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Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

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Kanaan, vitória justa!!!

Por Fábio Seixas
26/05/13 16:30

Tony beija a mítica faixa de tijolos de Indianápolis (KV/Reprodução Instagram)

 

Há textos que precisam ser escritos sob o impacto da emoção para serem adequados o suficiente. Este é o caso.

Há histórias que precisavam ser contadas. Mas, para isso, precisam acontecer.

E precisam acontecer e precisam ser contadas e precisam de emoção do momento por conta de uma coisinha chamada justiça.

O esporte foi justo com Kanaan neste domingo. Ele venceu, enfim, as 500 Milhas de Indianápolis.

Cubro automobilismo há 16 anos. Comecei na Indy. E, quando eu comecei, o Tony tentava um recomeço na Indy Lights, após as portas do automobilismo europeu se fecharem à sua falta de orçamento.

Deu certo. Naquele primeiro ano, foi campeão. Subiu para a Indy. Foi o estreante do ano em 1998. Em 2004, conquistou o título.

Mas faltava Indianápolis. Faltava a vitória numa das maiores corridas do mundo, a mais célebre e tradicional dos EUA.

E ele bateu na trave. Em 2007, foi atrapalhado pela chuva, e a vitória sobrou para Franchitti. Em 2010, chegou a andar em segundo, mesmo largando em último.

Hoje não teve jeito. Ele levou. Ele merecia.

E merecia não apenas pelo piloto que é. Mas pelo exemplo de luta que carrega. Tony perdeu o pai quando criança e sempre lutou contra dificuldades na carreira.

Para não ficar aqui listando problemas, basta lembrar que, mesmo com todo esse currículo, ele quase ficou a pé em 2011. Foi covardemente dispensado pela Andretti, que havia perdido o patrocínio da 7-Eleven.

Achou abrigo na KV, um time pequeno. Mas que hoje tornou-se grande como nunca.

Não fosse piloto, Tony mereceria sucesso na vida qualquer que fosse seu ramo de atividade.´

Porque além de ser esse lutador, é um homem íntegro, honesto, amigo, de muita personalidade. Das melhores pessoas que conheci nesses 16 anos.

Se este texto começou falando em justiça, a vitória em Indianápolis é uma chancela: coloca-o definitivamente na galeria dos grandes pilotos brasileiros de todos os tempos.

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Rosberg, de ponta a ponta

Por Fábio Seixas
26/05/13 11:27

Deu a lógica em Mônaco. Pela nona vez em dez anos, o pole venceu.

Corrida chata, poucas emoções, vitória de Rosberg.

O alemão saiu na frente, terminou na frente.

É a primeira vitória da Mercedes na temporada e a segunda nesta nova aventura na F-1 _a anterior também havia sido com Rosberg, em Xangai, no ano passado.

Vettel foi o segundo, seguido por Webber.

Foi de ponta a ponta. E, com poucas ultrapassagens, o agito ficou restrito aos acidentes: houve duas intervenções do safety car e uma bandeira vermelha.

Na largada, Rosberg manteve a primeira posição, deixando Hamilton para se virar com os ataques de Vettel.

Alguns toques, Van der Garde e Maldonado passaram pelos boxes para colocar novos bicos, mas nada de muito grave. Lá atrás, Massa ganhou três posições e pulou para 18º.

O top 10 na primeira volta, Rosberg, Hamilton, Vettel, Webber, Raikkonen, Alonso, Pérez, Button, Sutil e Vergne.

Pelo rádio, Button reclamou de Pérez. Caguetou o companheiro para a FIA. “Sei que somos companheiros de equipe, mas ele cortou a chicane!”

Que fase vive a McLaren…

Com Vettel preso atrás de Hamilton e sem grandes ataques no meio do pelotão, aconteceu o que todos temíamos: o GP virou uma procissão, um trenzinho.

Até a décima volta, só Button ganhou posições entre os dez primeiros colocados. Primeiro de Sutil, depois de Pérez, para seu alívio.

Corrida chata, chata, chata…

Para a Mercedes, a boa notícia foi o baixo desgaste do pneus. Pelo menos no principado, o fantasma dos pneus-farofa não apareceu.

Na 23ª volta, Ricciardo e Bottas abriram a janela de pits. Na 25ª, Webber e Chilton pararam. Na 26ª, Raikkonen e Button.

Na 27ª, Massa, que largou com os pneus mais duros à disposição, mas não conseguiu levar adiante a ideia de apenas um pit stop.

Alonso entrou na 29ª, junto com Pérez…

E foi então que assistimos a um replay do sábado. Massa perdeu o controle no mesmíssimo lugar do terceiro treino livre. Virou passageiro do carro.

Bateu nos mesmíssimos pontos, embora com menos violência. Mas foi o suficiente para deixá-lo atordoado e exigir a entrada do safety car.

Corre-corre nos boxes, entre aqueles que não pararam. E Hamilton se deu mal.

A Mercedes não chamou seus pilotos imediatamente para os boxes. E quando o fez, na volta seguinte, Hamilton precisou ficar esperando Rosberg ser atendido. Resultado: o inglês perdeu posições para Vettel e Webber.

Entrou nos boxes em segundo, saiu em quarto. Deve ter ficado muito feliz dentro do capacete…

A relargada veio só na 39ª volta. Sem grandes ataques.

Na 41ª (ufa!), Hamilton deu o bote sobre Webber. Fizeram a Rascasse lado a lado, mas o australiano conseguiu manter a terceira posição. 

Em seguida, um rádio importante: “Lewis, você tem que dar mais 46 voltas com esses pneus”. Ou seja, ele também iria tentar apenas uma parada.

Na 42ª, Button tentou passar Alonso. Deu um totó com o bico no pneu traseiro do espanhol. Perdeu ritmo, Pérez aproveitou, passou e partiu para cima do bicampeão. Tentou ultrapassá-lo na saída do túnel e só não conseguiu porque o ferrarista cortou a chicane. Pelo rádio, reclamou.

(Na falta de Kobayashi, o papel de showman da corrida deste ano coube ao mexicano.)

Quatro voltas depois, bandeira vermelha, corrida interrompida. O motivo: Chilton mandou Maldonado para o espaço na Tabacaria.

Barbeiragem horrorosa, imperícia inadmissível e perigosa, passível de punição severa. Chilton não é piloto para a F-1.

A FIA? Deu apenas um drive-through para o inglês. Brincadeira…

O impacto do venezuelano foi tão forte que a barreira de pneus ficou destruída, obstruindo parte da pista. Não tinha mesmo como continuar, pelo menos nisso a direção de prova acertou…

Péssima notícia para Hamilton e todos aqueles que planejavam fazer o GP com apenas um pit, já que a troca de pneus é permitida sob bandeira vermelha. Dali pra frente, ninguém mais pararia.

Enquanto todos esperavam no grid, veio a notícia de punição ao Alonso. Ele foi avisado de que teria de ceder a sexta posição ao Pérez. Justa: ele só se manteve à frente do mexicano porque cortou a chicane.

A segunda relargada aconteceu faltando 30 voltas para o final.  

Rosberg manteve a ponta, seguido por Vettel, Webber e Hamilton. Completando o top 10, Raikkonen, Pérez, Alonso, Button, Sutil e Vergne.

O pelotão ficou bem compacto. Sutil aproveitou e passou Button na Lowes _não adianta, para mim, vai sempre chamar Lowes. Na 57ª volta, no mesmo ponto, o alemão deixou Alonso para trás.

Na 63ª volta, Grosjean, que estava calminho até então, resolveu aparecer. Tentou superar Ricciardo passando no meio do carro da Toro Rosso. Acertou o australiano por trás na Saint-Dévote, uma panca respeitável. Safety car de novo.

A relargada veio na 66ª volta, a 12 do final.

Na 70ª, Pérez e Raikkonen, que já vinham se estranhando, bateram. O mexicano abusou do otimismo ao tentar passar de novo na chicane. Pior para o finlandês, que teve de passar nos boxes e voltou à pista em 16º.

O show (algumas vezes no mau sentido) de Pérez terminou a quatro voltas do final. Ele encostou e abandonou.

“A bola pune”, diria Muricy, fosse isso um jogo de futebol.

Rosberg cruzou a linha de chegada com 3s8 sobre Vettel, que fez questão de cravar a volta mais rápida na penúltima, para desespero do seu engenheiro. Webber ficou a 2s4 do companheiro.

Fechando o top 10, Hamilton, Sutil (muito bem), Button, Alonso (muito mal), Vergne, Di Resta e Raikkonen.

Esta décima posição merece uma menção pra lá de honrosa. Porque foi sensacional. O finlandês ganhou seis posições em sete voltas e terminou nos pontos pela 23ª corrida seguida. Mais uma e iguala o recorde histórica da F-1, de Schumacher. 

No Mundial de Pilotos, Vettel tem agora 107 pontos, contra 86 de Raikkonen e 78 de Alonso. No Mundial de Construtores, 164 pontos para a Red Bull contra 123 da Ferrari.

A Mercedes vai sair ganhando corridas agora? Não dá para dizer. Mônaco é um circuito à parte, que provoca circunstâncias exclusivas.

O que dá pra dizer é que, caso controle o desgaste dos pneus, sim, a equipe pode entrar na briga. Tem velocidade e, ao que tudo indica agora, um carro confiável.

Daí a importância da polêmica sobre os testes secretos em Barcelona.

Isso vai dar pano pra manga, será o assunto dos próximos dias, podem esperar.

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O último palpite

Por Fábio Seixas
26/05/13 08:21

Domingo de sol em Mônaco.

E o tema do dia, até a largada, é o polêmico teste secreto da Pirelli com a Mercedes, em Barcelona, por três dias da semana passada.

As dez outras equipes estão em fúria, Red Bull já anunciou que vai protestar oficialmente. Mais detalhes, aqui.

O xis da questão é: se o teste foi legal, por que foi feito às escondidas? Por que ninguém da Pirelli ou da Mercedes o mencionou nas trocentas entrevistas concedidas antes de Mônaco?

A corrida? Acho que dá Hamilton, seguido por Vettel e Alonso.

E você?

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Rosberg, pole sem zebra

Por Fábio Seixas
25/05/13 10:14

Aconteceu de (quase) tudo no sábado em Mônaco. Batida, chuva, corre-corre nos boxes.

Houve até ameaça de zebra.

Mas não, isso não aconteceu: deu a lógica desenhada desde quinta-feira, deu Mercedes na primeira fila.

Rosberg na pole, Hamilton em segundo.

É a terceira pole seguida do alemão e a quarta consecutiva da equipe. Desde o GP da China, só dá carrinho prateado na ponta do grid.

Foi o desfecho de um sábado bem agitado.

Pela manhã, Rosberg foi o mais rápido na terceira e última sessão de treinos livres, com 1min14s378, 0s661 melhor do que Grosjean. Depois vieram Vettel, Alonso, Hamilton, Raikkonen…

O treino foi marcado pela forte batida de Felipe Massa. O brasileiro acertou o guard-rail esquerdo na freada da Saint-Dévote, ricocheteou e bateu de bico logo à frente. Ele saiu ileso, mas a Ferrari teve de reconstruir o carro e, com a troca da caixa de câmbio, ele perdeu cinco posições no grid.

Entre este treino e a sessão classificatória, apareceu a chuva para animar mais as coisas.

O treino oficial começou com piso molhado e uma garoa fina. Pneus intermediários para todo mundo no Q1.

Logo de cara, Bianchi encostou, com o motor fumando. Nos boxes ferraristas, o trabalho seguia intenso para tentar mandar Massa para a pista.

Não deu. Sem ir à pista, vai largar em último.

Como é de hábito quando chove no principado, o resultado do Q1 foi dos mais malucos.

O melhor tempo ficou com Maldonado (!?), 1min23s452, 0s247 melhor do que Vergne. Alonso foi o terceiro, seguido por Grosjean, Button, Hamilton, Vettel…

Os cortados foram Di Resta, Pic, Gutierrez e Chilton, além de Bianchi e Massa, claro.

O Q2 começou com a pista mais seca, mas ainda exigindo intermediários.

Grosjean deu sua tradicional escapada na Saint-Dévote, mas conseguiu retornar.

O asfalto foi secando, secando. E, faltando 3min30, Webber foi à pista com pneus lisos, supermacios. Não deu outra: melhor tempo logo de cara.

Todos correram para os boxes para fazer o mesmo. 

O troca-troca de posições foi frenético.

(E o Galvão foi brilhante na narração, com a sacada do “já mudou” a cada mudança lá na frente.)

No final das contas, o resultado foi bem mais normal.

Vettel foi o mais rápido, com 1min15s988, folga de 0s052 para Raikkonen. Rosberg foi o terceiro, seguido por Hamilton e Alonso. Fechando o top 10, Sutil, Webber, Button, Vergne e Pérez.

Dançaram Hulkenberg, Ricciardo, Grosjean, Bottas, Van der Garde e Maldonado.

Veio o Q3, com a pista completamente seca. E todo mundo logo saiu dos boxes, para garantir tempo.

As marcas foram caindo, caindo… Webber e Vettel chegaram a ameaçar as Mercedes, mas no último jogo de pneus não teve pra ninguém.

Hamilton tomou a ponta com 1min13s967, mas instantes depois Rosberg cruzou a linha e superou o companheiro em 0s091.

Às Red Bulls, coube o consolo da segunda fila: Vettel sai em terceiro, com Webber ao lado.

Na terceira fila, Raikkonen e Alonso. Na sequência, Pérez, Sutil, Button e Vergne.

Nas quatro provas anteriores em que saiu na ponta, a Mercedes não teve ritmo de corrida para conquistar a vitória. Mas Mônaco é diferente. Um circuito travado, em que a potência fica em segundo plano. E com ultrapassagens dificílimas.

Vettel pode fazer uma largadaça e tomar a ponta? Pode. Alonso e Raikkonen, logo atrás, podem tentar uma estratégia diferente? Podem. Mas são duas as Mercedes lá na frente. A tarefa é complicada.

Mantenho meu palpite lançado aqui após os primeiros treinos livres, acho que a vitória será prateada nas ruas do principado.

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Pilotos sem cara

Por Folha
24/05/13 02:27

O circuito não passa por ali. Mas há, no quai Jean-Charles Rey, no porto de Fontvieille, em Mônaco, uma loja de memorabilia de F-1.

Bem perto há um restaurante onde íamos, repórteres da minha época, jantar de vez em quando. Na caminhada até o estacionamento passávamos pela tal loja. E perdíamos (ou ganhávamos) bom tempo na vitrine desafiando, um ao outro, a apontar os donos dos capacetes expostos.

Coisa parecida acontecia no Albergo Sant’Eustorgio, ao lado do Parco di Monza, que serviu a pilotos por décadas, até que hotéis mais luxuosos fossem erguidos na região.

(Foi lá que Rindt passou a última noite, por exemplo.)

Há no lobby vários capacetes deixados por pilotos, ao longo dos anos. Fim de noite, último drinque, sempre rolava uma sessão de quiz.

Isso tudo faz anos. Mas em Mônaco, lembro, havia o do Johansson e do Lauda. Em Monza, o do Regazzoni. Desenhos e cores marcantes, inesquecíveis. Tradicionais.

Tradição que vem se perdendo. E que nunca esteve tão em baixa como neste final de semana no principado.

Dos 22 pilotos no grid, metade correrá com “designs especiais”. Hamilton pintou caricaturas sua, da namorada e do cachorro. Alonso fez uma auto-homenagem a suas 32 vitórias na categoria. Grosjean bolou uma cena de carteado. Vergne e Raikkonen prestam reverência a seus ídolos, Cevert e Hunt, respectivamente. E por aí vai…

Vettel não correu dois GPs seguidos neste Mundial com o mesmo capacete. Em alguns casos, mudou as cores do sábado para o domingo.

Há, algumas vezes, um fundo nobre nisso tudo. Pérez vai leiloar seu capacete após a corrida e doar o valor arrecadado para caridade. Há também o bom e velho livre arbítrio: cada um faz o que quer.

Mas não gosto.

A F-1 já é dos esportes mais herméticos. Tão fechado que o torcedor não vê o rosto do ídolo durante a competição.

A identificação _não só visual_ muitas vezes se faz pelo capacete. Que, se priva os pilotos de expressar alegrias e tristezas, por outro lado lhes confere auras de guerreiros.

Cada um tem suas preferências. Quando moleque, meu preferido era o do Berger. Sóbrio, sem firulas: preto, branco e a bandeira da Áustria. Depois, adotei o do Greg Moore, da Indy, que aos meus olhos lembrava os elmos de cavaleiros medievais.

Se eu tivesse começado a assistir F-1 nesta temporada, me sentiria perdido.

E aqueles guias de início de ano, jogamos fora? E a tradição, onde fica? Os pilotos vão ficar mesmo sem cara?

Mas talvez a garotada de hoje curta caricaturas de cachorros e eu seja só um colunista dando claros sinais de velhice.

(Coluna publicada nesta sexta-feira na Folha de S.Paulo)

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A pomba ninja

Por Fábio Seixas
23/05/13 11:36

Pare o que estiver fazendo e veja isso.

A melhor cena do dia em Mônaco…


Como disse um colega, lembrou “Matrix”.

Ah, sim: o coadjuvante da cena é o Felipe Nasr.

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Mônaco, 1º e 2º treinos livres

Por Fábio Seixas
23/05/13 10:47

A Mercedes deixou uma sensação clara ao fim do primeiro dia de treinos em Mônaco: tem tudo para conquistar, neste final de semana, sua primeira vitória no ano.

Porque continua com o carro mais veloz da F-1. E mesmo que perca rendimento em ritmo de corrida, dificilmente deixará escapar uma vitória largando com os dois carros na primeira fila num circuito de ultrapassagens tão difíceis.

Pelo que se viu hoje, este cenário no grid é bem realista.

Rosberg, em Mônaco, nesta quinta-feira (Antonio Calanni/AP)


 

Pole nas duas últimas etapas do campeonato, Rosberg foi o mais rápido nas duas sessões desta quinta-feira.

Pela manhã, fez 1min16s195, apenas 0s087 melhor que Alonso, o segundo colocado. Massa andou bem, chegou a liderar, mas terminou em quarto. Entre o companheiro e ele, ficou Grosjean.

À tarde, dobradinha prateada: Hamilton ficou em segundo, a 0s318 do 1min14s759 cravado pelo companheiro.

Impressionou o fato de o alemão ter feito essa marca logo no começo da sessão. Por mais de uma hora todo mundo tentou batê-lo, ninguém conseguiu.

Alonso ficou em terceiro, com Massa em quarto. Depois vieram Webber, Raikkonen, Grosjean, Button, Vettel…

Grosjean, que já havia dado um esbarrão no guard rail pela manhã, escapou na Sainte Dévote, bateu e ficou por lá mesmo.

Os pneus ainda merecem destaque: não se desgastaram exageradamente, o que é ótima notícia.

E a Red Bull, dona de poles e vitórias nos últimos três anos? É, acho que essa sequência vai acabar.

E a McLaren, que colocou Button em oitavo e Pérez em 12º? Como venho dizendo, será coadjuvante por um bom tempo.

A Ferrari está viva. Mas, ao que tudo indica, a Mercedes já pode começar a encomendar a festa de domingo à noite.

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Programe-se

Por Fábio Seixas
22/05/13 12:54

E lá vamos nós para o “GP mais charmoso do calendário”. Um lugar-comum por se tratar de um lugar incomum.

Um circuito que, por critérios puramente técnicos, não deveria receber a F-1 há um bom tempo. Mas ainda bem que há outros critérios: história, tradição e, claro, o charme.

Problema seria se 20 etapas acontecessem em pistas como Mônaco. Uma por ano está de bom tamanho, traz um ar especial para o campeonato, é bacana.

E já que falei em charme, é bom deixar claro que esse é um conceito  que passa longe do trabalho dos jornalistas no principado.

Primeiro porque é o circuito mais complicado para trabalhar. O paddock é improvisado no porto, o acesso aos boxes é difícil, as ruas são constantemente fechadas… Houve um ano em que Flavio Gomes e eu fomos a um evento do outro lado da pista e, para retornar aos boxes, tivemos de recorrer a um “táxi-barco”. Quase que morreu ali todo o orçamento da viagem.

Aí que está o segundo ponto complicado. Grana. Por motivos óbvios, jornalistas ficamos alijados de nos hospedar em Mônaco. A saída é recorrer a hotéis de cidades próximas, como Nice e Menton. Há até quem fique na Itália, em Ventimiglia. Como o trânsito é insuportável, a melhor opção é se virar com o trem mesmo, junto dos torcedores.

A viagem é curta. De Menton a Mônaco, são 12 minutos. Ou “dodici minuti”, como dizia um amigo do já mencionado minirepórter.

Acredite: é mais charmoso ver pela TV do que trabalhando por lá.

Mas vamos à programação da sexta etapa do Mundial, no horário de Brasília:

quinta
5h-6h30: 1º treino livre
9h-10h30: 2º treino livre

sábado
6h-7h: 3º treino livre
9h: treino classificatório 

domingo
9h: GP de Mônaco, 78 voltas

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Pit Stop #276

Por Fábio Seixas
21/05/13 14:21

Esqueçam a McLaren por dois anos. É este o tema principal do Pit Stop desta semana.

Lá vai…

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Made in Japan

Por Fábio Seixas
21/05/13 09:59

Outro post que rendeu desdobramentos foi aquele com o vídeo do Kobayashi aos 12 anos.

Nos comentários, houve quem perguntasse sobre o entrevistador e sua referência a uma corrida com Senna. 

O leitor Carlos Sato gentilmente responde: “Sobre o vídeo do Koba, o repórter chama-se  Sadaoka. Já foi esportista, era arremessador do time de beisebol,  do Giants de Tóquio.  Depois de parar de jogar, integrou um programa de variedades. Em um programa, o convidado era o Senna. Fizeram uma corrida de kart com ele e ainda chamaram o Taka um humorista. A entrevista do Senna está dividida em três partes e esta é a primeira…”


Continua o Carlos: “Há outros vídeos melhores, mas este contém uma trecho interessante. Taka sugeriu que o perdedor pagasse uma pena. Se Senna perdesse ele queria o capacete da corrida de Suzuka. Senna brincou na classificação e na corrida e perdeu.  Após o acidente que vitimou Senna, Taka recebeu o capacete, que pode ser visto aos 7min16s deste vídeo”.


Ao Carlos, um grande obrigado, um grande abraço!

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