Sexta, coluna
14/09/12 10:04Caso Massa renove, serão 13 anos em que o principal piloto do país na F-1 esteve na posição de subserviência ao companheiro _não serão 14 por causa de 2008, cada vez mais com ares de incidente.
Daí a impressão de não ser coincidência: 13 anos são suficientes para transformar costumes, hábitos, culturas. O brasileiro que começou a ver F-1 neste século não sabe o que é ter alguém lá na ponta. Torcedores já se acostumaram. A vontade foi esquecida. E isso pode influenciar gerações de pilotos.
A atitude de Massa já é produto dessa fase. Ele via Barrichello. E os que o veem hoje acham “normal” o que acontece. É um ciclo.
Foi significativo que, 40 anos depois de Emerson conquistar o primeiro título do Brasil, Massa, na mesma Monza, tenha dado passagem ao companheiro. E o pior: foi totalmente justificado, sem crise. Foi “normal”.
Triste nova normalidade.
A coluna de hoje reflete sobre os últimos anos do Brasil na F-1 e a mensagem que essa postura transmite para o público e para os pilotos em formação. Desacostumamo-nos a vencer. Esquecemos como é. A “normalidade”, hoje, é outra.
A íntegra está aqui. Na Folha Digital e na Folha de papel, a coluna orna a pág. D3.
Uma outra teoria. Trata-se de uma obra de ficcao e qualquer similaridade com fatos reais, é mera coincidência.
No início dos anos 90, o Sr. Bernie discutia intensamente as possíveis formas para tornar a F1 mais atratativa aos torcedores Alemaes e a “novos mercados”. Mesmo com Prost, o interesse do público Francês era limitado. Por consequência, o valor que uma rede de TV francesa estaria disposta a pagar pelos diretos de transmissao tb nao eram atraentes a organizacao da F1. “Esquecam os franceses a nao ser que hajam fortes patrocínios de empresas francesas”, teria dito ele. A TV alema pagava em 94, um valor aprox. 100 vezes menor que o de hoje, pela transmissao da F1. Schumacher e Frentzen foram “trazidos” pra F1 na tentativa de ganhar a torcida Alema e aumentar o valor dos direitos de transmissao. Só havia um problema naquela época, Ayrton Senna. Quem, por mehlor q seja, conseguiria bater o fenômeno? Bernie e Briatore encontraram uma conveniente solucao. O Briatore (Benetton) instalaria uma sistema eletrônico (entao proibido) no carro, o que beneficiaria o promissor piloto Schumacher. Bernie garantiria que os inspetores da F1 fariam vista grossa em relacao a este sistema proibido. Ayrton Senna percebeu, reclamou, falou com Prost sobre isso, mas ninguém sabe e ninguém viu a ajuda eletrônica no carro do Schumi. Teria havido uma discussao em que um dos estrategistas de negócios da F1 teria levantado a hipótese do público brasileiro se desinteressar pelo esporte, caso os pilotos brasileiros deixassem de vencer. Bernie teria dito que tudo isso era bobagem e que, acontecesse o que acontecesse, os brasileiros estavam garantidos (como espectadores) pelos próximos 20 anos, no mínimo. O mesmo com os Japoneses, que já eram grandes fas do esporte, mesmo sem um piloto do país na F1.
Rubens e Felipe chegaram na hora errada. Chegaram numa época em que a F1 estava montando o plano agressivo de prospeccao de mercado. Já estavam saturados de campeaos brasileiros e o público já estava ganho. F1 é negócio, é business. O “circo” tem que ganhar novos públicos, novos mercados. Com mais países interessados e, um número limitado de corridas, seria possível aumentar exponencialmente os direitos de transmissao, o valor cobrado do circuito para ter a F1, a exposicao das marcas, etc, etc. A simples lei da oferta e procura. Hoje em dia, tradicionais circuitos europeus nao tem mais a F1 porque nao conseguem pagar por ela. Nos locais onde as corridas sao realizadas, sao feitas com défict orcamentário (leia-se prejuízo), na maioria dos casos. Nao vamos nos esquecer do mercado espanhol, esse tb recente na F1. O patrocínio do Santander e etc. O romantismo acabou. F1 é business. Pilotos brasileiros só vao vencer por lá quando empresas brasileiras injetarem muito dinheiro ou quando um eventual “novo fenômeno” surgir e sua atuacao como piloto se tornar estratégicamente interessante aos objetivos financeiros do plano de negócios da categoria.
Mas volto a dizer; tudo escrito acima é ficcao. Idéias malucos que leram “O apanhador no campo de centeio”.
Eu adoro estas teorias, são muito divertidas!!!!!!
Talvez, a participação brasileira na F-1 ainda prevaleça por mais de uma década.
Com a renovação de Felipe Massa na Ferrari por mais uma temporada, e Bruno Senna, caso saia da williams e entre numa outra equipe. Com certeza, as coisas continuem normais.
A esperança do Brasil na F-1, é a nova geração de pilotos que estão nas categorias de acesso: Nars e Razia.
Estes dois novatos pilotos talentosos, caso cheguem a F-1, um deles sejam contratado numa equipe de ponta. RBR, Force Indian ou até mesmo, McLaren.
A questão é, se eles herdarão este conceito de jogo de equipe ou então, finalmente se tornem verdadeiros vencedores e campeãoes nas pistas, rumo as graças da vitória. Rotina vivida por poucos pilotos na F-1 atual. Alonso, Vettel e Hamilton que o digam.
Basta eles serem melhores que os companheiros de equipe
Boas!
Tiro a seguinte conclusão do caso Massa após acompanhar a F1 mais de 30 anos, o Barrichello foi experiência que deu certo foi contratado para ser o 2º, mas pensava que não! Depois do que aconteceu na Áustria ficou notório e escancarado que essa a sua função (Barrichello), o que aconteceu depois? todos pensavam que ele não ficaria aí entra um detalhe DINHEIRO!!!!!!!!!!!!!!!
A mesma situação do Massa e isso começou na China (entrada box) e depois Alemanha (Fernando fast…) do resto todos já sabemos.
Esse texto está me lembrando o tempo da Copersucar Fittipaldi, que a imprensa brasileira enxovalhou até a equipe acabar. Ainda temos 2 pilotos na F1, que devem ser respeitados. Chegar lá não é prá qualquer um, é só ver quantos tentaram e não conseguiram. Vários bons pilotos de F1 jamais venceram um GP, Chris Amon por exemplo, e vários excelentes pilotos não foram campeões, como Stirling Moss, Jacky ickx, Pedro Rodriguez. O que todos precisam saber é que poucos esportes são disputados num nível tão alto quanto a F1. O fato de estar lá, mesmo levando patrocínio, já é um enorme feito. Só pouco mais de 800 pilotos largaram num GP oficial desde 1950 ! Destes, só 31 ou 32 foram campeões mundias. Pode-se imaginar o tamanho da encrenca que é ser piloto de F1.
Acho que você dà mais importância à Barrichello do que ele realmente tem.
Acho que Massa tem muito mais personalidade do que isso.
Já disse isso antes, mas acho que você tem sim, uma certa implicância com Rubens.
Fábio, belo texto, mas puro exercício de retórica. Soa ridículo e ingênuo, ao mesmo tempo. Ferrari e outras equipes, mas sobretudo a Ferrari, sempre fizeram jogo de equipe ao longo da história da F1. Não é uma prática iniciada por Barrichello que provocou uma mudança cultural nas pistas. Tal prática já era recorrente, o fato de serem brasileiros presentes na equipe é contingente.
Temos que tomar cuidados com textos de jornalistas medíocres, que sentenciam, precipitadamente, aposentadorias e contratações de pilotos, que muitas vezes só ocorrem no mundo da imaginação de quem quer vender notícia.
Fabio, hoje comentei com meu pai sobre esta sua coluna e ele tem a mesma opiniao: impecavel a sua materia! diz tudo, expressa o que sentimos ha muito tempo. engracado, mas achei mais emocionante ler sua coluna do que assistir a corrida… pena, pois nao deveria ser assim. meu filho, de 12 anos, nao tem o menor interesse por F1, apesar de minha insistencia. sinal de que aquele espetaculo pasteurizado, que deu o lugar do esporte ao “profissionalismo”, nao traz mais a mesma emocao que me fez ser um apaixonado por corridas de carro. e para os brasileiros… bem, para quem gosta de torcer, resta esperar. quem sabe, algum dia no futuro, aparecera novamente algum brasileiro que ira querer provar seu valor, que ira querer superar desafios e ser melhor que os melhores. pode nao ser um Nelson, um Emerson ou um Ayrton… mas, se for mais honrado e correto que um Felipe ou um Rubens, ah…. eu voltarei a acordar cedo nos domingos com o maior prazer!!!!
um abraco meu e do meu pai
Se vc acha que só a Ferrari fez jogo de equipe na F1, ou vc é cego ou foi estuprado mentalmente…o vídeo abaixo serve também para a Formula 1:
http://www.youtube.com/watch?v=xEXY0MybKw8&feature=related
Jogo de equipe, favorecimentos ou primeiro piloto sempre existiu na F1, isso desde 1950…basta ver Fangio em suas corridas em “duplas”, nunca Fangio emprestava seus carros. Sempre ele Fangio era o favorecido e pegava o carro dos companheiros pra terminar as provas.
Cevert, Regazzoni, Peterson e G.Villeneuve também tiveram seus dias de capacho, vamos parar de ser um bando de chorões e aceitar a Formula 1 como ela sempre foi. Quem quer ser campeão na F1 tem que ser egoísta, Senna sempre foi assim desde os tempos da Toleman:
Cecotto lembra o “caráter difícil” de Senna
http://blogs.estadao.com.br/livio-oricchio/cecotto-lembra-o-carater-dificil-de-senna/
“A Toleman não tinha estrutura para dois carros iguais. A alimentação de combustível do meu motor era mecânica, de 1983, enquanto a dele, eletrônica, a nova.” Mais: “Nesse dia, em Donington, eu finalmente poderia testar e em igualdade de condições. Até então a Toleman apenas chamava Ayrton para os treinos particulares”, lembra Cecotto, com ar ainda de insatisfação.
“Estabeleci um tempo um pouco melhor que o de Ayrton. A partir desse dia nossa convivência mudou. Ayrton tinha um caráter muito forte, difícil, desejava tudo para si, queria a equipe ao seu redor.”
“Mesmo depois desse episódio do teste não tivemos problemas de relacionamento. Lastimo não termos prosseguido como antes, Ayrton se afastou, simplesmente. Nas reuniões com os engenheiros Ayrton tornou-se mais frio, distante. Passamos a trabalhar para nós mesmos.”
Cecotto não esconde certa mágoa com Senna depois de quase ter morrido no acidente de Brands Hatch. “Foi no dia 20 de julho de 1984. A Toleman refez seus carros, eram novos. O meu ficou pronto sexta-feira de manhã, antes do primeiro treino livre. Os mecânicos trabalharam a noite toda e estavam nervosos, cansados”, diz.
“Eu saí, dei uma volta, regressei aos boxes. E na sequência comecei meu treino. Completei uma volta e meia apenas. Na saída da curva mais rápida da pista (Westfield Band) alguma coisa quebrou na suspensão e colidi no guard rail”. O piloto dá mais detalhes: “O chassi se desintegrou na frente, fiquei sentado no solo, os ossos das pernas estavam destruídos”.
Todos os pilotos, segundo Cecotto, foram ao hospital, em Londres, visitá-lo. “Ayrton, não.” O companheiro de Toleman nem mesmo lhe telefonou, recorda.
“Ayrton e a maioria da equipe me ignoraram. E os médicos ingleses queriam amputar meu pé direito.” A esposa de Cecotto, alemã, entrou em contato com um especialista, em Munique, que a orientou transportá-lo num jato para seu hospital. “No dia seguinte à cirurgia na Alemanha eu já podia mover o pé.
Depois de 20 de julho de 1984 Cecotto nunca mais viu Senna.
Fittipaldi em 73 tinha uma pequena e remota chance de disputar o título com Stewart, Peterson liderava o GP de Monza. Segundo Emerson o time havia combinado de favorecer ele se Peterson estivesse liderando. C.Chapman nunca deu a ordem para inverter as posições. Muito irritado Fittipaldi ao final do ano saia do time. Como podem ver, pilotos de ponta na maioria são extremamente egoístas no lado profissional…agora isso do Senna e da Tolemam sequer telefonar a Ceccoto no hospital, é coisa de mau caráter! Mas Senna tem uma vasta lista negra desde os tempos de kart, 99% é tudo ingonado pela mídia, principalmente a brasileira.
Pior problema para o Brasil não é o jogo de equipe, o caso é muito mais grave, não temos um piloto fora de série pra puxar o time pra seu lado…
Quando o piloto esta dominando na equipe ele é favorecido em várias situações. Ele vira a aposta do time, a equipe dá as melhores estratégias, as melhores atualizações, a equipe pode exigir o jogo de equipe a seu favor em um momento crucial do campeonato. O que esta fazendo a diferença no caso é o piloto, a equipe só escolhe aquele que esta mais próximo do título, cabe ao outro piloto mudar a situação na pista. No caso do Massa nem adianta ele mudar de equipe, na Mclaren tem Lewis e na RBR tem Vettel, na Lotus tem Raikkonen todos estão no áuge ao volante. Do jeito que Felipe caiu, ele não consegue vaga sequer na inconstante Mercedes. Por isso, Galvão esta se cagando todo de medo, Massa saindo da Ferrari talvez corra o risco até de fica fora de equipe mediana como Sauber e F.India…fora até da F1. Não é a toa que o trio parada dura mudou o discurso sobre o jogo de equipe, e justo na SATÂNICA Ferrari. Só que tem um detalhe, se Massa estivesse em alta no campeonato, em Monza Galvão ia esculachar a Ferrari…só cego pra enxergar um Galvão tão tolerante.
Se o brasileiro hoje odeia a Ferrari e fica se lambendo pra RBR e Mclaren, boa sorte…mas lá a coisa também é bem controlada se houver um fora de série no time. Webber deu trabalho a Vettel em 2010 e estava fazendo o mesmo esse ano, mas nunca bateu o alemão na RBR. Webber chegou no time antes do alemão, teve a chance de puxar o time pra ele, mas Vettel chegou a F1 como um “meteoro” na nanica Toro-Rosso. Webber pouco podia fazer contra o talento do jovem alemão.
Isso também aconteceu com Senna na Lotus, De Angelis caiu fora no ano seguinte(eles também tiveram uma briga feia nos boxes, sairam no tapa depois de um treino no GP da AFS 85), mas ninguém na Itália ficou massacrando a Lotus ou brasileiro por isso. Senna foi duramente criticado na Inglaterra por vetar Warwick na Lotus em 86, mas é como eu disse se o piloto puxa o time pra sí, ele vai e pode exigir do time, logo é favorecido. Nenhum grande campeão tolera dividir time Piquet em 87, Prost em 89, Mansell em 90 e Alonso 07 todos acusaram a equipe de bajular seu companheiro. Todos acabaram mudando de time no ano seguinte, ou seja ninguém foi chorão, todos tiveram ATITUDE e sairam do time. Prost depois de uma briga, também vetou Senna na Williams…como podem ver o que não falta é egoísmo na Formula 1.
A vaga do Massa na Ferrari tem uma fila de pretendentes e garanto que não é pra encher os bolsos. Perez na Ferrari ia se destacar muito mais que Massa, depois poderia ser assediado por outros times de ponta. Nessa hora Perez que veio da escola da Ferrari é quem tem que se decidir! Espera Alonso sair do time ou aproveita a chance em outra equipe de ponta? Essa vaga de segundo piloto em time grande é muito preciosa pra novato, basta o piloto ser mais esperto que o time, ele pode usar essa situação como “trampolim” para outro time. Massa estava em alta até o acidente, em 2010 não teve um bom ano, era um bom momento pra sair da Ferrari, agora depois de três anos ruins quem vai querer ele? Felipe era para ter pelo menos metade dos pontos do espanhol. Era para a Ferrari estar no minimo com 268 pontos brigando pelo título de construtores, um título que vale cerca de 100 milhões. Massa já começa dar um baita prejuízo na Ferrari. Só pelo alto salário ele já esta saindo muito caro! Felipe hoje não ganha menos que € 8 milhões e sequer tem pódio em 2012. Perez já tem três pódios e se ganhar € 1 milhão na Sauber é muito:
http://www.corridadeformula1.com/qual-o-salario-dos-pilotos-da-f1-em-2012/
Quanto ao jogo de equipe, basta ver abaixo, até na Sauber isso aconteceu. Massa teve que entregar um bizarro 6ºlugar a Heidfeld. Espero que depois de Massa, nunca mais um brasileiro corra pela Ferrari, não por causa da equipe, mas pela eterna choradeira do trio da Globo e torcedores. Quando piloto brasileiro tiver que ceder a posição em outro time, quero ver o que o Galvão/Leme/Burt vão dizer.
Massa entrega 6ºlugar para Heidfeld na Sauber, Germany 2002:
http://www.youtube.com/watch?v=1ol0KTDmO54&feature=related
Video foi tirado do tube! Red Bull’s team order to Webber ‘Maintain the Gap’ – Silverstone 2011:
http://www.youtube.com/watch?v=ssi3Qyimbss&feature=related
Schumacher entrega a liderança a Irvine. GP da Malásia 1999
http://www.youtube.com/watch?v=gpKIhBfeg-8&feature=fvwrel
Líder D.Hill entrega liderança a Prost em 93.
http://www.youtube.com/watch?v=2HSAm0pZS04
Coulthard e Villeneuve entregam posições pra Mikka vencer
F1 1997 European GP: Hakkinen pass Coulthard and Villeneuve :
http://www.youtube.com/watch?v=3RMX9NiBZd0&feature=related
David Coulthard allows Mika Hakkinen-AUS 1998
http://www.youtube.com/watch?v=aHd8n1D4wkM
Williams admite ordem para Prost ser campeão em 93:
http://www.youtube.com/watch?v=64nMDgrzkMo&feature=plcp
Líder D.Hill entrega liderança a Prost GP França 93:
http://www.youtube.com/watch?v=sAP9Smmix3U&feature=plcp
Líder Coulthard entrega posição a D.Hill-GP PORTUGAL 1994:
http://www.youtube.com/watch?v=yqY9_JSa5BU&feature=plcp
Canada 85, Ferrari mostra placa “slow” e impede Johansson mais veloz de vencer:
http://www.youtube.com/watch?v=sH6cNwEF5fY&feature=plcp
Jordan team orders at Spa 1998, Ralf mais veloz é impedido de passar líder D.Hill:
http://www.youtube.com/watch?v=ykI39M27y10&feature=related
Formula 1 Team Orders(aqui uma festa de ordens em vários times) :
http://www.youtube.com/watch?v=cMpkG7S1qgU&feature=related
Justificando: BBC Jordan Coulthard on team orders:
http://www.youtube.com/watch?v=1yP068g_wjE&feature=related
F1 Team Orders Hockenheim 2008 Vs 2010:
http://www.youtube.com/watch?v=g63ocC1KsV0&feature=related
Alonso-Fisichella team orders in Turkey 2005:
http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&v=Ia8d-oupdMs&NR=1
Gilles Villeneuve teve que aceitar uma ORDEM de Enzo Ferrari em pessoa no grid no GP de Monza 79. Gilles não podia disputar posição muito menos a vitória com o companheiro Scheckter. Curioso o comentário de R.Leme aos 3:22 do vídeo abaixo, fala sobre a situação de Gilles no campeonato, com certeza ele não sabia da “armação”.
Fórmula 1 1979 – GP da Itália(Rede Globo)
http://www.youtube.com/watch?v=t9z9dKV9uKo
Um ano antes, Peterson foi impedido por contrato de disputar o título com Andretti, e olha que Ronnie levou patrocinador para a equipe em 78. Gilles e Peterson tinham boas chances de serem campeões, mas Ferrari e Lotus não permitiram. O que não falta no tube é Peterson “colado” em Andretti, mas sequer ele briga pela posição.
Bizarro só lembrarem da Ferrari…A Williams também perdeu o título de 81, Reutemann vinha fazendo um campeonato espetacular no início, mas logo na segunda corrida recebeu ordens para entregar a vitória a Jones. Reutemann venceu no Brasil, mas foi ignorado o ano todo pela equipe. Detalhe, Jones fez uma temporada muito ruim, e Reutemann estava na briga com Piquet pelo título. Isso sim eu chamo de SACANAGEM, o argentino na pista superou o companheiro, nem assim a Williams ajudou Reutemann a ser campeão. Esta aí uma coisa que a Ferrari nunca fez, basta ver Felipe em 08 que teve apoio da Ferrari colocando Kimi em segundo plano, se o título não veio…paciência!
faz sentido o q vc escreveu!
letras.kboing.com.br/#!/bee-gees/tragedy/
É muita coincidência!
Não pode ser!
É muita ironia!…
Vá entender…
Sinceramente, depois da tragédia da curva Tamburello em Ímola, lá na Itália… Sede da Ferrari…
Itália?… Ferrari?…
Que estranho.
Essa é uma outra história que vai chegar lá na frente. Vejamos…
Depois do acidente fatal que vitimou Ayrton Senna, naquele momento, o Brasil não tinha um piloto à altura e talento para representar o país na F-1.
O único capaz (ou não) da época, Rubens Barrichello, que também havia se acidentado nos treinos classificatórios do GP de Ímola, havia herdado um fardo muito grande e pesado de substituir Senna como piloto vencedor (bem longe disso) da F-1.
E claro, Barrichello havia aceitado este legado, para dar continuidade a participação vitoriosa do Brasil na F-1.
E toda essa pressão ao Rubinho, quase lhe arruinou a sua carreira na F-1, mas, depois das fracas e inexpressivas temporadas de 1995 a 1998, o ano de 1999 havia se tornado um momento crucial para a sua carreira, e assim, conseguir se consolidar como vencedor e campeão de F-1.
Com um modesto carro da Stewart na temporada de 1999, Rubens Barrichello conseguiu chamar a atenção de algumas equipes.
Foram duas opções.
Duas alternativas: McLaren ou Ferrari.
Na McLaren, ao lado de Mika Hakkinen, poderia ter as mesmas condições de competitividade e que com isso, mostraria todo o seu potencial numa equipe de ponta de verdade. Equipe esta que, no passado, Seu ídolo Ayrton Senna disputava corridas…
Mas, que infelizmente, sua decisão havia sido tomada e foi logo correr na Ferrari, justamente tendo ao seu lado como companheiro de equipe, o alemão Michael Schumacher…
No ano 2000, a F-1 para o Brasil, se iniciava uma nova era. Era da qual muito bem conhecemos.
Um fato muito constrangedor ocorreu no GP da Áustria em 2002, quando no final da linha de chegada, Barrichello abriu passagem para Schumacher vencer naquela vergonhosa corrida.
E a pá de cal aconteceu no GP da Alemanha em 2010, quando Felipe Massa deu passagem ao Fernado Alonso para que o espanhol vencesse a corrida. E mais uma vez, o famigerado jogo de equipe.
E hoje? Na temporada de 2012? Mudou alguma coisa?
Não.
Infelizmente, a tragicomédia à lá italiana está longe do fim.
Com a renovação de Felipe Massa na Ferrari, mais uma vez, o principal piloto do Brasil vai estar na condição de segundo piloto, nada mais do que isso.
Mas, a culpa não é somente de equipe de tal, esse ou aquele.
O nosso país nunca investiu em automobilismo.
Só em futebol! Futebol! Futebol!
E também, outras categorias esportivas que se danem!
Que raios!
O automobilismo nacional ficou sucateado.
Destruíram grandes pistas daqui do Brasil!
Autódromos de importância histórica.
Jacarépaguá é um exemplo!
Não há categorias de base para formar novas gerações de jovens pilotos.
Aliás, se alguém que sonha em ser piloto de F-1, se não for rico, nem se atreva à sonhar. Lamentável…
A conclusão final dessa história toda, é que daqui para aguns anos, o brasil não tenha sequer um representante na F-1.
O automobilismo nacional está entrando em estado terminal, onde não se vê mais o fim do túnel.
E se derepente daqui para alguns anos, talvez, a tv aberta não transmita mais F-1?
Tomara que isso nunca aconteça.
Quem for muito fã de F-1, Vai ter que precisar assistir F-1 em tv por assinatura paga! E essa possibilidade pode não ser remota.
Valeu. Até mais.
Em 1972, Emerson Fittipaldi havia se tornado o primeiro piloto brasileiro de F-1, à se consagrar campeão mundial da categoria automotiva mais importante do mundo e uma das mais mortais da época.
Com esse feito, nascia uma grande potência do automobilismo mundial, na qual, o Brasil passaria à ter destaque por muitos anos, para novas gerações seguintes nas décadas posteriores.
No final da década de 70, mesmo com a terrível morte prematura do piloto brasileiro José Carlos Pace num acidente aéreo, Nelson Piquet deu continuidade ao talento brasileiro nas pista, se consolidando na década de 80, sagrando-se tri-campeão mundial de F-1.
Ainda na década de 80, Ayrton senna da Silva, encantava o mundo com o seu extraordinário estilo de pilotagem. E não demorou muito para se consagrar um dos melhores da época.
No início dos anos 90, quando o país enfrentava uma terrível crise financeira com uma inflação a níveis extratosféricos e o plano cruzado indo direto pro ralo, Ayrton senna cruzava a linha de chegada em primeiro, dando alegria ao torcedor brasileiro em meio à tantas crises econômicas e políticas, e nesse tempo, sagrando-se tri-campeão mundial de F-1…
Infelizmente, em primeiro de maio de 1994, no trágico GP de Ímola, na curva Tamburello, o Brasil e o mundo perdia um dos melhores pilotos de todos os tempos…
Depois disso, nunca mais o Brasil teve um piloto brasileiro lutando por um título mundial de F-1…
E a partir daí, o sonho havia acabado…
1972* – 1994 +
http://www.youtube.com/watch?v=Jt-YSHAr7c0&feature=player_embedded#!
“Depois disso, nunca mais o Brasil teve um piloto brasileiro lutando por um título mundial de F-1”
E Felipe Massa em 2008?
Naquela altura do campeonato, a situação entre kimi Raikonnen e Ferrari já estava muito desgastada, e logo, Felipe Massa passou à ser o preferido da equipe para vencer o campeonato de 2008.
Massa poderia ter quebrado esse longo jejum de vitórias, se caso, a escuderia italiana não tivesse cometido muitos erros crassos de estratégia em alguns GP´s decisivos. E isso acabou lhe custando a perda do campeonato.
Se Massa tivesse ganho o mundial de 2008, com certeza, depois de uma temporada correndo ao lado de Alonso, teria a moral de pedir demissão da equipe e, estaria numa outra equipe de ponta, já que com um título na bagagem, lhe daria mais moral para permanecer na F-1 lutando por vitória e até por mais um título.
Mas infelizmente, é mais uma daquelas teorias do: “E se?…
Boa tarde Fabio Seixas. Boa tarde fanáticos por F-1 e a todos que que visitam este venerável Blog dedicado ao Automobilismo! A quanto tempo, hein!?
Passei um tempão sem postar um comentário aqui desde junho ( uns 92 dias exatos).
Caramba!… Isso é muito tempo!
Ok, agora que estou de volta, temos muitos assuntos à comentar sobre F-1.
E perdi o melhor da festa nos dois GP’s realizados semanas atrás! E agora? Faltou assunto? Não!
E vejam só que coincidência! Um Post sobre a Ferrari, Massa, Alonso e etcéteras…
Que tédio…
Mas, já que tô a um tempão sem comentar…
Mas primeiro…
Saudações amigos! Estou de volta!
Lá vai!
Antes eu era contra, mas agora vou torcer para o Massa renovar com a Ferrari, já virou pastelão mesmo! Agora eu quero me divertir!
Eu vou torcer muito para o Felipe largar em todas as provas muito a frente do espanhol, só pra ver Galvão disparar:
“Essa é para os críticos ficarem com muita raiva, nosso Felipe Massa esta muito feliz de contrato renovado com a Ferrari! E ele fez uma classificação de gente grande e com muito mais QUALIDADE-DE-VIDA que o espanhol Reginaldo! Eu sou muito mais o Felipe Massa nessa corrida! Alonso já começa ficar MUITO INCOMODADO com Felipe largando a frente, o que vc acha Reginaldo?”
“Com certeza Galvão, eu ia falar isso mesmo, não é Burt”
“é sim…é né”
Muitas voltas depois e já no final da corrida, Alonso levemente se aproxima de Felipe, Galvão comentam meio-contrariado:
“Eu não consigo ser purista nesse tipo de coisa, e eu queria a opinião do Emerson Fittipaldi, é uma equipe chama-se Ferrari. Um é líder do campeonato, o outro não foi bem na primeira parte da temporada. Nesse momento Massa entregando a posição levaria os dois ao pódio, esta me parece absolutamente normal. O que vc acha Emerson”
“TEM QUE FAVORECER O FERNANDO ALONSO!!!”
*Nesse momento Galvão fica MUDO e R.Leme dispara pra fud…ainda mais:
“Nas circunstâncias atuais eu não tenho nenhuma dúvida, é isso mesmo”
Aí vem a melhor parte da corrida, o espanhol encostar de vez no Felipe, a Ferrari avisa pelo rádio e tome Galvão Bueno:
“É melhor que seja logo, que passe logo e que Felipe vá atrás…se não tem solução, que passe logo e que o Alonso puxe o Felipe. Veja que o Felipe ABRE SEM NENHUM PROBLEMA, para a ultrapassagem do Alonso”
“Gente, é uma coisa do ESPORTE absolutamente NORMAL, eu sei que vai chover críticas que vai ser um problema. Mas é uma coisa do ESPORTE, fazer o que? O Felipe chegou a comentar: “EU VOU AJUDAR MEU COMPANHEIRO DE EQUIPE”, e assim a coisa funciona. Aí vc esta vendo TIRIRICA no boxe da Ferrari, ele é AMIGÃO do Felipe, e o TIRIRICA faz aquela cara: “Fazer o que, de circo e palhaçada eu entendo muito”
Alguns brasileiros e brasileiras, eu não me enquadro nessa formatação. Há séculos deixei de ver a F1, carros cheios de tecnologia, pilotos medíocres e desmotivados, para piorar tudo isso: querem nos vender um produto como esporte, quando não passa de uma encenação. F1 há muito deixou de ser competitiva e classificar-se como esporte. Vamos é dar valor ao vôlei e outros esportes de verdade.
Fábio, na sua opinião, quem é melhor piloto: Felipe ou Rubens?
Alonso logo atrás do Felipe:
“É melhor que seja logo, que passe logo e que Felipe vá atrás…se não tem solução, que passe logo e que o Alonso puxe o Felipe…Veja que o Felipe ABRE SEM NENHUM PROBLEMA, para a ultrapassagem do Alonso”
Alonso já a frente do Felipe:
“Gente, é uma coisa do ESPORTE absolutamente NORMAL, eu sei que vai chover críticas que vai ser um problema. Mas é uma coisa do ESPORTE, fazer o que? O Felipe chegou a comentar: “EU VOU AJUDAR MEU COMPANHEIRO DE EQUIPE”, e assim a coisa funciona. Aí vc esta vendo TIRIRICA no boxe da Ferrari, ele é AMIGÃO do Felipe, e o TIRIRICA faz aquela cara: “Fazer o que?”
*Galvão também só foi a favor porque Massa esta com um pé fora do time, se estivesse bem na tabela, Galvão como sempre ia SATANIZAR Alonso e Ferrari.
Parabéns pelo post. Eu fui privilegiado, pois vi o final da carreira do Emerson na F1, o inicio e fim das carreiras de Piquet e Senna. Triste ” normalidade” atual!
Quando Piquet falou que nunca correria pela Ferrari, foi satanizado pela imprensa européia.
Agora o que temos é isso aí, a Formula F….
Fábio, não sou assinante, portanto não tive como ler o texto inteiro. Mas só pelo início, já me vem de bater palmas.
É isso. Hábito é algo fortissimo.
Que algum dia possa sentir tesão em torcer por um brasileiro.
Por enqquanto, me deslumbro com Vettel, Alonso e Hamilton. Preferindo este último.
Abraços
Eu sou de outros tempos e não me acostumo, prefiro ver no próximo ano o gride sem um brasileiro do que ver essa vergonha que ai esta.
Fábio,
Sabe porque a “normalidade” agora é outra? Porque OS MELHORES PILOTOS BRASILEIROS NÃO SÃO OS QUE CHEGAM A F-1, isso acontece faz tempo, pegue a lista dos brasileiros que chegaram a F-1, todos ricos… muito ricos. Se este for o filtro será difícil mudar esta situação. Não significa que os brasileiros que por lá tiveram nos últimos anos são ruins, longe disso, o problema é que pra ser vencedor e ser primeiro piloto na F-1 não basta ser bom, tem que ser genial. Esses caras quando correram em categorias de acesso tiveram adversários melhores, isso é uma constante na carreira destes brasileiros, a grana sempre falou alto; e se esses caras não foram geniais nas categorias de base porque seriam na F-1? Pesquise e verifique que existem e existiram muitos nomes talentosos no Brasil que ficaram no caminho; poderia fazer uma lista deles, caras que certamente não seriam segundos pilotos na F-1. Vamos pegar o exemplo atual; Bruno nunca foi genial(esta lé porque é o sobrinho), Massa também não(foi um vencedor, mas não o melhor da sua geração aqui), Razia está lá porque tem grana…. muita grana, o Nars( pra mim o melhor destes 4) não tem tanta grana assim mas a família dele vive de corrida e conhece tudo disso faz 30 anos(não fosse isso o Nars não teria chegado lá)… São ruins? De forma nenhuma! São geniais? Acredito que não! Enfrentaram brasileiros melhores do que eles nas categorias de acesso? Sim!
Não sou contra eles estarem lá, mas se atente que assim(apenas com eles) a probabilidade disso mudar é pequena… bem pequena. O que estou dizendo é que o dinheiro do Eike ou do BB seria mais bem utilizado se fosse usado pra garimpar talentos aqui no kart e dar a estes talentos a possibilidade de lutar de igual para igual com quem tem grana, isso é que falta. Na Europa voce tem o cara de grana e o cara de talento, aqui só o de grana…..
Acho que a culpa de todo esse retrocesso no nosso sucesso na categoria máxima do automobilismo mundial tem um nome. Esse nome chama-se Ferrari. Não sei quando começou exatamente, mas nossos pilotos passaram a sonhar em correr Ferrari e viraram a cara às outras equipes de ponta. Se tornou obsceção. É esse o caminho desejado e trilhado pelos pilotos. Obviamente que a maior parte não consegue e prefere abandonar a F1 e ir para outra categoria ao invés de passar a negociar outros caminhos. Somando a essa obsceção está uma mudança na forma como algumas equipes (novas) marketing lidam com as contratações de pilotos. E para complicar ainda mais, algumas equipes de ponta decidiram criar seus pilotos em laboratório. Há poucas vagas realmente disponíveis. Para o piloto brasileiro resta pouca mais do que juntos lutarem para criarem junto com patrocinadores fortes que consigam negociar em conjunto a entrada na F1. Este ano de 2012 pode ser uma oportunidade de ouro para entenderem isso, já que ainda há grande risco de ficarmos sem piloto em 2013. O risco maior fica com os patrocinadores. Estes se não perceberem que precisam estar mais perto do piloto e nem tanto apenas da chamada do evento na tv, um dia podem realmente perder essa galinha dos ovos de ouro. Lá fora essa fase já está no museu. Aqui já se vê mudança, mas ainda estamos longe.
Qual teria o peso de um brasileiro campeão pela lendária Ferrari? Seria histórico…
“Eu tive a capacidade, eu sou o único brasileiro campeão mundial pela Ferrari. Nos últimos 32 anos quantos pilotos conseguiram esse feito, agora faço parte”
Para os brasileiros(por causa da raivinha), hoje isso não significaria absolutamente nada, mas lá fora o piloto brazuka seria muito respeitado”
Por outro lado, não existe só a Ferrari na Formula 1, quantos pilotos foram campeões com carro não Ferrari desde que Rubens entrou na F1 em 1993? Fica anos engolindo sapo na Ferrari quem quer…
Outra coisa, a Formula 1 nunca dependeu exclusivamente de nacionalidade, seja ela em equipes, pilotos, provas ou país…se não tiver mais piloto brasileiro na categoria, o show tem que continuar…
Um bom exemplo é a França que ficou anos sem piloto de ponta e corrida em casa. Brasil pode estar passando pelo mesmo processo…já perdemos a Moto GP em canal aberto(como “massa” o torcedor nem ligou), a Formula 1 vai pelo mesmo caminho. Os caras lá fora se preparam para formar grandes pilotos, no Brasil as categorias de base estão as moscas. O problema maior é que brasileiro tem a mente muito fechada, enquanto os caras lá fora são mente aberta. Brasileiro no geral não gosta de esporte na tv, gosta de apenas ver brasileiro vencendo. Ninguém liga se existe guerra entre marcas na Formula 1, já para um italiano ver uma Ferrari superar carros ingleses, alemães ou franceses é um grande barato. No Japão também foi assim quando os motores Honda dominaram nos anos 80. Agora, vc vai falar de Formula 1 nas ruas, Deus que me livre, brasileiro parece tudo mente teleguiada:
“Ahhh depois que o Senna morreu nunca mais vi a Formula 1, eu odiava o Prost! Piquet era limão, Schumacher devia morrer, que ódio da Ferrari”
Quer mais mente fechada que isso? Não ligamos para a competição o esporte em sí, somos extremamente arrogantes só queremos pra nós. Olhe o caso da Band, fizeram maior carnaval com Rubinho indo pra Indy, e a emissora sequer passa esse evento internacional com regularidade! Na última corrida mostraram a F.Truck no lugar da Indy, baita falta de respeito com os pilotos que correm no USA. Na Globo preferem mostrar a Stock-car que a moto-GP que é evento mundial. Qual vc gostaria de ver em canal aberto, a Stock com Cacá vencendo maioria das provas ou a fantástica moto-GP?
No automobilismo mundial, onde esta a verdadeira renovação pra formar grandes pilotos pra Formula 1, merecemos ter outro campeão? Me desculpe os fãns, mas Bruno Senna não é piloto de Formula 1, ele parece mais um playboy na pista, só veste o macacão. Essa coisa de “aprendizado” é papo-furado estamos falando de um campeonato mundial, o cara já tem que chegar ultra-preparado:
Valteri Bottas
2008-Campeão da Formula Renault 2.0 Eurocup
2008-Campeão da Formula Renault 2.0 NEC
2009-Vencedor do Masters of Formula 3
2010-Vencedor do Masters of Formula 3
2011-Campeão da GP3 Series
http://en.wikipedia.org/wiki/Valtteri_Bottas
Não é a toa tanto oba-oba da Williams em cima o muleque, ele fez o “diabo” nas categoria de base, lembrou o Nico Hülkenberg.
2005-Campeão na Formula BMW ADAC
2006-Campeão na A1 Grand Prix
2007-Campeão na A1 Grand Prix
2007-Vencedor do Masters of Formula 3
2008-Campeão na Formula 3 Euro Series
2009-Campeão na GP2 Series
http://en.wikipedia.org/wiki/Nico_H%C3%BClkenberg
Tava vendo Bruno nas categorias de base(e ele disputou vários campeonatos), o link abaixo explica muita coisa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bruno_Senna
Ou o piloto chega preparado, ou faz como J.Villeneuve que apareceu do nada impressionando no USA, e ele também não pode fazer carreira no kart por causa da morte do pai, mas se destacou na Indy, e já ao final de 1995 fez um teste na poderosa Williams, ou seja o talento prevaleceu ele foi contratado por um time de ponta na F1 sem sequer fazer uma corrida.
“E para complicar ainda mais, algumas equipes de ponta decidiram criar seus pilotos em laboratório”.
Oras, isso é investimento, quem começou a fazer isso foi a alemã Mercedes com Schumacher-Frentzen-Wendlinger nos anos 80. Mclaren depois investiu em um piloto de seu país, Lewis. A RBR que é austríaca tem laços fortes com a Alemanha, por isso investiu em Vettel.
Governo da Argentina bancou Fangio na F1, Hugo Chavez bancou Maldonado, é gente investindo em sua gente, coisa mais normal do mundo! O que não é normal é um país virar as costas pra sua gente…caso do Brasil.
A Ferrari apareceu com a escola de pilotos mas não liga se o piloto for de fora, se hoje a tecnologia esta muito a frente como se fosse um laboratório, paciência…os atletas americanos também são ultra-preparados para “massacrar” nas Olimpíadas e ninguém fala nada.
Torcedor brasileiro acha que pra formar um grande jogador basta só colocar a bola no pé, olhe o caso de Ronaldo-fenômeno no início de carreira, o cara era talentoso, mas magrelo de tudo. Depois, fizeram um baita trabalho de preparo-físico, o cara virou uma “máquina de musculo” em campo! Com os pilotos aconteceu o mesmo, mas de outra forma! Pura evolução do esporte, não tem nada de errado nisso. Outro dia um técnico de seleção disse que, ninguém forma um medalhista em apenas 4 anos para as Olimpíadas. O atleta muito antes já vem se preparando! Se destacando na carreira, aí ele passa por um preparo mais intensivo, com piloto é a mesma coisa. Vettel e Lewis sequer eram de famílas ricas, mas se destacaram e apareceu alguém para investir forte neles. No Brasil isso só acontece no futebol, e mais recentemente no vôlei e judô, o resto que se lixe…é tudo faz de conta!
Se o Brasil sair da Formula 1 a categoria não perde absolutamente nada, entra outro país no lugar! Quem sai perdendo somos nós é um evento mundial a menos para o brasileiro ver.
Se estamos em baixa na F1, a culpa não é do Rubinho, do Massa, da Ferrari, do alemão, do espanhol ou do patrocinador…a culpa é de nós mesmos que não investimos em nossa gente. Basta ver a Educação burra, a Saúde doente e a Segurança com muito medo! E o que dizer do Esporte em geral no país? Só queremos saber de “futibor”, vai ser mente fechada assim lá na…p
Esse esporte sim é que tem que ser muito cobrado, porque ele recebe forte investimento de todos os lado. Não é o caso de outros esportes, principalmente o esporte a motor que esta praticamente morto no país…
Quando o Berger fazia p Senna, tudo bem…. Pq ficar “atrapalhando” os outros enquanto o Senna abria na frente, na minha opiniao, nao eh a mesma coisa mais o resultado eh o mesmo….. O problema do Massa e do Rubinho eh q eles tiveram o azar de ter como team mates os melhores pilotos da sua epoca, senao seriam ajudados tbm e no Brasil estaria tudo certo. Em 2008 o Kimi ate tentou ajudar o Massa, mas ja estava pensando em tudo menos na F1
Não me interessa se Senna, Piquet ou Ftipald foram privilegiados ou coisa parecida, o que importava é que eu sentava a frente da TV e tínhamos chances reais de vibrar pelos nossos pilotos… E agora? Temos que nos contentar com 4, 5, 6 e até 10º lugar e o pior aturar Galvão vibrando com isso!
Sem viuvez, mas é como dizia o saudoso Senna: “- O segundo lugar é apenas o primeiro dos ultimos!”
parabéns, é isso ai, chega de brasileiro ser saco de pancada. na verdade o Massa foi uma decepção, ele veio da mesma linhagem que o Raikonen e olha a diferença.
Situação complicada mesmo. E não parece ter data pra fim, pois pelo que li a repeito de Razia, ele já faz teste pra equipe de F1 desde o meio do ano passado, e se fosse MUITO bom, já estaria com um contrato na F1… O próximo fenomeno da F1, sem ser os que já estão lá na frente, é mexicano.
Fabio, todos falam que o Alonso é o melhor! Complicado essa atitude dele afirmar que o Hamilton”” É o único piloto no grid capaz de vencer corridas sem ter à disposição o melhor equipamento. “Eu já disse que é o único que consegue vencer sem ter o melhor carro. Os outros vencem se o carro está bom, mas, quando não está, não vencem”, ressaltou o Alonso.
Obs. Alonso apoiar o hamilton sair da McLaren! Só rsrsrrs
esse negócio de carro ruim é historinha de Alonso para as suas bluequetis! rsrsrsrs… Ele é inteligente e quer se promover, para dizerem que ele é um fenomeno como foram os do passado que ganhavam sem equipamento!
Como sempre excelente comentário.
Fábio, boa tarde!!
Na Ferrari é normal deixar o companheiro de equipe passar! Isso não afetou Emerson, Senna e Piquet, pois nunca acertaram com a equipe de Maranelo. Talvez essa seja até uma explicação por esses talentos brasileiros não terem acertado com a Ferrari no passado. Teriam que aceitar, em contrato, as vontades da equipe, em detrimento das possibilidades individuais dos pilotos!
Sou admirador das equipes McLaren e Red Bull, por não fazerem jogos como a Ferrari.
Importante – vale lembrar que a Williams perdeu o título, se não me engano de 86 para a McLaren e Prost, por permitir que Piquet e Mansell lutassem pelo campeonato!!