Fala, Massa!
07/12/12 03:00Nesta F-1 cheia de assessores de imprensa, marqueteiros, press releases, monitoramento de redes sociais e patrulhamento da FIA sobre o que os pilotos falam no pódio, é raro ver manifestação espontânea de alguém.
Massa rompeu esse enfadonho bloqueio duas vezes, recentemente. Pode/deve até ter levado puxões de orelhas. Que não se abale por isso.
O primeiro foi o choro em Interlagos. Um choro sentido, doído. Um choro de nítido desabafo após uma temporada em que foi tão mal e em que teve de ceder posições para o companheiro nos poucos momentos em que esteve bem.
Ato contínuo, ainda diante do público, disse a Piquet que a “corrida podia ter acabado de forma diferente” e que “nas circunstâncias normais, talvez pudesse lutar pela vitória”. Recados à torcida, mas que obviamente resvalam na Ferrari.
O segundo momento aconteceu na semana passada, no “Bem, Amigos!”, do SporTV.
Questionado sobre a “era alemã” na F-1, com oito títulos nas últimas 13 temporadas e cinco pilotos no grid em 2012, bateu forte contra a pasmaceira dos que comandam o automobilismo no Brasil.
E falou não só como piloto, mas principalmente na posição de quem tentou emplacar uma categoria-escola no país e se deu mal. Após duas temporadas, a F-Futuro encerrou as atividades em abril, por falta de pilotos. Fazer automobilismo de base no Brasil ficou muito caro, e a família Massa chegou ao limite de colocar a mão no bolso.
A CBA? Não se mexeu.
“A Alemanha ajudou na formação de novos pilotos, o que não acontece no nosso país faz tempo.”
Galvão Bueno pegou o gancho e contou de um papo que ele e Massa tiveram com um dirigente da Federação Francesa de Automobilismo.
A FFSA criou um programa para levar pilotos para a F-1. Começa com mil kartistas, que passam por uma peneira e viram cinco. Eles são bancados na F-Renault e, desses, um é selecionado para avançar até o topo, ajudado por parcerias da federação. “Fe-de-ra-ção”, pontuou Massa, mandando, desta vez, um recado para a CBA.
Franceses e alemães tiveram momentos sem pilotos na F-1 e se mexeram. O Brasil caminha para o mesmo problema, mas sem perspectivas de solução semelhante.
Nas duas ocasiões em que saiu do protocolo, o principal piloto do Brasil falou bem. Deveria falar mais.
Livraria
Tem livro bom nas estantes virtuais. “Fórmula 1 em Interlagos — Volume 1”, de Marc Zimmermann, com fotos da prestigiosa agência Sutton.
Outro sinal da decadência da coisa por aqui, foi publicado por uma editora alemã, a BoD, apesar de ser escrito em português. Custa R$ 59 e pode ser encomendado pelo e-mail interlagos@mandic.com.br.
(Coluna publicada nesta sexta-feira na Folha de S.Paulo)
Infelizmente, o automobilismo brasileiro ficou paraticamente sucateado.
Várias categorias que antes existiam e serviam como categorias de base para a formação novos pilotos, foram sumariamente desativadas.
Falta de patrocínio? De investimentos? De estrutura? Falta de compromisso com o automobilismo nacional? Talvez não.
Massa destacou com bastante razão que a CBA precisa urgentemente se redirecionar o mais urgente possível, e restaurar de vez, o status de federação de fato. A exemplo de outras federações automobilísticas da Inglaterra, Alemanha, França, Suíça, etc. Conseguiram consolidar sua participação na F-1 investindo intensivamente nas suas categorias de base e formando novas gerações de pilotos e equipes de ponta.
E no Brasil? Por onde se deve começar para arrumar toda essa confusão desses mandos e desmandos do automobilismo nacional? Tempo, muito tempo.
Se uma nova federação brasileira de automobilismo, conseguir investir e construir um novo plano a longo prazo, nem que seja daqui para uma ou duas décadas. O Brasil passará à ter vários pilotos de ponta muito valorizados e até campeões mundiais de F-1. Com o que é faturado na exploração de petróleo no litoral brasileiro, aliado à indústria aeroespacial e ganhando muitos investimentos para a construção desse projeto. Talvez, o Brasil possa ter a sua própria equipe de Fórmula 1 num futuro não muito distante. E por que não?
Srs. Veja quem são os dirigentes do automobilismo brasileiro e suas respectivas contribuições para esse esporte.Politicos que são colocados nos cargos com a finalidade de fazer caixa para os seus respectivos partidos. Temos centenas de pilotos que todos os fins de semana disputam competições nos kartodromos espalhados pelo Brasil, porem entre ano e sai ano somente aqueles que tem um “paitrocinio” ou que conseguem atraves do network da família é que conseguiram alguma exposição das suas qualidades nesse esporte.Os pilotos tem que ser unir e criar uma Associação que discutirá junto a CBA suas reenvidicações. Se não houver essa união nunca irão conseguir sair dessa situação. Sugiro ao Felipe Massa e ao Rubens Barrichelo que, lancem essa pedra fundamental ,para o Brasil sair desse estado lamentavel que se encontra o automobilismo brasileiro.
Concordo com você Fábio, mais do que falar bem fora do protocolo, fala com propriedade de quem se importa e sabe o que esta falando! Se como piloto ele pode não ter recentemente tomado as melhores decisões para sua carreira, mostra que tem tino e talento para ser um importante dirigente onde quer que vá e defender o automobilismo nacional! parabens Massa!
Falou bem também ao peitar Tande e Glenda, quando perguntado que técnico indicaria pra seleção.
Definição da CATEGORIA STOCK : corrida que não leva a lugar nenhum, formada por pilotos veteranos, pilotos fracassados em outras categorias, e jovens pilotos de boa família ……só de boa família, porque pilotos nunca serão………..rssssssss
Agora o Brasil só pensa em Copa do Mundo e Olimpíada, e o Automobilismo talvez fique para depois de 2016.
Creio que o problema esteja na falta de interesse do público brasileiro por automobilismo. Nem a Fórmula 1 enche Interlagos mais, que dirá categorias menores. O brasileiro não gosta de automobilismo, assim como não gosta de futebol: ele gosta é de vencer. Sem um piloto de ponta não há interesse. Criar um piloto de ponta requer um investimento que o público não vai bancar. Situação difícil. Alguém já deve ter proposto a entrada de dinheiro público no negócio. Estatais, como a Petrobrás, fazem qualquer negócio. Não! Como contribuinte, rejeito essa ideia. Automobilismo deve se auto-sustentar. Se não consegue, paciência. Vamos correr de carrinhos de rolimã e curtir pela TV o automobilismo internacional.
Isso que tem que fazer, bancar o inicio dos pilotos, dar uma oportunidade para todos que quiserem andarem de kart e de lá já se sabe para quem é do ramo quem pode evoluir e quem não pode, e dos que podem, eles bancarem porque virando pilotos de ponta eles vão dar retorno para quem patrocinou. Agora enquanto o Brasil só tiver piloto filho de milionário, que consegue bancar sozinho a carreira mesmo não tendo o menor talento como é atualmente, vamos ficar sempre com esses pilotos ruins.
Dinheiro da federação não tem verba pública no meio, visto que por lei, o governo federal ajuda as federações esportivas através de um certo montante arrecadado via loterias?
Com todo o respeito, há uma senhora diferença em apoiar um jovem das classes menos favorecidas a começar no atletismo, por exemplo, lhe conseguindo um par de tênis e um jovem da classe média a ingressar num ‘esporte’ (particularmente contesto que corrida de motores – motos, carros, lanchas, etc. e de animais – hipismo, corrida de cachorros como os que são populares na Ásia, etc., sejam ‘esportes’, mas vá lá que seja) onde estão presentes grandes montadoras e dinheiro grosso…
a globo deve influenciar nisso. pois ela apoia a Stock. Se a globo tivesse escolhido uma categoria de monoposto para apoiar e mostrar algumas corridas o negocio será outro e surgiriam patrocinadores. Claro que não daria audiência
mas a Stock também não da nada.
o que acha Fabio?
Cara, pensa um pouco no que você está dizendo e vê se tem algum sentido.
Fácil, é só um filho do Galvão escolher alguma outra categoria, a Globo passará a dar atenção
Fabio, segue um exemplo. Fazíamos um campeonato amador regional de kart, com etapas em Uberlandia e Patrocínio, ambas em MG até o ano 2011, com vários pilotos, organizada e com total segurança, sem qualquer emprevisto ou acidente grave. Em 2012, a federação mineira proibiu por ser amador e agora só podemos correr se as corridas foram feitas através dela: FMA. Custo deles para realização de uma etapa: R$ 12.000,00. Resultado: estamos sem corridas desde 2011 e sem perspectiva de volta tão cedo. Os pilotos se federaram, fizeram tudo, mas inscrição de R$ 500,00 ninguém consegue. Assim, acabaram as corridas. Só isto. Abraços. Cláudio
Corrigindo: “Imprevisto”. Desculpe.
Deicha de ser shato kara
desculpe a ignorancia… mas este campeonato não poderia ser realizado de forma privada? com convidados? disse que era amador. o que a “federação” quis dar palpite nisso.desde quando meu torneio de futebol de bairro a FIFA/CBF/FPF da palpite?! eles tem como proibir? se é em recinto fechado e privado, sem relação com pontos, nao entendi a proibição.
Isso é Brasil, sempre tem algum espertinho pra mamar o leite da vaca… E os burros que puxa a carga…
Triste situação amigo, é o Brasil. Sempre tem gente querendo levar sua grana sem fazer trabalho algum.
Se perguntar para um dirigente porque não tem mais corrida, ele vai dar um milhão de desculpas esfarrapadas.
É a realidade brasileira, boa sorte !!!
E SE A CONSTANTE FOR ASSIM: DE QUATRO EM QUATRO ANOS, OS P_TECRULENTOS CONTINUAREM A CONQUISTAR O TERRITORIO NACIONAL, É MELHOR TODOS OS BRASILEIROS IREM SE ACOSTUMANDO. EU, PELO MENOS, NUNCA OUVI DIZER QUE COMUNISTAS GOSTAM DE INVESTIR EM ESPORTES DE ALTO CUSTO. SENDO ASSIM, ACHO, E PREFIRO QUE NÃO ACONTEÇA DE MODO ALGUM, CLARO; MAS, CAMINHAMOS CADA VEZ MAIS PARA SERMOS UM PAÍS DE UM ESPORTE SÓ, DE UM TIME SÓ E QUEM SABE ATÉ DE UMA ÚNICA MÍDIA(RADIODIFUSÃO); E CLARO, COM A VOZ DO BRASIL COMO A ÚNICA ESTAÇÃO E SÓ O PRESIDENTE NA LOCUÇÃO.
Como disse o Nelson Piquet em entrevista ao Celso Miranda a CBA vive de expedição de carteiras de pilotos e homologação de categorias. Recebe dinheiro e pouco (ou nada) faz pelo automobilismo brasileiro.
Fabio, quem mais ganha dinheiro com o automobilismo no Brasil é a rede globo com os patrocinadores da transmissão de F1. Não seria o caso da emissora apoiar um programa deste tipo? O automobilismo brasileiro, exceto a stock e talvez a truck, não da resulado financeiro, não tem retorno de mídia… Oque vc acha?
Pra globo até seria interessante apoiar categorias preparatórias, sem pilotos brasileiros a aundiência na F1 cai!! O problema é que deve haver um esforço da CBA para que isto ocorra. O que me parece é que CBAV (confederação brasileira de automobilismo virtual) prepara melhor seus pilotos do que a CBA.
O governo liberou uma pequena fortuna para a familia Fittipaldi (que até onde eu sei não precisa de dinheiro) patrocinar o neto do Emerson, Pietro correr nos Estados Unidos. Não vou entrar no mérito da legalidade pois parece que não tem nada de errado, apesar de me parecer imoral. Seu colega José Cruz comentou bastante isso. Ou seja, o dinheiro até tem, será que não faltam projetos viáveis e interesse político para isso? Num país em que se destrói um autódromo como o de Jacarepaguá para permitir a especulação imobiliária ou um governo estadual que coloca a venda um complexo esportivo como o do Ibirapuera sem preocupações, não tem como se pensar em coisas boas a longo prazo.
O de Goiânia, esta abandonado a uma década. Paciencia… E olha que já foi gastos alguns milhões por lá, mas continua a mesma merda.
Fábio,
faz tempo que falo disso aqui, já to até enchendo o saco de quem lê, mas ta tudo bem resumido no post que você fez, aliás o Massa pode e deve falar sobre isso porque sofreu bastante em função da inerte CBA. Refletindo um pouco podemos ver que esta atitude da CBA não é mais do que a extensão da atitude da máquina pública brasileira, na CBA não acontece nada diferente do que acontece o Brasil, estamos vendo diariamente escândalos de corrupção ativa e passiva, desvio de verbas, tráfico de influência e outras muitas formas de roubar o dinheiro público. O que esperar de dirigentes administrativos que constroem estádios monumentais no mesmo momento que pessoas morrem na fila esperando por atendimento médico? De forma prática o interesse só existe quando se leva vantagem imediata, não há interesse no esporte e no desenvolvimento técnico, só há interesse em ganhar $$$ o mais rápido possível. Isso não acontece só na CBA, é um fato que está na cultura nacional que vai demorar anos(muitos) para mudar mas nós, que não aceitamos isso, devemos sempre falar o que pensamos e agir de forma coerente a nossos pensamentos no nosso cotidiano.
Abraço
P.S. De fora, vejo o Volei como exceção, parece ser um investimento sério e programado, o retorno? Bem, todos já sabemos. Talento aqui no Brasil é o que não falta!
Perfeito comentário, e continue expondo sua ideia, é valida e corretíssima.
Só discordo de uma coisa, a parte que vai demorar muitos anos para mudar, assimile o que vou dizer.
O BRASIL NÃO VAI MUDAR NUNCA, JAMAIS, SEU POVO é assim mesmo, poucos pensam no melhor e estes jamais chegam a cargos importantes, porque não compactuam com corrupção ou são forçados a mudar seus princípios, e os filhos dos honestos vão se reduzindo, porque familias bem estruturadas com boa educação, por mais humilde que sejam, possuem apenas um ou dois filhos, são sobrepujados por uma classe “socialista” que vem as pencas demolir princípios éticos na vida publica, porque foram criados pela LEI DE GERSON.
Vai Brasil sil sil, putênfia, e antes que alguém me mande sair do Brasil, só me dar o dinheiro que eu vazo na braquiara.
Alan,
Concordo com você pois quando digo que vai demorar muitos anos estou dizendo algo perto de uns 200 a 300 anos; ou seja para nós é NUNCA porque não estaremos aqui para ver. Decência e honestidade hoje são virtudes raras num país em que estes “socialistas” que se diziam os únicos “éticos” tomaram conta.
abraço
Fabio,em nosso meio já disse varias vezes.O que é bom já nasce feito.Não precisa nada de base.O que precisamos no Brasil é cultura educação.Veja temos como exemplo programas de calouros com bons elementos.Agora pergunto o que é feito com eles.Aparece um cantorzinho e uma cantorzinha de segunda categoria e faz sucesso.Vamos pelo menos lutar que o Bruno tnha sucesso assim como o Razia.E nunca criticar.
Admirar e respeitar esportistas de outros países é legal, isso torna nossas conquistas ainda maiores, o phoda é ter que torcer pra eles por falta de opção, não sei se por ganância ou incompetência mas isso não acontece somente no automobilismo, meus filhos crescem num Brasil talvez mais rico do que o que nós crescemos, porém com certeza menos vencedor.
Fábio você conhece o projeto do http://www.speedwaymusicpark.com ? Contemplará escola para iniciantes no kart, promete ser bem legal. Abs!
Só aprofundando um pouco mais na questão, filosofando um pouco até: por qual motivo mesmo precisamos ter um piloto brasileiro competitivo na F1? E mais importante: quem vai pagar por isso? Porque custa caro… Veja que na França tem a Renault, que tem interesses claros. No Brasil, quem estaria disposto a bancar isso, e por quê? Veja que F1 é diferente de bancar um garoto que joga futebol, e depois vender seu passe. Piloto não tem passe vendido. É o contrário, até, tem é que arrumar mais dinheiro para conseguir correr. A Fórmula do Massa não deu certo, e eu cheguei a falar que duvidaria que prosperasse mesmo, porque simplesmente não se paga! Não tem público! É ingrato? Pode ser! Mas funciona assim. Só as poucas categorias top (F1, Nascar, etc) que dão muito dinheiro. As outras, sofrem para se manter. É muito mais eficiente para as empresas pegarem o dinheiro e colocarem em publicidade no UOL por exemplo, do que bancar a Fórmula Futuro. Enfim, minha avaliação é só econômica, sem entrar no mérito da gestão da CBA, que provavelmente é lamentável mesmo.
Fabio,a CBA não esta dando um tiro no proprio pé?
Sem apoio,não teremos campeonatos,sem campeonatos não teremos pilotos e sem pilotos do que sobreviverá ou para que servirá a CBA daqui a alguns anos?
Está. E não percebe isso.
Abs
Acho q percebem sim. Nao podem ser tao ingênuos. No meu entendimento, é estratégia de curto prazo; o maior lucro possível com o menor esforco e no menor prazo possíveis. Sou normalmente otimista mas…..a CBA, nao tem solucao.
o problema meu caro é que a visão dos dirigentes é tão curta e míope que eles não enxergam nem pensam dessa forma, talvez porque o que está entrando no bolso esteja sendo suficiente para enriquecer , então é aquela velha história, se eu me dou bem o resto que se dane, uma pena porque nós vamos levar muitos anos para consertar esse estrago
O automobilismo brasileiro morreu, graças a incompetência dos nossos dirigentes que não fazem nada, só mamam nas tetas da confederação, cobrando taxas absurdas de pilotos e equipes. Não temos uma categoria de formila hoje no Brasil, mas as mordomias continuam.
Fabio Bom Dia, Eu li uma reportagem do blog da jovem pan sobre que as negociações do Bruno Senna com a force india esfriaram voce tem alguma novidade? E as possibilidades na caterham são grandes? Abraço
Tudo continua na mesma.
Abs
Mal conhecia Bruno Lalli. Aí fui ver que ele vai fazer 30 anos e não ganhou nada por onde passou, não foi campeão em outras categorias. Aí me pergunto: como chegou até a F1. Na boa? Não fará falta… não tem nada de especial.
HTR fechou as portas. Também não fará falta.
Abraço!
Que isso !!! HEREGE, como ousa falar mal do SENNA 🙂
Exato Juliano, concordo com você e falo isso desde que esse rapaz ingressou na F-BMW.
O cara não é um nenêm, é velho já, o que tinha que mostrar já o fez, não tem gabarito para ir muito longe.
O que me irrita mesmo, é o ar blasé dele e suas desculpas esfarrapadas, alguém poderia pegar um apanhado das declarações dele após os treinos classificatórios e depois das corridas, a maioria tem um “Cometi um erro, mas o carro é bom.”
Que é um piloto que pode estar na F1 ? Sem dúvidas, não é um braço duro, tem um certo talento, mas apenas para fazer figuração, duro é que ele pode ser considerado um Felipe Massa bem piorado.
A esperança agora recai sobre o Felipe Nasr, to botando fé nele.
Mas temo não ver surgir um brasileiro com capacidade de ser campeão num futuro próximo.
Fábio,
acho que é pedir demais para um país onde temos cartolas há décadas á frente das federações, não fazendo nada e mamando nas tetas ricas do governo (que também não faz nada para continuar com os mensalões da vida).
fico só triste pois é um quadro que não vejo muita solução a curto prazo…..
quem sabe daqui a alguns bons anos já que copa e olimpíada serão um fracasso……
com certeza outros partidos irão se aproveitar disso contra o PT, mas serão farinha do mesmo saco, infelizmente……
abraços
Caro xará, tenho a principio acreditar que somos conduzidos pelos expertos porque acreditamos que eles são melhores do que nós e nós que temos a “FORÇA” somos manipulados porque não temos liderança que nos leve à frente contra esses. Os poucos que a historia conta, foram descaradamente assassinados ou sofreram “acidentes” fatais. Isso para chegar ao ponto: Porque os FITTIPALDI; PIQUET, PACCE os pilotos das STOCK CAR e outras catergorias NÃO TIRAM ESSES PULHAS DO COMANDO FAZENDO UMA GREVE GERAL? NÃO PRECISAM DELES PARA P… NENHUMA! Ou esses pilotos estão acomodados ou muito ricos ou são coniventes com os politicos das entidades “esportivas”. O Fittipaldi mesmo não deixa o seu neto “teinar” aqui, mas leva o dinheirinho do governo referente ao incentivo ao esporte para o menino que treina nos EUA desde que nasceu!
abraços
Muito bom ver o Felipe falando bem novamente e com personalidade… isso se reflete na pista e na auto confiança dele.
quem sabe ano que vem temos o Felipe brigando por vitórias.
um pensamento : se a turma do cavalinho não entregar um carro razoável .. acredito que a paciência do Alonso irá acabar .. e irá refletir no desempenho dele .. igual aconteceu na segunda metade da temporada deste ano.
Devemos lembrar que o Alonso perdeu mais uma vez o tri por causa de acidentes na largada que o tiraram da prova. Simples assim. Foram duas provas na segunda metade do ano em que Alonso ficou sem marcar pontos.
Se tivesse marcado dois pontos que fossem em cada uma delas… Teria levado o tri.
Muito chato ver hoje em dia esse controle sobre as palavras dos pilotos…fale isso e não fale aquilo…no passado não havia mimimi….
Abs Fábio
O automobilismo no Brasil tem história, tem ídolos, tem público para grandes eventos, mas na prática não pega. Me diga: quantas revistas do gênero existem no mercado e dando lucro? É algo muito estranho! E não há dúvidas de que a CBA só fomenta essa triste realidade…
A decadência no automobilismo, ou melhor, no esporte em geral no Brasil é regra. O futebol, por ser um esporte meio burro e polêmico é a exceção. Gastam-se milhões para construção de estádios para a Copa dos Imundos, enqto nos autódromos somos obrigados a sentarmos no chão para assistir um espetáculo que é uma corrida de F1. Isso sem contar, no setor A por exemplo, onde os “assentos numerados” estão abaixo da mureta. O Massa e a imprensa deveriam estar tb preocupados com o público, que é a razão de qq espetáculo.
Se vc não esta satisfeito faça como eu não vá mais ver automobilismo em interlagos. simples !!!
Fábio, pergunto o que não sei… Nossa federação de automobilismo teria recursos? O automobilismo no Brasil É lucrativo para empresários que queiram investir? E o governo faz sua parte?
Se fosse buscar esses recursos para a base, sim, teria. Mas é uma questão de mentalidade.
Abs
Sobre o governo, tomara que não esteja “fazendo a sua parte”, porque eu não quero meu dinheiro bancando automobilismo! (por mais que eu goste)
O seu e o nosso dinheiro já estão lá Bruno, mas para pagar o luxo e algumas bobagens dos presidentes das federações regionais; abraço
Ao Bruno: E eu que tambem pago os impostos da minha empresa em dia e sem sonegar, tambem não quero dinheiro do governo bancando futebol(esporte que eu odeio).E AI??? COMO FICAMOS???
Rogério, infelizmente houveram no passado iniciativas para mudar e derrubar esses cartolas que apodreceram nosso automobilismo, vide que Piquet tentou derrubar e criar uma nova federação, mas sabe o que aconteceu, NINGUEM apoiou, inclusive nós incautos torcedores que hoje choramos, todo mundo deixou o cara na mão, e sabe o que ele fez pulou fora e isso deve passar na cabeça de quem pensar em mexer alguma coisa, imagina se um tricampeão de F1 vai lá e recebe bordoada quem é que vai querer meter a mão e mudar algo, é fácil ficar escrevendo como estamos fazendo, o difícil é por a mão na massa e ajudar a mudar
Parece-me que, apesar do Brasil ter a terceira maior indústria aeronáutica do mundo, não temos sequer uma única indústria montadora automobilística. Obviamente, alguma coisa anda muito errado. Atualmente, todas as indústrias automobilísticas que atuam em solo brasileiro não são nacionais e seus recursos são direcionados para interesses diretos a seus países de origem. Então Alemanha, França e outros usufruem da continua exploração de produtos obsoletos por preços estratosféricos. O investimento atual das indústrias no automobilismo nacional é o suficiente apenas para adoçar a boca de dirigentes, marketeiros e também dos políticos que fecham seus olhos para a remessa ilegal de lucros. Não se esqueça que os jornalistas tem uma dose enorme de culpa em tudo isso, pois com apenas alguns cocktails e viagens pagas retiram somente elogios deslavados a seus podres produtos. Até quando suportaremos tamanha ignomínia?