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Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

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Austin, 1º e 2º treinos livres

Por Fábio Seixas
16/11/12 18:59

Já escrevi aqui que o fato de não vermos as expressões dos atletas no calor da competição, por motivos óbvios, é um dos maiores diferenciais do esporte a motor em relação a outras modalidades.

Ok, tem um lado negativo… Mas cria também uma aura de mistério, de impenetrabilidade. Nem pior nem melhor. Diferente, enfim.

Pois hoje fiquei curioso para ver a cara de Alonso quando foi informado, ao fim dos dois treinos, sobre suas diferenças para Vettel.

Na primeira sessão da F-1 em Austin, o alemão da Red Bull foi o mais rápido, abrindo um abismo de 1s418 para Hamilton, o segundo. Alonso ficou em terceiro, a 2s212.

Depois vieram Button, Webber, Massa, Hulkenberg, Kobayashi… Bruno enfrentou problemas com a asa dianteira e ficou só em 22º.

À tarde, com a pista mais aderente, a coisa ficou mais realista. Não que isso tenha sido boa notícia para o espanhol.

Vettel novamente foi o primeiro, com 1min37s718, folga de 0s757 em relação ao segundo colocado: Webber, seu companheiro. A Alonso, coube se conformar (ou não) com o terceiro lugar, a 0s765. 

Depois vieram Hamilton, Button, Massa, Rosberg e Bruno _que se recuperou do início ruim.

A pista? É fantástica, embora muita gente tenha reclamado da falta de aderência do asfalto. Deve proporcionar um belo GP.

Não, não acho que o título vai ser resolvido no domingo. Alonso, afinal, parece ser a terceira força.

Mas depois do que Vettel fez hoje, não é preciso esperar o treino oficial para cravar um favoritaço à vitória.

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Mudanças à vista

Por Fábio Seixas
16/11/12 13:09

Whiting chamou ontem a imprensa para um bate-papo em Austin.

Uma chance importante de ouvir o homem que comanda os finais de semana de GPs.

(Uma pena que, na mesma hora, existia uma corrida a pé pela pista, e muitos repórteres escolheram privilegiar este evento.)

Enfim…

Algumas mudanças foram anunciadas. Algumas possíveis novidades, sugeridas.

A partir do ano que vem, estará vetado o uso do DRS, a asa traseira móvel, fora da zona delimitada nos treinos livres e na sessão classificatória.

O objetivo é claro: segundo Whiting, muitos pilotos vinham abusando da asa nas saídas de curva, no limite da segurança.

Haverá, ainda, mais rigor nos testes de flexibilidade das asas dianteiras, com pesos aplicados em diferentes áreas da peça.

Whiting fez questão de afastar rumores sobre ilegalidade da Red Bull nesse item, aliás: “A asa não é mais flexível do que a de outros carros”.

A FIA, diz, ainda estuda um sistema de pontuação das infrações dos pilotos. Algo que motoristas no Brasil conhecem bem.

Assim, a cada punição/erro/lambança, os pilotos iriam acumulando pontos. A partir de um limite, seriam suspensos de GPs.

Segundo essa ideia, até atrasos nos briefings com a FIA valeriam “pontos na carteira”. A proposta deve ser melhor discutida com os chefes de equipe em Interlagos.

Por fim, a FIA também deve deixar mais claro, no regulamento, quais são os “motivos de força maior” que podem ser usados pelas equipes para que um piloto não leve o carro de volta aos boxes após o treino classificatório.

Já deu confusão neste ano, Hamilton e Vettel que o digam…

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Plantar e colher

Por Camila Marques
16/11/12 03:00

Há algo em comum entre Alonso e Vettel. E não é o talento, o estilo arrojado, o fato de entrarem na estreante pista de Austin, neste final de semana, na luta pelo Mundial.

Está lá atrás. Na gênese. No início de carreira na F-1.

Ambos foram descobertos por seus mecenas em campeonatos de base e conduzidos à F-1 com planejamento cuidadoso: em equipes pequenas, para ganhar experiência e um dia subirem para times maiores. Sem atropelo e, principalmente, sem pressão.

Alonso foi colocado na F-3000 por Briatore. Fez um campeonato apagado, mas mesmo assim subiu para a F-1, em 2001, pela Minardi. Em 2002 tornou-se piloto de testes da Renault e, em 2003, foi alçado a titular. Em 2004 conseguiu quatro pódios e em 2005 foi campeão, o que repetiu no ano seguinte.

Vettel caiu nas graças da Red Bull e foi levado por ela ao posto de piloto de testes da BMW, em 2006. Em 2007, a empresa de energético o colocou na Toro Rosso –sucessora da Minardi, diga-se, outra coincidência. Em 2008, conquistou a única vitória da história da escuderia. Em 2009, foi promovido para a Red Bull e ganhou quatro corridas. Nos últimos dois Mundiais, batata: ergueu o título.

Repito a palavra lá do começo: planejamento.

Fez toda a diferença. E ajuda a explicar o fato de Alonso e Vettel estarem disputando, agora, o recorde de tricampeão mais jovem da F-1. Vira e mexe, alguém pergunta o porquê de brasileiros tão promissores na base não terem vingado no topo.

Pizzonia e Zonta, para citar os dois casos mais clamorosos, fizeram tudo direitinho na base. Ganharam títulos, superaram marcas históricas, chamaram a atenção de gente graúda no automobilismo.

Mas entraram pela porta errada na hora errada.

Deu no que (não) deu.

Não, planejamento não é tudo, não é garantia de sucesso. A própria Red Bull sabe bem: vem tentando há anos replicar a fórmula em sujeitos como Speed, Alguersuari, Bourdais, Ricciardo e Buemi e quebrando a cara.

Mas a falta de um projeto bem pensado é quase sempre um atalho para o fracasso.

Ah, sim, alguém pode lembrar de Massa, cuja preparação foi bem parecida com as de Vettel e Alonso. É a exceção que confirma a regra.

SUCESSÃO

No final de semana em que perdeu um de seus grandes pilotos, Casey Stoner, agora aposentado, a MotoGP viu surgir um candidato a próximo astro.

Já campeão da Moto2, Marc Márquez largou em 33º e último em Valencia, passou 11 na primeira volta e venceu a prova com a derradeira ultrapassagem na penúltima volta. Com pista molhada.

Anotem este nome.

(Coluna publicada nesta sexta-feira na Folha de S.Paulo)

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Programe-se

Por Fábio Seixas
14/11/12 10:09

Já falei bastante sobre o circuito, vou parar de elogiar para não dar zica.

Sobre Austin, nada a declarar: morei nos EUA, viajei muito por lá na época da cobertura da Indy, mas nunca pisei na cidade.

Escrevo, então, sobre o GP dos EUA de 2001. Memorável, embora por motivos não esportivos.

Houve quem defendesse o cancelamento da prova. O país, afinal, ainda estava em choque 20 dias após os ataques do 11 de Setembro.

Ecclestone deu seus telefonemas, Tony George assumiu uma postura de “ninguém vai nos derrubar”, e a corrida aconteceu.

Mas o clima estava tenso, estranho. Não apenas pela segurança reforçada, mas também pelo desejo dos fãs de exaltar patriotismo o tempo todo, alguns até com certa agressividade contra forasteiros.

(Houve uma ocasião em que o Flavio Gomes e eu tivemos de nos refugiar num shopping, perseguidos por um cara numa camionete após uma discussão banal de trânsito.)

Enfim, a corrida correu bem, não houve grande sustos. Hakkinen venceu e a F-1 voou de lá, com certo alívio, para o encerramento da temporada em Suzuka.

Fast forward. Vamos à programação do GP dos EUA de 2012, no horário de Brasília.

sexta
13h-14h30: 1º treino livre
17h-18h30: 2º treino livre

sábado
13h-14h: 3º treino livre
16h: treino classificatório 

domingo
17h: GP dos EUA, 56 voltas

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Pit Stop #254

Por Fábio Seixas
13/11/12 11:12

São 20 curvas (11 para a esquerda, 9 para a direita), sendo que 6 devem ser percorridas a mais de 250 km/h. A média da volta deve ser acima de 200 km/h, com aceleração total por 60% do percurso. Há uma reta de 1 km antes dos boxes e trechos inspirados na Turquia (curva 8), Interlagos (S do Senna), Hockenheim (estádio) e Silverstone (a sequência Maggots-Becketts-Chapel). Há uma subidona logo após a largada, com diferença de 41 m entre os pontos mais alto e mais baixo da pista.

Sim, estou animado com as perspectivas para Austin. Acho que o esporte a motor ganhou um baita circuito.

Este é um dos temas do Pit Stop desta semana, que também fala da disputa pelo título da F-1, de Stock, de motociclismo e dos 18 anos da sacanagem de Schumacher pra cima de Hill.

Lá vai…

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Na telinha

Por Fábio Seixas
12/11/12 16:53

São vários os comentários no blog de torcedores preocupados sobre a possibilidade de a Globo não transmitir o GP dos EUA ao vivo, no domingo.

Só mais um pouco de paciência…

A emissora promete uma posição amanhã. Mais informações, aqui.

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A foto

Por Fábio Seixas
12/11/12 09:56

Já que o assunto é corrida de recuperação, a foto do final de semana não poderia ser outra.

Márquez vence a última etapa da Moto2 (Heino Kalis/Reuters)

 

Marc Márquez largou em 33º e último em Valencia. Ao fim da primeira volta, já era o 11º. (Sim, passou 22 caras!). Mesmo com pista molhada, ele continuou avançando, avançando e na penúltima volta ultrapassou Julián Simón e assumiu a liderança. Venceu.

Campeão em Phillip Island, com uma etapa de antecipação, o espanhol de 19 anos é apontado há tempos como uma das grandes esperanças do motociclismo. Depois do que ele fez em Valencia, alguém duvida?

(Em tempo, o vídeo do final de semana é o do quebra-pau na Nascar, aqui.)

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A conquista do respeito

Por Folha
09/11/12 03:00

Existem curtições especiais entre os prazeres de assistir a uma prova de carros, motos, cavalos, gente, qualquer coisa que se mova…

Uma delas é a chamada “corrida de recuperação”.

Tem a ver com a tentação de torcer pelo mais fraco _ou por aquele que, por alguma condição especial, é momentaneamente o mais fraco. Tem a ver, ainda, com testar limites, com curtir o sofrimento alheio.

E até com aquela curiosidade sacana de “vamos ver se ele é bom mesmo”.

Se o sujeito fica pelo caminho, normal. Recebe uma ou outra crítica pontual, e logo aquilo cai no esquecimento.

Mas quando a reação acontece… Não há como não se empolgar, não vibrar, não aplaudir, não comentar no trabalho no dia seguinte, não lembrar por anos e anos.

Cada um tem sua lista, seus critérios e preferências. Este colunista não é diferente.

A preferida, por ter significado um título mundial, é a reação de Senna em Suzuka-88. Pole, viu o motor apagar no grid, aproveitou-se de estar num declive, fê-lo pegar no tranco, mas caiu para 14º. Levou só 28 voltas para chegar à liderança, ultrapassando Prost, com um carro igual. Venceu. Foi campeão.

Outro brasileiro tem lugar na galeria: Barrichello, em Hockenheim-2000. Saiu em 18º, desesperançoso, prevendo um GP difícil. Mas foi brilhante quando começou a chover, segurando-se na pista com pneus para piso seco. Venceu. Resultado que foi festejado não apenas pela façanha, mas por todo o alívio que, naquele momento, representava para o ferrarista.

Raikkonen fez parecido em Suzuka, cinco anos depois. Saindo em 17º com a McLaren, punido por uma troca de motor, ultrapassou cinco pilotos só na primeira volta. Continuou passando seus adversários como se fosse o último GP de sua vida e, na última volta, chegou em Fisichella. Passou. Venceu.

A história conta ainda que, em 1983, Watson venceu o GP dos EUA após começar em 22º. Num circuito de rua, Long Beach. É o recorde da F-1.

Isso tudo só valoriza o que Vettel fez em Abu Dhabi

Saindo dos boxes, em 24º lugar _ou 23º, porque De la Rosa teve problemas_, terminou a primeira volta em 20º. Chegou a 11º na 13ª volta, mas teve de entrar nos boxes para trocar pneus e bico. Caiu para o fundão de novo.

Dez voltas depois, já estava nos pontos. Na 29ª, era quarto. E, na 52ª, a três da bandeirada, passou Button e cavou um lugar no pódio.

Não, não venceu. Mas o efeito do que fez estava no rosto de Alonso. Ali, Vettel derrubou a adversário, selou o destino do Mundial. E conquistou algo além, inestimável: respeito de quem ainda desconfiava de seu talento.

(Coluna publicada nesta sexta-feira na Folha de S.Paulo)

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Pit Stop #253

Por Fábio Seixas
06/11/12 10:42

O Pit Stop desta semana fala bastante sobre o GP de Abu Dhabi. Com uma conclusão: nesta corrida, Vettel legitimou a provável conquista do tricampeonato. Em outras palavras, provou para os ainda incrédulos que é, sim, um grande piloto.

No Naftalina, uma homenagem aos 20 anos (já!) do fim da parceria McLaren-Honda.

Lá vai…

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Carona

Por Fábio Seixas
05/11/12 16:53

Pra fechar o dia: cliquem aqui. 

Isso é MUITO legal.

Um oferecimento do Maníaco da Gasolina.

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