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Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

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Um heptacampeão muito louco

Por Folha
28/09/12 03:00

O torpedo apareceu na 38ª volta do GP de Cingapura. Pintado de prata e verde, carregando o número 7 no bico, conduzido pelo maior vencedor da história da F-1.

Foi assim, como um torpedo, que Schumacher encheu a traseira do Toro Rosso de Vergne.

Acidente violento, espantoso, que rendeu punição ao alemão na próxima etapa e que, dado o silêncio da Mercedes, provavelmente foi causado por erro de pilotagem.

Se esta não foi a imagem da corrida, a cena seguinte é forte candidata: Vergne, 22, com a mão no ombro de Schumacher, 43 –quase o dobro da idade. O estreante consolando o heptacampeão. Um inusitado gesto de compreensão, de compaixão.

Mas teve mais.

Antes do GP, Schumacher faltou à homenagem a Sid Watkins no grid –médico que o resgatou algumas vezes do carro, como na grave batida do GP da Inglaterra de 99.

Todos os outros 23 pilotos estavam lá. E os mecânicos. E os diri-gentes. E o primeiro-ministro de Cingapura.

Sua justificativa causou espécie: “Estava no banheiro”.

Depois, ao tentar explicar a pancada em Vergne, e mostrar alguma simpatia/intimidade com o colega, chamou-o de Jean-Marc. O nome é Jean-Eric.

Mais: o veterano ainda disse no final de semana que o segundo lugar num GP vale 20 pontos (são 18) e se confundiu todo ao calcular a diferença de horário entre Cingapura e a Europa central.

Os jornais alemães bateram forte. “O que está acontecendo com Schumacher?”, perguntou o diário “Hamburger Abendblatt”, sintetizando o assombro do paddock.

Palpites não faltam.

Há os que defendem, com arroubos de indignação, a aposentadoria do alemão. Afirmam que ele não tem condições físicas nem os mesmos reflexos de antes. Outros alegam que ele está destruindo sua imagem vitoriosa e que, por isso, deveria parar de vez.

Como essas pessoas são afetadas pela continuidade de Schumacher ou o que têm a ver com o zelo à sua imagem, não imagino. Deve ser aquele irresistível hábito de cuidar da vida do outro.

A explicação deste colunista, sem a absurda pretensão de dar conselhos ao alemão, é mais prosaica. Schumacher não pirou, não está com saudades de casa, não perdeu os sentidos ou a estâmina.

Ele simplesmente decidiu parar. E está lá, cumprindo tabela, esperando o ano acabar para pendurar o capacete.

Num esporte em que a margem de erro é muito tênue, qualquer distração ganha proporções pirotécnicas. O carro pode virar um torpedo, por exemplo.

Há quem jure que o anúncio será hoje, com Hamilton indo para a sua vaga.

(Nota do blogueiro: a partir de hoje, minha coluna na Folha de S.Paulo passa a ser publicada, na íntegra, também no blog, todas as sextas. As colunas estarão sempre agrupadas na opção “Colunas na Folha”, ali no menu da direita.)

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Dança das cadeiras

Por Fábio Seixas
27/09/12 23:45

Começou com o amigo Américo Teixeira cravando no seu “Diário Motorsport”: Pérez assinou com a McLaren. Furo histórico de um jornalista brasileirinho contra esse mundão todo.

Agora à noite, Antonio Pérez, pai do piloto, não aguentou e abriu o bico no Twitter: “Já assinou hoje, amanhã será notícia”.

Bom… Até por causa dele, já virou notícia agora mesmo.

A Mercedes deve anunciar amanhã, sexta-feira, a contratação de Hamilton para a vaga de Schumacher, que se aposenta. Ato contínuo, a McLaren confirmará Pérez para o lugar do campeão de 2008.

Ótimas mexidas. Um rara série de ganha-ganha para quase todo mundo.

Schumacher vai parar após um retorno que não disse muita coisa, mas no qual se divertiu sem a pressão de lutar por títulos.

Hamilton mudará de ares. Terá pela frente o desafio de mostrar o que pode fazer numa equipe que não o criou desde a pré-adolescência. Desafios são sempre legais.

Pérez vai na mesma linha: terá um desafio, o primeiro numa equipe grande. E a McLaren, apostando no mexicano, corre o sério risco de acertar.

Fica aberta uma vaga na Sauber. Porta interessante para Bruno bater caso a da Williams se feche. E é bom lembrar que ele tem patrocínio da Embratel, pertecente ao mesmo grupo que um dia colocou Pérez no time suíço.

Massa? Fica na Ferrari por mais um ano, tudo indica. Acomodado, tampão, até que a equipe encontre um piloto para 2014. Falam em Vettel. Não duvido. É o único que perde. 

(Ou vocês acham que Alonso defendia sua renovação porque gosta de conversar sobre futebol nos intervalos de treino?)

Aguardemos os comunicados oficiais. A sexta-feira deve ser agitada por aqui…

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Pit Stop #247

Por Fábio Seixas
25/09/12 10:51

O Pit Stop desta semana fala bastante sobre o GP de Cingapura, sobre os cenários do campeonato, sobre a polêmica ultrapassagem de Massa em Bruno, sobre Barrichello na Stock, sobre MotoGP, sobre uma corrida que aconteceu 20 anos atrás…

É só clicar.

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
24/09/12 09:59

“É fundamental que consigamos dar a Fernando um carro melhor”, disse Domenicali, depois de Cingapura. E essa será a chave do campeonato. A equipe levou para o sudeste asiático uma nova asa traseira, esperança de tempos melhores. Um fiasco: foi abandonada na sexta-feira. Fato é que depois de uma evolução na primeira metade da temporada, a Ferrari parou. Confiar apenas nos abandonos dos outros e nos milagres de Alonso pode não ser suficiente. E a Ferrari já acendeu o sinal de alerta;

A tarefa de Alonso pode ser comparada à de Button em 2009. Naquela ocasião, o inglês perdeu a vantagem do carro no final da temporada e passou a administrar resultados. Com um frieza que às vezes irritava. Hoje, faltando seis etapas para o fim, Alonso tem 29 pontos sobre Vettel. Em 2009, à mesma altura do Mundial, Button tinha 18 sobre o vice, Barrichello, e 20,5 para Webber, o terceiro. Não venceu mais nenhuma corrida até o fim, mas levou o título assim mesmo, com vantagem de 11 pontos para o vice-campeão, Vettel;

E a McLaren? Tem um carro veloz, mas pouco confiável. “Não podemos mais abandonar corridas”, disse Whitmarsh. Falar é fácil…

Massa estava louco da vida com Bruno, mas foi diplomático nas declarações. “A regra é assim. É assim que funciona. Não aconteceu nada com o carro dele, nem com o meu, mas a regra diz que, se um carro se colocar ao seu lado, você não pode fechar”, disse. Bruno admitiu que errou: “Quando ele estava atrás de mim, fui para a esquerda para me defender. Pensei que ele ainda não tinha começado a me atacar, mas ele já tinha. Foi um mau julgamento meu”. Continuo achando o mesmo de ontem: foi um lance agressivo, sim, mas não vi excessos que justificassem tanto falatório. A F-1 _fãs, pilotos, dirigentes, comissários, jornalistas_ parece ter se esquecido que ultrapassagens às vezes são assim, apertadas, brigadas, acirradas;

Schumacher perdeu dez posições no grid do Japão pela impressionante batida em Vergne. Pediu desculpas ao piloto francês, à turma da Mercedes, aos torcedores. Deve estar envergonhadíssimo, irritado com o erro. Não sei não, mas acho que isso vai pesar no momento de decidir, no final do ano, se é hora de parar de vez; 

As duas melhores notícias do final de semana vieram da Pirelli. Primeiro, anunciando que vai mudar o esquema de cores em 2013, diferenciando melhor os pneus brancos (médios) dos prata (duros). Depois, com Hembery dizendo que cogita contratar Kubica como piloto de testes no ano que vem. Seria o tipo de negócio bom para todos. Para a Pirelli, que contaria com um baita piloto. Para Kubica, que voltaria ao volante de um F-1. E para a categoria, já que isso pode significar o início do regresso do polonês às corridas;

“A GP2 acabou para mim”. Assim, Razia fala sobre seu futuro. Sua ideia, sua unica ideia, é correr na F-1 no ano que vem. O baiano disputou 80 corridas em quatro temporadas na GP2. Foram cinco vitórias, uma pole e um vice-campeonato, conquistado neste ano. Não é um currículo impressionante, mas ele faz bem em tentar subir o degrau agora. Ou isso ou se consagrar como “piloto de GP2”. Mas não basta querer. É preciso haver vagas. E dinheiro. A Force India parece ser a melhor opção, e a equipe não o teria testado se não tivesse algum interesse. De qualquer forma, tudo vai depender do mercado. E as peças ainda não se movimentaram.

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Vettel vence, Alonso vibra

Por Fábio Seixas
23/09/12 11:10

“Sorte de campeão”, diria um. Sorte de tricampeão, emendaria eu.

O objeto das frases, claro, Alonso.

Mais uma vez ele não ganhou. Porém, mais uma vez, viu seu adversário direto no Mundial tendo problemas e abandonando. E assistiu a uma nova troca na vice-liderança do campeonato.

Assim, enquanto ninguém se estabelece na condição de perseguidor pelo título, o espanhol segue em seu velocidade de cruzeiro, rumando para mais um título.

A vitória em Cingapura foi de Vettel, sua segunda na temporada. Button foi o segundo. E Alonso completou o pódio.

Mas e Hamilton, que largou na pole, cheio de confiança e favoritismo? A explicação está logo abaixo…

Na largada, tudo limpo. Hamilton disparou na frente e Maldonado perdeu duas posições, para Vettel e Button.

O top 10 ao fim da primeira volta, Hamilton, Vettel, Button, Maldonado, Alonso, Di Resta, Webber, Grosjean, Rosberg e Schumacher. Bruno cruzou em 18º. Massa teve um furo no pneu traseiro esquerdo, caiu pra último e precisou passar pelos boxes.

Na quinta volta, Hamilton tinha 1s8 sobre Vettel. Mas o interesse de todo mundo era nos pneus. Enquanto a maioria do grid optou por largar com os supermacios, alguns poucos arriscaram os macios _mais resistentes.

Massa e Petrov, que pararam logo no começo, também aproveitaram para colocar os macios. E, na quarta volta, Massa cravou o melhor tempo até então, mostrando que aquela era a melhor opção.

Assim, não demorou para que a primeira janela de pits fosse aberta. Logo na nona volta, Webber parou e colocou os macios. Duas voltas depois, Vettel e Bruno pararam. E o brasileiro estava com um “probleminha” para sair dos boxes: sem a primeira marcha.

Na 12ª, Alonso, Schumacher e Ricciardo entraram. Na 13ª, Hamilton, Di Resta e Rosberg. Na seguinte, Raikkonen, Maldonado e Glock. Na 15ª, Button e Grosjean fizeram suas paradas.

Só na 19ª, Pérez e Hulkenbeg, que largaram com os macios, fizeram seus primeiros pits.

O resultado prático desses trocentos pit stops foi… Zero. Nada mudou. Hamilton continuou na ponta, seguido por Vettel, Button, Maldonado e Alonso. Some isso à falta de ultrapassagens na pista e a conclusão é que a corrida, àquela altura, estava uma enorme chatice.

Tanto que a maior emoção foi um abandono. Na 23ª volta, a TV mostrou Hamilton se arrastando, tentando desesperadamente trocar marchas, dando até umas porradas no volante pra ver se pegava no tranco… Não deu. Abandonou o GP de Cingapura.

Pelo rádio, a McLaren informou que foi quebra da caixa de câmbio. O inglês deixou o carro cabisbaixo, ciente de que estava dando adeus à vice-liderança do Mundial e a boa parte de suas chances de título.

E vale a pergunta: será que isso vai influenciar na sua decisão sobre 2013? A ver.

A liderança da prova caiu no colo de Vettel. Mas quem mais sorriu, imagino, foi Alonso. Não bastasse sua técnica exuberante, o espanhol está numa onda de sorte que é brincadeira…

Na 29ª volta, Webber abriu a segunda janela de pits lá na frente. Tirou os macios e colocou os supermacios.

Na 30ª, Maldonado, terceiro colocado, e Alonso, quarto, entraram nos boxes. 

O venezuelano colocou os supermacios, mas Alonso manteve os macios. Cada um com sua aposta, e o espanhol louco para superar o adversário e beliscar o pódio.

A corrida, finalmente, melhorou. Na 33ª volta, Alonso partiu pra cima, colocou duas vezes o carro lado a lado com o do Maldonado, mas não conseguiu a manobra.

E veio então o safety-car, oferecimento Karthikeyan no muro.

Corre-corre pros boxes, todo mundo que não tinha feito o segundo pit aproveitando para trocar os pneus.

E lembra da sorte de Alonso? Pois é… Maldonado sofreu um problema hidráulico, precisou passar pelos boxes mais uma vez, despencou para décimo e logo depois abandonou. Assim, Alonso subiu para terceiro.

O safety car só saiu na 38ª volta.

O top 10 tinha Vettel, Button, Alonso, Di Resta, Hulkenberg, Webber, Pérez, Rosberg, Grosjean e Vergne.

E não demorou muito para um novo safety car. Ainda na volta da relagada, Schumacher veio como um torpedo na traseira de Vergne, uma lambança de dar gosto. Ambos abandonaram.

A nova relargada veio na 43ª volta. Com Bruno em nono, Massa em décimo e um duelo forte entre os dois, com direito a roda batendo. Após alguns momentos de tensão, o ferrarista conseguiu a ultrapassagem.

Mas veio um mimimi pra tentar estragar a brincadeira: a FIA colocou a disputa sob investigação, entendendo que Bruno teria sido agressivo demais na manobra.

Discordo. Discordo muito. Mas não sei porque ainda fico chocado com as frescuras da FIA… GP após GP, fica claro que os cartolas e comissários querem uma F-1 burocrática, chata, insípida. Uma pena.

(Não, não houve punição. Mas o simples fato de ter começado uma investigação diz muito sobre o atual estágio das coisas na FIA…)

Com tanto tempo de safety car na pista, a corrida foi encerrada pelo cronômetro, no limite de duas horas.

Vettel cruzou com 8s9 sobre Button, que teve 6s2 sobre Alonso.

Na sequência, Di Resta, Rosberg, Raikkonen, Grosjean, Massa _fez uma boa prova, até_, Ricciardo e Webber. Bruno abandonou a duas voltas do fim, reclamando de perda de potência do motor.

Com o resultado, Alonso foi a 194 pontos, contra 165 de Vettel. Sua folga na ponta, que era de 37 para Hamilton, agora é de 29 para o alemão. Mas falta um GP a menos para o fim.

Nada está garantido, mas me parece mais lógico apostar no tri de Alonso do que em qualquer outro resultado. Ou você apostaria em outro?

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O último palpite

Por Fábio Seixas
23/09/12 08:27

As nuvens de chuva rondaram o circuito no final da tarde, mas se afastaram. A corrida deve acontecer com pista seca.

O que torna menos difícil o palpite. 

Acho que dá Hamilton, seguido por Button e Alonso.

E o seu palpite, cadê?

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Hamilton, pole e ameaça a Alonso

Por Fábio Seixas
22/09/12 11:15

Depois de Monza, escrevi que Alonso passou uma mão na taça. Mantenho minha opinião.

Mas Hamilton está louco para a colocar sua mão ali também. E fazer dela um cabo-de-guerra até o fim do campeonato.

Há boas chances deste cenário acontecer.

Porque a McLaren é a grande força do momento, e Hamilton vive grande fase. Como ambos mostraram neste sábado.

Em Cingapura, a pole é de Hamilton. Com sobras.

O inglês cravou 1min46s362 no bloco decisivo do treino classificatório e não teve adversários.

O segundo colocado, vejam só, é Maldonado, a 0s442 _um fosso em se tratando de F-1. Vettel ficou em terceiro, a 0s543, seguido por Button.

A terceira fila terá Alonso e Di Resta. Logo atrás, Webber e Grosjean. E, fechando o top 10, Schumacher e Rosberg.

Os brasileiros… Bom, deixa pra lá. Daqui a pouco eu conto.

Uma noite que começou a ser desenhada no entardecer, no terceiro treino livre.

Porque, a exemplo do que fez nas duas sessões da sexta, Vettel liderou. Desta vez, com 1min47s947, único piloto a baixar do 1min48s. Mas Hamilton ficou em segundo, já mostrando que poderia aprontar. Depois vieram Alonso, Hulkenberg, Raikkonen, Massa, Di Resta, Rosberg, Bruno e Schumacher.

O treino oficial aconteceu com tempo bom, um noite linda, 28ºC no ar, 29ºC no asfalto.

No Q1, Massa brincou com o perigo. Não lançou mão dos supermacios e passou apenas em 16º, a 0s166 da zona de eliminação. Bruno, diga-se, passou raspando ainda mais, apesar dos pneus apropriados.

O melhor tempo foi de Grosjean,1min47s688. Di Resta ficou a 0s340, seguido por Raikkonen, Vettel, Hamilton, Webber, Ricciardo, Pérez, Button e Alonso.

Os cortados, Kobayashi, Petrov, Kovalainen, Glock, Pic, Karthikeyan e De la Rosa.

O Q2 começou agitado. E péssimo para Bruno. Depois de bater na sexta, ele achou o muro de novo neste sábado. Voltou aos boxes arrastando o carro, a suspensão traseira direita destruída. Fim de treino para ele.

“Foi menos que ontem, mas a classificação foi pro beleléu. Fico desapontado, porque aquela volta era bem boa”, disse Bruno à TV Globo, suavizando bem o que aconteceu.

Massa também não avançou. Ficou longe da turma do Q3, apenas em 13º. Vai ser difícil, assim, tomar pontos dos adversários de Alonso.

Para ambos, na situação que vivem, resultados calamitosos.

Além deles, foram cortados Hulkenberg, Raikkonen, Pérez _estes dois, surpreendentemente_, Ricciardo e Vergne.

“No último setor é onde você perde o grip do carro e isso aconteceu comigo o final de semana todo. Mas é uma corrida difícil, onde muita coisa acontece. Em Spa não larguei bem e fiz uma excelente corrida. Vamos tentar repetir aqui o que fizemos em Spa”, explicou Massa. 

E veio o Q3, com Hamilton, Vettel, Webber, Grosjean, Alonso, Maldonado, Button, Di Resta, Schumacher e Rosbergb

Com vantagem para Vettel e a dupla da McLaren, que conseguiram economizar pneus nos outros blocos do treino e foram para o tudo ou nado com supermacios zerados. Todos os demais estavam com compostos usados.

Logo na primeira saída, Hamilton arrepiou. Fez o melhor tempo do final de semana, 1min46s362. Pronto, foi o suficiente. Ninguém chegou nem perto.

A McLaren venceu os três últimos GPs. E duas dessas vitórias foram com o campeão de 2008.

É o claro favorito, mas ele mesmo sabe que Cingapura é um circuito traiçoeiro, ainda mais com chance de chuva.

Por ora, curte uma marca bacana: foi sua 24ª pole. Com isso, iguala Piquet e Lauda e torna-se o nono piloto com mais poles na história da categoria.

Alonso? Deve estar coçando a cabeça, olhando pro lado, imaginando dias bem difíceis até a última volta de Interlagos…

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Cingapura, 1º e 2º treinos livres

Por Fábio Seixas
21/09/12 12:46

E a Red Bull, heim? Quem diria?

Vettel, nos boxes de Cingapura, nesta sexta-feira (Edgar Su/Reuters)


 

Enfim, fica mais uma vez provado que é um erro esquecer do potencial de reação de Newey. A equipe sofreu um baque com a história do mapeamento do motor? Sem dúvida. Demorou para reagir? Sim, demorou. Mas parece que está de volta à briga.

Vettel foi o mais rápido nos dois primeiros treinos em Cingapura.

No primeiro, fez 1min50s566, 0s049 melhor do que Hamilton. Depois vieram Button, Alonso, Maldonado, Webber… Bruno foi o 11º, enquanto Massa ficou em 16º.

A sessão começou com asfalto úmido, mas todos terminaram o treino usando os slicks normalmente.

No segundo treino, com pista seca o tempo todo, Vettel cravou 1min48s340. Uma boa vantagem, de 0s311, para Button. Alonso foi o terceiro, seguido por Webber, Hamilton, Di Resta…

Massa ficou em nono. Bruno ficou em 17º, mas isso não foi o pior: terminou o treino no muro, algo que, digamos, não é muito bacana num momento de discutir o contrato.

Teremos a volta da Red Bull à disputa? Parece que sim.

Pode ser muito tarde para voltar a pensar em título. Mas não para tumultuar a disputa lá na frente. E isso sempre é bom…

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Schumacher e Senna

Por Fábio Seixas
21/09/12 11:30

A “F1 Racing”, uma das boas revistas de F-1 do mundo, fez uma edição especial para comemorar o número 200. E entrevistou todos os campeões mundiais desde seu lançamento: Hill, Villeneuve, Hakkinen, Schumacher, Alonso, Hamilton, Raikkonen, Button e Vettel.

Pra variar, foi o heptacampeão que causou alguma polêmica. 

“Eu o superei e ele rodou enquanto me tentava me alcançar. O fato de ele ter rodado me deixou particularmente orgulhoso, porque ele tinha uma aura de invencibilidade”, disse Schumacher. (Tem mais aqui.)

“Ele”, o caso, é Senna. E o episódio aconteceu no GP Brasil de 94.

Confesso não entender a polêmica. Para quem não compreendeu ou é cego pelo fanatismo, Schumacher está elogiando Senna. Diz que foi um enorme orgulho ter induzido o brasileiro, um de seus “heróis”, a rodar.

Mais nada. Só isso.

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Sexta, coluna

Por Fábio Seixas
21/09/12 11:19

Duas histórias de 2012 ilustram com rara riqueza essa história de vices com sabores diferentes.
A primeira delas foi sacramentada no último sábado.
Depois de liderar a Indy por 10 das 15 etapas, de abrir 36 pontos de vantagem a duas provas do fim do campeonato, de largar para a corrida decisiva nove posições à frente do rival… Power foi vice.
Muito pior: trivice.
É um baque mais inacreditável do que os outros dois.
Porque o primeiro foi até normal, sua estreia lá na ponta da categoria, na disputa pelo título. O segundo também foi no último momento, mas entrou no rol do “acontece”.
Inacreditável é que tenha acontecido de novo. O raio, duas vezes na mesma cabeça. Com cenas de drama, como a batida no muro e o retorno desesperado ao carro para colher mais algumas voltas e tentar tornar mais difícil a tarefa do rival, Hunter-Reay. Não deu. Trivice.
“É deprimente perder o campeonato de novo dessa forma”, disse Power, dando a impressão de que só usou esta definição porque não achou palavra mais funesta.
O contraponto pode estar na F-1.
Com Raikkonen.

A coluna de hoje fala de Power e de Raikkonen. Em tempo: ainda acho que Hamilton tem mais chances de ser vice-campeão _e pode até lutar pelo título_, mas mesmo o terceiro lugar merece ser comemorado pelo finlandês.

A íntegra está aqui. Na Folha Digital e na Folha de papel, pág. D3.

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