for, segue a programação do GP da Alemanha, no horário de Brasília:

sexta
5h-6h30: 1º treino livre
9h-10h30: 2º treino livre

sábado
6h-7h: 3º treino livre
9h: treino classificatório

domingo
9h: GP da Alemanha, 60 voltas

(Vou lá acelerar agora. São dois carros, um Prost e um Arrows. Se eu sobreviver, conto como foi. Até.)

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Pit Stop #282

Por Fábio Seixas
02/07/13 10:30

O programa desta semana fala muito de pneus, um oferecimento da Pirelli.

Até agora só discutiram soluções a médio e longo prazos. E a corrida deste final de semana, como fica?

No quadro “Naftalina”, o aniversário de um dos maiores duelos da F-1.

Lá vai…

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A foto

Por Fábio Seixas
02/07/13 08:28

Estou na França, onde amanhã participo de uma maluquice: vou pilotar um carro de F-1 em Paul Ricard.

O convite é da Renault e ainda não sei se entendi direito, mas parece que serão seis voltas. Já preenchi trocentos formulários de saúde e já mandei as medidas do macacão. Antes, haverá um exercício com um F-Renault. Vamos ver no que isso vai dar…

Talvez influenciado pelos ares franceses e pela bela reportagem do “L’Équipe” que li no avião, escolhi a foto abaixo como a imagem do final de semana.

 
Loeb, a bandeirada, as nuvens.

O clique é de Garth Milan, fotógrafo da Red Bull.

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