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Fábio Seixas

Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais

Perfil Fábio Seixas, 38, é jornalista com mestrado em Administração Esportiva

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Tudo está bem?

Por Fábio Seixas
13/04/12 15:28

Esta é corrida do Bahrein, uma semana antes da F-1…

Tanques avançam sobre manifestantes em Manama (Hamad I Mohammed/Reuters)

 

(Aviso necessário para evitar chateações: trata-se, obviamente, de uma triste coincidência de imagens, de um sarcasmo para chamar a atenção para uma situação grave.)

Houve confrontos em Manama nesta sexta-feira. Aos protestos, a polícia reagiu com bombas de fumaça e de gás lacrimogênio. Houve feridos.

Os manifestantes têm usado táticas de flash-mob: grupos se organizam pela internet e surgem simultaneamente em diferentes partes da capital.

Um grupo intitulado “14 de Fevereiro” anunciou hoje que “o povo do Bahrein é contra a realização do GP”. 

A agência Associated Press trouxe um relato chocante de uma mulher chamada Makyia Ahmed. “Sem F-1, sem F-1… Eles mataram meu filho a sangue frio”, disse, referindo-se a imagem de “tudo está bem” que a F-1 tenta transmitir. O filho dela, Ismail, trabalhou como voluntário em Sakhir nas últimas corridas.

Sim, para a FIA, está tudo bem por lá…

Não se trata apenas de pensar na segurança do pessoal da F-1. A vida de um piloto vale tanto como a de um manifestante. Como a de Ismail.

A discussão é mais ampla. Na minha opinião, o esporte vai além das quatro linhas, do cockpit, da quadra. O esporte tem mensagens a transmitir.

E o recado que a F-1 passa, ao aceitar correr num país em convulsão, é de um egocentrismo e uma alienação dos mais idiotas.

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Comentários

  1. Mino Rasta comentou em 19/04/12 at 10:35

    Criticar uma ideia é aceitável e útil. Criticar uma pessoa por expressar sua ideia não trás luz ao Debate.

    Damon Hill, por ecemplo tem o direito de mudar de ideia, sem ser insultado por isso.

    É importante que uma pessoa tenha opinião, mas é mais importante que a pessoa domine a opinião em vez de ser dominada por ela. Pessoas que se deixam dominar pela opinião, entre elas. Fundamentalistas da religião e da ideologia, que NUNCA mudam de opinião são as que mais mataram no mundo.

    A situação no Bahrein é ruim, preocupante, limítrofe? É sim! Mas quem garante que a maioria xiita (xiita mesmo, não é metáfora) que quer a democracia, pelo simples fato ser a maioria do país vai respeitar as minorias? A experiência tem mostrado que aas brigas políticas internas de um país os militantes de um lado não são muito melhores nem muito piores do que os do outro lado.

    Lembro-me muito bem quando o Xá (rei) do Irã Rezha Pahlevi foi deposto pela opinião pública mundial. Na França estava o Aiatolá Khomeini, que recebeu o apoio desde a revista Manchete até da Rede Globo e de toda mídia mundial. O Khomeini com turbante de barba parecia muito mais interessante e muito mais árabe que aquele ridículo Xá que usava roupas ocidentalizadas, antiquadas como as de casamento do príncipe da Inglaterra. Lembro porque eu também caí no conto de que a coleção dos carros do Rheza que era do cara mais “rico do mundo”. Como? O povo na miséria e ele com seus carrões? Hoje a coleção de carros do Rheza é quase uma piada, e a riqueza dele não seria aquelas coisas assim como a coleção de carros dele que, perde de goleada para o a Jay Lehno ou para o preço de uma Bugatti somado ao de uma Testa Rossa (Scaglietti) leiloadas recentemente.

    O Regime dos Atolas permaneceu aí sem nenhuma crítica por décadas, afinal tem que se respeitar a religião alheia, até que… no ano passado estavam a ponto de democraticamente lapidar (apedrejar) uma mulher acusada de adultério. Foi a primeira vez que a opinião pública mundial mudou de opinião a respeito do Irã. O presidente eleito nesse estado democrático de direito chegou a sugerir que outro estado fosse eliminado do mapa.
    O opinião pública leva muito mais tempo para se dar conta de que pode ter cometido um erro que custou a vida de opositores Ahamdinejad que foram enforcados em Guindastes em praça pública.

    PS: O ideal é que se parasse a guerra para ver a corrida. E não o contrário, que é se aproveitar da corrida para fazer a guerra. Se um lado se aproveita da corrida para mostrar “que está tudo bem” o outro também faz exatamente a mesma coisa para “mostrar que está tudo mal” e estes últimos levam vantagem, porque destruir, quebrar e arrebentar é muito mais fácil.

  2. Moringa comentou em 19/04/12 at 9:39

    A melhor maneira de protestarmos é não assistir à corrida.

  3. Ivan comentou em 19/04/12 at 9:14

    Concordo com vc. E acho de uma visão também egoísta, o Felipe Massa dizer quer correr pq dá sorte nesta pista, pois já venceu duas vezes por lá. Isso é uma demonstração de burrice e alienação absurda.

  4. Racing fan comentou em 15/04/12 at 17:30

    Not exactaly Monaco, is it?

  5. Regis Br.Rock comentou em 15/04/12 at 15:25

    Lamentavel. Se o Grande prêmio do Bahrein for realizado nessas situações, vai se tornar o episodio mais triste e infame do ano.
    Infelizmente, a ganância, a falta de etica e de escrupulos ainda prevalecem.
    Revoltante.

  6. Paulo Geroldo comentou em 15/04/12 at 10:32

    Acho que é uma questão complicada. Não sabemos qual é realmente a situação. Não sabemos, por exemplo, que parcela da população local está realmente contra a realização do GP de Formula 1. Isso me parece que não é uma postura da população do Bahrein, mas sim de grupos pequenos, que querem chamar a atenção das autoridades internacionais para si. Em todo caso, acho que seria mais prudente a Formula 1 não passar por lá este ano.

  7. Paulo comentou em 15/04/12 at 8:44

    E o comentário sem noção feito pelo chefe da McLaren? Estes caras, são mesmo uns cordeirinhos.
    http://www.grandepremio.com.br/noticias/chefe-da-mclaren-compara-bahrein-ao-brasil-e-diz-que-nao-ve-problema-em-correr-em-sakhir/

  8. Bruz comentou em 14/04/12 at 10:17

    Basta Seixas. Chega de post sensacionalistas que de não acontecer nada só vão ficar no ridiculo. Se quizer escrever sobre situações dramáticas, fala da Siria ou do Tibet, da quebra económica de europa ou do fantasma nuclear no Japão. A Corrida tem que acontecer, e tem que acabar sim com essa pentelhadera de manifestantes que se valem dos holofotes da F1 para chamar a atenção. Afinal de contas, eles seguirão se matando mesmo depois do circo pasar por lá….. e depois vc nem lembrará mais onde fica Mamamá.

    • Bruz comentou em 14/04/12 at 10:30

      Imaginem uma coisa: O grande premio é cancelado por via das manifestações de Mamamá. Então grupos de jovens espanhois abatidos pelo 50% de desemprego, decidem protestar pelo cancelamento da F1… Ja pensaram?… Pediriamos tambem o cancelamento de Barcelona e Valencia?

    • Lauro comentou em 15/04/12 at 6:03

      Você é só um moleque alienado. Chega a ser inacreditável essa maneira de enxergar o mundo, as revoltas no Oriente Médio, a mudança do status quo. Talvez você ainda não tenha percebido, mas o mundo não é apenas seu quarto.

  9. João Papa comentou em 14/04/12 at 3:52

    O que tem a dizer sobre Damon Hill que voltou atrás sobre ter voltado atrás, voltando a apoiar a realização do GP?
    http://tazio.uol.com.br/noticia/hill-volta-atras-e-apoia-realizacao-do-gp-do-bahrein-2256/

    • Fábio Seixas comentou em 14/04/12 at 4:20

      Patético. Retiro os elogios da semana passada.
      Abs

      • Fernando Kesnault comentou em 14/04/12 at 12:57

        Raatifico as tuas palavras….

    • Marcio Alves comentou em 15/04/12 at 0:49

      Esse Hill e ridiculo !! deve ter levado uma $$ pra mudar tao rapido de opiniao !!

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