Fábio Seixasmontreal – Fábio Seixas http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br Automobilismo e pitacos sobre tudo o mais Mon, 18 Nov 2013 13:33:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Pit Stop #279 http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2013/06/11/pit-stop-279/ http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2013/06/11/pit-stop-279/#comments Tue, 11 Jun 2013 15:53:36 +0000 http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/?p=3189 O GP do Canadá é o prato principal do Pit Stop desta semana.

Mas o programa ainda fala de Indy, Stock, GP3… E, no quadro Naftalina, uma triste ironia envolvendo a McLaren.

Lá vai…

]]>
60
Pílulas do Dia Seguinte http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2013/06/10/pilulas-do-dia-seguinte-25/ http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2013/06/10/pilulas-do-dia-seguinte-25/#comments Mon, 10 Jun 2013 13:14:02 +0000 http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/?p=3179 Continue lendo →]]> Começando pelo mais importante: a morte do fiscal. Porque danem-se a corrida, o campeonato, as disputas, os atritos, as polêmicas. Uma vida se foi, e isso teve relação direta ao esporte. Não fosse a corrida, ele estaria vivo. O nome dele ainda não foi divulgado, apenas que tinha 38 anos. Minha idade, portanto. Ele estava ajudando na remoção do carro de Gutierrez, abaixou para pegar um rádio que caiu no chão e foi atropelado pelo operador de um guindaste que não o viu. “Minha profundas condolências à família do fiscal que perdeu a vida hoje, nossas orações são para ele e sua família hoje”, escreveu o mexicano no Twitter. A F-1 não registra morte de pilotos desde 1994, graças a uma série de medidas de choque tomadas pela FIA após as tragédias de Imola. Mas esta é a terceira morte de um fiscal desde 2000. Algo precisa ser feito. O treinamento precisa ser mais profissional. Os procedimentos precisam ser seguidos à risca. Protocolos precisam ser revistos. A vida de um fiscal vale tanto quanto a vida de um piloto, do Todt, do Ecclestone, a minha ou a sua;

Vettel cruza a linha de chegada em Montreal (Luca Bruno/AP)

 

O alemão recebeu algumas vaias no pódio. Se alguém souber o motivo exato, me explique. Mas suponho que seja aquela universal torcida contra o mais forte. E ontem ele foi o mais forte, imbatível, inalcançável;

O maior reconhecimento à superioridade de Vettel no final de semana veio de Alonso: “Este segundo lugar tem sabor de vitória”. O comentário ganha outra intensidade vindo de um cara como ele, que odeia perder. (Certa vez, em Mônaco, vi o espanhol chutar mesas e cadeiras do motorhome da Renault após um abandono);

Hamilton voltou a falar dos freios para justificar não ter feito uma corrida melhor: “Estamos progredindo, mas ainda não resolvemos nada. Estou aprimorando algumas técnicas que me ajudam”. O inglês é um baita piloto, tem crédito, não há motivos para desconfiar dele. E o caso ilustra o quão complexo é um carro de F-1. Um dos melhores pilotos do mundo, campeão, em seu sétimo ano na categoria, de repente encontra um problema numa questão teoricamente básica e se estrepa. Na F-1, amigos, não há detalhes;

E o Bottas? Largando em terceiro, festejado por todos _inclusive por mim, na transmissão das rádios Bandeirantes e BandNews FM_, terminou em 14º. “Eu e a equipe demos de tudo. Não importa o que fizéssemos em questão de estratégia, terminaríamos nessa posição mesmo”, disse. Resumindo: o carro é uma porcaria e só se classificou lá na frente por uma enorme conjunção de fatores, entre eles sua perícia no molhado. Mas essas coisas ficam na memória dos torcedores e, principalmente, dos chefes de equipe. Alguém escreveu no Twitter que, em sete GPs, Bottas já conseguiu mais do que Bruno: um brilhareco. É verdade;

Maldonado acha que a punição foi injusta. Ah, tá. Senta lá, meu filho;

Massa fez uma boa corrida, repito. Cometeu um erro no sábado? Sim. Mas estava inspirado no domingo. Fez uma boa largada e brilhou no primeiro trecho da prova. Mas pecou na estratégia, ao colocar pneus supermacios no primeiro pit stop. E reconheceu isso após a prova. “Acho que eu poderia ter ganho mais um ou duas posições se tivesse colocado os médios”, disse. Ok, reconhecer o erro é um mérito. E isso ele sempre faz, diga-se. O que falta é o passo seguinte: agir para que o erro não se repita. E aí vem minha maior crítica: não é a primeira vez que ele dança na estratégia por uma escolha errada de pneu. Não é a segunda, não é a terceira. Será que não está na hora de um papinho mais sério com a direção técnica da equipe? Será que não chegou o momento de trocar de engenheiro?;

Raikkonen pontuou pela 24ª corrida seguida e igualou o recorde histórico da F-1, que pertencia apenas a Schumacher. Já a McLaren ficou fora dos pontos após uma série de 64 GPs, encerrando uma marca também histórica. Nada disso é coincidência. O finlandês é de um talento nato impressionante. E a equipe inglesa começa a sentir os efeitos de uma situação que, repito, só deve começar a amainar em 2015, quando chegarem os motores Honda ;

Na Indy, show dos brasileiros na noite de sábado. Helinho venceu, com Tony em terceiro. Entre os dois, Hunter-Reay. Foi uma vitória com autoridade, reflexo direto do equilíbrio do carro e de sua habilidade na preservação dos pneus. Com o resultado, Helinho voltou à liderança do campeonato. Tem agora 259 pontos, contra 237 de Andretti;

Ainda sobre a Indy: impressiona o equilíbrio da temporada. Foram sete vencedores em oito etapas até agora. Apenas Hinchcliffe venceu duas vezes, em St.Petersburg e São Paulo. Hunter-Reay, Sato, Tony, Conway, Pagenaud e Helinho já tiveram o gostinho da vitória e há vários outros com chances de chegar lá. O campeonato está escancarado;

Em tempo: por todo o sempre vou achar uma enorme babaquice esse ritual de comemorar a vitória no Texas com revólveres, ainda que de brinquedo.

]]>
142
Vettel, vitória-desabafo no Canadá http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2013/06/09/vettel-vitoria-desabafo-no-canada/ http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2013/06/09/vettel-vitoria-desabafo-no-canada/#comments Sun, 09 Jun 2013 19:39:54 +0000 http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/?p=3168 Continue lendo →]]> Nos últimos dois anos Vettel largou na frente em Montreal, mas não conseguiu vencer.

Desta vez decidiu que seria diferente. E fez uma prova impecável.

Perdoem o clichê, mas não pensei em nada melhor: o alemão correu com a faca nos dentes.

Foi uma vitória-desabafo.

Mandou 13s586 de vantagem sobre Alonso, o segundo colocado. Hamilton ficou o terceiro. Massa terminou em oitavo.

Foi a 29ª vitória do alemão na F-1 e a terceira em sete corridas nesta temporada. Foi, ainda, o primeiro triunfo dele e da Red Bull na Ilha de Notre Dame.

A corrida não foi das melhores, mas teve lances interessantes.

Vettel não deu moleza na largada e manteve a primeira posição. Hamilton também segurou seu segundo lugar. Rosberg pulou para terceiro, seguido por Webber. 

Alonso e Bottas protagonizaram um bonito duelo, acirrado e leal, com vantagem para o espanhol.

O top 10 ao final da primeira volta, Vettel, Hamilton, Rosberg, Webber, Alonso, Bottas, Vergne, Sutil, Ricciardo e Raikkonen. Massa ganhou duas posições e cruzou em 14º.

Mantendo sua tática de não dar sopa para o azar, Vettel tratou de abrir vantagem. Na quinta volta, já tinha 4s3 sobre Hamilton.

Na sexta volta, Sutil rodou, mas não acertou ninguém. Foi parar atrás de Massa, que agradeceu. Na sequência, o alemão ainda levou um toque de Maldonado, que ganhou mais um drive-through para sua coleção.

Com tudo meio igual lá na frente, o brasileiro virou a atração do começo da prova, escalando o pelotão. Na nona volta, já era o 11º. Na décima, entrou na zona de pontos.

Um ritmo sensacional, que bom se fosse sempre assim.

Massa chegou então em Raikkonen, que estava preso atrás de Ricciardo. Tentou, tentou, mas foi o finlandês que conseguiu a ultrapassagem sobre o australiano.

O brasileiro então partiu pra cima de Ricciardo. Teve sua vida facilitada quando, na 13ª volta, o adversário entrou nos boxes. Nona colocação.

Na 14ª volta, Webber abriu os pits entre os pilotos do pelotão da frente. Tirou os supermacios e colocou os médios.

Rosberg parou na seguinte, mas colocou outro jogo de supermacios. Uma aposta estratégica que teria consequências mais à frente.

Vettel parou na 16ª. Alonso, na 17º. Ambos colocaram os médios. Massa entrou na 18ª e manteve os supermacios.

Então líder, Hamilton entrou na volta seguinte. Colocou os médios e saiu 11s atrás de Vettel.

Raikkonen parou na 23ª e perdeu tempo nos boxes.

As duas histórias da prova permaneciam boas. Vettel continuava abrindo para Hamilton, e Massa seguia acelerando fundo.

Na 28ª volta, o alemão tinha 15s5 sobre o inglês. E o brasileiro era o décimo, mas atrás de dois pilotos que ainda não haviam parado, Di Resta e Grosjean.

Surgiu, então, outra boa história: Rosberg x Webber x Alonso na briga pela terceira posição. Mas essa foi facilmente resolvida.

Na 31ª, Webber passou o alemão. Alonso veio no embalo e fez o mesmo poucas curvas depois.

Não foi coincidência. A tal estratégia diferente de Rosberg não se sustentou. Com os pneus no bagaço, ele teve de parar na 32ª. Aposta errada.

Massa tornou-se então o único piloto na pista com os supermacios. De novo não foi coincidência: empacou atrás de Sutil. Outro que errou.

Na 38ª, Van der Garde aprontou: retardatário, fechou Webber, que perdeu um pedaço da asa dianteira. Stop and go de 10 segundos para o holandês.

O top 10 na 40ª volta tinha Vettel, Hamilton, Webber, Alonso, Rosberg, Vergne, Di Resta, Grosjean, Massa e Pérez. Com um detalhe: Di Resta e Grosjean ainda não haviam parado.

Só então Hamilton e Alonso começaram a apertar o ritmo. Deu certo para o espanhol, que na 42ª volta passou Webber e assumiu o terceiro posto.

Na 43ª, Massa foi para seu segundo pit. É…

Grosjean parou na 43ª. Di Resta tornou-se o único na pista que não havia passado pelos boxes. Aplausos. 

Na 47ª, Webber parou, o primeiro pit “normal” entre a turma lá da frente. Alonso entrou na sequência. Na 49ª, foi a vez de Vettel e Hamilton trocarem os pneus.

Vettel? Tomou um susto na 52ª volta. Quase escapou na primeira chicane, mas se manteve na pista. Típica falta de concentração de quem está tranquilo na liderança _ele tinha, àquela altura, 14s8 sobre Hamilton.

“Fique tranquilo”, disse o engenheiro pelo rádio, mais um “pelamordedeus” do que um conselho.

Na 54ª, Massa enfim passou Grosjean e retornou à zona de pontos.

E o Di Resta? Lembram dele? Pois é, fez seu primeiro e único pit na 57ª volta e voltou à pista em sétimo. 

Os pneus dele vão ter que ser dissecados para estudos.

Das histórias da prova, Vettel continuava bem. Massa nem tanto: após o erro estratégico, ficou ali mesmo em décimo.

O barato da prova tornou-se a aproximação de Alonso sobre Hamilton. Faltando 10 voltas para o fim, 0s4 separavam os rivais.

Na 63ª, Alonso tentou pela primeira vez e não conseguiu. Na 64ª, não teve jeito, colocou sua Ferrari à direita da Mercedes e com precisão milimétrica tomou o segundo lugar.

Hamilton grudou na caixa de câmbio do espanhol, tentou dar o bote algumas vezes, mas não conseguiu finalizar a manobra.

Quem conseguiu um brilhareco no final foi Massa. Fez uma bela ultrapassagem sobre Raikkonen e tomou-lhe o oitavo lugar.

“Sim! A gente venceu no Canadá”. gritou Vettel, quando cruzou a linha de chegada.

O top 10 na bandeira quadriculada, Vettel, Alonso, Hamilton, Webber, Rosberg, Vergne, Di Resta, Massa, Raikkonen e Sutil.

Com o resultado, Vettel continua na liderança do Mundial.

Soma 132 pontos, contra 96 de Alonso, que tomou a vice-liderança de Raikkonen. O finlandês agora tem 88, em terceiro. Hamilton tem 77, seguido por Webber, com 69. Depois aparecem Rosberg, com 57, e Massa, com 49.

Entre os Construtores, a Red Bull tem 201, contra 145 da Ferrari e 134 da Mercedes.

Nesta temporada, Vettel é o piloto que mais venceu (3), o que mais subiu ao pódio (4, empatado com Raikkonen), o que mais fez poles (3, empatado com Rosberg) e o que mais cravou melhores voltas (3).

Seu tetracampeonato já começa a parecer a mais forte das possibilidades para o fim do ano.

]]>
201
O último palpite http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2013/06/09/o-ultimo-palpite-27/ http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2013/06/09/o-ultimo-palpite-27/#comments Sun, 09 Jun 2013 17:19:45 +0000 http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/?p=3166 Céu nublado em Montreal, mas não deve chover.

Acho que dá Vettel, seguido por Rosberg e Alonso.

E você?

(Ah, sim: uma linda lista de links para ver o final da corrida está aqui.)

]]>
52
Vettel, pole pelo 3º ano seguido http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2013/06/08/vettel-pole-pelo-3o-ano-seguido/ http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2013/06/08/vettel-pole-pelo-3o-ano-seguido/#comments Sat, 08 Jun 2013 18:18:50 +0000 http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/?p=3163 Continue lendo →]]> Deu Vettel em Montreal.

O alemão da Red Bull cravou a 39ª pole da carreira, a terceira no ano, a terceira consecutiva na Ilha de Notredame.

Hamilton quase estragou sua festa, mas errou no momento decisivo. Larga em segundo.

Bottas é o grande destaque. Mostrando uma tremenda habilidade no piso molhado, sai em terceiro.

Foi um sábado de muito trabalho para a pilotada

Pela manhã, problemas no terceiro treino livre. Uma pancada numa corrida preliminar, com modelos Ferrari, destroçou o guard rail no hairpin.

O local precisou de reparos. E o regulamento da F-1 exige duas horas de intervalo entre as sessões. Ou seja, depois das 12h (horário de Brasília) ninguém mais poderia ir à pista.

O treino começou com meia hora de atraso, às 11h30. Resultado: durou apenas meia hora. Webber foi o mais veloz, com 1min17s895, 0s353 melhor que Sutil. Na sequência, Hamilton, Alonso, Vettel, Rosberg, Di Resta, Massa…

Como se isso não bastasse, o treino oficial começou com aquela situação que os pilotos odeiam e os fãs adoram: pista molhada, mas secando rapidamente.

Mesmo com um trilho já bem formado, a turma optou pelos intermediários.

No Q1, várias escapadas e momentos de descontrole. Hamilton, Sutil, Alonso, Bianchi, Massa e Rosberg levaram seus sustos.

O mais veloz foi Vettel, com 1min22s318. Alonso ficou a 0s906. Depois vieram Webber, Bottas, Massa, Hamilton, Rosberg…

Os cortados foram Van der Garde, Chilton, Bianchi, Grosjean, Pic e Di Resta.

Grosjean ainda carrega dez posições de punição pelo acidente que provocou em Mônaco. Ou seja, sai em último, com honras e louvores.

No Q2, a chuva apertou e o trilho desapareceu. Os 16 sobreviventes continuaram na opção dos intermediários, mas com muita gente cogitando os pneus de chuva pelo rádio.

Alonso, Hamilton e Sutil escaparam, mas sem grandes prejuízos. Com Massa foi pior. Escapou no começo. E, no final, errou na freada da curva 3 e foi de lado ao encontro da barreira de pneus.

Fim de sábado para ele. E pensar que o chassi era novinho em folha…

Bandeira vermelha. E pouco mais de 1 minuto para todo mundo tentar algo diferente quando a luz verde acendeu na saída do pit lane.

Alguns conseguiram melhorar. Outros dançaram, como Button. Além do inglês e de Massa, ficaram pelo caminho Hulkenberg, Pérez, Maldonado e Gutierrez.

O melhor foi Hamilton, com 1min27s649. Webber ficou a 0s496. Avançaram, ainda, Vettel, Bottas, Rosberg, Vergne, Raikkonen, Alonso, Sutil e Ricciardo.

E veio o Q3. Com o mesmo cenário: pista molhada, todo mundo de intermediários.

Vettel logo se impôs, mas nos instantes finais Hamilton pintou como grande candidato à pole. O inglês vinha bem, baixando as parciais… Mas errou no último instante. Teve que se consolar com o segundo tempo.

A corrida de domingo depende basicamente de um fator: o tempo.

A meteorologia, por ora, prevê céu nublado, com algumas pancadas de chuva pela manhã, mas com tempo seco na hora da corrida.

Vencerá quem escapar das armadilhas do circuito. 

E Vettel, que nunca ganhou por lá, está com essa entalada na garganta…

]]>
75
Montreal, 1º e 2º treinos livres http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2013/06/07/montreal-1o-e-2o-treinos-livres-2/ http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2013/06/07/montreal-1o-e-2o-treinos-livres-2/#comments Fri, 07 Jun 2013 19:51:04 +0000 http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/?p=3152 Continue lendo →]]> Quando dizíamos que a Ferrari voltaria ao normal…

Pois é, voltou.

Alonso foi o mais rápido desta sexta-feira em Montreal. 

Usando os pneus supermacios, o espanhol cravou 1min14s818 na segunda sessão de treinos livres, 0s012 melhor do que Hamilton.

Grosjean ficou em terceiro, seguido por Webber, Rosberg, Massa e Vettel.

Uma sessão das mais movimentadas, tentativa clara de recuperar o tempo perdido pela manhã.

(Sim, é melhor esquecer o primeiro treino, que começou com pista molhada e que consagrou Di Resta com o melhor tempo, 1min21s020. Ou seja, não dá para levar nada em consideração.)

Além da melhor marca, Alonso foi também o piloto que mais andou à tarde: 48 voltas. Webber, Rosberg e Maldonado deram 46. Hamilton, Gutierrez e Chilton, 45. E por aí vai.

A corrida, é bom lembrar, tem 70 voltas.

O que fica? 

Que a Ferrari voltou a andar bem, após os tropeços circunstanciais de Mônaco. Mas que a Mercedes deve ser páreo duro para o treino classificatório.

A Red Bull, quem diria, corre por fora.

Fora da pista, outras histórias agitaram o paddock.

Primeiro, Hamilton disse ainda sofrer com os freios. “É algo inédito na minha carreira, mas que cabe a mim resolver. Tem a ver com a modulação do pedal”, disse.

É de se imaginar o que ele conseguiria caso se entendesse com o carro,

Depois, Hembery, diretor da Pirelli, decidiu não ir à entrevista coletiva dos chefes de equipe, para a qual estava convocado pela FIA. Seguiu conselhos dos advogados da empresa. O objetivo, claro, não voltar a se enrolar no caso do teste secreto da Mercedes.

Os outros entrevistados serão o réu Brawn e os acusadores Horner e Domenicali.

A batata vai assar neste fim de tarde por lá.

]]>
23
Programe-se http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2013/06/06/programe-se-28/ http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2013/06/06/programe-se-28/#comments Thu, 06 Jun 2013 19:43:14 +0000 http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/?p=3144 Continue lendo →]]> E como já contei histórias demais por hoje, o post com a programação do GP vai assim mesmo, a seco.

Os horários são de Brasília.

sexta-feira
11h-12h30: 1º treino livre
15h-16h30: 2º treino livre

sábado
11h-12h: 3º treino livre
14h: treino classificatório 

domingo
15h: GP do Canadá, 70 voltas

]]>
19
Pit Stop #278 http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2013/06/04/pit-stop-278/ http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2013/06/04/pit-stop-278/#comments Tue, 04 Jun 2013 16:52:58 +0000 http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/?p=3131 O Pit Stop desta semana tenta projetar o próximo final de semana.

Depois de alguns acontecimentos estranhos em Mônaco, as coisas devem voltar mais ao normal em Montreal.

Lá vai…

]]>
30
A foto http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2012/06/11/a-foto-12/ http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2012/06/11/a-foto-12/#comments Mon, 11 Jun 2012 18:11:00 +0000 http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/?p=1087 E consta, pasmem, que Ron Dennis até deu uma risada…


 

O clique é de Tom Boland, da Associated Press.

]]>
37
Pílulas do Dia Seguinte http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2012/06/11/pilulas-do-dia-seguinte-6/ http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/2012/06/11/pilulas-do-dia-seguinte-6/#comments Mon, 11 Jun 2012 12:47:20 +0000 http://fabioseixas.blogfolha.uol.com.br/?p=1074 Continue lendo →]]> Adoro a língua portuguesa. Entre outros motivos, pela capacidade de sintetizar de forma única eventos tão complexos. É de Massa a frase do final de semana: “Na verdade, para falar a palavra certa, foi uma cagada”. Assim ele respondeu à questão sobre sua rodada no começo do GP do Canadá. Continuou: “Cheguei na curva e não tentei nada demais, não perdi o ponto de freada. Na hora de pegar a zebra, perdi a traseira do carro do nada. Não imaginava que a traseira sairia assim. Foi uma pena, porque seria uma ótima corrida”. Sim, seria. Àquela altura da prova, apenas Vettel, Hamilton, Alonso e Webber estavam à sua frente. Não é absurdo imaginar que o brasileiro poderia ser segundo colocado, lavando a alma após corridas tão ruins. Mas, enfim, foi uma cagada. Quero ver alguém traduzir isso, com todo o peso do seu significado, para outro idioma;

Ainda sobre a cagada: o resultado está no Mundial de Construtores. A ineficiência de Massa em ajudar a Ferrari tem enorme peso na queda da equipe na tabela. A escuderia chegou a Montreal em terceiro lugar. Saiu de lá em quarto, atrás da Lotus. Na Ferrari, um só piloto é o responsável por 89% dos pontos até agora. Na Lotus, dos 108 pontos conquistados, 55 (51%) foram com Raikkonen e 53 (49%) com Grosjean. Montezemolo e Domenicali já devem ter feito essa conta;

Alonso: “Tomamos a decisão para tentar vencer a corrida e não funcionou, não por causa da estratégia, mas por causa do desgaste dos pneus. Quero deixar claro porque vai ter confusão das pessoas que não entendem a corrida. Paramos na mesma volta que Grosjean, e ele terminou em segundo com os mesmos tempos de volta de Hamilton. Então, o problema não foi parar com Hamilton ou não parar. O problema é que Grosjean fez 55 voltas com os pneus em um bom ritmo e fizemos 45. Este foi o único problema.” Assino embaixo. E, nas voltas finais, ele estava sem opção. Se parasse, despencaria na corrida. O jeita era tentar levar como dava, mesmo sabendo que seria presa fácil para quem se aproximasse;

É difícil, admito, analisar a corrida de Bruno. Porque não teve corrida. Ele andou o tempo todo lá atrás, não tentou nada e terminou frustrado, em 17º, reclamando dos pneus. Mais um GP insosso;

O recorde de sete vencedores nos sete primeiros GPs é bacana, é lindo, é histórico, mas acho que a festa acaba por aqui. Sim, Schumacher, Pérez, Raikkonen e Grosjean são pilotos com chances de vencer neste ano, mas talvez não seja em Valência. Seis dos sete que já venceram (Maldonado à parte) me parecem hoje em melhores condições do que esses quatro;

O grande mistério do ano é Button. Venceu na Austrália, foi segundo colocado na China e, depois, ninguém sabe, ninguém viu. Whitmarsh diz que confia na reação do seu piloto e revelou que a McLaren tentou uma nova configuração da suspensão traseira para ajudá-lo no Canadá. Não funcionou. A explicação do dirigente para desempenhos tão diferentes entre seus dois pilotos é parecida com a que já ouvimos tanto da Ferrari: afinidade com os atuais pneus. O curioso é que, até o ano passado, uma das principais qualidades atribuídas a Button (inclusive por este blogueiro) era a capacidade de compreender o comportamento dos compostos. Caímos todos do cavalo. Inclusive o piloto; 

Se sou o chefe da Mercedes, mando um novo contrato para o Schumacher hoje, com um pedido de desculpas por este 2012;

Encerro esta edição das “Pílulas” como comecei: usando o termo usado por Massa. O “troféu cagada” do fim de semana vai pra Graham Rahal. Justin Wilson, claro, agradece.

]]>
159