Figuras de papelão
21/12/12 03:00Certa vez, lá pelos idos de 2005, entrevistei Ecclestone em seu escritório em Princes Gate, área nobre de Londres.
Estudava Administração Esportiva na capital inglesa –eu, no caso. E a visita tinha caráter acadêmico, não jornalístico. Minha tese de mestrado tentava sugerir soluções para um problema que qualquer torcedor de arquibancada no esporte a motor já enfrentou: como aumentar o nível da informação que (quase nunca) chega até lá.
Quem já se aventurou a ver uma corrida in loco sabe que, depois de duas ou três voltas, fica quase impossível saber quem está em que posição. É uma grande curtição, sim, mas praticamente às cegas.
Ecclestone foi gentil e me recebeu num pequeno gabinete onde a única peça de decoração era um pôster, atrás da mesa, com capas célebres da “Playboy” nos anos 80.
O que saiu da conversa: para ele, a questão não interessava. Na lógica do homem forte da F-1, o público nos circuitos é apenas um detalhe. Com um adendo importante: um detalhe que incomoda.
Em resumo, a bilheteria significa pouco dentro do bolo de receitas da categoria, mas os problemas que causa são grandes –os promotores, parceiros de Ecclestone, precisam dar um mínimo de conforto e segurança para aqueles consumidores. E lidar com gente dá dores de cabeça.
O inglês disse que, se pudesse, substituiria o público nos autódromos por figuras de papelão, para que as arquibancadas vazias não causassem um efeito feio na TV.
Porque, para ele, o telespectador é a antítese do público em carne e osso. A custo zero, ele revende o mesmo produto para emissoras do mundo todo por cerca de R$ 135 milhões/ano. E, de quebra, terceiriza as chateações.
Todo esse prólogo por conta de uma sacada do jornalista inglês Adam Cooper, nesta semana, no Twitter: dos 19 países confirmados no calendário da F-1 em 2013, apenas 5 terão um piloto da casa. São eles Austrália, Espanha, Inglaterra, Alemanha e Brasil.
Ou seja, em 74% das provas, o público não terá um conterrâneo para torcer.
(Não por acaso, em circuitos novos da Ásia e do Oriente Médio os assentos são coloridos, como um mosaico, para amenizar os clarões da falta de público. São, de certa forma, as figuras de papelão sonhadas por Ecclestone.)
Voltamos ao ponto da conversa em 2005, sob aquelas figuras lânguidas de pin-ups: o público, com sua paixão, é um detalhe. Circuito por circuito, ganha um GP aquele que paga mais. Só isso.
A F-1 vai aonde o dinheiro está.
(Coluna publicada nesta sexta-feira na Folha de S.Paulo)
Por isso eu falo, a F1 só vai voltar a ser forte se começar a pensar como NASCAR. Pensar no público, pois é ele que consome o esporte, seja na TV, seja na Internet (que é o ponto fraco), e principalmente, a cada fim de semana nos autódromos.
No caso do publico, essa receita não fica com o próprio autódromo? Ou tbm vai para o bolso do Ecclestone? Achei q fosse igual um show por exemplo, onde quem está promovendo paga para um certo artista fazer um show e fatura com a bilheteria.
Pq se for isso mesmo, o Ecclestone está super certo, o publico é problema de quem está promovendo e não dele…
Ele tem participação.
Abs
FABIO CONCORDO PLENAMENTE QDO SE DIZ Q O PUBLICO É TRATADO DE FORMA DISPLICENTE E SEM INFORMAÇÕES. SE PRESTARMOS MUITA ATENÇÃO NA PROVA , CONSEGUIREMOS ACOMPANHAR A MESMA, MAS É MUITO DIFÍCIL, PRINCIPALMENTE NA HORA DOS PITS, MAS O PIOR DE TUDO É PAGAR UM PREÇO AUTO PELO INGRESSO E AINDA TER UMA PLACA PUBLICITARIA Q ATRAVESSA DE LADO A LADO NA RETA DOS BOX TIRANDO A VISÃO DE QUEM ESTA DESDE AS 4 HORAS DA MANHÃ EM PÉ PARA ASSISTIR A PROVA. PIOR AINDA E VER PELA TV E VER AQUELAS ENTREVISTAS COM ATORES E CANTORES Q NÃO SABEM ABSOLUTAMENTE NADA DE CORRIDAS SENDO BAJULADOS
É só acompanhar on-line pelo celular simples.
A tese que ela tava falando no texto foi no ano de 2005, se liga amigo.
Eu sei más ele podia ter mencionado que este problema já foi resolvido.
Acho que na Europa mesmo em 2005 já era possível.
Isso que o Bernie pensa já ouço desde a década de 90. Lamentável mas real.
Se ele quer ganhar $$$ deveria aprender com Bill Gates, Zukenberg e outros. Estes ganharam tanto que estão retribuindo de alguma maneira com pesquisas, projetos e doações. A F-1 há muito tempo não tem utilidade p/ humanidade.
o bernie só o “dono” do evento mais esportivo mais lucrativo do mundo e vc quer que ele aprenda com bill gates!!! Sem falar nas inovações tecnológicas criadas e vc que nao tem utilidade p/ humanidade?? pensa um pouco antes de fala merda vai!!!
e meu portugues tah horrivel!!!
É só olhar para o seu carro e verás a tecnologia desenvolvida na F-1
Acreito que houve algum problema na comunicação. Evidente que a receita em autodromo não é das mais relevantes, mas compoem a matriz das receitas. é obvio que Eclestone sabe que o publico é importante, este publico é cada vez mais cosmopolita, mais elitizado e endinheirado, consequencia, mais exigente, nad diferente do esta acontecedo nos outros esportes, futebol inclusive. Ir a um autodromo, estadio, evento musical é bom para comentar e caro
Ótimo texto, Fábio, parabéns.
Em minha opinião ele é instigante ao suscitar uma discussão muito interessante. Se, por um lado, considerarmos exclusivamente o ponto de vista empresarial, “manager” de uma atração como a F1, seu objetivo último é o de obter o maior retorno possível com o emprego do menor esforço – uncle Bernie está corretíssimo. Agregue-se a esse ponto de vista a dificuldade de quem é apenas “torcedor”, e não aficionado dos esportes a motor, de compreender e gostar de presenciar um evento como uma corrida de F1.
De outro lado, não se pode desprezar a emoção de poder acompanhar de perto um evento como um GP de F1: o barulho dos motores, a atmosfera, ver a poucos metros de distância carros a 200 km por hora dividindo uma curva, etc. Por exemplo, estive em Interlagos esse ano e assisti a corrida posteriormente: metade dos lances legais que vimos no autódromo não foram registrados na transmissão. Em outras palavras, é uma sensação pessoal e única.
De volta ao ponto central da discussão, cabe ao “manager” de uma empresa considerar e zelar pela satisfação de seus clientes, ainda que o emprego de recursos e energia nesse processo sejam, numa consideração superficial, “anti econômicos”. Deste modo, em minha opinião o espetáculo é presencialmente sensacional independentemente de haver ou não uma razão para “torcer” (como a existência de um piloto local). Assim, espero que uncle Bernie não despreze a capacidade de mobilização desse evento, que reúne centenas de milhares de pessoas mesmo quando não têm para quem torcer.
Abraço!
Fabio, talvez esse sentimento do old harry potter era a fase que a f1 vivia em 2005, era shumi. So dava ele, bom quando morei na europa,2008, sempre perguntava pro alemãos amigos oq achavam do shumi e da ja então passada supremacia, e 100% não gostavam. Dai imagina os ingleses, que covenhamos ainda existe o restinho de rivalidade, talvez resticio da guerra, ou por ser os mais ricos países da europa. Viajei? rs vlw
ps. convenhamos
complementando: se não me engano em 2005 rolou até um papo da f1 se dividir em 2 categorias. mclaren e ferrari, numa e o resto em outro. não existia a redbull rsrs sorte deles
Figura não grata por parte dos torcedores! milionário que descobriu uma fatia no mundo automobilistico razão pela qual todos odeiam a forma dele encarar o esporte, não gera nenhum lucro, após é um circo , onde as feras ficam acima dos 250km/h . Tem que gostar de velocidade , tem que sentir adrenalina, algo que é facil para os torcedores no Brasil, quem não gosta da fantasia de ser um piloto de monoposto. a cultura nacional traz no DNA de cada cidadão um lado aventureiro, marca registrada no Brasil, os ídolos tem que passar por uma triagem os melhores pilotos são do Brasil , cada um tem seu estilo próprio , fazendo de seus sonhos a imagem de um grande piloto : Ayrton Senna, foi o melhor embaixador deste esporte F1 , a decisão
a garra, o desafio , a alta velocidade , o controle das máquinas mais velozes do planeta , simplesmente fantastico , não desistiu nunca sempre procurava uma maneira de superar as máquinas , como se fosse um parte integrante da sua vida .
Fora esta parte emocional , Bernie transformou o esporte de velocidade em um ócio , desentivando os espectadores, transformando numa fabrica de dinheiro , para nós torcedores, que adotamos um piloto ou outro : queremos ver desafio na
pista , descobrir quem é o melhor , que situação ele vai enfrentrar , que saida ele vai ter , força garra desafio pericia talento , são adjetivos que somente os melhores irão colher com o passar dos tempos . A evolução tecnologica insuperavel , apenas perde para o gênio de um engenheiro , por isso estas regras burras que não ajudão em nada . O especial é ver a perícia e o grau de descoberta , dentro das regras do jogo : estou falando de Adrian Newels o engenheiro da prancha e uma caneta , tiro o chapéu pelo talento deste monstro, e pelo que vejo vai longe seu estrelato , fico boqueaberto com este talento abraço.
Quanto a Bernie , figura de papelão vai acaber na prateleira do super mercado
esquecido para sempre , não vai demorar
Interessante o olhar financeiro do senhor Ecclestone, de 2005 pra ca muito mudou em relacao a tecnologia e internet movel, o IPhone por exemplo disponibiliza um app oficial da F1 com TODOS os dados simultaneos. Seria interssante que eles tivessem telas com tamahos consideraveis a disponilizar esses mesmos dados junto com a transmicoes, mas que se danem os papeloes, pq nao geram dividendos!
Frequento interlagos já há alguns anos e, desde 2007, assisto à F1 in loco. Este ano tive a oportunidade de assistir às 6h de SP e fiquei impressionado com a diferença de tratamento dada ao público. Obviamente, uma corrida de 6h deve ser mais criativa em termos de entretenimento, pois ninguém passará este tempo todo sentado na arquibancada, mas há muito para a F1 aprender neste aspecto. Infelizmente, lendo este texto ja deu pra perceber que é apenas um sonho.
Essas respostas do Bernie incomodam por serem extremamente carregadas de ironia. Se o público não fizesse parte do show, por que estaria ele tão preocupado com o barulho dos novos motores? Corridas por corridas, carrinhos por carrinhos dando voltas, a Fórmula E recém-nascida seria desde já um “sucesso!”
A informação oferecida nos GP’s, dependem dos organizadores do evento, assim como a estrutura de arquibancadas, banheiros, bilheterias. Talvez ele disse que o “público não lhe interessava”, por ter outras obrigações gerencias para resolver.
Estive em Interlagos este ano, no Setor A. No site oficial, fui informado sobre a presença de telões no setor. Sabe quantos tinham? UM! Justamente no ponto mais cego daquele setor. Fiquei frustrado nos treinos livres, mas compensei com um binóculo, a ponto de conseguir enxergar a transmissão oficial através de dois telões, a cronometragem, o Raikkonen dando um passeio pela pista antiga e etc. Os Fones e trnamissão de rádio, pelo barulho, é quase em vão.
Por isso, temos os pontos positivos e negativos entre se assistir uma corrida ao vivo ou pela TV.
Mas em tempos de celulares com televisão, internet, “live timings” e etc… depende de cada um como assistir., até mesmo com uma simples cronometragem manual e visual.
Seu post é bem interessante. Até certo ponto eu entendo a opinião do Eclestone,pois lidar com milhares de pessoas não é fácil mesmo, mas convenhamos, ele está com idade avançada e com certeza não tolera a pressão do público mesmo.Mas é nítido que ele quiz promover esta entrevista, assim como sempre lança “idéias” mirabolantes, como molhar as pistas de F1..kkk… ele sugeriu expectadores de papelão. O Sr. Ecleston é um expert em márqueting e esta vendendo esta idéia atraves do amigo, sem mesmo perceber…kkk. Fábio, acho também que ele não queria te dar esta entrevista e como aceitou ser entrevistado deve ter dado muita risada ao saber que o amigo veiculou-a pela internet. Co isso ganharia cada vez mais expectadores e mais $$$$$$$$$$$$$, sem precisar pagar por isso…kkk.Mas valeu! Você contribuiu de alguma forma para o CIRCO!!!!!!kkkkkkkkkk
PS: Muito bom o título! kkk
Do ponto de vista de gestão de negócios, estratégia emrpesarial, perfeito!! Do ponto de vista dos amantes do automobilismo, que são exatamente os que vão in loco, uma pena!!
Pois e…BlaBlaBla. Vamos ver o que 2013 tera para nos oferecer.
Hater….
Fábio, apenas uma correção, não é “tese” de mestrado, mas “dissertação” de mestrado.
Sim, é verdade. Mas passei do mesmo jeito.
Abs
o que faltou o Bernie falar é que pilotos e jonalistas também são dispensáveis para ele, afinal os primeiros levam muito dinheiro e os segundos não dão dinheiro….certo está Montezemolo quando volta a atacar e pedir renovação no comando da F1
Ta pra nascer uma figura com ideias tão malucas, ou iguais ao do Bernie.
Mas uma coisa temos que admitir, ele é um gênio na questão de gerenciamento financeiro e marketing.
Hoje em dia teve um avanço nos autódromos, mas tenho certeza que se não fosse interessante e que se fosse melhor não ter ninguém lá, não teríamos. E concordo com ele: os custos são altos, o conforto é baixo e sempre existe o risco de alguma peça voar e matar alguém (como já aconteceu várias vezes). Não é a toa que hoje o público fica longe, escutando uma transmissão horrorosa e se não tem dinheiro para comprar um assento nos melhores setores, não entende nada mesmo.
Mas para os autódromos esse público é importante. Para o esporte também é. De fato eles são importantes para alguém, porque se não fossem, não teríamos mais arquibancadas. Arranca-se tudo e faz área de escape.
Porém ainda temos torcida. Porque? Porque alguém ganha dinheiro com isso e mesmo que não seja super rentável, é uma receita a mais (acima do custo variável).
Por exemplo, imagine que você tenha um negócio de suco de laranja, mas você vende os resto dele depois para adubo. Para você o que te dá dinheiro é o suco, mas isso não significa que a receita do bagaço não seja interessante (pois ao invés de não ganhar nada com aquilo, você tira um trocado).
Talvez ele esteja errado e poderia ganhar muito mais dinheiro com aquilo. Acredito inclusive que ele saiba disso. Porém, acredito que ele ache que dedicar o tempo dele a assuntos mais relevantes do mundo dele deem mais dinheiro do que se preocupar com isso.
Fábio, até é possível alugar um aparelho no qual se assiste a corrida de uma TVzinha…com direito a câmera onboard de alguns pilotos…isso custava uma fortuna no GP do Brasil de 2010, em torno da metade do valor do ingresso, cerca de R$ 350 no Setor A…como não acompanhei in loco o GP de 2012 não sei dizer se ainda existia esse aparelhinho pra alugar…
Pois é, porém, para os autódromos que sediam as provas? Eles também tem que pagar, para esses, o público faz parte da receita. E se o autódromo não tem receita, como vai repassar a grana à Ecclestone? Ou para os autódromos essa receita também é insignificante?
Nessa parte quem acompanha automobilismo norte-americano ve que por lá a coisa é bem diferente… em fim de semana de corrida tem eventos por vários dias… o “povão” faz parte do espetáculo! Na F1 o peão não pode nem chegar perto de um carro ou piloto…
Sei que o tema do seu post é bem mais profundo do que isso,mas há uma solução simples, já existente que, embora superficial, diminui um pouco a desinformação do público:
Aquelas torres existentes nos autódromos americanos, especialmente em Indianápolis, e que Austin também adotou, que mostra o TOP 10 volta a volta e, presumo eu, é visível de a partir de todo o autódromo… poderia ser adotada no mundo inteiro e já é melhor do que nada…
Bom dia,Fabio.Teria como disponibililar para nós a entrevista na integra?Seria bem interessante.Quanto ao que voce colocou no post,reflete em 100% a impressão que temos quando vamos a interlagos.Abs.
Ja que a arrecadação não interessa, barateiem o ingresso para ver se não lota os circuitos…
E a onde os otários estão! Já disse e repito F1 não é esporte é entretenimento.
Fábio estou saindo de viajem, não quero ver computador, Tv ou qualquer coisa deste gênero na minha frente até depois do Natal
Fábio, um forte abraço a vc e a todos os amigos e companheiros deste blog, um feliz Natal.
Eu discordo plenamente de seu post Fábio… Inclusive participei de uma palestra sua, não lembro exatamente quando. Mas no British Council, onde você relatava sua experiência com o curso feito na Inglaterra..
Posso dizer que eu já assisti corridas na europa e se a pessoa presente na arquibancada prestar mais atenção na “corrida” e não nas mulheres que vão para o circuíto, com certeza ele vai saber quem é o primeiro, quem é o segundo e etc…
Hoje em dia, existem monitores onde você pode acompanhar volta a volta dos pilotos.. Em interlagos, inclusive, tinha um no S do Senna.. Não lembro agora qual é o setor. Em monza, existem telões que ficam no final da reta de largada, enfim.. É possível acompanhar as corridas sim..
E pode ter certeza, o Mr. Ecclestone dá importância para o público.. Só que me deu a impressão que ele não deu importância para sua entrevista.. Resumindo, ele não quis dar essa entrevista para você.
Abs.,
Minha palestra foi tão ruim assim?
Muito pelo contrário… Foi boa… Deu uma boa orientação para quem pretente estudar no exterior.
Mas eu não concordei com o fato do público ir para as corridas e ser considerado como papelão.. Eu não acredito que o Mr. Ecclestone pense nisso. E quando disse que ele não quis dar a entrevista para você, entendo que pode ter sido uma má vontade por parte dele, ou seja, deve ter falado qualquer coisa sem pensar, entendeu?
Meu caro, ele DISSE isso. Suas ilações chegam a ser engraçadas…
Fábio, ele até pode ter dito que não tem interesse pelo “público pagante”, mas é esse mesmo público que gasta uma fortuna nas cidades que pagam outra fortuna para ter o evento.
Lamentavelmente, você parece aquele crianção criado pela avó, que detesta ser contrariado. Paulo Perrucci até te elogiou, mas não concordou com o ponto de vista.
Fabio, pega leve, o cara nao foi agressivo, tampouco violento
Vc nunca chegou a pensar nisso? q de fato o Bernie nao estava a fim da entrevista? pq nao?
Obrigado Marcão e Gustavo pelos comentários. Fabio.. O que realmente coloquei, foi meu ponto de vista sobre o fator papelão…
Fico triste por você ter entendido errado. Mas o Marcão e o Gustavo entenderam muito bem o que eu quis dizer.. Eu sou fã de F1, vou nas corridas sempre que posso e não posso concordar com o fato de o torcedor ser considerado um papelão.. Pois se fosse assim, não faz sentido manter o GP do Brasil, onde você deve saber mais do que eu, é o grande prêmio com maior presença de público e o fato mais citado pelos pilotos e equipes quando vêm para o Brasil.
Independente do que você pensa sobre minhas opiniões, continuarei acompanhando seu blog, pois ele é muito bom.. Tanto quanto o Luiz Fernando Ramos e do Felipe Motta (Jovem Pan).
E se puder, participarei de outra palestra sua novamente… Você é um cara de sucesso… Não é qualquer zé mané que trabalha na FOLHA.. Mas saiba que ninguém é obrigado a concordar com o que você escreve..
Abs.,
Pois é Fábio… você conversou com o Ecclestone, mas quem tem razão é o Paulo Perrucci, por que viu duas ou tres corridas (ironia mode on)
Mazéim??? Quer dizer que o Fábio consegue entrevistar O MANDACHUVA da F1 e o cara disse qualquer coisa sem pensar????
Como é que é??? Entendi direito???
Paulo Perrucci é o novo Nostradamus ou mãe Diná??? Sabe ler mente e pior, ele sabe ler mente de algo que alguém disse lá no passado.
Também já fui em corridas na Europa e é como em estádio de futebol, não se tem muito a noção do que acontece em todos os pontos da pista a não ser que você alugue a F1TV portátil ou fique na frente de telões, mas nem tem pistas, como Monaco que é uma porcaria, não se vê nada, alguns carros passando e só.
Mas o legal é o ronco dos motores mesmo, o resto que se dane é como estádio de futebol, piscou perdeu de ver o gol e não tem replay.
Elizandro.. Eu não sou nenhum Nostradamus e nem Mãe Diná… Mas se vc leu tudo o que eu escrevi, o que disse, foi a impressão que eu tive de acordo com o que o Fábio escreveu no post..
Agora uma coisa eu concordo com você.. O maior prazer é ouvir o ronco dos motores.. Mas pode ter certeza.. Eu quando vou para um autódromo, eu não me considero um PAPELÃO…
A impressão deixada na palestra não foi das melhores hehe…
Foi sim Michael…. Como eu disse logo acima.. Eu gostei… Mas a palestra não tem nada a ver com o assunto relatado por ele no post.. Eu citei pelo fato de já o ter conhecido em um local fora do Jornalismo e a minha impressão sobre a pessoa dele foi a melhor possível..
Fabio bom dia
Por esse bate-papo que você teve com Ecclestone é que se dimensiona o que o povo é ( assim como no Futebol ).
Televisão, patrocinadores e outras rendas dão muito mais dinheiro que os torcedores indo assistir. Por essas e outras, o povo é só o povo.
Pois é, a frieza do investidor é cruel, o glamour acabou, a competição entre os pilotos também na medida que as interferências se sobrepõem ao esporte, triste……mas também tem o lado bom, a formula 1 se profissionalizou nas mãos do vovô Bernie, a segurança melhorou muito, infelizmente somente após perdas irreparáveis, mas como nós amamos esse esporte, apesar das mazelas da Ferrari, do Choronso e do jogo de equipe representado muito bem por um simples lacre, continuaremos a assistir as corridas e sacrificar os fins de semana no autodromo debaixo de chuva ou sol, apesar do Bernie preferir os fantoches……grande abraço e Feliz Natal a todos, em especial ao nosso blogueiro Fábio Seixas.
Bem interessante esse texto Fábio. Por falar nisso, é possível ter acesso a essa sua tese? Seria legal saber como poderíamos aumentar a informação para o público em autódromos. Eu cobri por alguns anos as arrancadas de SP e Curitiba. Enquanto que na capital paulista o público é pífio, no sul bate recordes a cada etapa. Talvez a falta de informação em SP explique isso…