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Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

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Nós, os Nakajimas

Por Folha
12/07/13 03:00

Olhar para o passado é a melhor forma de entender o presente.

No caso dos documentos da F-1 que este colunista recebeu e mostrou nos últimos dias, essa compreensão tem ora tom de decepção, ora tom de alívio.

Vai além das curiosidades. Vai além da reconstituição de uma época marcante. Vai além da exatidão de salários nunca divulgados e da comparação com valores atuais. Tem a ver com a forma como este país vê o esporte, a F-1 em especial.

Os contratos de Senna e de Piquet com a Lotus, disponibilizados na internet pela biblioteca da Universidade da Califórnia, revelam detalhes de uma era que muitos já esqueceram e que outros não viveram.

Quando éramos grandes.

Sim, tanto Senna em 87 como Piquet em 88 e 89 tinham em seus contratos cláusulas que davam a eles status de primeiros pilotos. No caso do primeiro, essa deferência conferia prioridade no uso de peças. No caso do segundo, que negociou com a equipe na condição de bicampeão mundial em luta pelo tri, havia até um “Código de Conduta”.

O outro piloto, Nakajima, era impedido de ultrapassá-lo a não ser que houvesse sinalização expressa.

“Da mesma forma, quando o carro número 2 estiver à frente do número 1, ele vai aceitar ordens dos pits para ceder a posição”, diz o contrato de Piquet, que assegura logo na primeira cláusula que o japonês concordava com tudo.

Familiar? Muito. Não dá para não lembrar de Zeltweg-2002, de Cingapura-2008 ou de Hockenheim-2010, quando estávamos (e ainda estamos) do outro lado. Quando os Nakajimas éramos (somos) nós.

Daí as reações nos cerca de 600 comentários que chegaram ao blog entre terça-feira e ontem.

Muitos acusam desapontamento. “Perdi um ídolo”, lançou um piquetista.

E vários revelam um peso a menos nos ombros, como que vibrando de forma retroativa, jogando para longe o complexo de vira-latas. “Hoje achamos um absurdo. Mas que delícia quando era a nosso favor”, escreveu outro leitor.

O passo seguinte, acredito, é o cair da ficha. É entender a realidade, sem floreios, sem patriotadas, sem torcida, sem chiliques, sem choro.

A F-1 é assim. Já era há 25 anos, continua agora, independentemente de nacionalidades. Em Silverstone e Nurburgring, Grosjean teve que abrir para Raikkonen.

Graças a esses documentos, hoje temos ideia do que está escrito no contrato dos dois. Sabemos o que passou nas cabeças de Barrichello, Nelsinho _que ironia_ e Massa quando ouviram ordens pelo rádio.

Essa é a maior contribuição daquele passado para este presente.

(Coluna publicada nesta sexta-feira na Folha de S.Paulo)

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Comentários

  1. Luis Alfredo comentou em 12/07/13 at 15:18

    Tudo é esquema. Ainda bem que parei de assistir a F1 há muitos e muitos anos. Tem coisas bem melhores para fazer aos domingos…

  2. Kalil comentou em 12/07/13 at 15:14

    Bom Seixas “xará de Nariz” , eu sempre via as dicas nisso, no primeiro ano de Alonso e Massa, porcas caiam nos pit’s de Massa nunca no de Alonso ai no segundo ano fico mais descarado ainda, do Barrichello nem se fala até carro em cima dos cavaletes esqueceram, enfim pra mim não é novidade você duvido que foi pego de surpresa também. Foi????

  3. Marcelo comentou em 12/07/13 at 15:09

    Porque Jim Clark foi tão fantástico? Oras, ele tinha ao lado Colin Chapman, um projetista fantástico dono da equipe Lotus que sempre deu apoio total ao piloto escocês. Vejam no link abaixo quantos pontos os companheiros de Clark somaram em 63-65(Trevor Taylor e Mike Spence), ano do bicampeonato. Só posso dar risada, precisa DESENHAR pra dizer quem era primeiro e segundo piloto na Lotus? Porque uma diferença tão grande nos pontos se o Lotus 25(e 33) foram tão fantásticos? Porque Chapman não deixou dois pilotos em condições iguais pra disputar os títulos de 63-65? Podem observar, em todos os títulos da Lotus, geralmente um era primeiro piloto e o outro praticamente nem existia no time. Com Peterson foi muito pior, publicamente foi anunciado que por contrato ele nunca poderia disputar título com Andretti. Onde foi parar a ÉTICA das equipes nessa época?

    http://www.statsf1.com/pt/1963.aspx
    http://www.statsf1.com/pt/1965.aspx

    E o Rubinho ainda ficava choramingando na Ferrari, o que Berger ganhou ao lado de Senna na Mclaren? Nem vice-campeão foi, quantas corridas Berger venceu ao lado de Senna? Só posso rir de tudo isso…

    • Allez Alonso! ao Marcelo "Stats" rs comentou em 13/07/13 at 10:01

      Saca só esse site, dá pra responder tudo que vc perguntou: (corridas na mesma equipe):
      Gerhard Berger Ayrton Senna
      48 Races 48
      3 6% Victory 33% 16
      4 8% Pole 39% 19
      18 37% Podium 62% 30
      7 14% FastesLaps 10% 5
      30 62% FinInPoints 68% 33
      135.00 29% Points 48% 224.00
      http://www.4mula1.ro/
      Só ir lá em “Compare” na tarja azul que pega todos os pilotos, de todos os tempos.

  4. Pulsus comentou em 12/07/13 at 14:57

    Fábio, excelente matéria, parabéns. Realmente toda equipe tem um primeiro piloto, e isso sempre vai existir, particularmente eu não gosto, por isso que prefereria que cada equipe tivesse apenas 1 carro, por outro lado sei que na F1 isso seria impossível pela questão dos custos de desenvolvimento.

  5. Bruno Corrales comentou em 12/07/13 at 14:40

    Quer acabar com isso de protecionismo?
    Simples, se as equipes puderem usar patrocinadores diferentes em seus carros, ou seja:
    Se o Piloto 2 esta na frente, esse é patrocinado pela empresa X, e o piloto 1 esta atras esse é patrocinado pela empresa Y, duvido que eles deem ordem para abrir, pois eu como dono da empresa X jamais iria aceitar isso, pois eu estou pagando pra chegar em primeiro, isso é muito comum na nascar por exemplo, onde pilotos da mesma equipe usam patrocinios diferentes isso acaba com essa situação, apesar das criticas que receberei por isso, pra mim a F-1 Já deu o que tinha que dar, ou muda ou acaba, pois é ridiculo o tipo de corrida que eles fazem.

  6. Ao Kelvi comentou em 12/07/13 at 14:36

    Se Prost fosse favorecido na Mclaren ele barrava Senna no time, o que aconteceu foi que a Mclaren queria investir em outro talento visando o futuro do time, só esqueceram de um detalhe, era Prost quem organizava o time e desenvolvia os carros.

    Pelo menos na temporada de 88 não tinha favorecimento pra nenhum lado, a Mclaren tinha um carro fantástico e deixou a briga rolar na pista. Prost se incomodou com a velocidade de Senna, mas não arrumou confusão na mídia, ele sabia que podia bater o companheiro-afobado. E Senna só foi campeão em 88 graças ao regulamento de descartes(título artificial), na pista e nos resultados que é o que interessa, Senna não conseguiu bater o francês.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Temporada_de_F%C3%B3rmula_1_de_1988

    O problema surgiu em Imola 89 quando Senna jogou sujo quebrando um acordo com o francês. Passou umas semanas e Senna veio ao Brasil tirar uns dias de férias, quando chamaram Prost pra continuar o desenvolvimento do carro, o francês disparou:

    “Ele(Senna) vai tirar férias e eu fico aqui desenvolvendo o carro que nem um trouxa? Estou indo pra Ferrari, Steve Nichols vai comigo, nunca mais pilotarei um carro da Mclaren. Quero ver quem vai desenvolver o carro Mclaren quando o time cair em performance”

    A partir disso, Ron Dennis tomou ódio de Prost, ele sabia que o francês era parte FUNDAMENTAL do time, pior ficou quando soube que o “mago” projetista Nichols ia junto pra Ferrari. A partir disso, a ordem na Mclaren era favorecer Senna até o final do campeonato. Prost começou a disparar pra todos os lados, acusou Ron Dennis e Honda de favorecer Senna em várias corridas.

    Quando Prost jogou o carro em cima do brasileiro, também se vingou de Ron Dennis e fábrica Honda que vivia bajulando Senna no time.

    O mais hilário foi ver Senna ficar com toda Mclaren, e anos depois não dar conta do recado. Quando o carro realmente perdeu as “forças”, Senna deu um pé na bunda da equipe!

    Prost deve ter dado boas risadas, pior que ele tinha razão…

  7. Luis Fernando comentou em 12/07/13 at 14:28

    Fábio,

    O que me causa mais curiosidade é saber o que está escrito no contrato de Senna com a McLaren e do Piquet com a Willians. Talvez seja importante saber em quais condições eles estavam nas respectivas equipes qual atitudes eles tomaram com relação a isso, e que possivelmente os tornaram o que são hoje para os brasileiros.

  8. Rafael Graham comentou em 12/07/13 at 14:23

    voltei a assistir Formula 1. Os últimos anos foram muito sem graça, sem com o domínio de um ou outro piloto. Essa temporada está mais acirrada.

  9. andre pires comentou em 12/07/13 at 14:09

    Uma dos seus melhores textos! Parabéns!

    • andre pires comentou em 12/07/13 at 14:10

      “Um” dos seus melhores textos! “Uma” das suas melhores colunas! Parabéns!

  10. Marcelo ao Ao Allez Alonso! comentou em 12/07/13 at 14:04

    Sobre a conversa de Grosjean pelo rádio pra facilitar para Kimi, eu tenho uma outra bem legal. Aconteceu no GP Europa, era a última corrida da temporada 1997.

    _Mikka P3 perto, Coulthard abra para Mikka na reta dos boxes.

    “Repita por favor”

    _Abra para Mika nos boxes, OK?

    “Desculpe não entendi…interferência”

    Nesse momento, Ron Dennis pega o rádio e dispara:

    _COULTHARD, AQUI É RON DENNIS, PQP SE VOCÊ NÃO DEIXAR MIKKA PASSAR NESSA VOLTA NA RETA DOS BOXES, VOCÊ SERÁ DEMITIDO!!!

    O vídeo abaixo mostra a palhaçada…

    F1 1997 European GP: Hakkinen pass Coulthard and Villeneuve
    http://www.youtube.com/watch?v=3RMX9NiBZd0

    Hakkinen assumiu o segundo lugar, em seguida aconteceu o mais bizarro, Villeneuve entrega a liderança ao finlandês. Isso mesmo, um piloto da Williams entregando a vitória a um piloto da Mclaren. As duas equipes fizeram um “acordão” pra derrotar a Ferrari. Schumacher sabendo do tal “acordo” antes da corrida, foi para tudo ou nada em uma manobra sem sucesso contra o finlandês.

    *Notem que era para David vencer o GP da Europa 97, ele estava a frente de Hakkinen na prova, nem assim a equipe ajudou, uma vitória a menos para a Inglaterra!

    Na corrida seguinte(primeira da temporada 98), Coulthard estava na liderança, mas outra vez recebeu ordens para Hakkinen passar…

    David Coulthard allows Mika Hakkinen – AUS 98
    http://www.youtube.com/watch?v=aHd8n1D4wkM

    E por favor, não me venham com papo-furado que os pilotos da Mclaren tinham um lindo “acordo de cavalheiros” nesse GP da Austrália-98. Na corrida anterior(GP da Europa 97), Coulthard tomou um esporro do patrão:

    “David aqui é Ron Dennis, pqp se você não entregar a posição nessa volta, sera despedido!”

    Bom lembrar, Coulthard defendia a bandeira britânica, mesmo assim a Mclaren favorecia um piloto finlandês. Imaginem um time brasileiro beneficiando um piloto alemão, deixando o piloto brasileiro na mão?

    Galvão tacava fogo no planeta!!! Outro detalhe, D.Hill era inglês e demorou pra ter uma chance de liderar na Williams, antes teve que ser número dois de Prost e Senna. Aliás, Hill só teve chance depois da morte de Senna em Imola, porque antes ele sequer existia no time. Nem por isso Hill fazia “carnaval” na mídia, mesmo caso era Coulthard na Mclaren.

    Líder D.Hill entrega posição a Prost GP Canada 93
    http://www.youtube.com/watch?v=2HSAm0pZS04

    Líder D Hill entrega posição a Prost GP França 93
    http://www.youtube.com/watch?v=sAP9Smmix3U&feature=youtu.be

    Assista a partir de 9:54 os comentários de Galvão e R.Leme, uma piada…
    gp da italia 1993 (Italy Grand Prix 1993)
    http://www.youtube.com/watch?v=4PsIAE2NfVA

    Leme: “Williams admitiu ordem para Prost ser campeão em 93.
    http://www.youtube.com/watch?v=64nMDgrzkMo&feature=youtu.be

    Se Damon Hill vence as provas do Canadá e França, botava pressão em cima de Prost em 93(Hill venceria 5 corridas na temporada, mesmo sendo novato várias vezes conseguia andar a frente de Prost), a Williams preferiu favorecer o francês deixando um inglês na mão…

    Nem por isso os torcedores ingleses ficaram na choradeira…

    • Marcelo ao Ao Allez Alonso! comentou em 12/07/13 at 14:06

      Corrigindo: “foi para tudo ou nada em uma manobra sem sucesso contra o CANADENSE”. A disputa pelo título era entre Schumacher e Villeneuve.

      • Allez Alonso! ao Marcelo "Stats" rs comentou em 13/07/13 at 10:30

        É, eu tenho que me retratar, a Mclaren do Ron Dennis escancarava o favorecimento ao primeiro piloto. A do Mark Witmarsh é mais justa, vide o doido do Perez.

  11. Willer Bononi comentou em 12/07/13 at 14:01

    O Piquet já era TRI-Campeão quando foi para a LOTUS ! (1981-1983-1987)

    • Fábio Seixas comentou em 12/07/13 at 20:44

      Sério?

  12. Fernando comentou em 12/07/13 at 13:55

    Segundo o site “http://www.corridadeformula1.com/tabela/f1-1988”, no GP da Hungria de 1988, o Nakajima chegou em 7º e Piquet em 8º. E daí, houve quebra de contrato ou este contrato é furado?

  13. James comentou em 12/07/13 at 13:54

    Ah, qual é Fabio??? todo mundo q acompanha e gosta de formula 1, sabe q esse tipo de coisa sempre existiu, quem esta revoltado ou decepcionado com isso, é apenas os torcedores eventuais, aqueles q ficam com historias do tipo “saudades da época do Senna”… é absolutamente natural esse tipo de coisa… a maioria dos grandes campeões sempre foram pilotos extremamente centralizadores, só não vê isso quem não quer… pra cada Kimi (q vive no seu proprio mundo e esta cagando e andando pra politicagens rsrs) existem 10 Alonsos, q querem as atenções da equipe todas voltadas pra si, sinceramente não consigo ver demérito nenhum nisso, e inclusive todos esses caras, Piquet, Senna, Alonso, Prost só chegaram a esse patamar de colocar essas cláusulas em seus contratos porq eram pilotos acima da media… vê se um Sergio Perez da vida por mais dinheiro q possa injetar numa equipe, vai chegar botando banca assim, duvido… quem ta de mimimi é porq não conhece o mundo da formula1

    • Pedro Gusmão comentou em 12/07/13 at 21:22

      só que você precisa pensar o seguinte até onde vai a competência do piloto e os outros interesses que ele desperta, ouvi boatos por exemplo que Pupo Moreno não continuou na Benetton por conta de ser careca e sua imagem pessoal não ser adequada com a marca que trata e tratava de moda.

  14. thiago_analista comentou em 12/07/13 at 13:52

    Se o Senna tivesse respeitado contratos, estava até hoje lustrando o capacete do Prost na Mclarem. Idem o Piquet, que até pode ter assinado que seria segundo piloto no início da carreira, mas na pista saiu “empurrando” todo mundo. Já que o pessoal lembrou de ditos populares, lembrei de outro: “o papel aceita tudo”… Em resumo, o status de segundo pode estar no papel, mas não necessariamente na alma do piloto! Podem até dizer que hoje é diferente, que a F1 está mais “profissional”, etc, mas pergunte a qualquer um que viveu a antiga F1 qual é a melhor… Sou mais um saudosista não apenas de brasileiros com “sangue nos zóio”, mas de uma F1 sem tanta frescura…

  15. Alessandro comentou em 12/07/13 at 13:40

    o que acontece entre massa e alonso foi a mesma situação de barrichelo e shumacher, prost e senna, piquet e mansell e mesmo antes com o próprio emerson, que na época de lotus recebeu uma ordem (não obedecida) p/deixar o companheiro de equipe passar.
    a diferença foi a reação dos pilotos brasileiros diante da situação: os três campeões nunca se submeteram a caprichos da equipe, já os outros dois são “profissionais”, obedecem rigorosamente a contratos misteriosos e visam a equipe em primeiro lugar, por isso mesmo são excelentes segundos pilotos…

    • joão Castan comentou em 13/07/13 at 0:48

      não nem da pra falar isso, preparação de carro amigo se a equipe quer faz de um dos dois segundo piloto a hora que quiser, é meia libra a mais ou a menos num pneu e já da uma diferença enorme, fora outros ajustes que poderiam fazer só pra citar um dos mais simples, ai não tem piloto que resista ao ataque do outro, acho ingenuidade tua achar que eles aceitariam um cala boca de um dos dois dizendo “ah não vou fazer”.

  16. Sergio comentou em 12/07/13 at 13:15

    Olhando o passado e visualizando Futuro… Não teremos nem Kimi na Red Bulll, nem Vettel na Ferrari. Agora, pode aparecer o Massa na Lotus/Red Bull ou até Mclaren… Também não seria surpresa Grojã na Ferrari. Se isto existe a tanto tempo, porque será diferente para a próxima temporada ?

  17. Fernando Paiva comentou em 12/07/13 at 13:12

    Um outro olhar para o passado veria 9 dos 10 donos de equipe assinar com o Bernie Ecclestone – o Hesketh não assinou – por 15% do que fosse vendido. Agora eles ficam brigando porque ganham “só” 43% do bolo. Como dizem em Wall Street “o passado nos ensina muitas coisas interessantes, infelizmente uma delas não é o futuro.”

  18. Marcelo comentou em 12/07/13 at 13:06

    Maior rival de Senna, Prost foi cogitado para retornar à McLaren em terceiro carro em 1996
    http://grandepremio.cloudapp.net/f1/noticias/maior-rival-de-senna-prost-foi-cogitado-para-retornar–mclaren-em-terceiro-carro-em-1996

    Bem que Alain Prost alertava, o “herói-nacional” era super bajulado pela Honda e Ron Dennis…

    “Aquela corrida foi o ponto mais baixo da minha relação com a McLaren. Senna tinha dois carros e 20 pessoas trabalhando com ele. Eu tinha apenas um carro e talvez quatro ou cinco mecânicos. Eu estava absolutamente sozinho, e esse foi talvez o fim de semana mais difícil da minha carreira”, disse o tetracampeão em uma entrevista ao jornalista Nigel Roebuck.

    ESSA DECLARAÇÃO DE PROST É OUTRO TAPA NA CARA DA VIÚVADA QUE SEMPRE PEGOU NO PÉ DO SCHUMACHER NA FERRARI! ATÉ NA MCLAREN(ORGANIZADA E DESENVOLVIDA POR PROST), O SENNA DAVA UM JEITO DE PUXAR TUDO PRA ELE.

    PODE DAR RISADA SCHUMACHER, A VIDA NÃO FOI SÓ BELA E MARAVILHOSA PRA VOCÊ NA FERRARI, NO PASSADO NA MCLAREN O SENNA TAMBÉM ERA FAVORECIDO, O MESMO ACONTECIA COM PIQUET EM OUTRAS EQUIPES.

    E AÍ GALVÃO, COMO FICAMOS? GRAÇA A DEUS EU NUNCA DEI ATENÇÃO A ESSA MALA!!!

  19. Gustavo Vazquez comentou em 12/07/13 at 13:01

    Que belíssimo texto, Fábio!

  20. Joao Paulo Ladeia comentou em 12/07/13 at 12:52

    Fabio
    A cada dia fica mais claro (os contratos) que assistir F1 acreditando numa luta acirrada onde o melhor piloto vence nunca existiu.Temos que muda o modo de assistir, transformando a F1 nao em esporte mais em entretenimento, sem muito compromisso com a verdade.
    e so mais uma coisa, muita gente ainda chamou o helio castro neves de recalcado, frustrado quando ele falou mal da F1 heim.

  21. Dinho Jr comentou em 12/07/13 at 12:52

    Postura, heroísmo, ousadia.. fácil cobrar. Agora esses que cobram tem ousadia em seus respectivos trabalhos???? hã?? Desafiar o chefe e ser demitido?? Ninguém quer perder o emprego.

  22. raphael comentou em 12/07/13 at 12:35

    Parabéns Fabio.
    Ninguém é mais e ninguém é menos com tudo isso…as coisas são como são!
    Aos melhores, os benefícios que esta condição confere.
    Aos demais resta o trabalho, e um pouco de sorte, para um dia alcançarem o status daqueles.
    Ótima coluna.

  23. Murilo Rodrigues comentou em 12/07/13 at 12:20

    Não achei nenhuma surpresa quanto às cláusulas de primeiro piloto; na F-1 sempre teve isso. Quem não se lembra de C. Chapman proibindo R. Peterson de ultrapassar M. Andretti ? E de E. Ferrari falando a G. Villeneuve que nesta temporada (1979) o escolhido pela Ferrari era J. Scheckter e que o canadense era muito novo e que teria a chance dele no ano seguinte?

    • adriano comentou em 12/07/13 at 13:26

      Eu lembro do Loeb no WRC disputando o campeonato com o Solberg de Subaru em 2003. A Citroen pediu para ele aliviar o ritmo na última especial da última etapa porque a equipe assim garantiria o mundial de construtores, e não queria arriscar perder o título caso ele cometesse uma asneira.
      Com isso, ele abandonaria a luta pelo mundial de pilotos, no que seria seu primeiro título. Anos depois, ganhou nove títulos e se firmou como uma “lenda”.
      Só que foi uma sacanagem com ele. Team orders são uma droga para o lado esportivo da coisa.
      Nada surpreende, mas daí a concordar e achar bonito é outro papo.

  24. Money Talks comentou em 12/07/13 at 12:07

    Imagino quantos ao redor do mundo, entraram em estado de desgosto e até perderão totalmente a vontade de assistir e torcer, sabendo agora através de fatos que, ao menos dentro das equipes, a F1 é armada, uma sabotagem (desta vez não técnica e sim política).

  25. Francisley comentou em 12/07/13 at 12:00

    Só quem é realmente bom, ou sabe se vender como tal é que tem o privilégio de poder fazer contratos assim. Por isso pra mim, Piquet foi e será sempre o melhor de todos!

  26. Allez Alonso! comentou em 12/07/13 at 11:56

    Legal o radio do Grojã:
    http://www.f1fanatic.co.uk/2013/07/11/2013-german-grand-prix-team-radio-transcript/
    Eng:
    Kimi on the [soft] tyre behind you is coming up very quickly, do not hold him up. You’ve got ten laps to go including this one.
    Grojã:
    I don’t understand…
    Eng.:
    Kimi behind is on [soft] tyre, do not hold him up.
    Grojã:
    Does that mean he’s faster than me?
    Eng.:
    Yes, confirm, yes.
    Obedece quem tem juízo…

    • Giuliano SPFC comentou em 12/07/13 at 13:00

      Obedece quem tem juízo, e agora é oficial, obedece quem tem contrato para ser o nº2.

  27. valter comentou em 12/07/13 at 11:54

    A raiz do problema reside no fato que o mundial de pilotos é muitttto mais importante que o mundial de equipes aos olhos do mundo
    Mas se não em engano , para a Fia o que vale mais é a posição da equipe e não do piloto, tanto que a verba é liberada conforme a posição obtida no mundial de equipes e não de pilotos
    Agora o resto se importa mesmo com o mundial de pilotos, isso porque o esporte se faz de herois e não de equipes heroicas.
    Então o preço que se paga é esse ai , o primeiro piloto sempre tem prioridade, porque se fosse apenas mundial de equipes não existiria diferença entre o 2 piloto chegar em primeiro e o 1 piloto chegar em segundo, portanto essas ordens de troca nem existiriam

  28. Paulo R. Galego comentou em 12/07/13 at 11:51

    Fábio, não consegui ainda ler os contratos na íntegra, mas havia multa rescisória, caso o Nakajima não cedesse o lugar ao “Piloto nº 1”?

    • Fábio Seixas comentou em 12/07/13 at 12:41

      Não. Mas provavelmente havia algo no contrato do Nakajima, que aparentemente não está na biblioteca.
      Abs

    • Mauricio comentou em 12/07/13 at 13:54

      Acho que talvez houvesse o contrário, a equipe estaria liberada da multa recisória se quisesse dispensar o Nakajima. Demissão por justa causa.

  29. Evandro Felix comentou em 12/07/13 at 11:50

    Fábio, agora entendo porque o clima azedou tanto entre o Senna e o Prost na Mclaren… Abraço e parabéns pelo trabalho.

    • Raphael comentou em 12/07/13 at 13:41

      não entendeu mesmo… a McLaren aparentemente nunca se importou muito com estas clausulas, visto que sempre é liberada a disputa entre seus pilotos…

    • Willer Bononi comentou em 12/07/13 at 14:03

      Leia o livro “O circo e o sonho” de Nice Ribero : http://blogdovelhao.blogspot.com.br/2012/01/resenha-formula-1-o-circo-e-o-sonho.html

      e você vai entender…

    • Pedro Gusmão comentou em 12/07/13 at 21:24

      na Maclaren não havia isso.

  30. kelvi comentou em 12/07/13 at 11:36

    Esqueceste de dizer que em 1988, a cláusula de favorecimento era de Prost, e Senna passou por cima diversas vezes. Mesmo quebrando o contrato, Senna conquistou a confiança (ironicamente) de Ron Dennis e Pros foi embora ao final de 1989. Dá para ganhar dinheiro e prestígio na F1, mas acima de tudo tem que ter o dom e ser obstinado.

    • kelvi comentou em 12/07/13 at 11:37

      “Audaces Fortuna Juvat”

    • Kalil comentou em 12/07/13 at 15:17

      provavelmente não havia,

    • Manoel comentou em 12/07/13 at 15:20

      muito enganado, é tão simples demorar num pit e favorecer o outro piloto, vide o que fazem com o Massa, é porca que escapa ai ele sai dois três carros atrás então não provavelmente não existia tal cláusula.

    • Teodoro comentou em 12/07/13 at 15:22

      é tão simples deixar um carro mais lento que o outro, acho que o Senna tinha igualdade de condições com o Prost.

    • Murilo Rodrigues comentou em 12/07/13 at 17:54

      Você está enganado. Prost realmente tinha a cláusula de ser o 1o. piloto mas teve que abrir mão pois, como ele queria os motores nipônicos na equipe já que a Porsche havia anunciado sua saída da F-1, era a única maneira dos motores Honda irem para a McLaren; isso era a condição exigida pela Honda para proteger o seu piloto preferido.

      • Pedro Gusmão comentou em 12/07/13 at 21:27

        Não o pessoal já sabia da decisão dele de ir pra Ferrari, mas acabou dando errado ele teve que correr mais um ano na Maclaren ai é claro que iam deixar as coisas pelo menos iguais entre os dois.

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