Pílulas do Dia Seguinte
10/06/13 10:14Começando pelo mais importante: a morte do fiscal. Porque danem-se a corrida, o campeonato, as disputas, os atritos, as polêmicas. Uma vida se foi, e isso teve relação direta ao esporte. Não fosse a corrida, ele estaria vivo. O nome dele ainda não foi divulgado, apenas que tinha 38 anos. Minha idade, portanto. Ele estava ajudando na remoção do carro de Gutierrez, abaixou para pegar um rádio que caiu no chão e foi atropelado pelo operador de um guindaste que não o viu. “Minha profundas condolências à família do fiscal que perdeu a vida hoje, nossas orações são para ele e sua família hoje”, escreveu o mexicano no Twitter. A F-1 não registra morte de pilotos desde 1994, graças a uma série de medidas de choque tomadas pela FIA após as tragédias de Imola. Mas esta é a terceira morte de um fiscal desde 2000. Algo precisa ser feito. O treinamento precisa ser mais profissional. Os procedimentos precisam ser seguidos à risca. Protocolos precisam ser revistos. A vida de um fiscal vale tanto quanto a vida de um piloto, do Todt, do Ecclestone, a minha ou a sua;
O alemão recebeu algumas vaias no pódio. Se alguém souber o motivo exato, me explique. Mas suponho que seja aquela universal torcida contra o mais forte. E ontem ele foi o mais forte, imbatível, inalcançável;
O maior reconhecimento à superioridade de Vettel no final de semana veio de Alonso: “Este segundo lugar tem sabor de vitória”. O comentário ganha outra intensidade vindo de um cara como ele, que odeia perder. (Certa vez, em Mônaco, vi o espanhol chutar mesas e cadeiras do motorhome da Renault após um abandono);
Hamilton voltou a falar dos freios para justificar não ter feito uma corrida melhor: “Estamos progredindo, mas ainda não resolvemos nada. Estou aprimorando algumas técnicas que me ajudam”. O inglês é um baita piloto, tem crédito, não há motivos para desconfiar dele. E o caso ilustra o quão complexo é um carro de F-1. Um dos melhores pilotos do mundo, campeão, em seu sétimo ano na categoria, de repente encontra um problema numa questão teoricamente básica e se estrepa. Na F-1, amigos, não há detalhes;
E o Bottas? Largando em terceiro, festejado por todos _inclusive por mim, na transmissão das rádios Bandeirantes e BandNews FM_, terminou em 14º. “Eu e a equipe demos de tudo. Não importa o que fizéssemos em questão de estratégia, terminaríamos nessa posição mesmo”, disse. Resumindo: o carro é uma porcaria e só se classificou lá na frente por uma enorme conjunção de fatores, entre eles sua perícia no molhado. Mas essas coisas ficam na memória dos torcedores e, principalmente, dos chefes de equipe. Alguém escreveu no Twitter que, em sete GPs, Bottas já conseguiu mais do que Bruno: um brilhareco. É verdade;
Maldonado acha que a punição foi injusta. Ah, tá. Senta lá, meu filho;
Massa fez uma boa corrida, repito. Cometeu um erro no sábado? Sim. Mas estava inspirado no domingo. Fez uma boa largada e brilhou no primeiro trecho da prova. Mas pecou na estratégia, ao colocar pneus supermacios no primeiro pit stop. E reconheceu isso após a prova. “Acho que eu poderia ter ganho mais um ou duas posições se tivesse colocado os médios”, disse. Ok, reconhecer o erro é um mérito. E isso ele sempre faz, diga-se. O que falta é o passo seguinte: agir para que o erro não se repita. E aí vem minha maior crítica: não é a primeira vez que ele dança na estratégia por uma escolha errada de pneu. Não é a segunda, não é a terceira. Será que não está na hora de um papinho mais sério com a direção técnica da equipe? Será que não chegou o momento de trocar de engenheiro?;
Raikkonen pontuou pela 24ª corrida seguida e igualou o recorde histórico da F-1, que pertencia apenas a Schumacher. Já a McLaren ficou fora dos pontos após uma série de 64 GPs, encerrando uma marca também histórica. Nada disso é coincidência. O finlandês é de um talento nato impressionante. E a equipe inglesa começa a sentir os efeitos de uma situação que, repito, só deve começar a amainar em 2015, quando chegarem os motores Honda ;
Na Indy, show dos brasileiros na noite de sábado. Helinho venceu, com Tony em terceiro. Entre os dois, Hunter-Reay. Foi uma vitória com autoridade, reflexo direto do equilíbrio do carro e de sua habilidade na preservação dos pneus. Com o resultado, Helinho voltou à liderança do campeonato. Tem agora 259 pontos, contra 237 de Andretti;
Ainda sobre a Indy: impressiona o equilíbrio da temporada. Foram sete vencedores em oito etapas até agora. Apenas Hinchcliffe venceu duas vezes, em St.Petersburg e São Paulo. Hunter-Reay, Sato, Tony, Conway, Pagenaud e Helinho já tiveram o gostinho da vitória e há vários outros com chances de chegar lá. O campeonato está escancarado;
Em tempo: por todo o sempre vou achar uma enorme babaquice esse ritual de comemorar a vitória no Texas com revólveres, ainda que de brinquedo.
Trocar o engenheiro pelos erros que comete nas estrategias????? É como vender o sofá da sala!!!!!
Fabio, Montreal e uma cidade “ferrarista”… Tem muitos italianos por aqui, cheia de loginhas com coisas da ferrari na little italy. Por isso havia uma torcida grande pro Alonso na corrida… Na hora do podium o pessoal que estava na curva do Senna invadiu a pista e a maioria era de ferrarista… Eles vaiavam o Vettel e gritavam o nome do Alonso… Eu estava em frente ao podium e foi isso que eu percebi… Coisa de uma torcida vaiando o adversario!! Nao precisava, mas foi isso que vi…
Abracos
Fabio, eu trabalhei como fiscal no GP de melbourne 2008 (relatado na época aqui no Blog) e eu vou colar aqui todo o treinamento que recebi para estar ao redor da pista: “ao ouvir um barulho de carro, vire-se e espere-o passar, para voltar a ficar de costas para a pista”. Pronto, esse foi o treinamento. Houve também um bafômetro antes da prova com uma amostra dos fiscais. E só. Claro, o que aconteceu com o fiscal foi uma fatalidade que poderia ter acontecido com uma empilhadeira do Makro. Mas de fato, precisa haver melhor treinamento, como instruções de se manter longe da grua ou no raio de visão do motorista, e não abaixado atrás. Forte abraço.
Testemunho importante. Obrigado.
Abs
É dessa forma, desvalorizando a vida, que os mafiosos da Ferrari preparam o carro do Felipe para as corridas. Em Mônaco, vimos o que vimos! Agora em Montreal a história de repete. A impressão que fica é que querem se livrar do brasileiro pela pior saída. E o Felipe, fica a rir como uma hiena e nós, torcedores, acreditando que ainda dá…!
Brilhante sua colocação sobre o engenheiro do Massa “Será que não chegou o momento de trocar de engenheiro?”. Acho ele muito ruim. As estratégias do engenheiro do Alonso são sempre melhores. Está na hora de trocar, sim.
Abraço e parabéns pelo Blog.
Flávio, brilhante sua colocação sobre o engenheiro do Massa “Será que não chegou o momento de trocar de engenheiro?”. Acho ele muito ruim. As estratégias do engenheiro do Alonso são sempre melhores. Está na hora de trocar, sim.
Abraço e parabéns pelo Blog.
Lamentável a morte do Fiscal, ele foi atropelado na pressa de tirar o carro do Gutierrez, e tem que ser tomadas algumas medidas de segurança até mesmo em relação aos fiscais de pista, senão a coisa fica feia.
O Vettel já pode ser considerado o virtual campeão mesmo faltando meia temporada!
Ou o Alonso vira o Jogo agora, ou então vai ter que disputar o Vice!
O Massa não tem nem o que falar, ele já está acostumado na sua condição de segundo piloto subalterno sendo jogado na lama, talvez ele seja campeão na demolição (batidas)?
O Helinho tem agora sua melhor chance de conquistar o campeonato na Indy se tornando um piloto completo na categoria, mas não pode desperdiçar os melhores resultados possíveis com erros bobos, como fez no Brasil esse ano!
As medidas de segurança da F-1 em manter a vida dos pilotos tem um alto nível de excelência e, por isso, não ocrrem aciedentes fatais de pilotos desde 1994. O problema é a falta de cuidados técnicos e logistica que garantam a segurança de fiscais e funcionários nas corridas.
E essa fatalidade que vitimou o fiscal de corrida foi lamentável. Os organizadores da F-1 precisam garantir corridas mais seguras, não só para pilotos, mas, para seus funcionários e público em geral.
Fábio, parabéns por seus comentários. Você prima pelo equilíbrio e isenção, qualidades que estão rareando entre os jornalistas. Parabenizo principalmente sua análise do trabalho do Vettel. Ele está dando aula de pilotagem, e não dá para dizer que é só o carro, porque o Weber (que também é bom), não anda como o alemão. O Alonso chorão e bicudo é um grande braço, mas está sendo muito bom vê-lo apanhar do alemão. Só torço ainda mais para o Raikonen, para mim o melhor da safra desses dois últimos anos. Pena ele ter caído prá trás do Alonso. O mais gostoso desses campeonatos de 2012 e 2013 são assistir ao Raikonen bater no espanhol.
O carro da Ferrari está excelente e o carro da Red não é lá essas coisas este ano, não que seja ruim, mas já não há tantas diferenças como em temporadas passadas, mas só que a red tem o Vettel e isso faz e faz muita diferença….
Só quero ver o que o alonso e as alonsetes irão argumentar agora para tentarem tirar o brilho do vettel… que aliás vem se destacando e marcando o seu nome como um fora de ´serie e isso se não for eleito em breve o melhor de todos os tempos!
Baixo ao rei dos números e viva a um verdadeiro gênio do automobilismo mundial. abs.
Fabio sobre o revolver no texas..
Morei 3 anos no EUA esses estados “conservadores” sao assim mesmo.
Uma vez um amigo foi comprar uma pickup. E o dono da loja falou que o valor era 5 mil + um gift.
O Gift poderia ser uma pistola um revolver ou uma espingarda.
O Vettel foi vaiado porque foi ele o maior culpado da corrida ter sido chatinha, disparou, não deu chances…
Fábio, em um lugar altamente profissional realmente é lamentável esta morte. Em relação ao engenheiro do Felipe, já faz um tempão que ele erra em estratégias, passou da hora de trocar, mas para isto é necessário que o piloto tbm seja mais enérgico nestas situações, cara eles sempre erram……é triste.
Bela lembrança sobre a morte do fiscal. Se a FIA conseguiu erradicar as mortes de pilotos, tem obrigação de zelar pela segurança de todos os envolvidos nas corridas, visto que os fiscais trabalham junto a pista, sujeito a todo tipo de acidente. Sobre a corrida, para mim a maior decepção continua a ser o Massa. Não é possível um piloto bem pago, correndo numa equipe de ponta ficar quase 5 anos sem vencer uma corrida. Acho que o problema do piloto brasileiro, é a perda do título de 2008, ainda mais quando ele vê o status que o Hamilton tem hoje. Talento é importante, mas um título de campeão conta. Vê-se o exemplo do Alonso, seu ultimo campeonato de pilotos é de 2006 e ele é considerado o melhor piloto sem ser campeão há 7 anos. O Raikkonen, que hoje a dança das cadeiras só vai começar com sua decisão, só foi ter o talento reconhecido após o título de 2007 e antes disso era taxado de azarado. Um campeonato no currículo conta muito e acho que pior que a mola do carro do Barrichello, foi a perda do título de 2008.O Webber depois de 2010 nunca mais foi o mesmo. Se o Massa não acordar e continuar nessa “zona de conforto” periga não conseguir nem lugar na Marussia, pois após um começo de ano animador, quando chegou a andar perto do espanhol, o brasileiro tratou de voltar a correr como ele mesmo, cometendo erros com batidas, má escolha de pneus na corrida, e com isso o seu companheiro de equipe está com o dobro de seus pontos, o que fará falta no mundial de construtores. Ou seja, o Felipe nem para 2o piloto serve.
Quanto ao Massa acho que o pior mesmo foi o ALONSO IS FASTER THAN YOU… acabou para ele aí.. Fabio como fica o Massa agora? Para onde ele vai?
Com todo o respeito ao fiscal, de quem lamento muito a morte (independentemente de sua culpa ou não – e claro que sempre se deve incrementar sua segurança), mas não se pode dizer que a vida das pessoas valem o mesmo tanto. Parece-me óbvio que não valem. Isso é piegas. Se valessem, no caso de caber a você a decisão da morte ou do fiscal ou, digamos, de Ayrton Senna, você jogaria cara ou coroa, porque valeriam o mesmo?
Algumas pessoas têm um impacto positivo muito maior na sociedade, na humanidade, do que outros. O valor da vida de um traficante, ou de Hitler não pode ser comparada com a de um Luther King, ou Einstein, ou Descartes. (Usei exemplos extremos só para ficar mais óbvio, “preto no branco”, mas também vale, claro, para exemplos “cinza escuro no cinza claro”)
Bom, minha opinião…
Babaca
David e demais,
Não queria me prolongar muito neste assunto por não ser o tema do blog, minha intenção era dar um ‘insight’, mostrar um ponto de vista diferente da idéia preponderante, fugir do lugar comum.
Respeito a opinião de vocês, e naturalmente eu já esperava reação contrária nessa proporção, aproximadamente 90/10, especialmente em um país cuja população religiosa/cristã e majoritária. E ainda mais com a comoção de se tratar de um episódio recente.
Meu papel aqui é o do primo mais velho que conta para o primo mais novo que Papai Noel não existe. Há vasta disseminação nas pessoas a ideia de que “uma vida humana não tem preço”, sendo que isso não resiste à análise objetiva e prática. Um custo infinito para uma vida, pressuporia a necessidade de um nível de segurança com custo também infinito. E, sabemos, isso não existe. Para dar um exemplo claro: se tivermos um terremoto muito, mas muito acima da média para qualquer grande cidade do mundo, haverá mortes sem precedentes. E isso está correto. Como a probabilidade de ocorrência do evento é muito baixa, não vale a pena gastar mais dinheiro para dar essa segurança, evitar esse risco (e claro que deve-se gastar mais onde o risco é maior, e menos onde é menor). Mesmo que implicitamente, está se colocando valor na vida humana. Políticos não podem falar essas coisas pois nunca mais seriam eleitos. Felizmente, eu posso falar.
O fato é que as próprias pessoas colocam valor nas suas próprias vidas. Quando se avalia o preço de um Air Bag de um carro, por exemplo, as próprias pessoas estão, implicitamente, precificando suas vidas. Você pagaria R$30 mil só num Air Bag, que pode salvar sua vida? (o valor que você implicitamente dá à sua vida é o valor máximo que pagaria no Air Bag, dividido pela probabilidade que credita ao improvável, mas real, evento de o Air Bag salvar sua vida).
Enfim, em filosofia pode-se propor diversos conflitos éticos, como coloquei no comentário anterior. A vida não é binária, branco ou preto, são tons de cinza. Mas eu sei que aqui não é o fórum para discussões filosóficas. E estou ciente que a maioria das respostas, se houver, será na linha “Continua um babaca”, é a resposta mais fácil. Enfim, é isso, abs.
pra simplificar:BB=BRUNO BABACA!!!
Concordo plenamente.
Cara… cara!!!! hahahahahahaha. Tá de brincadeira.
É cada uma que você tem que aguentar hein Fábio?
O seu ídolo FÉEEETTELL foi vaiado pq tá td mundo de saco cheio de ver a RBR segurar o potencial do carro pra dar alguma emoção pro campeonato, e em uma corrida ou outra, liberar ele pra correr com tudo que eles tem.
A F1 é uma mentira em termos de competitividade, a RBR vence qq prova que quiser.
E não vence todas pq Eclestone não deixa, não quer ver o negócio ainda mais arruinado.
Enquanto isso, aqui no Brasil, o bloqueiro permanece difundindo a idéia de que a Ferrari tem o melhor carro, só pra tentar enaltecer o próprio ídolo, FÉEEETTEL, rsrsrs
P A T É T I C O !!!
Parabéns pelo prêmio babaca da semana. Mas o ponto alto foi mesmo comparar o fiscal com um traficante ou Hitler.
É impressionante como pode ter uma opinião tão imbecil assim hoje em dia!!!
Respondo com Gandalf, em Senhor dos Anéis, no livro, não no filme! Algo mais ou menos assim:
Alguns que morrem merecem viver, outros que vivem, merecem morrer. Quem somos nós pra julgar? A única coisa que podemos fazer é julgar como agir no tempo que nos é dado!
A vida é uma dádiva, independente da pessoa ter – ou não ter – religião! E sim, toda vida tem o mesmo valor, seja de um Hitler ou de um Gandhi. Não cabe a nós julgar com base em nosso próprio senso moral, que é só parte da compreensão….parte muito ínfima, afinal!
Com todo o respeito, essa é a minha opinião!
Já que é assim, vamos colocar toda sua familia (mãe, pai, irmãos, irmãs) vs o Airton Senna. Acho que a sociedade não tem nenhuma dúvida de quem deveria morrer não é Bruno ? Afinal o que vale é o impacto positivo…
E alías o Hitler que você colocou como impacto negativo na sociedade tinha idéias muito parecidos com a sua sobre o maior direito de superiores versus inferiores… para você pensar.
Márcio, seu comentário é interessante, então só para deixar claro:
. Ao contrário de Hitler, não estou propondo matar ninguém, o que seria absurdo. Acho que todas as pessoas têm seu valor. Só estou dizendo que, para a sociedade, o valor de todos não é igual. Seria lindo se fosse, mas não é.
. É obvio que entre eu e Gandhi, o segundo teve um papel muito mais importante para a humanidade. Mas esses são exercícios teóricos de provocação do raciocínio, você nunca terá que escolher entre eu e Gandhi. No entanto, e isso agora é importante: médicos, por exemplo, TÊM SIM que escolher entre salvar a vida de um ou outro indivíduo. Caso chegue ao Pronto Atendimento de algum hospital um jovem e um idoso, ambos com mesmo risco de morte, e só haja uma equipe, para atender um de cada vez, não tenha dúvida de que atenderão primeiro o jovem. E isso está correto, tem que ser assim.
O melhor comentário em tempos. Parabéns Marcio.
Parabéns Marcio, refutou o Bruno em poucas palavras!
Deixei de ver futebol pelas babaquices e por ser só politica e dinheiro. E vou de deixar de ver Formula 1. Gosto de automobilismo, mas tornou-se algo estranho. Ganha quem economiza pneus, para passar abre a asa. Pilotos que trocam a pintura do capacete em toda corrida etc…etc. Continuarei vendo automobilismo. Não F1.
Olá Fábio, mais um texto de arrepiar, e voce com força total. Muito respeitosa e bonita a colocação a respeito da morte do fiscal (coisa de quem tem uma visão aberta e alerta a fatos que para alguns hoje em dia parecem “corriqueiros”). Parabéns mais uma vez, pois a cada texto que posta, o meu respeito, a minha admiração e a minha “amizade” (coloquei amizade sim, mesmo criada dentro deste Blog e sendo virtual, não perde em nada para o que seria na vida real, bem como o respeito e a admiração), que só vem crescendo ao longo do tempo. Sobre as demais partes do texto, não tenho a discordar, pois não vejo motivo para terem vaiado o Vettel, achei Hamilton sincero e me parece mais maduro. Maldonado é aquilo mesmo e ainda com a empáfia de dizer que não vai mudar o seu modo de pilotar(rs…só rindo mesmo). Raikkonem para mim, ele sempre tem crédito (gosto do estilo e do modo dele), é um tremendo piloto e gostaria que ele fosse campeão este ano (se o carro desse mais..ele seria o cara para desbancar Vettel). Massa, não comento..lamento (pois não torço por uma pessoa que sempre será vice na Ferrari tendo Alonso como companheiro. Mesmo que em uma F1 “irreal”, onde só existiria a Ferrari, tendo Alonso e Massa como pilotos..Massa seria vice..ou último??). Na Indy, Helinho tem a minha torcida sempre, sem desfazer do Kanaan o qual gosto demais. Acompanho desde a época do Emerson e continuo a ver quando dá. Já a comemoração com armas ou não, imitações..ou sei lá que diabo seja..é de pessimo gosto e desaprovo completamente. Em um país onde existe uma propensão imensa de adolescentes abrindo fogo contra outros em escolas..sinceramente não consigo entender este “culto” em relação a armas. Para mim, beira o total desrespeito aos parentes das..centenas??milhares?? de vítimas inocentes e também dos parentes destes jovens que abriram fogo. Imagino aqui o que sentem, pois eu me revoltaria no ato (assim como me revolto em várias coisas que observo e que infelizmente por mais que eu escreva em outros locais ou até mesmo agindo como faço..sem dizer o que fiz..mas não melhora. Tento ajudar. Faço e não me gabo por isto. É no mínimo o meu dever como cidadão e muito mais que isto…como ser humano e quanto mais envelheço, mais me dou conta da minha responsabilidade..seja com parentes ou desconhecidos) Me alonguei um bocado nesta última parte, mas creio que valeu a pena. Um grande abraço Fábio Seixas, obrigado e valeu!!! Como sempre vale.
Paulo L. Filho
Parabéns Fabio, pelo humanismo em homenagear e lembrar de uma pessoa que morreu trabalhando….
Que se danem os carros, quando morre alguém é hora de repensar na segurança dos fiscais de pista.
Abraços
Puxa, que texto! Para mim foi o melhor “Pílulas do Dia Seguinte” de todos os tempos.
E finalizou com chave de outro comentando sobre a babaquice revólveres no Texas.
Parabéns!
Caro Fábio,
Não concordo que o Bottas fez mais que o Bruno Sena em apenas sete GPs… Vale lembrar que o Bruno estreou no pior carro da F1, Hispânia. Quando pegou um carro melhor, a Lotus Renault, mostrou alguma coisa. Tanto que no seu segundo GP com a equipe, marcou seus primeiros pontos. E o Bottas, até agora, nada! E digo mais, achei injusto ter demitido o Bruno para colocar o finlandês. Até agora, ele não me convenceu, e o GP do Canadá, foi só uma daquelas exibições de pilotos eterna promessa, como por exemplo aquela disputa entre Senna e Alesi, em Phoenix, 1990.
A Force Indian mostrou pela segunda vez com o DiResta como se faz a estratégia quando se larga mais atras, na primeira parada coloca-se pneus médios ou duros. Em Mônaco e no Canadá o DiResta ultrapassou o Massa após o pit stop, só nao enxerga o Massa e o Eng dele… Concordo com vc Fábio, já passou da hora de trocar o engenheiro. As vezes parece até armação, mas esta já é outra história. Abraços aos amigos do blog
Caro Fabio,
Por falar na possibilidade de trocar de engenheiro, não sei se você viu — ou se muita gente prestou atenção — no momento em que Rob Smedley bota o dedo na cara de Felipe Massa (e o faz com requintes de discrição), pouco antes do piloto entrar no carro. Alguém na Globo certamente percebeu o constrangimento e cortou para o comercial depressinha.
De qualquer forma, se você e os leitores do blog estiverem interessados em ver este momento e saber o que Smedley dizia para Massa, fica o convite: vejam o video no post “Vettel Voador”, uma análise politicamente incorreta do GP do Canadá, no Blog do Lessa (www.claudiolessa.com). 😉
Abs,
Claudio Lessa
Brasilia, DF