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Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

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Por Fábio Seixas
06/06/13 16:43

E como já contei histórias demais por hoje, o post com a programação do GP vai assim mesmo, a seco.

Os horários são de Brasília.

sexta-feira
11h-12h30: 1º treino livre
15h-16h30: 2º treino livre

sábado
11h-12h: 3º treino livre
14h: treino classificatório 

domingo
15h: GP do Canadá, 70 voltas

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Novos tempos

Por Fábio Seixas
06/06/13 16:20

Entrei na Folha em junho de 1995, vindo da Rádio Trianon. Foi meu segundo emprego. Minha missão era cobrir polícia na região do ABC.

Logo na estreia estourou uma rebelião numa delegacia em São Bernardo. Fui mandado para lá, com o bolso cheio de fichas telefônicas, para ditar a matéria para a Redação no fim da tarde.

Eu tinha 20 anos e estudava Jornalismo na Metodista, também em São Bernardo. Não era raro um motorista do jornal bater na porta da sala de aula e de lá seguirmos para a cobertura de uma chacina em algum morro da região.

A Folha ABCD acabou, fui integrado ao núcleo de cadernos regionais e cobri algumas emergências em Ribeirão Preto, Campinas, São José dos Campos.

Meu sonho, desde sempre, era trabalhar com jornalismo e com esporte. Quando moleque, eu criei jornaizinhos nos colégios pelos quais passei, Cristo Rei e Bandeirantes. Lembro quando fiz uma “revista” de futebol em casa, munido de máquina de escrever e estilete, e mandei para a Jovem Pan. E a alegria quando o Milton Neves falou meu nome na rádio?

O sonho foi realizado em dezembro de 1996, quando fui convidado pelo Melchiades Filho para integrar a editoria de Esporte da Folha, cobrindo F-Indy. Eu havia morado nos EUA, ele sabia que meu inglês era bom, que estava cheio de tesão para trabalhar na área. Acho que formava um pacote interessante.

Cobri duas temporadas da Indy, 1997 e 1998, os anos Zanardi. E tive o prazer de embarcar em outras coberturas pelos EUA neste período: cobri aquele lendário playoff final da NBA entre Chicago Bull e Utah Jazz e uma série de torneios do Guga por lá.

Também vivi um marcante momento de tensão, de plantão diante do Jackson Memorial Hospital, em Miami, quando o Emerson espatifou um ultraleve no meio do mato.

Ainda em 1998 cobri minha primeira corrida de F-1 fora do país: em Nurburgring, vitória de Hakkinen com a McLaren.

Em 1999, comecei a viajar para todas as corridas. Começou ali, também, minha parceria com o Odinei Edson e o grupo Bandeirantes, transmitindo as provas pelo rádio. Uma louca delícia. 

Foram mais de 130 GPs, acho. Perdi a conta. Vi cinco títulos do Schumacher. Acompanhei o antes, o durante e o depois da saga de Barrichello na Ferrari. Testemunhei novos circuitos surgirem e velhas pistas morrerem. Cobri chegadas e partidas de tantos e tantos promissores pilotos brasileiros. Fiz grandes, enormes, gigantescos amigos _e não vou citá-los aqui, eles sabem quem são.

Cobri três Olimpíadas: Sydney, Atenas e Pequim. Experiências inesquecíveis.

Como esquecer o dia da maratona de 2004, por exemplo? Fui mandado em cima da hora para cobrir a chegada, ainda quando o Vanderlei liderava. Peguei carona com a turma da rádio e TV Bandeirantes. Tivemos de parar em um determinado ponto, a uns 2 km do Panathinaiko, porque as ruas a partir dali estavam bloqueadas.

Não tivemos dúvida: cumprimos o último trecho da maratona correndo pelo trajeto da prova, carregando mochilas e equipamentos, ovacionados pelo público.

(Se duvidarem, perguntem ao Alex Müller, que até hoje me deve a foto daquele momento).

Ainda naquele 2004, fui convidado a escrever a coluna de automobilismo da Folha. E, no meio de 2006 criei este blog. Foi o primeiro de um jornalista da Redação da Folha na então incipiente blogosfera do jornal. Teve gente que não gostou, mas o tempo provou que era uma alternativa válida, que abriu portas para muita gente boa.

Passaram mais alguns meses, fim de 2006, e deixei as viagens pela F-1. Foram oito cansativos anos, já era hora de buscar novos desafios. Aceitei, na ocasião, o convite para ser editor-adjunto de Esporte.

Não me arrependo. No ano seguinte nasceu a Julia, e eu não conseguiria continuar viajando o mundo deixando aquele bebê tão divertido em casa.

O trabalho na “cozinha” foi um aprendizado. Aprender a ser chefe, a lidar com equipe, com as particularidades, demandas e desejos de cada um… Tudo isso é muito mais difícil do que parece. 

Foi uma experiência que, entre outros frutos, me levou a dar aulas.

Dei um curso de F-1 na Casa do Saber, em São Paulo, do qual guardo grandes recordações. E, a convite da FAAP, criei, coordenei e lecionei na pós-graduação em Jornalismo Esportivo, que continua lá, firme e forte, para meu profundo orgulho.

Em 2010, então, vivi a maior experiência da minha carreira. Propus, e o jornal aceitou, viajar para 31 países da Copa do Mundo durante os 31 dias do torneio. Um país por dia, mostrando como o mundo torce. As idiossincrasias, as semelhanças e diferenças no modo de torcer pelo planeta.

Uma maluquice. Só fui dormir numa cama no quarto dia da viagem. Na Colômbia, escala entre os EUA e o Chile, perdi o laptop. No Japão, passei poucas horas. Na Costa do Marfim, conheci uma favela. Em Honduras, almocei com um ex-lateral da seleção. Estava em Amsterdã quando o Brasil foi eliminado pela Holanda. E em Madri, quando a Fúria foi campeã mundial.

O périplo virou uma série de reportagens na Folha, que me valeram meu segundo prêmio Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo). E, de quebra, rendeu um documentário. O trailer está aqui.

(E como esquecer os conselhos de pai de caras como o Juca e o Tostão, na véspera do meu embarque, pedindo para que eu me cuidasse e não fizesse besteira?)

Ainda naquele final de 2010, deixei a editoria de Esporte. E fui muito bem acolhido em Mundo, onde tornei-me vice-chefe do Fabio Zanini, editor dos mais competentes e amigo dos mais leais.

Em 2011, mistura de interesses profissionais de ambos os lados, vim para o Rio de Janeiro, atuar como coordenador da Sucursal.

Deixei o cargo no começo deste ano para voltar a uma antiga paixão, a reportagem.

Nesse período, conheci também outro meio sensacional: a TV. Uma vez por semana dou meus pitacos no “Redação Sportv” e de vez em quando atuo como comentarista convidado nas categorias que o canal transmite. Um baita aprendizado com uma turma de primeira linha e que me acolheu de braços abertos.

Na terça-feira, dias antes de completar 18 anos de casa, minha história de funcionário da Folha acabou.

É uma pena, mas acontece. Ciclos começam e acabam. A reflexão é longa, o debate não é novo e há uma série de sites e jornalistas especializados em mídia que podem falar com mais propriedade do que eu sobre o futuro dos jornais e da profissão.

Da minha parte, é hora de buscar novos caminhos, alçar novos voos, tentar mostrar serviço em outras plagas.

Estou animado, de verdade. Sou desses.

Como diz meu avô Carlos Alves de Seixas, do alto dos seus 97 anos, o grande risco em mudanças assim é a vida melhorar. Então vamos nessa, vamos ver no que dá.

Tudo isso para dar uma satisfação aos que souberam da notícia por aí e fizeram perguntas lá no Twitter e na caixa de comentários. Obrigado a todos pelo carinho.

E para dizer que fechei um acordo com a empresa e que, por ora, tanto o blog como a coluna continuam.

Também continuarei aparecendo de vez em quando no Sportv e comentando F-1 pelas rádios Bandeirantes e BandNews FM.

O que vem pela frente? Não sei. E esse “desconhecido” é um grande barato.

Nova fase, novos tempos.

Conto com vocês. Voltamos à programação normal.

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Pit Stop #278

Por Fábio Seixas
04/06/13 13:52

O Pit Stop desta semana tenta projetar o próximo final de semana.

Depois de alguns acontecimentos estranhos em Mônaco, as coisas devem voltar mais ao normal em Montreal.

Lá vai…

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Mercedes na mira

Por Fábio Seixas
03/06/13 09:30

A Pirelli parece ter se safado bem do caso do teste secreto em Barcelona.

Primeiro, porque alega que não houve nada de secreto, que o circuito foi reservado em nome da empresa, que muitos torcedores apareceram para fotografar, que não fez nada fora das regras.

Segundo porque veio à tona que a Ferrari também usou esses protótipos de pneus para 2014.

Aconteceu também em Barcelona, após o GP do Bahrein, mas com o carro de 2011 _o que é permitido pelo artigo 22 do Regulamento Esportivo da F-1.

A Pirelli fecha o círculo de sua defesa dizendo que é importante continuar com esse trabalho de desenvolvimento e que vai convidar outras equipes ao longo da temporada.

As baterias, então, se voltam contra a Mercedes, que decidiu levar à pista o carro deste ano.

A FIA vai investigar os dois casos, mas acredito que a Ferrari escapará de uma punição.

(Se a turma de Maranello escapa até quando está errada, imaginem agora…)

Já a Mercedes está bem mais enrolada.

E não é preciso investigar muito ou ser grande especialista. O time claramente infrigiu o regulamento. Que seja punido. 

É o que deve acontecer logo.

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Motivos de sobra

Por Folha
31/05/13 03:25

1) Entre os 33 do grid de Indianápolis, no domingo, ninguém carregava recordes tão incômodos como Kanaan. Piloto que mais havia liderado voltas no superspeedway sem nunca ter vencido a prova: 221. Contabilizadas as 97 edições da corrida _vejam bem, noventa e sete!_, terceiro piloto desta estatística.
2) Em 11 participações, Kanaan havia ficado três vezes no quase. De forma dolorosa. Em 2004, cruzou em segundo, a 0s1559 de Rice. Em 2007, liderava quando a prova foi interrompida pela chuva. A disputa foi reiniciada em uma decisão controversa, e Franchitti levou. Em 2010, largou em último e chegou à liderança, mas abandonou a quatro voltas do final, sem combustível.
3) Nas últimas semanas, Kanaan teve de falar inúmeras vezes sobre os seus “azares” em Indianápolis.
Ao site da Indy deu uma entrevista sincera: “Não acho que esse lugar tenha uma dívida comigo. Liderei 8 das 11 corridas que disputei aqui. Seria injusto dizer que mereço a vitória, porque há outros 32 trabalhando por isso”.
4) Antes do embarque para Indianápolis, Kanaan ouviu do filho, Léo, 6, uma reclamação. O menino disse que não lembrava de ver o pai vencendo uma corrida. A última vitória fazia quase três anos: junho de 2010, no Iowa.
5) Pai e filho… Um capítulo à parte. Kanaan tinha 13 anos quando o pai morreu, vítima de câncer. Um trauma.
6) Pensou em abandonar a carreira, mas persistiu e, aos 18, foi correr na Itália. Morava na oficina. Ganhou o campeonato de Alfa Boxer e usou o prêmio de reinvestir na carreira e tentar a F-3.
Trancos e barrancos. É a tônica da sua carreira.
7) Nove anos atrás, durante uma visita a um hospital, Kanaan se emocionou com uma menina de 14 que estava em coma após sofrer um AVC. Entregou à mãe dela um colar, um amuleto dado por dona Miriam, sua mãe, para protegê-lo nas corridas.
Dias antes da última corrida, o piloto recebeu um carta. A remetente era a menina. Com os agradecimentos, a devolução do colar. Ele correu com o amuleto no bolso.
8) Um dos maiores heróis da história do esporte, Zanardi levou um de seus ouros paraolímpicos para Indianápolis. Esfregou a medalha no carro de Kanaan, seu amigo do peito. No pit wall, nas voltas finais, o italiano era dos torcedores mais fanáticos.
9) “TK, TK, TK!”, gritavam as arquibancadas de Indianápolis. Entre seus concorrentes no final da prova, dois pilotos da casa. Americanos não vencem lá desde 2006. Isso dá uma dimensão do carisma do brasileiro na Indy.
10) O cara é das melhores pessoas que este colunista conheceu em 16 anos cobrindo automobilismo mundo afora.
…
Daria para escrever mais dez colunas como esta. Motivos não faltam para chancelar como merecidíssima a vitória nas 500 Milhas. Ao Tony, parabéns.

(Coluna publicada nesta sexta-feira na Folha de S.Paulo)

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Motor novo

Por Fábio Seixas
30/05/13 11:31

A Mercedes confirmou que vai fornecer motores para a Williams a partir de 2014.

O que só reforça aquilo que venho dizendo há algumas semanas: esqueçam a McLaren até 2015.

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Novidade boa

Por Fábio Seixas
29/05/13 15:14

Uma das boas novidades da internet para quem mora em São Paulo ou pretende ir a algum evento esportivo na cidade é o Esportividade.

O site, tocado pelo competente amigo Andrei Spinassé, traz um roteiro de tudo ligado a esporte, concentrando dicas nem sempre fáceis de reunir.

Neste final de semana, por exemplo, tem Superbike em Interlagos.

Quando? Que horas? Como ir? Como conseguir ingressos?

É só clicar aqui. Boa diversão.

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Pit Stop #277

Por Fábio Seixas
28/05/13 11:11

A vitória de Kanaan em Indianápolis é o principal assunto do Pit Stop desta semana.

Mas o programa também fala bastante sobre F-1, não poderia ser diferente.

Lá vai…

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A foto

Por Fábio Seixas
27/05/13 16:02

A foto é de hoje, não do final de semana, mas a transgressão vale a pena…


 

O clique é de Chris Graythen, da AFP.

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Pílulas do Dia Seguinte

Por Fábio Seixas
27/05/13 10:04

Tony comemora vitória nas 500 Milhas com um banho de leite (Chris Graythen/AFP)

 

Algumas cenas de ontem refletem bem quem é Kanaan. Amigo do peito desde os tempos de Itália, Zanardi, herói deste blog, foi a Indianápolis torcer pelo amigo. Levou no bolso uma das medalhas de ouro que conquistou na Paralimpíada de Londres. O brasileiro esfregou a medalha no carro antes da largada para dar sorte. Nas voltas finais, contam, Zanardi era dos mais alucinados no pit wall, torcendo loucamente. Depois da prova, o italiano ganhou o capacete da vitória. E postou no Twitter, com a foto ao lado: “A amizade ainda é um valor? Tony ganhou as 500 Milhas e me deu o capacete de presente. Sou feliz por nunca ter duvidado”;

Outra cena, também relato de quem estava lá: nas voltas finais, sob bandeira amarela, a torcida no Speedway era toda para ele. Um estreante, Muñoz, era o segundo. Dois pilotos americanos vinham na sequência, Hunter-Reay e Andretti. Mas o torcedor soube reconhecer o mérito de um cara que tantas vezes flertou com a vitória. Tony descreveu aquela última volta como “a mais longa da minha vida”. Dá para imaginar, mesmo que à distância, a quantidade de cenas que passaram por sua cabeça. A agonia, a aflição, a espera por aquela bandeirada;

A corrida foi ainda marcada por recordes. Houve 68 trocas de liderança entre 14 pilotos. A média do vencedor também foi recorde: 187,433 milhas por hora, ou 301,6 km/h;

Por fim, não deixa de ser irônico que a bandeira amarela final tenha sido provocada por um toque de Franchitti no muro. O escocês é outro dos grandes amigos de Kanaan. E foi se juntar à sua festa assim que foi liberado do atendimento médico de praxe;

Na F-1, a batata pode assar para os lados da Mercedes. A FIA divulgou nota ontem, após o GP de Mônaco, informando que autorizou o teste da Pirelli com a equipe alemã sob duas condições: que a sessão fosse conduzida pela fabricante de pneus e que a chance fosse aberta para todas as outras dez escuderias. Pelo primeiro item, entenda-se que a Pirelli deveria usar um piloto próprio e gerenciar e reter as informações colhidas. Nada disso aconteceu. Pior: a FIA indica que não recebeu informações acuradas sobre os tais três dias em Barcelona. Em boa gíria, Mercedes e Pirelli tentaram dar um migué. O comunicado termina afirmando que o caso deve ser levado ao Tribunal Internacional da entidade. Um órgão que, sabemos, é político. Mas que complicará a vida dos carros prateados se, desta vez, decidir ser técnico e justo;

Raikkonen, sobre Pérez: “Ele me acertou por trás e é isso. Se diz que a culpa foi minha, após ter entrado tão rápido naquela curva, então ele não tem ideia do que está fazendo aqui. Não é a primeira vez que ele acerta alguém numa corrida. Parece que sempre espera que os outros prevejam o que ele vai fazer”. Questionado se valeria a pena uma conversa com o mexicano, ele foi além: “Acho que não. Mas um soco na cara talvez resolvesse”;

Pérez protagonizou alguns dos bons momentos da prova, mas, sim, exagerou na dose para cima do finlandês;

Outro que exagerou foi Grosjean, punido com a perda de dez posições no grid do Canadá. Ficou barato para ele, dado o fato de ser reincidente;

Pensando em Pérez, Grosjean e Chilton, uma conclusão parece óbvia. Num circuito como Mônaco, estreito e sem áreas de escape, a barbeiragem não fica impune. Em circuitos modernos, talvez algumas colisões fossem evitadas. A vítima, afinal, tem para onde desviar, tem como fugir. No principado, não rola. Deu no que deu;

Em tempo: Pérez ainda tem o meu benefício da dúvida. Vejo qualidades no mexicano, que vem sendo excessivamente cobrado pela imprensa inglesa neste ano. Vamos com calma, o carro da McLaren é uma porcaria e não é sempre que ele faz lambança. Em suma, acho que ele ainda está aprendendo e que há salvação. Sobre Chilton e Grosjean, já tenho a minha avaliação fechada: não são pilotos para a F-1;

Importante: a Ferrari diz que o acidente de Massa na corrida foi causado por um problema no carro. “A dinâmica foi muito similar à da batida de sábado, mas o fato é que os dois acidentes foram bastante diferentes”, disse Pat Fry, diretor técnico da escuderia. Segundo ele, as avaliações preliminares indicam um problema na “dianteira esquerda” do carro. Suspensão, muito provavelmente;

O brasileiro fez questão de dizer que estava bem e de colocar uma foto com sinal de positivo no Twitter. Espero que não seja mais um revés neste temporada em que ele começou tão bem, que caiu, mas em que estava se recuperando novamente;

Tempos atrás, eu disse no Pit Stop que o grande desafio de Vettel nesta temporada seria disputá-la sem ter em mãos um carro de outro mundo. Até agora o alemãozinho vem se saindo muito bem. Venceu 2 dos 6 GPs e quando não ganhou ficou sempre por perto. Tem 21 pontos de vantagem sobre Raikkonen, uma gordura confortável para o momento;

Para terminar: foi hilário acompanhar o desespero do engenheiro na penúltima volta, quando Vettel resolveu cravar a melhor volta da corrida “por diversão”.

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