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Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

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Vettel, vitória e respiro no Mundial

Por Fábio Seixas
21/04/13 12:27

Difícil dizer o que mais fez Vettel sorrir neste domingo. O resultado da corrida em si ou seus efeitos para o Mundial?

Vettel celebra sua vitória no Bahrein (Hassan Ammar/AP)

 

Fato é que o alemão sobrou na pista. E conseguiu um bom respiro na classificação do campeonato.

Largando em segundo lugar, ficou apenas três voltas atrás de Rosberg até conseguir a ultrapassagem e começar a mandar na prova. Poderia ter aberto 30s para o segundo colocado, se quisesse. Não o fez porque, por várias e várias vezes, a Red Bull pediu que ele aliviasse o ritmo e poupasse equipamento e pneus.

Mesmo assim, como que para mandar um recado para a concorrência, fez o melhor tempo da corrida na antepenúltima volta.

Foi a 28ª vitória do alemão na F-1. Com isso, ele supera outro tricampeão, Jackie Stewart, e se firma como o sexto piloto da história nessa estatística. Ah, sim: de quebra ainda acabou com a brincadeira de pilotos diferentes vencendo GP a GP.

Raikkonen foi o segundo, seguido por Grosjean. E tive a impressão de que o francês, com pneus mais novos, poderia ter chegado no companheiro nas voltas finais da corrida. Sim, ultrapassar Raikkonen não seria fácil, mas acho que o rádio funcionou por lá.

De qualquer forma, aplausos para a Lotus. Raikkonen era o oitavo no grid. Grosjean, o 11º _e com pneus duros.

Aliás, a comparação é inevitável: Massa e Grosjean. Os dois pilotos mais bem colocados no grid com pneus duros.

O brasileiro saiu em quarto, terminou em 15º.

Sim, Massa enfrentou problemas com dois pneus que, aparentemente, passaram por cima de detritos. Mas o fundamental para sua má corrida aconteceu logo no começo, no primeiro pit stop.

Até os camelos do deserto do Sakhir imaginavam que, com pneus duros, o brasileiro faria um primeiro trecho de prova mais lento que a resto do pelotão da frente. Combinada com uma boa largada, essa estratégia poderia render bons frutos na linha de chegada. 

Não foi o que aconteceu. Massa fez seu pit stop na décima volta! Dez voltas! Seus pneus duros duraram apenas dez voltas!

Assim, amigos, nem com reza braba, como dizia minha avó.

Alonso também teve um dia para esquecer. Seu DRS travou aberto e os mecânicos quase que tiveram que amarrar um tijolo ali para o negócio não abrir de novo. Resultado: o espanhol passou a maior parte da prova sem poder usar a asa traseira.

Merece destaque, ainda, o desempenho de Pérez, que quase tirou Button da corrida algumas vezes.

Está certo, o mexicano. Mas sabemos que, nesta F-1 de hoje, ele levará um belo esporro da McLaren. Button já chiou. Uma pena.

O resumo da história é: Vettel chegou ao Bahrein com três pontos de vantagem sobre Raikkonen, deixa o Bahrein com dez pontos de folga. E, pela segunda vez em quatro GPs, Alonso deixa pontos importantes pelo caminho.

Se Vettel conseguir o tetracampeonato, ao final do ano, esta terá sido uma corrida chave.

(PS: Desculpem a demora. Comentei a corrida para o Sportv e só agora consegui sentar e escrever. O VT da prova irá ao ar neste domingo, às 23h30. Conto com a audiência e os comentários de vocês!)

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O último palpite

Por Fábio Seixas
21/04/13 08:39

Pouco mais de 20 minutos para a largada.

Acho que dá Vettel, seguido por Alonso e Raikkonen.

E você?

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Rosberg, pole-surpresa no Bahrein

Por Fábio Seixas
20/04/13 10:02

Raikkonen parecia melhor em velocidade pura, com Vettel no encalço. Alonso mostrava um carro também veloz, mas talvez melhor para a corrida do que para a classificação.

Difícil fugir de uma dessas apostas.

Pois Rosberg resolveu surpreender todo mundo. Até mesmo sua equipe, que deixou isso claro na comemoração pelo rádio.

O alemão da Mercedes, apagado até então no Bahrein, brilhou no Q3 e conquistou a pole position para a quarta etapa do Mundial. É sua segunda pole na carreira _a primeira, China-2012, converteu em vitória.

O tempo de Rosberg, 1min32s330, 0s254 melhor do que Vettel _vantagem também surpreendente.

Alonso larga em terceiro. Massa sai em quarto, e merece um capítulo à parte.

O brasileiro fez o que outros pilotos já fizeram nesta temporada: abriu mão da luta pela pole e foi para a definição com os pneus duros. Uma aberração do regulamento, a culpa não é dos pilotos.

Ele se deu bem. Muito bem. Porque Hamilton e Webber, que se classificaram à sua frente, foram punidos.

O inglês, quinto tempo, caiu para nono por ter trocado a caixa de câmbio. E o australiano, que havia feito o quarto tempo, perdeu três posições por conta do acidente com Vergne na China.

Massa será o único piloto lá na ponta com os pneus duros. Se nada de errado acontecer, vai liderar o GP em algum momento. E se as coisas andarem a seu favor, pode entrar na luta pela vitória.

A terceira fila é toda da Force India, que está de parabéns: Di Resta em quinto e Sutil em sexto.

Webber sai em sétimo, seguido por Raikkonen _que teve problemas no Q3_, Hamilton e Button.

Lá atrás, destaques negativos para Grosjean (11º), Pérez (12º) e Maldonado (17º).

O que vai acontecer na corrida?

Difícil imaginar Rosberg sustentando a ponta por muito tempo. A Mercedes não tem lá um bom ritmo de corrida, basta lembrar do que aconteceu com o pole Hamilton na China.

Vai depender dos pneus. Se a diferença na durabilidade entre um composto e outro for pequena, Vettel e Alonso devem duelar pela vitória. Se os duros aguentarem muito mais que os médios, Massa entra na briga.

Pelo que vi nos treinos até agora, acredito mais na primeira opção.

(Em tempo: se a Pirelli tivesse mantido a opção de levar macios e duros para Sakhir, Massa já estaria com uma mão no troféu.)

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Bahrein, 1º e 2º treinos livres

Por Fábio Seixas
19/04/13 09:39

Raikkonen, Alonso e Massa. Estes foram, na minha opinião, os três pilotos mais fortes no Bahrein nesta sexta-feira.

Na primeira sessão de treinos livres, deu Massa. O brasileiro fez 1min34s487, 0s077 melhor do que Alonso. Rosberg foi o terceiro, seguido por Vettel, Di Resta, Button… Todo mundo com os pneus duros.

Raikkonen, nesta sexta, no Bahrein (Tom Gandolfini/AFP)

 

Na segunda sessão, Raikkonen fez o melhor tempo com facilidade. Foi um dos últimos a colocar os pneus médios e, quando o fez, cravou logo 1min34s154. Webber ficou a 0s030. Depois vieram Vettel, Alonso, Di Resta, Massa…

Ué, mas e a Red Bull? Por que não está entre as favoritas?

Posso estar enganado, sempre, mas vi tanto Vettel quanto Webber se esforçando para virar voltas mais rápidas e não conseguindo. Enquanto isso, a Ferrari pensou mais na corrida e, mesmo assim, andou bem.

Veremos amanhã.

(Ah, sim: abençoado seja o homem que decidiu não levar os pneus macios para o Bahrein. Os médios já emporcalharam a pista, imagine o que aconteceria com aquele chiclete usado na China…)

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Receita antiga

Por Folha
19/04/13 03:00

Era uma vez uma F-1 com uma geração de gênios, personalidades fortes, enormes rivalidades, batalhas épicas. Uma F-1 competitiva.

Mas gênios _uma pena_ envelhecem. E até morrem.

E exatamente quando essa turma estava saindo de cena, pintou outro gênio. Mas com a “culpa” de estar sozinho.

Schumacher impôs um domínio nunca experimentado pela categoria. Destruiu recordes e emplacou sequências, algumas inimagináveis.

Entre 1994, quando ele começou a reinar sozinho, e 2004, quando conquistou seu último Mundial, aconteceram 11 campeonatos e 183 GPs.

O alemão conquistou sete títulos e venceu 44% das corridas, em que havia em média, é bom lembrar, 22 pilotos no grid.

Em 2002, fechou a disputa na França, 11ª das 17 etapas. Tentem imaginar o humor dos promotores das seis últimas provas do calendário.

E que dizer daquele 2004? Schumacher começou o ano vencendo cinco GPs em sequência, acidentou-se em Mônaco, e depois emplacou mais sete vitórias consecutivas.

Tudo isso causou um trauma coletivo na categoria. A busca pela “competitividade” passou a ser um mantra, uma obsessão, uma fixação. Os chefes da categoria acharam que tinham de agir.

Ainda em 2003, a FIA mudou o sistema de pontos, reduzindo o peso das vitórias. De lá para cá, reduziram a quantidade de testes _medida também com motivação econômica_, introduziram o Kers e criaram a asa móvel.

Até aí tudo bem _com o senão do prejuízo aos jovens pilotos na questão dos treinos.
O problema é que conseguiram errar demais com os pneus.

Não sei se o erro foi de Ecclestone, na maneira de pedir, ou da Pirelli, ao interpretar. Fato é que exageraram na dose, e o GP da China foi o exemplo mais gritante disso.

Pneus que duram seis voltas não são opção. São uma chata obrigação. Tanto que Webber largou com eles, cumpriu a exigência do regulamento, e resolveu parar nos boxes já no fim da primeira volta.

Não por coincidência, pneu foi o assunto em Sakhir, ontem. Havia seis pilotos na entrevista coletiva da FIA. Houve 32 perguntas. Contei: a palavra “pneu” foi dita 43 vezes.

Pelo menos FIA e Pirelli já perceberam o erro e decidiram mudar a estratégia para o Bahrein _foram levados para Sakhir os médios em vez dos macios-farofa.

A FIA poderia continuar atenta e perceber que a geração atual é das melhores. Que há uma turma louca para conquistar o lugar ao sol. Que há pelo menos cinco equipes em condições de vencer GPs.

Poderia parar de interferir, deixar a coisa correr solta, voltar ao modelo do passado, já que o cenário é bem parecido com aquele. A competitividade não precisa ser criada, já existiria por si só.

(Coluna publicada nesta sexta-feira na Folha de S.Paulo)

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Programe-se

Por Fábio Seixas
17/04/13 11:10

Chegou a hora do Bahrein.

Estive lá nas três primeiras edições da corrida e lembro de ter escrito aqui sobre as mudanças no país. Mudanças drásticas, rápidas. Onde não tinha nada, no ano seguinte já havia conjuntos de arranha-céus. A força da grana…

Complicado era arrumar hospedagem. Ainda havia poucos hotéis, e as equipe da F-1 ocupavam todos os quartos.

Em 2004, sei lá como, alugamos um apê. Em 2005, descolei um hotel mequetrefe. Tão mequetrefe que tinha um andar “secreto” _só acessível por escada_ onde funcionava um inferninho.

Daí que algum funcionário da recepção passou para as moças os números dos quartos onde havia hóspedes “gringos”. E o telefone não parava de tocar, madrugada adentro.

“Do you want a lady?”

“No, thanks.”

Passavam 5 minutos e tocava de novo. Outra voz.

“Do you want a lady?”

“No, I already told your friend. Please, I’m trying to sleep, I have to wake up early tomorrow.”

Não, eu não podia tirar o telefone do gancho nem arremessá-lo na parede, como era minha vontade.

Estava sem celular por lá, e aquele seria o número em que o jornal ou a rádio ligariam se houvesse algum problema ou dúvida com minhas matérias.

Não falhava. Era eu começar a pegar no sono e o telefone tocava.

“Do you want a lady?”

Uma hora eu não aguentei.

“NO, NO, NO! I DON’T WANT ANY LADY! I’M GAY, DO YOU UNDERSTAND? I’M GAY! GAY! I LIKE MEN!”

Bom, pelo menos funcionou…

Segue a programação da quarta etapa do Mundial, no horário de Brasília:

sexta
4h-5h30: 1º treino livre
8h-9h30: 2º treino livre

sábado
5h-6h: 3º treino livre
8h: treino classificatório 

domingo
9h: GP do Bahrein, 57 voltas

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Pit Stop #271

Por Fábio Seixas
16/04/13 11:32

O Pit Stop desta semana fala bastante do efeito dos pneus para o GP da China e para a temporada.

Mas fala também sobre Alonso, Vettel, Massa, Webber, GP2, GT, MotoGP, Indy…

Na quadro Naftalina, uma homenagem a um dos grandes heróis vivos do automobilismo: Dan Gurney, que completou 82 anos no último sábado.

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
15/04/13 10:43

Não gosto de provas em que os pneus provocam tantas variações de estratégia. Do primeiro pit stop (Webber, na 1ª volta) ao último (Di Resta, a 3 voltas do fim), a classificação que se via na tela não correspondia à realidade. Hulkenberg liderava? Sim, mas todo mundo sabia que aquilo era irreal. Vettel em segundo? Seria por pouco tempo. Button na briga? Não, pura ilusão. Não gosto. Confunde o público. Fico imaginando uma criança começando a acompanhar a F-1, sem entender que aquele piloto na liderança não deveria estar lá e não vai estar ao fim do GP. A F-1 precisa entregar um produto mais direto e reto ao público, não um espetáculo que exija calculadora, caneta e papel. Sim, eu entendo a intenção de Ecclestone ao pedir que a Pirelli produza pneus-farofa. Mas um pneu que dura seis voltas, como aconteceu com os macios em Xangai, não aumentam em nada a emoção (porque todos os usaram por pouquíssimo tempo) e complicam um esporte já complexo por natureza;

Alonso foi cauteloso ao falar em chances de título: “Acho que é muito cedo para dizer. Precisamos esperar até as férias no verão para apontar um candidato claro”. O espanhol tem toda a razão. Ele venceu bem, teve uma pilotagem impecável no domingo, mas carro por carro hoje não há nenhum muito superior a outro;

Para Massa, seu mau desempenho na prova foi causado pelo comportamento dos pneus médios após o primeiro pit. “Após algumas voltas, comecei a ter graining nos pneus dianteiros”, disse, referindo-se àqueles macarrõezinhos que se formam na borracha. Segundo ele, isso provavelmente foi causado por uma conjunção das condições da pista com seu estilo de pilotagem. Ok, faz sentido. Mas que o timing do primeiro pit stop não ajudou, também é verdade. Só ali ele perdeu três posições na pista;

Horner, contam, ficou furioso quando repórteres sugeriram que a Red Bull trabalhou contra Webber no final de semana: “Isso é uma enorme idiotice. Esqueçam teorias da conspiração. Como sempre, tentamos levar nossos dois carros às melhores posições possíveis. Qualquer um que sugira uma conspiração contra um ou outro piloto não sabe o que está falando. Mark sabe exatamente o que aconteceu”. Ok, a fúria de Horner é compreensível. Mas ele precisa entender que, dado o histórico recente, a desconfiança também é;

Como se a vida de Webber não estivesse dura o suficiente, ele foi considerado culpado pelo toque em Vergne e perdeu três posições no grid do GP do Bahrein. Em tempo: a FIA acertou nessa, o australiano forçou mesmo a barra;

Falando em acidente, vi e revi o choque entre Pérez e Raikkonen. Considero o finlandês um dos melhores da atualidade, já escrevi isso algumas vezes. Mas, neste caso, acho que o erro foi dele, otimista demais ao colocar o bico do carro ao lado do McLaren e achar que a ultrapassagem estava feita. O mexicano não o fechou de forma agressiva, apenas manteve a trajetória normal;

Finalmente uma boa notícia no quesito pneu. A partir da Espanha, os pilotos de testes escalados para o primeiro treino livre devem ter um jogo a mais à disposição. Hoje, com a distribuição de compostos para todo o final de semana, o que acontece é que as equipes disponibilizam apenas um jogo para o primeiro treino livre. Por isso tão poucas voltas. De Barcelona pra frente, os pilotos de teste terão este jogo habitual e mais um, extra. É um incentivo para as equipes usarem a molecada e, de quebra, para aumentar o movimento na pista. Parece mentira, tão raros são os acertos.

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Há vida fora da F-1

Por Fábio Seixas
14/04/13 20:08

Começou neste domingo, com as 6 Horas de Silverstone, a segunda edição do WEC (World Endurance Championship), o Mundial de Endurance.

Com bom desempenho dos brasileiros.

Na categoria principal, a LMP1, a vitória ficou com o Audi e-tron quattro do trio Kristensen-Duval-McNish. O outro Audi, de Lotterer-Tréluyer-Fassler, ficou em segundo, seguido pelo Toyota de Davidson-Buemi-Sarrazin.

O Audi vencedor da primeira etapa do WEC (Divulgação)

 

Uma virada, já que o domínio nos treinos havia sido da marca japonesa.

Pizzonia foi o grande nome da sua equipe na vitória na classe seguinte, a LMP2. O amazonense dividiu um protótipo Oreca 03-Nissan com o tailandês Graves e o jersiano Walker.

Na LMGTE Pro, Bruno Senna venceu com um lindíssimo Aston Martin, ao lado do alemão Mücke e do inglês Turner.

Rees ficou em segundo na LMGTE Am, com o único Corvette da pista, dividido com os franceses Bornhauser e Canal. 

Mas o ponto que eu quero destacar é a felicidade de Bruno.

Deem uma olhada neste vídeo e me digam se não é outro piloto em comparação com aquele cara acabrunhado dos últimos tempos de F-1…


A F-1 é o máximo que um piloto pode querer? É.

A vida acaba se não dá certo? Não.

Bruno, como muitos outros já fizeram, está descobrindo isso agora.

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Alonso, mordido, iguala Mansell

Por Fábio Seixas
14/04/13 05:50

Quem ficou acordado viu uma exibição de gala de Alonso nesta madrugada, em Xangai.

Alonso comemora em Xangai (Eugene Hoshiko/AP)

 

O espanhol estava claramente mordido. E transformou isso em pé fundo no acelerador.

Largando em terceiro, venceu o GP da China. Foi a 31ª vitória na carreira, o que o coloca como quarto piloto mais vitorioso da história, ao lado de Mansell. 

Raikkonen foi o segundo, seguido por Hamilton e Vettel. Massa teve um bom início de prova, mas depois se perdeu: terminou em sexto.

Na largada, Hamilton manteve a ponta e a Ferrari foi o destaque.

Alonso pulou para segundo e Massa, para terceiro. Raikkonen, segundo no grid, caiu para quarto.

O top 10 na primeira volta, Hamilton, Alonso, Massa, Raikkonen, Rosberg, Grosjean, Ricciardo, Button, Vettel  e Hulkenberg.

Lá atrás, Webber saiu com pneus macios, deu uma volta, parou nos boxes e colocou os médios. Partiu para uma estratégia maluca.

Alonso não deu sossego para Hamilton. Na quinta volta, partiu pra cima, jogou para a esquerda e passou. Massa aproveitou o embalo, jogou para a direita e também fez a ultrapassagem. Sensacional.

Na volta seguinte, Hamilton foi para os boxes, seguido por Rosberg.

Sutil também foi, mas por um motivo ainda mais complicado: foi acertado por Gutierrez no final da reta, ao melhor estilo torpedo desgovernado celebrizado por Schumacher.

Líder, Alonso parou na sétima volta. Massa entrou na seguinte e se deu mal. Perdeu posições para Hamilton, Raikkonen e até para Webber.

Na décima volta, o brasileiro passou o australiano.

“Alonso está muito rápido”, disse Hamilton, pelo rádio. É, estava mesmo: o espanhol vinha babando no capacete, passando para trás mesmo aqueles pilotos que ainda não haviam passado pelos boxes.

Na 14ª, Hulkenberg e Vettel pararam.

Simultaneamente, Webber tinha problemas: bateu em Vergne, e foi para os boxes trocar pneus e bico. Na volta, a vida continuou complicada: instantes depois, ele perdeu a roda traseira direita e abandonou.

Que vexame para a Red Bul…

O líder? Button, que ainda não tinha parado.

Na 20ª, Massa e Rosberg entraram nos boxes pela segunda vez. Na 21ª, Alonso não quis saber de esperar: partiu para cima de Button, passou, reassumiu a liderança.

Na volta seguinte, Hamilton e Raikkonen pararam.

Alonso parou na 24ª, exatamente quando Button entrou para seu primeiro pit. Pérez só parou na 25ª.

Admirável, o comportamento dos McLaren com os pneus médios.

Lá na frente, continuava tudo embaralhado entre pilotos com uma e com duas paradas. Vettel (1 pit) liderava, seguido por Alonso (2), Hulkenberg (1), Button (1) e Hamilton (2).

Na 29ª, Hamilton passou Button. Instantes depois, Alonso passou Vettel. A diferença de estratégias significou briga zero em ambas as disputas.

Três voltas depois, Vettel parou. Retornou atrás de Massa e passou o brasileiro voando, na curva 6 _Massa não deve ter visto até agora.

Vettel continuou acelerando forte. Na 34ª, passou Hulkenberg. Sua próxima vítima seria Button. E foi: levou três voltas para que o tricampeão fizesse a ultrapassagem.

Enquanto Vettel dava show, Massa e Hulkenberg paravam mais uma vez. Hamilton entrou na seguinte.

Foi quando veio uma indicação surreal na tela: Vettel, Webber, Raikkonen, Bottas, Ricciardo, Chilton, Button e Grosjean seriam investigados após a prova por uso do DRS fora da área delimitada.

Surreal, repito. Incompreensível. Demora em julgamentos de acidentes em até entendo. Envolve questões subjetivas, depoimentos, etc.

Mas não entende demora para olhar na tela e ver se o sujeito usou a asa no lugar errado da pista. Não dá. Inacreditável.

Na 41ª, Alonso fez seu terceiro e último pit. Voltou atrás de Vettel. Passou voando, no mesmo estilo de Vettel contra Massa, pouco antes.

Button, então, começou a perder ritmo. Normal, ainda estava com os pneus de sua única parada.

O inglês só entrou na 50ª. Voltou atrás de Massa e usou a asa para deixar o brasileiro para trás. Vettel entrou na 51ª e voltou à pista em quarto.

Pelo rádio, a Ferrari já pedia para Alonso tirar o pé e administrar. “É o que estou fazendo”, respondeu.

Na linha de chegada, o espanhol tinha 10s1 sobre Raikkonen. Hamilton e Vettel brigaram até o fim, com vantagem para o inglês.

“Fenomenal, fenomenal. Um grande final de semana, depois de tanta pressão”,  disse o engenheiro ferrarista ao espanhol.

Massa fez uma prova apagada, apagada. De quebra, perdeu a dianteira sobre Alonso no Mundial. 

Na classificação, a liderança ainda é de Vettel, com 52 pontos. Depois aparecem Raikkonen, com 49, e Alonso, com 43. Hamilton é o quarto, com 40. Massa é o quinto, com 30.

No Mundial de Construtores, a Red Bull tem 78 pontos, contra 73 de Ferrari e 60 de Lotus.

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