Pílulas do Dia Seguinte
25/03/13 11:00Depois de tudo o que li e ouvi e debati sobre o GP da Malásia, vim para a Redação hoje pensando no que escreveria aqui. E a conclusão a que cheguei, enquanto dirigia por esse cenário lindo do Rio, foi a seguinte: “a que ponto chegamos…”;
Sim, a que ponto chegamos. Estamos há mais de 24 horas envolvidos numa polêmica que tem como ponto de origem o fato de um piloto ter ultrapassado o outro. Sim, a essência da F-1, do esporte, da competição. Não vou mais gastar dedo com digressões preventivas contra chatos. Da mesma forma, quero deixar claro que não estou defendendo 100% a atitude de Vettel. Minha opinião sobre o que ele fez está no post abaixo, em que o chamei de desleal. Sei também que a F-1 é também um esporte coletivo, que há interesses de patrocinadores, que o rádio funciona o tempo todo… Tudo o que já discutimos ontem e em situações passadas de interferência de equipes em resultados. Há mil fatores envolvidos. E aí que está o busílis: é tanta coisa envolvida que esquecemos o que ficou lá atrás, na origem: uma disputa de posição;
Deveria ser diferente? Com certeza. Alguns mais radicais sugeriram extinguir o rádio. Ok, até acho que ajudaria. Mas não eliminaria o problema. Basta a equipe combinar um código nas placas aos pilotos. “Olha, Webber, se a gente colocar os números em vermelho, é para você deixar o Vettel passar.” Simples. Não tem jeito, é uma questão de mentalidade. E, sejamos justos, nem toda equipe é assim: a McLaren não mete o bedelho nas disputas entre seus dois pilotos. É o melhor exemplo de que é possível sonhar com uma F-1 menos chata. Mas, repito, é uma questão de mentalidade. E mudar as convicções e condutas de pessoas ou organizações é das tarefas mais complicadas que há;
Segundo a “Autosport”, Webber estava tão furioso que cogitou não ir ao pódio. Ainda segundo o site da revista, Horner sentou com seus dois pilotos no domingo à noite para uma conversa. E marcou um novo papo com Vettel para os próximos dias, quando todos estarão com as cabeças mais frias. Não vai acontecer nada, claro;
Falando em ordens de equipe, frase de Rosberg após a prova: “É claro que foi duro, mas entendi o ponto de vista da equipe.” Pronto. Virou um Coulthard. Uma pena;
Sempre que algo assim acontece, lembro do GP da Austrália de 1998. Era a primeira prova daquela temporada, e a McLaren ressurgia das cinzas após anos difíceis. Hakkinen e Coulthard eram, até então, pilotos promissores, com status semelhantes no paddock. A equipe dominou a primeira fila do grid, com o finlandês na pole. Ocorre que, ao longo da prova, ele entrou nos boxes por engano e acabou ficando atrás do companheiro. A vitória caiu no colo de Coulthard. E poderia mudar os rumos de sua carreira: ele sairia da primeira prova do ano na liderança do campeonato, com punch para se impor na McLaren. Mas não. Ele resolveu respeitar um acordo de cavalheiros estabelecido nos testes de pré-temporada: quem fizesse a primeira curva de uma corrida na frente, mereceria a vitória. Coulthard abriu passagem para Hakkinen. Um gesto que foi decisivo para a carreira de ambos. O finlandês virou bicampeão mundial. O escocês ficou celebrizado como um bundão;
O troféu lambança do final de semana vai para a Ferrari. Alonso tocou em Vettel, ficou com a asa arrastando no asfalto, mas a equipe decidiu mantê-lo na pista. Não durou muito. Na segunda volta, o bico todo voou pelos ares, e o espanhol abandonou a prova, perdendo a chance de marcar pontos importantes no campeonato. “A decisão foi do pitwall. Fernando obviamente não está feliz”, disse Domenicali. E cada vez entendo menos como ele continua na direção da escuderia;
Falando em erro da Ferrari, Massa também considera que foi precipitada a decisão de entrar logo na quinta volta para colocar slicks. Como a pista ainda não estava totalmente seca, ele perdeu tempo e contato com os líderes. Resultado: largou em segundo, terminou em quinto. Duas corridas, dois resultados comprometidos por decisões do pitwall. Algo realmente não anda bem por lá;
A GP2 abriu sua temporada na Malásia com duas boas corridas. Leimer venceu a primeira, Coletti ganhou a segunda. Nasr conseguiu um quarto e um segundo lugares. Um bom começo para o brasileiro. Porque nem Coletti nem Leimer devem entrar efetivamente na luta pelo campeonato. E porque Calado, que deve ser seu rival pelo título, fez lambança e abandonou a segunda prova. Na tabela, Nasr é o terceiro colocado, com 24 pontos. Calado é o quarto, com 18;
Ainda sobre GP2, fiquem de olho num garoto chamado Mitch Evans. Ele é neozeolandês, tem 18 anos e, em 2012, foi campeão da GP3. Pois no final de semana de estreia na categoria, marcou pontos nas duas provas e tornou-se o mais jovem piloto a subir num pódio _foi terceiro colocado no domingo. Piloto bom é assim: chega chegando;
Na Indy, um erro de freada no final da prova custou a vitória a Castro Neves. Hinchcliffe venceu, mas o brasileiro da Penske deu pinta de que pode brigar pelo campeonato. Kanaan fez uma boa prova e terminou em quarto. Bia viveu um final de semana de problemas na sua volta à categoria e abandonou.
Existe diferenças entre a redbull e a ferrari. A ferrari manda o massa ( e o barichello ) abrirem passagem para o Alonso e o Michael porque eles não conseguiam passar na pista. A redbull e a mercedes queriam que o mais rápido, ficasse atrás do mais lento. A diferença é que o Vettel, é o melhor piloto, atual tri e se precisar, arruma lugar em outra equipe de ponta, o Rosberg não sabemos. O Mark sempre foi chorão e se fosse bom tanto quanto acha que é, ao ver o Vettel se aproximar, pisava fundo e não seria ultrapassado, simples assim. Quem botou a perigo os pontos da equipe, foi o Mark, que espremeu o Vettel no muro e poderia causar um acidente. Da forma que ocorreu, mostrou que é mais lento e prefere ficar resmungando por uma coisa que ele poderia ter evitado. O Rosberg mostrou que vai ser capacho do Hamilton, que é outro piloto de ponta.
Sabe Fabio, no domingo pensei o mesmo que você. Tanta polemica, tanta conversa, tantos comentários por causa do motivo de uma ultrapassagem. As equipes impedindo as disputas internas, coisas que nem deveríamos estar discutindo. Mas isso é a F1. Não é automobilismo.
Ai de noite, vendo uma corrida da Nascar. Coisa incrível. Pilotos com 1º e 2º lugares momentaneos, na última volta, disputando metro a metro, se tocando, empurrando o outro no muro para poder vencer, quando o 3º lugar faz uma manobra espetacular e passa os 2 ao mesmo tempo, e assim ganha a corrida. Sabe, isso sim é automobilismo, ver quem chega na frente no final da corrida, corrida decidida na última curva. Eu não gostava da NASCAR, pois não acompanhava, quando comecei a ver todo domingo, nossa, é uma coisa incrível.
Claro que continuo gostando da F1, são os melhores carros de corrida, isso eu posso afirmar. Mas não posso afirmar que são os melhores pilotos, não posso afirmar que são as melhores regras e não posso afirmar que é a categoria mais emocionante e a mais disputada. Essa politicagem, esse monte de frescura, esse monte de piloto com ego na altura, que precisa impedir politicamente outro de ultrapassa-lo, ou ceder posição na última volta. É campeão nos livros, na estatística, na história. Mas não é o meu campeão. Não é a minha ideia de competição. Vou continuar vendo a F1, os melhores carros de corrida na mão de um monte de gente que não faz esporte. Faz negócio, faz contratos, mas não faz esporte.
Fabio, desculpe discordar, mas até onde me lembro o que ocorreu com o couthart e o hakinem, na verdade foi que a equipe havia chamado o hakinem na hora errada nos pits e ele acabou nao fazendo a troca e teve que entrar depois novamente, e por questão de “justiça” a equipe fez a troca de posições, lembrando que o Hakinem estava bem na frente do Couthard.
Outra coisa é que o hakinem sempre andava na frente do Couthard, não acho que este fato tenha sido decisivo na carreira dos dois.Achei que vc forçou a barra em dizer o couthard ficou conhecido como bundão, só se for por vc, o couthard apesar de não ter sido um grande piloto foi sim um bom piloto que até disputou alguns titulos, sendo vice-campeão em 2001 e em 2002.
Fábio.
Dá pra acabar com o jogo de equipe. O problema é o impacto financeiro que isso vai trazer. Basta acabar com a história de 2 pilotos por equipe e de uma equipe fornecer motores/tecnologia para outra (Ferrari x Sauber, Red Bull x Str).
Cada equipe monta um carro somente e tem somente um piloto. Coloca-se uma limitação de orçamento e que se abram as portas para novas equipes.
Ou então, que se faça o que você sugeriu. Que se acabe com o rádio. E para ter certeza de que não existam “mensagens secretas”, a FIA monta um esquema de placas fixas padronizadas com conteúdo e forma padronizados por ela.
Assim, se alguém tiver que passar alguma mensagem para um piloto vai ter que mandar ele entrar pro box.
Só quero ver se o Bernie tem coragem/vontade de peitar a Ferrari e implantar alguma coisa assim…
Fabio, concordo em partes com voce quando diz que deve haver disputa entre os pilotos, que eh o espirito do esporte, mas, ainda que se admita isso, nao se pode louvar a atitude de Vettel, pois ele pegou o companheiro de equipe de surpresa, desfavorecido. Nao foi uma ultrapassagem limpa. Nao eh, portanto, a postura de Vettel que deve ser aplaudida, e nem Webber que deve ser criticado por reclamar, mas a Red Bull, por ter decidido que assim seria. No entanto, veja: aqui, tratava-se de uma decisao de equipe que beneficiaria o segundo piloto, Webber, e nao o queridinho da equipe, como SEMPRE acontece. Isso, por si soh, jah eh um fato que deve ser considerado com mais atencao. Por que? Ora, pois mostra que a preocupacao era realmente pela equipe, pelos 43 pontos contra a possibilidade de por todos eles a perder numa possivel colisao; e nao simplesmente pelo dinheiro que o primeiro piloto traz, por patrocinio ou quaisquer outras coisas extra-esportivas. Por isso eu disse logo apos a corrida: essa decisao de equipe eh diferente das demais, principalmente diferente das que faz a Ferrari, em que em nome de privilegia a “equipe” privilegiam apenas o primeiro piloto.
Esse é o vettel que voce chama de bom garoto. Se fosse o Alonso seria chamado de enrolão, encrenqueiro etc. eita colunazinha…
Sabe Fabio, no domingo pensei o mesmo que você. Tanta polemica, tanta conversa, tantos comentários por causa do motivo de uma ultrapassagem. As equipes impedindo as disputas internas, coisas que nem deveríamos estar discutindo. Mas isso é a F1. Não é automobilismo.
Ai de noite, vendo uma corrida da Nascar. Coisa incrível. Pilotos com 1º e 2º lugares momentaneos, na última volta, disputando metro a metro, se tocando, empurrando o outro no muro para poder vencer, quando o 3º lugar faz uma manobra espetacular e passa os 2 ao mesmo tempo, e assim ganha a corrida. Sabe, isso sim é automobilismo, ver quem chega na frente no final da corrida, corrida decidida na última curva. Eu não gostava da NASCAR, pois não acompanhava, quando comecei a ver todo domingo, nossa, é uma coisa incrível.
Claro que continuo gostando da F1, são os melhores carros de corrida, isso eu posso afirmar. Mas não posso afirmar que são os melhores pilotos, não posso afirmar que são as melhores regras e não posso afirmar que é a categoria mais emocionante e a mais disputada. Essa politicagem, esse monte de frescura, esse monte de piloto com ego na altura, que precisa impedir politicamente outro de ultrapassa-lo, ou ceder posição na última volta. É campeão nos livros, na estatística, na história. Mas não é o meu campeão. Não é a minha ideia de competição. Vou continuar vendo a F1, os melhores carros de corrida na mão de um monte de gente que não faz esporte. Faz negócio, faz contratos, mas não faz esporte.
Fábio, essa história de jogo de equipe, primeiro e segundo piloto, vai acabar com a F1. Não seria,então, o caso de apenas um piloto por equipe?
F1 é um esporte de equipe. O Horner disse isso no domingo na entrevista para a Sky Sports.
Já que é assim, minha humilde sugestão para desestimular jogo de equipe na F1:
“que o piloto campeão seja o piloto que marcar mais pontos da equipe campeã.”
Assim:
– nenhuma equipe ia prejudicar um piloto em favor do outro ou querer trocar posições.
– um piloto não teria motivo ou desculpa alguma para entregar sua posição.
– dois pilotos de uma mesma equipe teriam um estímulo real para chegar na frente do outro.
– dois pilotos de uma mesma equipe teriam tudo a perder em uma colisão entre os dois.
– equipes iriam ter estímulo para ter dois pilotos bons dividindo a equipe (fim de pilotos medíocres de longa carreira?).
O que vocês acham? Fábio?
Boa tarde Fábio e à todos.
Vettel não foi desleal. Senão seria punido pela ultrapassagem. Foi insubordinado. E ainda será mais vezes. E não levará uma “justa causa” nunca. Ainda mais por fazer aquilo pelo qual se paga o ingresso. Não duvido que a sós não tenha levado um tapinha nas costas…
Vettel não deve ter muito apreço pelo companheiro. Webber não facilitou nada no Brasil ano passado quando Vettel disputava o título. Sinceramente, algum de nós na posição dele, Vettel: o que vc faria de diferente?
Numa próxima situação parecida só mudarão as desculpas. As atitudes acredito, serão as mesmas.
Webber tá fazendo doce. Aliás não tem outra coisa para fazer. Levou uma ultrapassagem relativamente histórica. Não sairá por isso. Tá se achando muito.
Acho que a RedBull, no final de contas, lucrou com o episódio, com a exposição, e os patrocinadores também.
Se não resolverem essa questão de equipe dizendo ao piloto que um deve favorecer o outro, a F1 vai ter publico de jogo de sinuca.
Esse Domenicali na direção da equipe é brincadeira. Independente dos erros de Massa e Alonso. O caso vem de longo tempo. Mas acobertado pelas falhas dos pilotos.
O que aconteceu é que, como os demais pilotos que foram campeões, Vettel não perde uma oportunidade para ganhar. Vi nos melhores momentos a dificuldade que Webber colocou na ultrapassagem mas ele foi e ultrapassou. Foi em uma entrada de box, Alonso ultrapassando Massa e ele não jogando o carro em cima (como fariam Piquet e Senna por exemplo) que, em minha opinião, ele assumiu o lugar de segundo piloto. Infelizmente, ou felizmente, os que têm instinto de ganhadores vão para cima sempre (Schumacher ultrapssando o Rubinho após o túnel com ordens expressas da Ferrari para não fazer isto é outro exemplo).
Pelo visto não houve o jogo clássico de equipe já que Webber não maneirou parece que foi Vettel quem pulou fora do que seria o jogo da equipe nesta corrida.
O problema da atitude do Vettel não foi o fato de ele ter atacado o companheiro de equipe e arriscado o resultado de ambos. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa e uma coisa não tem nada a ver com outra cosa. O problema é o que foi combinado. Se o Webber soubesse que seria atacado e mantivesse o giro em alta, seria uma disputa leal. O engenheiro do australiano deveria ter dito. Sobe o giro, defenda a posição que o Sebastian está vindo atrás babando. Deveriam ter deixado realmente se comportar como se estivessem apenas buscando seu objetivo sem se preocupar com a equipe. Mas isso não aconteceu. Webber se preocupou primeiramente em economizar pneus e baixou o regime do carro para não desgastar o carro à toa. Para ele, o engenheiro disse que a corrida havia acabado, quando de repente surge o Vettel do nada e o ataca com tudo. Da próxima vez em que liberarem os pilotos para brigarem, digam para o da frente que o de trás vai partir pra dentro. Ao meu entender o Webber não ficou irritado por ter sido atacado, mas sim por ter sido atacado sem as condições ideais de se defender. Mas acredito que ele não vai mais baixar o ritmo quando estiver na frente do Vettel. Aí pode ter alguém que diga que o veterano piloto foi ingênuo. Até pode ser que sim. A final já conhece o jovem alemão de longa data e sabe que Vettel jamais se contenta com um lugar que não seja a vitória. Isso já foi comprovado em corridas onde os dois já se enroscaram e deixaram a vitória cair no colo de outros pilotos. Pensemos no seguinte cenário: McLaren, 1988, segunda prova. Prost saindo dos boxes em primeiro. Senna em segundo, voando. A vitória vale a liderança do mundial de pilotos. Ai o Ron Dennis entra no radio e diz: Ayrton, conserve os pneus e venha em segundo. E para o Prost: Alain, a corrida acabou, traga o carro para os boxes. Você acha que o Senna respeitaria a ordem? E que o Prost acreditaria que o Senna não o atacaria? Então, a ultrapassagem de Vettel foi o ponto alto da corrida. Eu segurei a respiração na luta dos dois pilotos da Red Bull. Mas não foi uma luta justa, apesar de espetacular. Se a equipe de Newey quer liberar os dois pilotos para duelarem, devem dar as informações suficientes e equipamentos que permitam aos dois duelarem de igual para igual para que o melhor vença.
Meu caro Alexandre, me ajuda aí: “condições ideiais de se defender?” sem essa…percebendo o fato, o Webber tinha que engrossar o caldo e muito…e se fôsse o caso forçar o Vettel a bater…se saissem os 2 ou só um…a reclamação ficaria dentro da equipe.
A questão está aí…se era prá respeitar algo combinado, e um não seguiu, então fica descombinado, “parte prá briga” e depois do que acontecer, reclama.
Grandes momentos memoráveis da F1 estão atrelados a alguma cafajestagem de um ou de outro em busca de uma vitória. Mas o que fica…é o memorável. Inclusive nesse episódio atestado por voce como espetacular.
Desde que me acompanho a F1, idos 70, não há nenhum santo. Hoje com mais divulgação da informação, quase on-line, fica mais fácil ficar indignado. Porém não avaliam a consequencia. Merece a reflexão de todos do circo, pilotos, os donos das equipes e a FOA.
temos os nossos bundoes tb..massa e barricha. o bom é que agora, o webber vai passar por cima do vettel, escuta só
F1 é assim.
Vai ter a maioria da equipe que vai pedir este tipo de colaboração entre os pilotos, exageradas ou pontuais mas terão.
Vai existir pilotos que vai obedecer e outros não.
Da mesma forma que no futebol tem os que catimbam, simula falta etc.
Sempre teremos aqueles a favor e os do contra.
Mas a F1 sempre terá seus momentos assim, faz parte do esporte.
Perfeito, Fábio!
Isso de manter as posições assemlha-se no futebol. Aos 40min. o técnico retranca o time para garantir o resultado. Ahhh se a mentalidade da F1 fosse a mesma do Barcelona.
Fabio, acho que voce comete alguns erros ao dizer que Couthard ficou celebrizado como um bundao.
Primeiro de tudo: Acordo entre pessoas decentes num continente como o britanico significa muito. Na cultura latina tambem significa, muito pouco.
Segundo: Depende de quem o considerou um bundao. Dependendo de quem foi isso seria ate um elogio ao Couthard.
Terceiro: NENHUM comentarista de F-1 em todos os idiomas que leio considera a hipotese que a carreira do Couthard (aqui um exemplo forte, mas da para extrapolar p pilotos similares) nao iria decolar picas nenhuma se ele vencesse na primeira corrida de 1998. Todos na equipe sabiam que em condicoes normais o campeao seria sempre Mika.
Ross Brawn é um fdp, campeao fdp, mas voce acha que o Nico tem condicoes de encarar o Hamilton? Discordo do que a mercedes fez, mas mesmo que o Nico passasse o Lewis e virasse macho pacas, ele adquiria o talento de Lewis e fosse campeao um dia.
Vc acha que o Rubinho se tornaria melhor ou mais rapido que o Schumacher apos aquele GP fdp na Austria em 2002?
Assim como sempre o Vettel sera o campeao e nunca o Mark, ainda que o Vettel tenha sido um idiota ontem. Manchou a reputacao dele para sempre.
Fábio,
Em minha opinião, acho que há um exagero no caso porque quando há jogo de equipe, reclama-se, quando alguém foge a este, reclama-se, então fica mais do que claro é que não há clima amistoso dentro da F-1. Alguns seguem a cartilha, como Rosberg, Massa, outros não, Vettel, Alonso, Schumacher, o que deixa ainda mais claro que os primeiros pilotos não pensam apenas na equipe, mas muito mais em seus objetivos. Solução há, mas não agradará a todos.
Abs
Sou da Era da embreagem, câmbio manual e pneus “slick”; naqueles tempos antediluvianos valiam a garra, a competência e a combatividade dos “motoristas”. Não havia primeiro piloto e segundo piloto, a coisa era decidida no gramado, ou melhor, na pista e não existia essa ridícula bandeira azul tornando obrigatório que o homem ao volante engula seu brio e dê passagem aos que estão disputando a ponta. Lembro com saudade como era difícil dar uma volta em pilotos como Clay Regazzoni e outros. Podem acreditar: as corridas da F1 wram muito mais emocionantes.
Caro Praxedes,
Sou desta época também. O que eu acho é que, hoje, reclama-se de tudo, se segue-se a equipe, ou não, nada está bom. Não há como comparar a F-1 de 30, 40 anos atrás com os dias atuais, infelizmente, o show ficou no passado.
Praxedes, acho que voce não se lembra mas nos anos 70 também haviam situações parecidas com a de hoje. Um exemplo, ano 1978, Lotus, Peterson e Andretti.
Bem Vindos ao Capitalismo, o menos pior sistema político-econômico.
Realmente tem muito dinheiro envolvido. Fábricas, Agentes, Publicidade, Estrutura Logística, Governos, Hotelaria, Mercado de Apostas, etc…
Também tem a mídia, que tem um custo para enviar repórteres e equipamentos pelo mundo todo para cobrir as corridas. Tudo bem que os patrocinadores cobrem, mas eles querem retorno.
Não critico a mídia e não critico ninguém. É o mundo em que vivemos. Mas todos querem ter sua parcela de retorno. E onde tem dinheiro, o esporte vira mero ator coadjuvante.
Por exemplo, existe maior farsa do que o Futebol e a Fifa ?
É tudo um negócio e o que interessa é ganhar dinheiro. A imagem ganhadora de uma marca atrai mais patrocinadores, que pagam cada vez mais caro.
Agora tudo isso tende a piorar muito mais.
O Tio Bernie tem um projeto de abrir a F1 na Bolsa, emitindo Ações para compra. Com isso, serão milhares de investidores pulverizados que não estarão nem aí com o esporte, pensando somente na valorização das suas ações. O que já está ruim, piorará muito mais. Não importará quem ganhe, se foi lícito ou não, jogo de equipe, nada. Só a cotação de Wall Street.
Agora, o que me surpreende mais é torcedores do século XXI globalizado acharem que existe competição leal nestes esportes. é mais fácil acreditar que a Angelina Jolie vai dançar pra mim de mamãe-noel no Natal, usando um vestido bem curto.
Tá na hora de acordar gente. O sonho acabou há muito tempo e “Nada é tão ruim que não possa piorar”
Voto com o relator. Contingências do negócio.
Mas em última estâcia está o consumidor comum e se as pessoas desencanarem do esporte vai ficar difícil sustentar essa megalomania toda.
Eu acompanho a F1 a pelo menos 25 anos e estou pensando em desencanar.
A F1 assim é chata demais.
O pior é que está tudo assim. O capitalismo acabou com toda a esportividade.
Vetel 100% com a razão. Não tem que pedir desculpas por buscar o objetivo principal do esporte [a ultrapassagem].
Massa: mais uma desculpa esfarrapada. Mesma estratégia de Vettel que foi pra cima, ultrapassou o Hamilton e o Webber [que se dane o bundão] e ganhou a corrida.
Fabio
Não sei se vc leu, mas o Carsughi teve a coragem de culpar o Massa pelo toque do Alonso!!!!!! A patriotada estáchegando a total falta de senso.
Eu li, foi ridículo. principalmente vindo de quem veio… . O mestre!
Mestre, pero no mucho(rsrsrsrs). A parcialidade tirar a credibilidade. Jornalista não pode torcer nos meios de comunicação, assim a isenção do trabalho vai para o espaço. Respeito o mestre, mas confesso que me decepcionei com o ufanismo dele.
Fábio, será que ninguém importante na administração da Formúla 1 não está vendo que a audiência vai acabar aos poucos, até inviabilizar patrocínios, com tamanha falta de desportividade??? Eu conheço vária pessoas que não assistem mais, perdeu totalmente o sentido! Ontem foi a gota d’água…
Fábio, correção: A asa do Alonso não voou pelos ares.. acho que se tivesse voado ele não teria abandonado.
Faltou tb um pitaco sobre a pancadaria da Nascar, apesar que esta dessa vez não teve tônica esportiva (vão me execrar, mas não sou contra uns tapas quando vc se revolta, tem razão e não tem mais o que fazer). Dessa vez o Tony Stewart só quis aparecer mesmo.
Tive certa tristeza lendo seu post Fábio porque vc tem razão. A que ponto chegamos. Triste, lamentável e real.
Penso que a analogia de patrocinadores e interesses alheios ao ato do esporte não podem ser considerados pelos fãs.
Imagine se o Santos começa a entregar partidas porque o patrocinador do Neymar tb patrocina o Ganso e quer que esse se destaque no clássico? Vamos ter que entender? Acho que isso não acontece (muito) no futebol porque o povo cairia matando.. começaria a 3ª guerra no mesmo dia.
Mas a F1 é um esporte distante, asséptico, elitista, etc, etc.. Foi transformada em uma “apresentação” para TV e perdeu a veia esportiva. As disputas que vemos hoje são organizadas por KERS e DRS, como um roteiro de um seriado apresentado aos domingos. Os “diretores” do programa ficam no Pitwall “dirigindo” o espetáculo.
Mas nem vou me estender muito nisso, todos sabemos e somos todos inábeis e pacíficos o bastante para olha, indignar, debater e esquecer.
Para finalizar, tenho uma pergunta em duas: Vc acha que essa mentalidade tende a diminuir com a saída dos “Dinossauros” da F1?
– Se o Montezemolo saísse da Ferrari, a escuderia mudaria de mentalidade?
Fábio, “busílis” foi “phoda”!!!
Confesso que tive que consultar o “pai” pra confirmar. rsrsrs
Quanto ao tema, a credibilidade da F1 aumentaria muito se em cada GP tivesse um piloto disposto a desobedecer às ordens da equipe. É certo que ele correria o risco de ser demitido, mas que isso seria bom, ah, disso eu não tenho dúvida.
Acorda Alício, acorda…
Comentário muito simples e direto:
Defender certas atitudes só confirma uma coisa: pra muita gente, os valores morais estão invertidos! Uma lástima!
Olá Fabio !
Antes de mais nada gostaria de cumprimenta-lo pelo jornalismo competente.
Não acho o exemplo do Coulthard q vc deu análogo ao que aconteceu na Malásia com a RB. Existe uma diferença, ainda q sutil (pra mim não). O Coulthard estava na frente, deixou passar. Bundão? talvez !
O Vetell estava atrás, querendo ganhar a posição. O Webber não facilitou em nada. Ficou indignado sim, e com razão, pelo acordo com a equipe não ter ter sido honrado pelo seu companheiro, mesmo assim vendeu caro.
Certo ou errado? Um pouco das duas coisas. Com certeza bom para F1 !
TEATRO DE MARIONETES
O GP da Malásia de 2013, serviu para mostrar, a todos, os interesses financeiros das empresas que patrocinam a Fórmula 1, sobrepujando o âmago de uma competição esportiva, que é o embate em busca da vitória. Há muito que conhecemos o jogo de ordens de equipe da Ferrari. Na largada, Felipe Massa deixou claro que fora proibido de largar e permanecer, durante a corrida, na frente de Fernando Alonso. Alegou que devido ao estado da pista, o carro não correspondeu ao esperado. Acredite quem quiser.
Na equipe da Mercedes, se Michael Schumacher estivesse em plena forma quando voltou a pilotar em 2010, certamente, teria sido beneficiado, em detrimento de Nico Rosberg. Ross Brawn, que em 2010, era co-proprietário e chefe de equipe, trabalhava com Michael Schumacher, desde os tempos da Benetton, quando ele substituiu o piloto brasileiro Roberto Pupo Moreno no GP da Itália de 1991. Quando Ross Brawn convidou Michael Schumacher para pilotar pela equipe Mercedes, tinha pretensões de reeditar os anos de glória da dupla nos tempos de Ferrari. Mas não foi isso que aconteceu. Michael Schumacher pôs em dúvida todo seu de passado de glórias, com atuações medíocres, e por que não desastradas. Lembrem-se do acidente que ele provocou no GP de Cingapura de 2012, quando encheu a traseira do carro de Jean-Éric Vergne, ao errar o ponto de freada. Com a chegada de Lewis Haminton, Nico Roseberg, que bateu Michael Schumacher em 2010, 2011 e 2012, já foi alçado ao posto de segundo piloto. O carro de Nico Roseberg estava mais rápido que o de Lewis Hamilton. Como todos nós sabemos, é sempre uma manobra de alto risco, executar uma ultrapassagem sobre Lewis Haminton. Se ele parte para a ultrapassagem, devido a reação de Lewis Haminton para defender a sua posição, haveria uma grande possibilidade de acontecer um acidente, que poderia deixar os dois fora da prova. Nico Rosberg pede autorização a Ross Brawn para ultrapassá-lo e recebe como resposta um sonoro não. Não precisa ser gênio para entender que, se atendesse ao pedido de Nico Roseberg, Ross Brawn estaria rasgando o contrato firmado e assinado por Leiws Hamilton e pela equipe Mercedes. Por outro lado, da mesma forma, esse contrato impediu Lewis Haminton de dá passagem para Nico Roseberg, já que depois da prova, ele pediu desculpas e afirmou que ele mereceria estar em seu lugar no pódio. Mesmo assim, se o contrato permitisse, mais fácil, seria um namoro com a Branca de Neve, ou o recebimento de um presente de Papai Noel, do que Lewis Haminton ter uma atitude dessas no decorrer de uma prova. Quem tem acompanhado o desenrolar de suas atuações na Fórmula 1, sabe muito bem disso. Recentemente, a equipe Mercedes, investindo pesado, promoveu uma grande reestruturação em sua equipe. Parece que já está tendo os resultados esperados. Esperemos as próximas provas para termos a certeza de que a equipe está no caminho certo. Esse investimento precisa ter retorno. Isso só acontecerá com os dois carros na pista.
A Red Bull, quem diria… Por trás do verniz de um discurso politicamente correto, assim como nas histórias de Mandrake, enganava a todos. É fato corriqueiro na Fórmula1, que Adrian Newey é o melhor engenheiro-projetista da atualidade. Com as soluções encontradas e com os desvios para burlar o regulamento imposto pela FIA, consegue sempre colocar os seus carros a frente do grid. A Red Bull, sempre deu a entender que não se utilizava de ordens de equipe para beneficiar um ou outro dos seus pilotos. Em todas as equipes, existem dois pilotos. Quando um carro é projetado, toma-se como base as características de um e de somente um deles. Caso contrário, seria necessário dois projetos diferentes, que atendessem as características de pilotagem dos dois. É evidente e lógico, que tal projeto, sempre se baseará nas características do primeiro piloto, sem levar em conta se ele o é por talento ou por força do dinheiro do patrocínio que leva para a equipe. Não é necessário dizer que Sebastian Vettel já começa o campeonato na vantagem. Não só ele, mas, também, Fernando Alonso, Lewis Haminton, Kimi Haikkonen e etc. O segundo piloto fica, inicialmente, em situação complicada. Ele precisa aprender a pilotar um carro que foi projetado de acordo com o estilo de pilotagem do primeiro. Por exemplo, se o estilo de pilotagem do primeiro for do carro sair de traseira e o estilo do segundo for do carro sair de frente, dificilmente o segundo piloto conseguirá extrair 100% de eficiência na sua pilotagem. Nesse ano, parece que Mark Webber encaixou um pouco do estilo de pilotagem de Sebastian Vettel e já começou a incomodar. Nesse grande prêmio, largou na sexta posição e depois de assumir a liderança, administrou com uma certa folga a diferença que havia entre os dois. Depois do último pit stop, recebeu instruções do chefe de equipe para diminuir os giros do motor e para economizar pneus, porque a corrida ja estava definida e não haveria mais disputas entre ele e Sebastian Vettel. Mas Sebastian Vettel, esquecendo do enrrosco que aconteceu entre os dois no GP da Turquia de 2010, quando ele acabou abandonando a prova, na quadragésima quarta volta, partiu para o ataque, pegando Mark Webber de surpresa. Foram duas voltas, andando roda com roda e disputando na freada, cada entrada de curva, até que Mark Webber cedeu e foi ultrapassado. Eu vibrei e acho que todos vibraram com aquela disputa, que igual, há muito tempo não acontecia. Porém, quando pararam os carros, o que se viu, não foi comemoração, mas um festival de acusações de trairagem. O motivo? Sebastian Vettel desobedecera ordens de equipe e não cumprira um acordo que todos, exceto eles, achavam que não existia dentro da Red Bull. As expressões faciais dos que ocuparam o pódio do GP da Malásia de 2013, mostraram claramente, no que se transformou a Fórmula 1. Acompanho a Fórmula 1, há mais de quarenta anos. Nunca havia visto um pódio como esse. No lugar da alegria, a raiva; no lugar da comemoração, o arrependimento; no lugar da autoestima e da satisfação pessoal, o reconhecimento do erro (absurdo, diga-se de passagem) e o pedido de desculpas, etc.
A Fórmula 1 de hoje, não é mais um campeonato de pilotos. Transformou-se em um campeonato de pneus. As ultrapassagens, com a ausência do vácuo, só acontecem, devido ao uso da asa móvel. É covardia; ultrapassagem, jamais. A Fórmula 1, atualmente, é um sofisticado teatro de marionetes. Os chefes de equipes ou marionetistas, manipulados, que são, pelos dólares dos patrocinadores, manipulam, com o uso da telemetria e das ordens de equipe, os pilotos ou marionetes, que na pista-palco deste sofisticado-decandente teatro de bonecos, agem conforme o desejo de seus manipuladores, iludindo uma platéia que feliz aplaude o espetáculo sem saber que está sendo enganada. O espetáculo continuará. Marionetistas, fantoches e platéia nunca deixarão de existir. E a Fórmula 1? Como, o que foi que você perguntou? Perguntei Sobre a Fórmula 1! Ah, desculpa, estou com um sono… Ah, desculpa, estou com uma dor de cabeça…Quer saber de uma coisa? Acho que vou ao banheiro…
Novamente o Fábio Seixas detonando a Ferrari e “inocentando” Massa de uma nova corrida apagada.
No GP de ontem, Massa entrou na volta seguinte a que Webber, e este, quase ganhou a corrida. Analisando a corrida volta a volta, observa-se que Massa foi perdendo terreno durante toda a prova.
A Ferrari tem inteira razão em apostar tudo em Alonso. Ele conseguiu isso no cronometro.
Como vc pode falar que o Massa perdeu o segundo lugar por erro no pitwall??? Vc nao lembra que ele perdeu por uma salida muito ruim? Eu agora entendo porque vc solo é convidado quando algum velho falta na tv e ja nao viaja mais pelo mundo. Vc falta a verdade e sempre manipula a informaçao para tentar mostrar o que seu palpite fala. O seu problema é que vc ficou puto porque acho super bonita a atitude de picareta de Vettel e as pessoas logicamente acharom que seu carater como pessoa e ruim, pq vc justfica o medio para conseguer cualquer fim.
Penso que tentaram manter Alonso na pista imaginando que em mais 1 volta seria possivel aproveitar a parada e colocar slicks.
Se ele pára naquela volta e depois + 1 para trocar pneus, sabe lá como ficaria. Talvez uns 2 pontinhos.
Essa ferrari realmente anda ruim de jogo. Imagine que mesmo sem Alonso, a equipe trabalhou para que Massa perdesse várias posições……. 😉