No topo
05/10/12 03:00Monza, dia 10 de setembro de 2006. O circuito começava a escutar “Fratelli d’Italia”, àquela época quase um ritual pós-GPs, quando o Luca, funcionário da Ferrari, deixou o motorhome da equipe na correria, todo esbaforido.
Levava, sob o braço esquerdo, uma pilha de papéis recém-saídos da copiadora, ainda quentinhos. E, por acaso, absoluta e pura sorte, eu passava por ali. Trombamos.
Na base do reflexo, sem olhar pro lado ou desviar do caminho, Luca puxou uma folha e me entregou. E continuou, passos largos, apressados, em direção à sala de imprensa. Para espalhar a grande novidade. A bomba.
Daí que ali estava eu, sozinho naquele pedaço de paddock, com aquele folha na mão. Papel timbrado, as bordas vermelhas, o escudo do cavalinho rampante. E o anúncio de que Schumacher, o maior vencedor de todos os tempos, se aposentaria.
Microfone da Rádio Bandeirantes na mão, liguei-o. Pedi licença ao narrador, Odinei Edson, e li, linha após linha, o comunicado. Na íntegra. A ocasião merecia.
Não sei se fui o primeiro do mundo a dar a notícia. Talvez tenha sido, pelo jeito como a coisa aconteceu. Isso não me importa. O que guardo é a sensação: não deu para não tremer na base.
Porque se é verdade que jornalistas temos que buscar a imparcialidade como o pão de cada dia, também é que não somos robôs. A emoção ali não foi por ser parcial, por torcer por Schumacher ou algo nessa linha. Mas foi por, após anos mergulhado naquele mundo, saber que uma era estava chegando ao fim.
As referências mudariam. O último elo com a geração que correu com Prost, Piquet, Senna e Mansell se quebrava. O ªdream teamº ferrarista se desmanchava de vez.
O que viria, então?
Veio uma era de campeões com pinta de adolescente e de um intenso rodízio no topo da categoria. Foram quatro vencedores diferentes nas últimas cinco temporadas.
Há talentos? Há, claro. Alonso, Hamilton, Vettel e Raikkonen são fora de série.
Mas ninguém, nem de perto, chegou a replicar a hegemonia de Schumacher.
Ontem, soube do anúncio pelo Twitter. Estava em Copacabana, a caminho do jornal.
Circunstâncias diferentes, emoções diferentes, até pelo non-sense do seu retorno ao cockpit, três anos atrás.
Mas há uma semelhança, comparando o que o heptacampeão ainda é, perto do que os outros ainda são. Não me acanharia em repetir, hoje, o título da reportagem daquele 11 de setembro nesta Folha: “No topo, Schumacher anuncia adeus”.
(Coluna publicada nesta sexta-feira na Folha de S.Paulo)
Bravo, Fábio Seixas.
Schumacher foi bom sim. Melhor jamais. O carro ajudou muito também, mas noutras vezes não. Ele soube construir a equipe ao redor dele.
Mas os números dele não mentem não. Ele foi sim beneficiado por uma época de concorrência medíocre (medíocre é mediano, pra quem não sabe).
Hakkinen era mediano. Equivalente a um Button de hj. Couthard idem. Quem eram os outros? Juan Pablo Montoya??? Ralf Schumacher??? Rubens Barrichello???? Edie Irvine??? Damon Hill???? Villeneuve?? Fala sério gente.
Senna tinha um super carro em 88 mas corria contra um sensacional piloto que era Prost. Schumacher era bom sim, mas não é o Deus que vcs imaginam não.
Quando ele pegou um piloto forte mesmo, foi com Alonso. Aí sim, foi uma briga boa e ele perdeu as duas. Mas poderia ter ganho também. Coisas do destino. Mas não tem como colocar ele no top 5 de jeito nenhum.
Ultimamente se mostra uma grande vontade em desconstruir ídolos. Parece que aquele que fala em “viúvas” de Senna é alguém “mais sábio e experiente”.
Aprendam a valorizar o que vcs tem, vejam vídeos, vejam as corridas da época.
Senna era talento puro, bruto, agressivo. Prost era a conduta refinada e técnica. Piquet um exímio acertador de carros e profundo conhecedor da mecânica. Mansell era coração, garra, coragem. Schumacher era o que???
Defina Schumacher. O que ele fazia de diferente dos demais para merecer um título? Eu digo. Trapaceiro…. Jogou carro contra piloto duas vezes. Proibia companheiro de ganhar. Exijia segundo piloto fraco. Isso não lhe tira talento não. Mas não pode ser dsconsiderado quando alguém quiser compará-lo com os outros.
Bom, eu lembro bem do Senna jogando o carro em cima do Prost. Logo, pelo SEU raciocínio, Senna era um trapaceiro. E o Prost também.
Tem certeza que você acompanhou a F-1 dessa época? Ou você é da geração internet, que vasculha o Youtube para assistir trechos de corridas e tira daí suas conclusões?
Eu não perco uma corrida de F-1 desde o dia 10/09/1978 (o fático GP da Itália, em Monza), e na minha opinião nenhum dos citados foram tão perfeitos assim. Todos possuiam falhas e fraquezas, mas parece conveniente esquecer delas vez e sempre. E, por favor, colocar Nigel Mansell entre os maiores de todos os tempos é forçar (e muito) a barra.
Um piloto que teve por diversas temporadas o melhor carro do grid e que mesmo assim precisou de um carro que só faltava andar sozinho para conquistar um campeonato (1992) não pode figurar entre os melhores.
Nigel Mansell foi um excelente competidor, e durante anos a garantia de diversão a todos os amantes do automobilismo. Mas foi só.
Schumacher foi o quê? Se você não sabe, difinitivamente não acompanhou a F-1 nos últimos 20 anos.
Por já ter passado dos 50, sempre fico satisfeito ao ver os quarentões, cinquentões continuarem em seus esportes com a mesma motivação, ainda que passados tantos anos. O Emerson foi competitivo até os 49; o Mario Andretti o foi até os 54. O Fangio foi vitorioso após os 45. Não há dúvida de que a nova geração tem que chegar. É a lei da vida. Mas, gostaria de ver o Schumacher ainda por mais algum tempo na F1.
Debatendo com alguns amigos hoje, a maioria – obviamente – fãns incondicionais de Ayrton Senna, ouvi alegações do tipo “nunca ví uma grande corrida do Schumacher”, “esse alemão só ultrapassava nos boxes”, “nunca ví esse alemão vencer corridas vindo de trás”, “consigo citar várias corridas memoráveis do Ayrton, mas nenhuma do Dick Vigarista”…coisa e tal.
Pois bem, como parte de uma aposta, assumi o compromisso de organizar em apenas 15 minutos uma relação de grandes corridas do Schumacher para que eles procurassem no Youtube e tirassem as dúvidas.
Listei apenas as que me vieram à mente de imediato, já que o tempo era escasso.
Pois bem, tenho a impressão de que vencerei a aposta.
Compartilho com vocês a lista que elaborei na correria. Sinta-se à vontade para comentar ou corrigí-la.
Abração a todos.
Bélgica 1995 (largou em 16º e venceu a corrida, competindo várias voltas de pneus slick sob chuva);
Europa, 1995 (Grande duelo e uma belíssima ultrapassagem por fora em cima do Jean Alesi. E antes que os sennistas questionem, um dos duelos mais belos do Ayrton foi justamente contra Jean Alesi, no GP dos EUA em 1990).
Espanha, 1996 (GP disputado debaixo de um verdadeiro temporal. Sua primeira vitória na Ferrari, que não vencia uma prova desde o GP da Alemanha em 1994).
Itália, 1996 (Primeira vitória da Ferrari em casa desde 1988).
Mônaco, 1997 (Vitória debaixo de um temporal. Largou em 3º, assumiu a ponta na largada e terminou mais de 1minuto à frente do 2º colocado).
França, 1997 (Schumacher na liderança. Começa a chover no meio da volta, ele escapa, vai para a caixa de brita, consegue sair e vence a corrida).
Inglaterra, 1998 (Outra corrida debaixo de chuva forte. Outro baile no Mika Hakkinen após a saída do safety car).
Itália, 1998 (Primeira dobradinha da Ferrari em casa após 10 anos).
Malásia, 1999 (Retorno após 6 meses afastado por conta da fratura na perna. Largou na pole, fez melhor volta e só não venceu porque a poucas voltas do final abriu passagem para o Eddie Irvine, que disputava o título diretamente conta Mika Hakkinen).
San Marino, 2000 (Uma das corridas mais emocionantes da temporada).
Itália, 2000 (Um pega excepcional com Mika Hakkinen).
Japão, 2000 (Enfim, a Ferrari comemora um título após 21 anos. Show de Schumacher, que deu um verdadeiro nó em Mika Hakkinen assim que começou a chover).
Malásia, 2001 (Schumacher e Barrichello na frente. Despenca um temporal, ambos – de pneus para pista seca – saem da pista e caem para as últimas posições. Na relargada, Schumacher atropela todo mundo e vence mais uma).
Itália, 2003 (Schumacher e Ferrari em posição complicada no campeonato face à superioridade dos carros da McLaren e Williams. Mesmo assim vence em Monza de ponta-a-ponta).
EUA, 2003 (Momento mais difícil da temporada. Schumacher chega aos EUA pressionado por Kimi Raikkonen e Juan Pablo Montoya. Após uma classificação ruim, larga em 7º lugar. Na 7ª volta começa a chover, e daí o resultado não poderia ser outro. Vitória do alemão).
França, 2004 (Corrida que parecia perdida. Mas ao adotar uma estratégia suicida de 4 pits stops, Schumacher ultrapassa Alonso e vence de forma incrível).
Itália, 2004 (Esta o alemão não venceu, mas seu desempenho foi digno de nota. Abalroado por Button logo após a largada, ainda na primeira volta caiu para o final da fila. Daí o que se viu foi uma recuperação espetacular. Ultrapassou meio mundo, engatou uma sequência incrível de melhores voltas e finalizou em 2º lugar, menos de 2seg do vencedor Rubens Barrichello).
San Marino, 2005 (Outra que não venceu, mas protagonizou um show de ultrapassagens, uma delas memorável sobre Jenson Button. Nas últimas voltas, um dos melhores duelos da década, contra Fernando Alonso, na disputa pela liderança).
San Marino, 2006 (Novamente outro grande duelo contra Fernando Alonso, mas ao contrário do ano anterior, desta vez o alemão levou a melhor e venceu a prova).
Itália, 2006 (Não precisa dizer nada. Se não sabem o que aconteceu e significou aquele grande prêmio, não conhecem Fórmula 1).
China, 2006 (Última vitória e um verdadeiro baile em cima de Fernando Alonso na pista molhada. Ao final, uma das mais belas ultrapassagens da história da categoria, com duas rodas sobre a grama molhada, assumindo a ponta e partindo para a vitória).
Monza, 2011 (Creio ter sido até aqui a última grande corrida de Schumacher. Com um carro obviamente inferior, manteve-se na 3ª posição durante mais da metade da prova, segurando Hamilton por 28 voltas).
Excelente rol. Saberia dizer se consigo ver essas corridas na internet?
Faltou citar a primeira despedida em Interlagos, corrida maravilhosa, largou em 10°, com direito a pneu furado, foi lá pro fundo, devolveu a Ferrari em 4° e por fim o ofuscou o título do Alonso!
Verdade, esqueci dessa. Valeu!
Também acho o Shumi um grande piloto, e seu trabalho mostrando as conquistas dele na F1 ficou muito legal, mas acho que não é necessário diminuir o Senna ou os fãs do Senna pra fazer valer seu argumento, Shumi era tão bom quanto o Senna, e pena que não pudemos ver esse duelo por conta do destino.
Com certeza, prezado Fabiano. Senna e Schumacher foram geniais. Cada um à sua época, mas ambos geniais.
Como fã de Schumacher, posso dizer que jamais busquei diminuir Ayrton Senna. Um admirador de Michael Schumacher é, acima de tudo, um amante do automobilismo em seu estado mais puro, sem apelos nacionalistas piegas ou midiáticos. E um amante do automobilismo jamais deixará de reconhecer a grandeza de Ayrton Senna, assim como não o fará com Michael Schumacher. Infelizmente, os “religiosos” seguidores sennistas não pensam da mesma forma. Mas com certeza eles não amam o automobilismo. Grande abraço.
Para mim o Fábio Seixas é o melhor jornalista envolvido com a Fórmula 1. Respeito muito o seu trabalho. Sou de Belém do Pará e acompanho o seu blog desde a primeira vez que eu acessei. Parabéns Fábio grande abraço.
Acho que todo mundo que acompanha, o faz desde a primeira vez que acessou.
Não necessariamente
Ja tinha visto um amigo acessando, e eu poderia acompanhar desde qualquer vez que eu quisesse, seja da primeira, segunda ou decima vez.
acho engraçado não colocarem o massa como um dos melhores pilotos no comentario, sendo que o mesmo cansou de bater no raikonen na época da ferrari
Há não, eu não li isso… Pelamor….
Nem sei pra que voltou! Vai tarde!!!Leve junto com ele os seus numeros, o que na verdade ele queria agora é só mais um numero, o de participações que pertencem a Rubens…
Com certeza no topo – pois ele superou 3 anos parado, a idade e mesmo assim pudemos ver que seu maior talento, o de fomentar e desenvolver carros e equipes, já começava a dar resultados nessa temporada.
Estou triste pois acompanhei pouco a primeira fase e queria ve-lo mais tempo no paddock.
A propósito, Fábio, poderia sugerir sites onde ver as antigas corridas do Schumi e algum bom documentário?
Boa coluna Fábio, uma era que se fecha na F1, com certeza. Schumacher está entre os melhores de todos os tempos. E é o que tem mais estrelas entre estes.
* * * * * * * : Simply the best.
Com ou sem adversários, o cara é o cara, entrou para a Lista dos Fora de Série do esporte mundial, nela seguramente estão: Michael Jordan, Roger Federer, Tiger Woods, Pelé, Senna e mais recentemente, Usain Bolt e Michael Phelps.
Ou alguém acha que não?
Ele já vai tarde…
Jamais ele foi tudo isso que se propagandeia por seus fãs, os outros pilotos sempre disseram aquilo que toda pessoa com o mínimo de bom senso sabe
Schumacher não é tudo isso
O Ico falou em seu blog, Américo Teixeira na Warm Up e muitos pilotos já atestaram o mesmo…
Nem de longe chega perto do topo das listas de melhores pilotos em enquetes de jornais e revistas com fãs e pilotos, normalmente o que se ve é sempre o mesmo quinteto – Fangio / Stewart / Lauda / Senna / Clark – com uma variação ou outra…
Nelson Piquet já ridicularizou o piloto em entrevista na ESPN quando o jornalista mais fa do alemão o questionou, Lauda fez o mesmo, Stirling Moss foi outro que criticou as atitudes dele durante sua carreira, fora os concorrentes como Damon Hill, Jacques Villeneuve, Jos Verstappen e Jean Alesi que sempre criticaram as pataquadas da era Schumacher na F1, apoiadas pela FIA (Ferrari Intentional Aid)
Os números inflados dele omitem sua postura como piloto, creio que se fizessem com o Maldonado o mesmo que fizeram com ele o resultado seria bem próximo…
E desculpa, mas quem gosta de estatística é matemático e político, eu gosto de competição e isso o alemão sempre foi covarde ao extremo de determinar que o seu segundo piloto deveria perder por contrato… eu sei que muitos tiveram segundo piloto, mas nenhum determinava por contrato que o cara devia perder… o medo da concorrencia fez o alemão exigir isso… enfim…
Na verdade, não consigo entender como as pessoas podem aceitar e gostar de um piloto que só venceu sob circunstancias suspeitas, mas gosto é gosto e tem que ser respeitada a opinião de cada um…
Agora se aposenta definitivamente depois de tres anos sofríveis em uma F1 mais competitiva e igualitária entra as equipes grandes e médias, com disputas na pista e não mais nos bastidores, toda a qualidade técnica que se imaginou que ele traria para a Mercedes, assim como Lauda trouxe a McLaren quando retornou, todo o conhecimento no desenvolvimento jamais se apresentou, pelo contrário, o veterano andou atrás de seu companheiro de equipe que não é um talento excepcional durante todo o tempo, colocou em risco a vida e integridade de outros pilotos em manobras questionáveis e dignas de um novato…
E ainda bem que Raikkonen voltou também da aposentadoria para calar aqueles que diriam que Schumacher estava indo mal pois estava fora de ritmo, o finlandes bebum voltou depois de dois anos de festa e está disputando o título por uma equipe inferior, ou seja, ele está fazendo o que se esperava do alemão…
O tricampeão mundial e um dos melhores pilotos de todos os tempos, Jackie Stewart foi o que mais recentemente condenou o piloto alemão em entrevista em que foi certeiro…
“… Esses erros de pilotagem nunca aconteceram com pilotos como Alain Prost, Ayrton Senna, Niki Lauda ou Jim Clark. Eles poderiam ter resultado em lágrimas…”
E ainda coloca uma luz sobre um assunto que é negado pelos fãs do alemão, mas que é evidente pra quem analisa a situação de forma imparcial…
“…“O recorde de Michael na F1, particularmente no seu período na Ferrari, foi tão dominante porque o carro e o motor eram inquestionavelmente os melhores do grid e não se tinha dúvida de quem era o número um e quem tinha a atenção da equipe…”
Palavras de sir Jackie Stewart…
Com certeza os fãs do piloto vão responder com paixão e tentar contra-argumentar, mas eu digo não são minhas palavras, são palavras de pilotos que são campeões mundias de F1, estou apenas as utilizando para atestar meu argumento, por isso digo…
Boa aposentadoria Schummy, já vai tarde…
No topo? Cade, onde…
Bom dia, Fábio. Seus relatos e experiências são uma das coisas mais legais do blog.
Realmente, e independente de torcer ou não para o alemão (eu sou fã do cara), acredito que para um profissional de jornalismo que acompanhou de perto (muito perto) o circo por anos, uma notícia daquela deve mesmo ter dado tremedeira.
Creio que proporcionalmente (até por se tratar de um ídolo compatriota), sensação semelhante teve ter passado o Roberto Cabrini, quando anunciou a morte de Ayrton Senna. Momentos especiais, vividos por profissionais especiais. Meus parabéns.
No topo, sempre! Pode não ter tido três temporadas fantásticas nesses últimos anos, mas carrega o enorme mérito da coragem de ter encarado.
Parabéns Fábio Seixas.
Lucidez impressionante. Os resultados de agora não ofuscam o grande piloto do passado. Tanto isso é verdade que Vettel e Alonso lamentaram profundamente a aposentadoria de Schumacher.
Alonso chegou a comentar que se Schumi estivesse numa Sauber teria vencido 3 corridas pelo menos esta temporada.
O reconhecimento de feras desse nível mostram a representatividade do piloto.
Só que ele mesmo reconheceu que já não tem aquele 0,5 a mais que os outros. A idade e os 3 anos parado comeram essa margem. E o equipamento também não ajudou. Em muitas corridas vimos um Schumacher desejando correr além da máquina. Ele cansou.
Existia uma possibilidade de ser parceiro de Alonso em 2.013. Ele declinou. Uma pelo desgaste explosivo de uma relação dessas. E outra em consideração ao grande amigo Massa. Uma pena. Seria interessante ver Schumacher e Alonso desenvolvendo um carro Ferrari. Alonso venceria, claro, está no auge da forma e da pilotagem. E tem 0,5s. Aquele mesmo que o Schumi já teve um dia…
Mas eu duvido muito que Alonso fosse colocar mais de 100 pontos de vantagem sobre ele…
E isso aí. Assumir que admira o homem não tem nada de errado, mesmo sendo jornalista.
Bárbaro! Obrigado Fábio pela coregem de deixar o ufanismo de lado, e reconhecer um dos maiorres nomes da história do automobilismo. Uma lenda viva que ainda circula pelo paddock.
NO TOPO TAMBÉM DOS ACIDENTES. JOGOU FORA DOIS ANOS DA VIDA. QUERIA PASSAR BARRICHELO? QUERIA TERMINAR NA FERRARI NO LUGAR DO MASSA? QUEM IRIA IMAGINAR HAMILTON TIRANDO-LHE A ÚNICA VAGA QUE TINHA NUMA EQUIPE ENDINHEIRADA E ESTRUTURADA? FORAM SEM DÚVIDA, AS CORRIDAS MAIS DIVERTIDAS DE ASSISTIR COM O MR. MAGOO AO VOLANTE………RSRSRSR!!! CONTRAPONDO-SE AOS ANOS MONÓTONOS APENAS COM UMA ÚNICA FERRARI PERMITIDA A VENCER, E OUTRA APENAS PARA TESTAR.
Queria passar barrichello???? Rapaz,você tem noção do tamanho da besteira que voce esta falando?Você REALMENTE acredita que um ULTA CAMPEÃO detentor de TODOS os recordes que REALMENTE IMPORTA na F1 como o Schumacher sequer gasta um unico neuronio de seu cerebro pensando nessa bosta desse unico recorde que o PE DE CHINELO conseguiu ao longo de 19 anos na categoria,recorde este que alias barrichello deveria esconder pois para quem correu trezentas e tantas vezes e conseguiu apenas 11 vitorias…
*ULTRA
OUVI DIZER QUE É ÓTIMO PLANTAR MANDIOCA EM ITU…