Quando motores rugiam
15/08/13 13:24A dica é do Samuel Siqueira Bueno e levanta novamente uma questão já abordada por muitos de vocês quando da divulgação do vídeo com o motor da Mercedes para 2014, no começo do mês.
Para facilitar a comparação, vou copiar aqui aquele vídeo. Mais importante do que ver é ouvir.
Nos comentários àquele post, houve quem comparasse este ronco ao de um liquidificador.
Agora fiquem com o Matra V12 da Ligier de Jacques Laffite em Monza-78.
No começo, alguém, talvez Laffite, diz: “Este é o som da potência”.
Nada a acrescentar.
Fantástico! Sou fã do Honda V12 do último título do Senna mas este motor tem um som igualmente magnífico…
Curioso é ver no início do Practice Session o número de pilotos indo para a pista… Shakedown realmente tinha sentido! Era um ambiente muito mais visceral, piloto queria era ir para pista, e mesmo na primeira volta após sair do box já vinha esticando as máquinas, como da pra ver o Laffitte trocando “posições” com o carro logo a frente dele, no começo. Igual inicio de treino e quali de MotoGP… Hoje a ordem do dia é ficar no box, fazendo “shakedown” nos sistemas de telemetria haha!
Que saude esse motor V12, nossa isso eh motor o resto é resto, já esse da mercedes parece o barulho do autorama Mura-12 e Mura-zero
Esse V12 tem um barulho sensacional! Parece um rugido! Parece que quanto menos cilindros, mais “agudo” é o som do carro. E o barulho do motor Mercedes é chato.
Seria bom alguém achar e colocar aqui o som do V4 da BMW de Piquet, só pra comparar.
1 – Quanto mais cilindros, mais agudo é o ronco do motor e quanto menos cilindros mais grave é o som do motor, considerando a mesma RPM.
2 – O BMW do Piquet era 4 cilindros em linha.
3 – A diferença principal do som é a RPM do motor, os V12 e depois V10 atingiam 20 000 RPM, os atuais V8 estão limitados a 18 000 RPM e os novos V6 estão limitados a 15 000 RPM, por isso a diferença do som é tão grande.
Até o som de um velho liquidificador, como o aqui de casa, impõe mais respeito do que esse motor de 2014! Como disse o Rene Fernandes, “modernoso, insípido e descartável”.
Parece um ventilador…não gostei!!!
Na Fórmula 1, deveria voltar os motores V12.
E não vejo como algo impossível, olhe isto aqui: http://www.youtube.com/watch?v=ek9UyhrwaTU.
Talvez algo como 600cv, 10000rpm, 6 litros e 20% do custo de um propulsor 2.4? Nada mal… Pena que F1 tem a tendência de repelir conceitos comuns, ordinários…
Que usina! Destraciona todo o tempo… tem que saber tocar.
Agora, para aqueles que torcem o nariz para IndyCar, vale lembrar que lá os V6 já funcionam desde o ano passado, e com etanol.
Ainda para os céticos, a bandeira amarela, o safety car na pista, os pneus com faixas coloridas para identificar o composto e agora o motor V6 vieram sempre ANTES na IndyCar, e depois a F1 resolveu adotar.
Sim, existe um abismo tecnológico, são categorias bem diferentes, mas eu garanto a todos que a vida na IndyCar é bem mais prazerosa que na F1, com aquele bando de gente metida que não se cabem nos seus egos.
Seria legal ao menos alguém publicar ou comentar isso oficialmente. Não sou jornalista nem blogueiro, mas bem que gostaria de fazer isso pessoalmente.
Para mim, a bandeira amarela é como “coito interrompido” e, na maioria das vezes, é desnecessária. Só na Indy mesmo para ter uma “pick-up-guincho” para percorrer toda a pista, numa morosidade insuportável, sem esquecer as intermináveis voltas após a limpeza da pista; seria mais prático colocar os carros-guinchos em posições ao longo da pista como a F-1 usa. Pode até ser que na F-Indy a vida seja mais “prazerosa” já que não há uma competição de verdade mas sim, uma reunião de amigos para um “barbecue” no fim de semana. A F-1 pode ter inúmeros defeitos mas continua sendo a categoria TOP do automobilismo. E o que não falta é variedade, cada um escolhe o que assistir.
Animal!! 🙂
Lições do Batman…
Aqui, só mimimi…
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