Rebelde com causa
14/06/13 03:00No ano passado, após sete etapas, o líder do campeonato era Hamilton, com 88 pontos. Alonso tinha 86. Vettel aparecia em terceiro, com 85.
No final da temporada, tricampeonato do alemão: 281 pontos contra 278 de Alonso.
Raikkonen se intrometeu na terceira posição. O inglês, em crise com a McLaren, terminou apenas em quarto.
Em 2013, após as mesmíssimas sete corridas, o cenário é bem diferente. Vettel soma 132 pontos, contra 96 de Alonso e 88 de Raikkonen.
Ok, 2012 foi atípico, de equilíbrio inédito na história da F-1 _até aquele momento, sete pilotos haviam vencido GPs. A distribuição de pontos foi farta. Tanto que a pontuação do líder, há um ano, é a do terceiro colocado hoje.
Mas, como os carros pouco mudaram de uma temporada para outra, o sistema de pontos é idêntico e os protagonistas _salvo Hamilton_ continuam os mesmos e nas mesmas escuderias, a comparação parece honesta.
E a conclusão salta aos olhos: a não ser que uma inesperada revolução aconteça, Vettel deve conquistar o tetra.
A pergunta que se faz, então, é: como isso aconteceu?
A explicação mais rasa e óbvia está linhas acima: este está sendo um campeonato “normal”, e o último é que foi um ponto fora da curva.
O buraco, porém, é mais embaixo. O motivo para isso nada tem a ver com o acaso.
Foi fruto de ação humana. Teve o dedo de Vettel.
Malásia, 44ª volta da segunda etapa do Mundial. Em vez de seguir as ordens da equipe, o alemão partiu para cima de Webber, fez a ultrapassagem, ganhou a prova.
O australiano chiou. A polêmica tomou o paddock.
Vettel foi crucificado, acusado de desleal _com razão.
Depois pediu desculpas. Que me convenceram tanto quanto promessa de político.
Mas o fato é que ali, no início do Mundial, com aquela desobediência, seguindo seus instintos de competidor em vez de instruções pelo rádio, Vettel aniquilou qualquer chance de equilíbrio no ano.
A questão não está nos sete pontos que separam vencedor e segundo colocado. Isso é detalhe. Está nos reflexos daquela atitude.
Se aquela vitória tivesse ficado com Webber, teríamos assistido a um início de Mundial dos mais igualitários. Teriam sido quatro vencedores nas quatro provas iniciais. E cinco nas primeiras sete.
E há ainda o aspecto psicológico. Vettel detonou a pior crise da história da Red Bull, mas saiu fortalecido.
Tanto que, no início desta semana, renovou o contrato por mais uma temporada, até dezembro de 2015. Webber? Nunca mais deu um pio.
Se o alemão levar mesmo este título, os livros de estatística deveriam se permitir uma justificada transgressão: registrar, como data da conquista, aquele agitado 24 de março.
(Coluna publicada nesta sexta-feira na Folha de S.Paulo)
Pessoal, antes de comentar, peço que me perdoem a ausencia de alguns acentos gráficos. O teclado não está me ajudando. Agora vou ao comentário.
Espero que o próximo campeonato seja realmente bom, porque do jeito que as coisas estão – com pneus que se degradam feito biscoito na esmerilhadeira e o artificial DRS – não dá pra ficar. Este tão apregoado campeonato equilibrado na verdade é um freio ao avanço daquela que é hoje a mais forte das equipes, a Red Bull.
Não basta apenas adotar motores turboalimentados para a próxima temporada. E preciso impor total restrição aerodinamica. Com exceção dos motores e dos pilotos, que existam carros completamente iguais em sua estrutura, sem mudanças de asa, difusor, escapamento, suspensão, assoalho. Enfim, as mesmas condições para todos.
Que deixem a disputa ser resolvida no braço, na capacidade e na genialidade do piloto. Por que a GP2, a exemplo das outras categorias de acesso a Fórmula 1, é tão competitiva, mesmo com pneus que também se degradam e com o DRS? E simples, os carros são exatamente iguais para todos.
As outras categorias estão sinalizando como tem que ser, por isso estão mais disputadas nas pistas do que a Fórmula 1, com essa estúpida liberdade de criação aerodinamica. Vejam no que esta liberdade deu: a repetição da história de um outro alemão que vencia tudo e todos e se tornou heptacampeão mundial. Não preciso dizer o nome, né mesmo? A diferença é que para este jovem alemão o trabalho está um pouco maior e seus títulos foram conquistados honestamente.
Vamos com calma, hein. Foram realizadas 7 corridas. Ainda faltam 12! E já tão dando como certo o tetra do Vettel. Tão tirando o Alonso fora do páreo e até o Raikkonen muito cedo. Vamos com calma. Com o Vettel fora de uma corrida que seja, tudo mudo rapidamente. Vai chegar a hora que ele vai ter um abandono ou corridas com problemas. Isso não aconteceu ainda. E já aconteceu com o Alonso e o Raikkonen. Vamos devagar. Vocês, especialistas, tão acabando o campeonato cedo demais e isso é patético.
Arrasou , parabéns , brilhante sua observação
Pra chegar ao tricampeonato pilotos como Prost, Senna e Schumacher tiveram que jogar o carro em cima do adversário.
Vettel chegou ao tricampeão de forma limpa, sem trapaças e sem depender de ajuda de companheiro de equipe como acontecia por exemplo, entre Senna e Berger.
As corridas das temporadas de 90/91/92 esta no tube, em algumas provas Galvão disparava a pérola:
“Berger abandona a prova, então, Senna perde seu fiel escudeiro”
“Senna abandona, agora Berger corre por ele e por Senna”
GP Monza 1990: “Senna pula pra ponta, Berger novamente pula pra segundo(teve duas largadas)! ELES(Senna e Berger) TEM COMBINADO ISSO COM MUITO CUIDADO, SENNA EM PRIMEIRO E BERGER EM SEGUNDO”. Início de prova Berger pressiona Senna na pista, e Galvão se desespera:
“O Berger vai pra cima do Senna, MAS ELE NÃO VAI FAZER NENHUMA LOUCURA, ELES SÃO AMIGOS E TEM SE DANDO BEM NA EQUIPE”.
Ahhhhhh, então era tudo combinado Galvão, nossa eu nem imaginava. Então Berger não podia disputar posição ou vitórias com o Senna. Em outra corrida Galvão todo xiliquento soltava essa:
“Berger trocou os pneus e vem voando na pista…agora chega em Senna e é nítido que o carro de Berger é muito mais veloz que do brasileiro. Berger vai pra cima de Senna! FICA NA TUA BERGER!!!”
Oras, se um piloto tem condições de ultrapassar e permanece atrás, isso também caracteriza jogo de equipe. Só posso dar risada, na Formula 1 não existem “santinhos”, Prost e Senna várias vezes mostraram isso. Nem mesmo Fangio jogava limpo, o argentino sempre teve a condição de primeiro piloto, ele se lixava para os companheiros de equipe.
Luigui Fagioli ficou famoso por sua determinação e por seu temperamento explosivo. Em 1934 muito antes da F-1 existir, correndo uma prova pela Mercedes em pleno Nurburgring, recebeu ordens para ceder a vitória a um companheiro de equipe. Furioso, parou o carro na beira da estrada (a corrida era disputada em uma rodovia) e voltou para casa, deixando a equipe.
Em 1951 Fagioli era companheiro de equipe de Juan Manuel Fangio, e à altura do Grande Prêmio da França o argentino disputava o título com Giuseppe Farina. Durante a prova Fangio teve problemas com seu carro, e usando um artifício permitido pelo regulamento, a Alfa chamou Fagioli (líder da prova) para os boxes e entregou seu carro a Fangio(para Fagioli ceder é porque tinha algo no contrato). O argentino venceu a prova, mas de acordo com o regulamento, a vitória e os pontos foram repartidos com Fagioli. Bom lembrar, Fagioli entregou a liderança e terminou em 11º lugar. Era apenas a terceira prova da temporada de um total de sete, ou seja, Fangio foi favorecido muito antes da temporada terminar.
Em 1956 Peter Collins chegou à ultima prova do campeonato em Monza numa posição em que poderia ser campeão do Mundo. Fangio liderava a corrida mas teve um problema na coluna de direção indo para os boxes. A equipe ordenou a Luigi Musso para que cedesse seu carro a Fangio(de novo?), mas o italiano recusou. Contudo, o piloto argentino teve carro para prosseguir a corrida e alcançar o título. Carro cedido por… seu rival, Peter Collins. Como podem ver, a coisa era até pior que os dias de hoje, Collins tinha chance de ser campeão, mas foi obrigado a favorecer Fangio.
Mais tarde, quando a corrida terminou, Fangio celebrava o seu segundo lugar da corrida (vencida por Stirling Moss) e conseguia os pontos suficientes para ser campeão do mundo pela quarta vez. Perguntou-se a Collins o porquê deste gesto de aparente fair-play. A resposta foi simples, mas hilária:
“Sou demasiado novo para ser Campeão do Mundo”
Peço licença a quem estiver lendo: “pilotinho de bosta esse Peter Collins”. Senna, Prost, Piquet, Schumacher, Alonso, Lewis e Vettel nunca fariam isso!
Em 1958 no temido Inferno Verde, circuito alemão de Nurburgring Collins morreria em um gravíssimo acidente. O piloto foi cuspido para fora do carro ao bater contra uma árvore, causando traumatismos graves na cabeça. Transportado de imediato para Colônia, o inglês morreria no final dessa tarde, aos 26 anos.
Acredite quem quiser, mas eu não engoli essa desculpa “sou demasiado novo para ser Campeão do Mundo”, Collins recebeu ordens da equipe para ceder o carro a Fangio. Luigi Musso se recusou, mas Collins aceitou sem reclamar como um bom capachão. Collins foi um banana essa que é a verdade, tinha chance de ser campeão em 56, mas se rendeu aos caprichos do time que bajulava Fangio.
Alguns vão lembrar que corridas em duplas ou trincas eram permitidas na década de 50. OK, mas porque Fangio era sempre o favorecido? O argentino nunca cedia seu carro, sempre ele era o piloto que pegava carro emprestado. Em alguns casos, sequer o carro de Fangio quebrava, ele sentia que o carro não estava bem, parava no boxes e pegava carro do companheiro que estava melhor. Oras, assim é fácil ser pentacampeão. E ainda tem gente que sataniza o Schumacher, o alemão sequer dependeu de pontos de Rubens pra ser campeão! Sem os pontos que Massa cedeu, Alonso não brigaria pelos títulos de 2010/12. O espanhol é um baita piloto, mas também precisa de ajuda pra se manter na briga. Não da pra fazer dramas já que vários campeões foram favorecidos!
Jogo de equipe nos dias de hoje é piada perto do que acontecia na década de 50. Se Fangio podia ser favorecido nas equipes Alfa e Ferrari, Schumacher e Alonso não podem ser em suas épocas? A equipe Ferrari é a mesma, o esporte o mesmo, a ética pelo jeito também não existia só importava a vitória. Collins quis sair pela tangente dizendo que foi camarada(foi trouxa), mas o fato é que um piloto foi favorecido em Monza-56 e outro prejudicado…
“Vettel chegou ao tricampeão de forma limpa….” acredita nisso mesmo?????
Fábio, com tantas lambanças feitas pela CBA, gostaria de um post sobre a situação do Automobilismo no Brasil e o futuro dos pilotos!!O risco é grande de não haver pilotos brasileiros na f-1 no ano que vem mas nada tem sido feito!!Abraço.
Alonso, Hamilton e Raikkonen são melhores que Vettel, pode até ser, mas primeiro eles precisam provar isso!!!
Alonso não é campeão desde 2006, esta desesperado, chance ele teve nos últimos anos. O espanhol chegou em Interlagos 2010 como o único que podia ser campeão antecipado. Na última prova o espanhol sequer conseguia passar o novato Petrov. Não é isso que se espera de um piloto da Ferrari em dia de decisão. Os carros de Alonso e Petrov tinham desempenhos semelhantes, nem assim Alonso conseguiu passar.
Em 2012 o espanhol tinha 39 pontos de vantagem, não foi o suficiente, deu Vettel.
O alemão tem Newey, mas Alonso conta com um time de fábrica, força política(basta ver Monza 2011-2012, nunca um piloto da Ferrari esta errado), fora capacho na equipe, quantos pontos Massa deu pra Alonso em 2010-2012? Isso ninguém lembra…
Hamilton teve a vida facilitada(pegou carro PRONTO pra ser campeão em 2007). Logo no primeiro ano fez merda jogando o título no lixo. Em 08 foi campeão RASPANDO em cima de Massa que nunca foi campeão, ou seja, o título do inglês não foi nenhuma obra-prima. Em 2010 na reta final, Lewis jogou suas chances de título no lixo, deu DUAS PIXOTADAS seguidas(ITA-CIN), carro pra ser campeão o inglês tinha, se errou novamente, paciência.
Em 2011 Hamilton fez tanta besteira que é difícil contar quantas foram, arrojo sem controle não significa muito, vimos isso entre Senna e Prost em 1989. A tabela de 89 mostra quem foi o melhor piloto, quem mereceu mais o título.
Hamilton fez besteira no GP da Malásia, Button foi ao pódio, 2º lugar!
Hamilton fez besteira no GP de Mônaco, Button foi ao pódio, 3º lugar!
Hamilton fez besteira no GP do Canadá, Button foi ao pódio, 1º lugar!
Hamilton fez besteira no GP da Hungria, Button foi ao pódio, 1º lugar!
Hamilton fez besteira no GP da Bélgica, Button foi ao pódio, 3º lugar!
Hamilton fez besteira no GP de Cingapura, Button foi ao pódio, 2º lugar!
Em Monza Hamilton ficou 26 voltas tomando AULA atrás de Schumacher, Button ultrapassou os dois e foi ao pódio, 2º lugar!
No GP do Japão Lewis fez uma corrida apática, Button foi ao pódio, 1º lugar! Observe as posições de Button e Lewis no mundial de pilotos 2011! O campeão de 08 tomou um “chocolate” do campeão de 09. Lewis esta devendo, esta longe da performance do primeiro ano de F-1: Foi 5° em 09, 4° em 2010, 5° em 2011, 4° em 2012. Dessa vez na Mercedes, Lewis não pode atacar Vettel, ele conta com Ross Brawn(conquistou 16 títulos entre pilotos e construtores). Alonso em 2014 vai ter Byrne(o mesmo que trabalhou com Schumacher na Benetton e Ferrari), quem sabe assim para o mimimi do inglês e do espanhol.
Raikkonen vem fazendo grandes temporadas na Lotus, mas quando corria na Mclaren(e principalmente Ferrari), sempre foi esculachado como mediano, cachaceiro, acomodado e sonolento. Pra a maioria o título de 07 foi ganho na base do acordo entre Mclaren, FIA e Ferrari. Coisa que não concordo, e vamos se coerentes, um título é muito pouco pra colocar Kimi na frente de Vettel, o alemão não deve nada em temos de pilotagem!
O alemão com apenas três anos completo na F-1, superou quatro fortes rivais na temporada 2010, se tornando o mais jovem campeão da F1:
1)Bateu Alonso, Bicampeão, considerado o melhor piloto do Grid na época.
2)Bateu Lewis, considerado o campeão mais arrojado do Grid.
3)Bateu Button, Campeão que cada dia convencia mais, 2011 ele foi espetacular.
4)Bateu Webber, Companheiro que foi “osso” dentro e fora das pista em 2010.
Em 2011 Vettel tirou tudo do carro sem jogar nada fora, dominou a temporada como fizeram Clark ou Schumacher. Em 2012 novamente bateu Alonso em uma virada espetacular da mesma forma que aconteceu em 2010.
O espanhol é um piloto mais completo por estar mais tempo na F1, mas Vettel sem duvidas é o piloto do momento, se fosse brasileiro Galvão ia eleger como novo herói nacional, mas o alemão não precisa dessa palhaçada…
Vettel só ganha graças ao projetista? Mas como ficam os campeões do passado?
Clark teve Chapman em 63/65
G.Hill teve Chapman em 68
Stewart teve Derek Gardner em 69/71/73
Rindt teve Chapman em 70
FITTIPALDI teve Chapman em 72
Lauda teve Forghieri em 75/76/77
Andretti teve Chapman em 78
PIQUET teve Murray em 81/83
Lauda teve Barnard em 84
Prost teve Barnard em 85/86
PIQUET teve Frank Dernie e P.Head em 87
SENNA e Prost tiveram Murray-Nichols em 88/89, mas Senna sequer ajudou no desenvolvimento daquele fantástico carro. Tirando o motor Honda que chegou PRONTO pra ser campeão graças a Piquet em 86/87, o resto foi desenvolvido pelo trio: Prost-Murray-Nichols. Gostando ou não, Vettel é um dos pilares do sucesso da RBR, diferente de Senna que pegou tudo pronto na Mclaren, e quando o carro caiu de desempenho em 92-93, o que fez Senna? Deu um pé na bunda da Mclaren pra correr no melhor carro da época, dessa vez, a Williams. Senna já tinha feito o mesmo entre Lotus e Mclaren, o time de Ron Dennis dominou os anos 80, isso antes mesmo de Senna chegar no time. Se Ayrton era tão bom, porque não ficou na Lotus e desenvolveu o carro até os títulos? Porque não ficou na Mclaren em 94/95/96? Em 93 Senna venceu cinco corridas, não tinha motivo para ir para a Williams, bastava trabalhar no carro Mclaren da mesma forma que Schumacher fez na Benetton. E o alemão conseguiu desenvolver o carro pra bater as Williams em 94-95, falo da parte técnica, a Benetton melhorou muito com Schumacher, basta contar os pódios de Piquet na Benetton, e depois fazer o mesmo com o alemão. Pela segunda vez na carreira Senna preferiu correr no carro que ganhava tudo, aí é meio caminho andado até os recordes e títulos.
Mansell teve Newey em 92, Prost teve Newey em 93, Schumacher teve Brawn e Byrne em boa parte da carreira! São vários os casos, D.Hill, Villeneuve, Hakkinen contaram com Newey em 96/97/98/99. O que eu acho hilário, é que ninguém lembra desses detalhes, só vão lembrar HOJE que Vettel tem um grande projetista. Quem fazia a diferença na Lotus nos anos 60 e 70, o carro construído por Chapman ou seus pilotos? Vettel faz a sua parte, Newey esta entregando o carro ao piloto certo.
Nenhum piloto que trabalhou com Newey conseguiu tirar tanto do carro como esta fazendo Vettel. Vejam por exemplo, Mansell e Prost com aquela fantástica Williams, ambos “passearam” na temporada, mas nas últimas seis corridas, ficaram devendo vitórias, isso muitas vezes largando da pole.
Vettel ao volante se mostra veloz, preciso e cerebral, só resta Alonso jogar praga, mas isso é justo? Se ele é mesmo o melhor do grid, tem que bater o alemão na pista e não jogando praga…
É bom lembrar, tudo que você deseja de bom ou ruim ao próximo, sempre volta em dobro!
Depois de sete corridas, Alonso já ficou devendo ao volante, na Malásia errou feio ao danificar a “asa”, em Mônaco fez uma corrida ridícula, pior que aquela em Abu Dhabi 2010. A Ferrari também cometeu alguns erros, paciência, faz parte do jogo.
Do outro lado, nem RBR ou Vettel dão chance, é precisão pura!
Bom lembrar, quando Toro-Rosso e RBR estavam em baixa em 07-08, nem Alonso ou Hamilton foram atrás do fantástico Newey, hoje ambos vem na mídia choramingar que Vettel só ganha graças ao projetista? Leite quente e cama para os dois…
Schumacher pra ser heptacampeão teve que superar os carros de Newey, em nenhum momento diminuiu os feitos D.Hill, J.Villeneuve ou Hakkinen. Todos esses pilotos foram campeões com carros projetados por Newey. Quer chegar ao título, trabalhe duro! E eu me espanto com a choradeira de Alonso, ele teve competência no início na Renault, primeiro bateu Raikkonen em 05, depois bateu Schumacher em 06. Quem eram os projetistas de Kimi e Schummy na época?
Vettel faz a sua parte, mas falta um pouco pra mostrar que é genial
Bom, vamos analisar o seguinte…Senna, Piquet, Prost, Lauda, Fangio, Schumacher, Vettel, Alonso…todos eles, tirando o Alonso, com mais de 3 títulos; alem de serem geniais, podemos lembrar que ser bom moço, dentro da pista, não foi, não é e nunca será uma qualidade de nenhum deles…”os fins justificam os meios”, como diria o sábio Maquiavel. Por isso a F1 é tão emocionante, pois as vezes os pilotos são capazes de tanta canalhice, tanto egoísmo, que isso acaba fazendo parte do “circo”, é meio que uma característica da categoria, algo que não se vê muito na Indy, por exemplo.
Isso aí Juliano! O problema é que pro pessoal aqui no blog quando o Vettel não é bom moço falam que ele é arrojado, quando o Alonso não é bom moço falam que ele é vigarista
De fato os grandes nomes da formula 1 tem como característica o egoismo e nenhum deles dispensa uma “trapaça”.Os honestos e justos ficam relegados e as vezes são até ridicularizados como Barrichello por exemplo.
Fábio, eu havia feito uma crítica a forma de vc expor seus pensamentos pessoais e opiniões sobre cultura de pilotos, equipes e locais de corrida. Hoje eu quero parabenizar vc pela forma que escreveu!! Viu como é bem melhor dessa forma?! Eduardo
Infelizmente tenho que concordar com vc. Não posso afirmar desde já que Vettel será campeão em 2013 – mas ele parece nesse momento só ter duas pedras no seu caminho: Alonso(pedra maior) e Kimmi(talvez a pedra menor que possa vir a dar mais dor no pé; mas penso que devido a falta de money por parte da equipe ele não consiga ter um carro muito bom até o final da temporada). Salvo um bom engano, o GP do Canada já mostrou pra alguns que a RBR conseguiu trazer de volta aquele carro que coloca mais de 0.5s por volta na concorrência quando sai na pole. Mas, tirando esses detalhes citados, tmbém acredito que está mais para um tetra de Vettel.
Caro Fábio!
Creio que com esta rebeldia, existe um vinculo forte de competência e seriedade.
Vettel, hoje é o melhor piloto de F1.
Sabe Seixas, porque você só puxa a sardinha para o Vettel. Existem 3 pilotos bem melhores que ele, inclusive com carro bem inferior ao do Vettel, onde até minha vó conseguiria vencer.
1-Raikkonen
2-Hamilton
3-Alonso vigarista
Me desculpa, esta ficando muito chato.
O pit esta muito ruim depois da mudança de só você apresentar. Haviam outras opiniões. vai aí a dica ao UOL.
Abraço
Normalmente tenho bronca com o Seixas porque fica elogiando El Fodon.
Todo mundo questiona se o Vettel evolui, ou não, se o carro da Red Bull é o melhor, ou se ele é melhor que Alonso ou Hamilton. Para se constatar a evolução do Vettel na F1 é só comparar os números com o de seu parceiro que foi o mesmo nestas 4 temporadas. Em 2010 Vettel 256 e Webber 242. Ambos com o mesmo status; em 2011 Vettel 392 e Webber 258, com supremacia de Vettel e Webber chorando o tempo todo; em 2012 Vettel 281 e Webber 179, com a arrancada no final, e com seu “companheiro” de equipe pilotando contra ele. A classificação até agora deste ano coroa a sua evolução, são 132 pontos contra 69 de Webber; 3 X 0 em vitórias, e 5 X 2 em número de pódios. Nos anos de seu tri campeonato Webber ficou em terceiro por 2 vezes e no ano passado em quinto, mesma colocação do ano corrente. Por estes motivos acho que a Red Bul tinha um carro muito superior aos outros em 2010, e só foi transformado em resultado no final do ano, e 2011, onde ele detonou logo de cara o campeonato, e isto já vinha da segunda metade da temporada de 2009, onde ele conseguiu arrancar um vice campeonato no final da temporada. À partir do ano passado a disputa foi mais parelha, e ele soube se impor.
É pena que já comprei os ingressos da F1 desse ano. Se Vettel já estiver com o título ganho não vai ter tanta graça… Embora não goste do Alonso, agora estou torcendo por ele! Fábio, vc acredita que não vai haver decisão de título no Br. esse ano?
Aí não dá pra saber…
Abs
Fábio, suas colunas às sextas e as “pílulas do dia seguinte” são imperdíveis.
Parabens.
Melhor entregar logo a taça para ele então… Com apenas 07 etapas de 19 você já o declarou campeão. Seu exercício de futurologia está parecendo mais uma previsão da “mãe Diná”. Você está no lugar errado, deveria ser vidente e não jornalista…
As vezes, quando leio esse tipo de texto, fico pensando se ha maneiras de ser o melhor sem ser sujo…
Prefiro chegar em segundo.
É Fábio, infelizmente vivemos uma nova “era Schumacher” o que é no mínimo injusto.
Schumacher foi um grandíssimo piloto, mas a história foi generosa com ele, teve pouquíssimos adversários e correu numa Ferrari com orçamento infinito numa época que os testes eram liberados ou seja teve o melhor carro durante anos e a partir disso produziu números que não condizem com a realidade.
Hoje vivemos algo bem parecido com Vettel, esse garoto provavelmente baterá todos os recordes, simplesmente porque tem o melhor carro há anos, até tem bons adversários como Alonso e Hamilton, mas a superioridade técnica dos carros de Adrian Newey não dá chances. Lógico que ele é um bom piloto, mas os números q tem produzido não falam a verdade.
Tomara que a Red Bull contrate o Raikkonen ou o Newey se aposente. Abs!
Flavio
O que acontece na realidade é que o Vettel esta cada vez mais refinado na forma de dirigir, cada vez experiente. Qualquer carro que derem mão dele sempre será um destaque em relação ao seu companheiro. Tem talento nato, sabe o que quer, é extremamente técnico, não é arrogante, tem muita sorte e, para desespero dos seus concorrentes, está apenas começando sua carreira…
Bem observado Fabio. Indo até mais além, Vettel, fez o que fez, além dos motivos apresentados, também porque, sabe que na Ferrari Alonso tem 100% da atenção e foco da equipe, além de contratualmente ser blindado contra alguma performance do Massa, então, toda chance tem que ser abraçada e todo ponto fará diferença. Webber, deveria ter ignorado a ordem também e tirado o leite de pedra pra resistir naquele dia.
Ou jogado o carro em cima dele e ter as duas RedBulls na grama…
Sobre o tetra quase certo de Vettel, acho que o que pesa mesmo é o desempenho da Red Bull no stint final do campeonato (sobretudo nas pistas asiáticas – Cingapura, Abu Dhabi, Suzuka, Índia – e no Brasil). Tirando 2011, em que Vettel sobrou (não foi só o carro, pois Webber foi só terceiro no campeonato), nos outros anos ela se destacou justamente nessa fase final.
A menos que Vettel erre muito e Alonso não erre mais, acho que o título já tem dono.
Você tem toda a a razão, Fábio. Aquele dia não foi só a vitória (muito embora eu já tenha visto ali que Vettel se tocou que 2 de seus 3 títulos foram por margem de pontos mínima e boa dose de emoção, e que ele quer pontuar mais no começo, agora), mas o psicológico de toda a coisa. A Red Bull, como nas outras crises dos dois, colocou panos quentes. E Vettel saiu fortalecido.
Acho mesmo que Vettel fez o que fez por conta de 2011, quando a Red Bull pediu para Webber não ultrapassar e ele tentou (porém Vettel não deixou). Ele deve ter pensado: “Se Webber, que é o número 2, fez e ninguém falou nada, por que eu não?”
Por indução, transferidos os argumentos do bloguista ao universo do trabalho, deduz-se: os autocentrados e agressivos, indiferentes ao mundo para além de seu projetozinho pessoal de vida, sempre serão vitoriosos. A vida que se reparte entre losers e smarts, para ficar na língua hegemônica. Coisas de uma geração que não é a minha.
Vettel mostra que para ser campeão tem que estar sim, acima de equipe, pois é um campeonato de pilotos e não de equipe (alias esse até existe, mas ninguém a não ser os donos de equipes estão interessados nisso, além é claro do tio cocada).
F1 não é campeonato brasileiro nem copa do mundo… é um esporte solitário, se é que é esporte, pois esta masi para entretenimento. Abs
Esse é o perfil dos grandes vencedores fábio.Os pilotos honestos, de pilotagem limpa e que ficam felizes só com o pódio são fadados ao posto de segundo piloto como massa, barrichello e webber.Os inveterados pela vitórias, as vezes batem sozinhos, mas as vezes dão espetáculo e em nome da vitória suprimem o companheiro, dão xiliques e as vezes trapaceiam.Este é o perfil de pilotos como Senna, shumacher, alonso e Vettel.
Boa incluir todos estes nomes!
Entende-se o espírito competitivo de um piloto e o desejo de vencer. Mas uma pergunta que deve-se fazer: era necessário? A exemplo do que ocorreu com a ferrari naquele fatíidico gp da austria (2002), essa situação envolvendo vettel e webber vai sempre ser lembrada e deixar uma marca, uma mácula sobre esse título. Se olharmos com imparcialidade o atual campeonato, só uma catástrofe vai tirar o título de vettel. Mclaren como você mesmo disse, caro Fabio, só em 2015. Lótus depende exclusivmente de Raikkonen, e a exemplo de anos anteriores talvez não tenha fôlego financeiro para continuar a desenvolver o carro. Mercedes tem Hamilton e Rosberg em excelente forma, mas o carro deixa a desejar. A ferrari pode fazer frente à Red Bull em algumas pistas, mas no geral não é páreo. Enfim, mesmo não tendo um carro excepcional como em anos anteriores, vettel está caminhando, até com certa tranquilidade, para mais um título. Então faço, novamente, a pergunta: era necessário tudo isso? Acredito que não e concluo que o melhor seria chamar vettel de rebelde sem causa. Abraços.
Belissimo texto Fábio, mais ainda tem gente com essa ideia ridícula de clausula de exigência para não contratar alguém só na cabeça torcedores do malonso que estão de cabeça enxada porque Vettel está correndo a passos largos rumo ao tetra
O Vettel não precisa exigir nada, o Marko se encarrega de resolver qualquer problema
Discordo,
o grande concorrente de Vettel nunca esteve ao lado dele, Webber não foi páreo para ele no ano passado e já faz tempo que não é, na RedBull manda o Helmut Marko e ele faz tudo para o Vettel e ponto final. O carro da RedBull começou o ano melhor, as coisas se encaixaram e Vettel cometeu pouquíssimos erros…. ta aí a explicação dos resultados de hoje; o resto que você escreveu, me perdoe, é balela
Bem simples esta renovação do Vetel. Ele pode ter exigido uma clásula para evitar uma futura contratacao de Häkkönen.
Quem???
Häkkönen ????
O que é isso minha gente. Como tem gente entendida no esporte, desde futebol até salto com vara, todos entendem de tudo hoje em dia.
Em tempo, excelente análise do Fábio. No final, vence sempre o mais forte mentalmente, o mais habilidoso, aquele que tem o melhor ou talvez o segundo melhor carro da temporada, jamais o terceiro.
Não lembro na verdade de ver um campeão sem o melhor carro, talvez em 94, porque a Williams ficou sem piloto.
Häkkönen? Quem é esse??? Mistura de Hakkinen com Raikkonen?
Hakkinen vai voltar?
Brincadeiras à parte, acho bem difícil a Red Bull aceitar uma cláusula desse tipo. Alonso tem cláusula vetando Hamilton e Vettel, mas ele leva para a Ferrari 200 milhões do Santander por ano.
Recomendo uma entrevista com o Sr. Rodrigo Campos, que é o Engenheiro responsávelo pelo projeto do turbo para um dos fabricantes de motores do ano que vem. Ele é Brasileiro e vive aqui na Alemanha.
Sorry, Rodrigo Costa.
Ótima sugestão.
Obrigado
Só entrar em contato comigo por email, e tento organizar a conversa de vocês… mas antes tenho que perguntar se ele topa, claro!
Então já pode perguntar!
Abs
Vou encontrar com ele hoje à noite… falarei do assunto. Até lá, dê uma olhada no link:
http://www.cruzeirodosul.inf.br/acessarmateria.jsf?id=461674
Abraço
Falei com ele, Fábio. Ele topou. Agora precisamos acertar os detalhes. Por favor, façamos isso por email. Vou escrever pra você… Abraço
Meu e-mail agora é fseixasf1@gmail.com
Abs
mande o link.. abs
Ops… corrigindo:
Interessante o seu ponto de vista, Fábio. Melhor mudarmos de assunto… e falar de 2014, certo?
O que você acha que vai acontecer no ano que vem? Acha que a F1 vai passar por problemas de confiabilidade dos motores turbo, como no passado? Vai passar por grandes diferenças de performance entre os carros que usarem motores de fornecedores diferentes? Acho que já estamos no momento de pensar em 2014, porque 2013 tem a cara do Vettel (fazendo uma analogia à taça da Borg Warner na Indy 500)… Pode falar aqui nos comentários, ou dedicar um post exclusivo sobre as suas opiniões acerca dos motores do ano que vem.
Nota: Você vem pro GP da Alemanha? Tem uma turma de Brasileiros que vive aqui perto e, certamente iria render uma boa reportagem sobre o que vivemos aqui na terra do automóvel, de Vettel, Schumacher, da DTM, de Nordschleife e de Hockenheim.