Clube do Bolinha
11/04/12 10:30
A Williams anunciou hoje Susie Wolff como a mais nova integrante do seu programa de desenvolvimento de pilotos.
Pena que, de novo é pura balela.
Porque a escocesa tem 29 anos. Ok, percorreu um bom caminho no automobilismo: kart, F-Renault, F-3 e faz agora sua sétima temporada na DTM. Mas a razão para chegar à Williams está no sobrenome.
Há seis meses ela trocou o Stoddart pelo Wolff. Casou com Toto Wolff, investidor austríaco que desde 2009 é sócio da Williams.
Em março, a Marussia anunciou Maria de Villota, 32, como sua terceiro piloto. Marketing puro, como escrevi aqui.
É lamentável que as mulheres ainda não tenham um espaço na F-1. E que só cheguem lá em casos assim, enganosos.
Há meninas competentes em categorias de base? Sim, claro que há. O problema é que as equipes ainda as encaram com enorme preconceito.
Uma enorme burrice. Porque todo preconceito é burro.
Testes pra valer, garotas jovens em programas de desenvolvimento de pilotos? Não há.
E só quando houver é que poderemos dizer que, realmente, a F-1 está aberta para elas.
O correto, Fábio, agora é pilota com “a” mesmo. LEI Nº 12.605, DE 3 DE
ABRIL DE 2012 que determina o emprego
obrigatório da flexão de gênero para nomear profissão. Uma mudança ortográfica na base da canetada mesmo.
Tanta lei importante prescisando ser criada e gente perdendo tempo com ortografia.
Que legal entao, semana que vem vou marcar minha consulta no “Dentisto”, vou aproveitar pra levar minha esposa no “Ginecologisto” e minha filha no “Oftalmologisto”…….
E’, num pais onde educacao, saude, saneamento basico, transporte (Estradas e rodovias), Sistema judiciario e carcerario, funcionam e sao exemplo pro resto do mundo, prescisam mesmo se preocuparem com a gramatia….
E Viva o Brasil!!
Para mim não há preconceito algum, sem alguém é bom mesmo, ele será escolhido e pronto. Provou que é bom? pimba, será escolhido.
Preconceito é sempre achar que tem preconceito. Se contrato um branco, sou preconceituoso pois tinha negro na fila e não escolhi… Temos que parar com essas atitudes.
Pois eh… eu sou absolutamente contra a participação feminina no grid. Esse lance de modernidade; ser politicamente correto; direitos iguais é muito bonito (e demagogo) no discurso, mas na prática são outros quinhentos. Tem coisas que são feitas para homem e outras para mulheres. Que me perdoem os contrários, mas na F1 não há necessidade de colocar os dois gêneros competindo dentro da pista. Querem ver mulher pilotando um F1, blz. Vamos criar uma categoria feminina. Sem problemas! Defendo a mistura de gêneros sempre, mas do grid pra fora…!
Perfeito comentario!! Nao seria justo competicoes misturando os dois generos, e’ assim na maioria dos esportes, ou sera que algum dia a marta vai ser escalada pra jogar na selecao brasileira de futebol masculina?? Imaginem so’ se aparece uma super lutadora e resolve desafiar o Anderson Silva? Seria muito engracado ver uma equipe de basquete mista, ou ainda uma prova de revesamento de natacao….Como eu disse tem sido assim na maioria dos esportes desde que o mundo e’ mundo…..
outra marqueiteira de araque.
lamentavel a que ponto a f1 chegou.
Só pra variar, mais uma mulher tentando se meter em algo que o homem inventou para se abstrair das encheções de saco causadas por elas…
vai lavar o fogão!
Quando tiver pilotos femininas competentes, com certeza irão chegar lá sem precisar casar com ninguém poderoso, nem so por marketing. Tem várias e várias mulheres no automobilismo, mais sabe-se lá deus porque não conseguem o mesmo desempenho dos homens em nenhuma categoria.
Mas essa Susie é uma boneca hein? (não dava pra perder essa)
Discordo. Não há mulheres na Fórmula 1 porque simplesmente ainda não apareceu uma superpiloto nas categorias menores com potencial para a F-1. E nem vai aparecer pelo simples fato de o físico impedir que elas possam competir em igualdade de condições com os homens. Trata-se de um esporte masculino, e não é machismo afirmar isso. Veja em outros esportes: há versões masculinas e femininas para tênis, futebol, vôlei, basquete, natação, atletismo… A questão é física, obviamente. Pode ser politicamente correto defender a presença de mulheres na F-1. Seria bacana, realmente. Mas não me parece muito sensato defender essa causa.
Meu ponto de vista confere com a sua referencia Fabio , não há porque haver distinção, assisti Danica ser campeã
na F. Indy no Japão e ela correr nos avais USA, domina os ovais USA , com
a morte Dan Weldom ela mudou para Nascar , uma exelente piloto , ainda temos Bia Figueiredo do Brasil, e Siomona na F.Indy . São mulheres que buscam na velocidade a afirmação de seu dominio e talento , graças a Deus , fazem coisas que muitos marmanjo não fazem que é pilotar em circuito mundo a fora, ah inclusive eu que não passei dos 160 km em um autodromo , muita loucura vc fica num vazio imenso a sensação é de panico frio na espinha loucura total . abs
É verdade. A Fórmula 1 deveria abrir mais espaço a elas. Até para atrair mais o público feminino.
E a Monisah, que será a nova chefe de equipe da Sauber? Ela conta, e muito!
É verdade. Nos boxes, a coisa está mais evoluída.
Abs
Fábio, creio que não existe preconceito. QUALQUER dono de equipe do mundo gostaria de ter alguém que minimamente “aguentasse” o tranco de ser piloto, pelo retorno publicitário que isto poderia dar. Acho que o preconceito é contra os homens, ao não reconhecer que especificamente para este esporte são muito mais aptos. Simples assim. De nada adianta surgir uma menina talentosa, se a pequena, mas existente diferença física, neste caso, de noções de espaço e, especialmente, condicionamento físico, se ela não dá conta de chegar ao final de uma corrida. Creio que o mais perto que temos disto é a Danica Patrick, mas que dava muito certo em ovais graças ao ridículo regulamento da Indy, no qual parte da diferença de peso dela lhe dava vantagem em relação aos “marmanjos”.
Nao acho machismo algum pensar que Formula 1 seja um esporte masculino. Mulheres nao competem maratona junto dos homens por um motivo e nao é machismo. No automobilismo a coisa é bem mais equilibrada, obviamente, mas ainda sim é uma competicao desigual.
E outra coisa, a pouquíssima quantidade de mulheres no automobilismo indica mais falta de interesses delas em competir neste esporte do que o esporte em recebe-las.
Muitos homens pilotos bons ficam pelo caminho, o que dizer de mulheres pilotos que nunca mostraram nada acima da média?
Fábio, você poderia citar o nome de algumas dessas meninas promissoras?
Cada uma que aparece!!!!
Villota????
Caro Fábio, por curiosidade, ainda há na realidade programas de desenvolvimento de pilotos, exceto o da Red Bull? Tem alguém realmente bancando a carreira de alguém nas categorias de base? Não me parece o caso da Ferrari Driver Academy ou das associações exóticas de Force India, Lotus e Caterham, por exemplo. Como Renault e Toyota não existem mais, sobrou quem?
O formato da Red Bull é o mais parecido com uma “academia”. O que as outras equipes fazem, cada vez mais, é assinar com moleques promissores, bem cedo, e ajudá-los nas categorias de base.
Abs